CIGISP 2015 Congresso Internacional de Gestão de Inovação da Educação do Setor Público Indicadores na gestão pública: o caso do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb Carlos Eduardo Moreno Sampaio Diretor de Estatísticas Educacionais Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Brasil Brasília | 16 de Abril de 2015 Agenda 1. Educação como um direito 2. A contribuição das informações do Inep 3. Concretizando o direito à educação 4. Alfabetização 5. Fluxo Escolar: Frequência à escola e trajetória regular 6. Avaliação de desempenho 7. Entendendo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 8. Apresentação dos resultados do Ideb Educação como um direito A declaração do Direito à Educação é detalhada na Constituição de 1988. Entretanto, o acesso, a permanência e o sucesso na escola ainda constituem-se em desafios que ainda não foram alcançados pelo País, apesar dos inegáveis avanços dos últimos anos. Informação para a gestão em educação adquire, portanto, relevância a partir da necessidade de se buscar maior eficácia, eficiência e transparência das políticas públicas, que permitam garantir, com equidade, os direitos dos cidadãos, como também, atender as necessidades de um país com o potencial de desenvolvimento como o Brasil. Educação como um direito Para que as políticas públicas possam ser bem desenhadas, não se pode prescindir de diagnóstico. Um sistema de informação é instrumento valioso para conhecimento das características e dos atributos dos diferentes atores educacionais (escolas, alunos, professores, etc), como também dos relacionamentos entre eles. É a partir de evidências, traduzidas por boas práticas, indicadores, modelos explicativos e, até mesmo, por estatísticas descritivas mais simples, mas, não menos importantes, que os gestores podem construir políticas públicas fundamentadas em diagnóstico. O sucesso da política, portanto, é ampliado com tal iniciativa. O desenho de uma política baseada em diagnóstico não garante “educação de qualidade”, é necessário que mecanismos permanentes de monitoramento e avaliação sejam implementados. Educação como um direito Aumentar a escolaridade; Elevar os níveis de aprendizagem; Ampliar e adequar a formação profissional – considerando as exigências do mundo do trabalho; Tornar o sistema educacional mais eficaz na capacidade de produzir concluintes em cada etapa de escolarização na idade própria; Ampliar a oferta, sobretudo na educação infantil, no ensino médio, na educação pós-médio (profissional) e na educação superior. A prioridade da ação do Estado deve ser uma educação pública, para todos e para cada um, que é gratuita para o beneficiário, mas paga pelo contribuinte. É fundamental garantir os direitos sociais à educação como previstos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tudo isso precisa ser feito concomitantemente e com promoção de equidade, considerando as diferentes dimensões da diversidade demográfica, social e territorial do País. A contribuição das informações produzidas pelo Inep Objetivos • Analisar os sistemas de ensino • Subsidiar a formulação políticas educacionais • Acompanhar e avaliar políticas educacionais Perguntas • Em que condições socioeconômicas ocorre o processo educacional? • O que o sistema oferece aos alunos? • Quem tem acesso? • Como se dá a progressão dos alunos? • Que conhecimentos os alunos adquirem? • Quanto custa e como é financiado o sistema educacional? • Como se compara o sistema educacional nacional com outros sistemas de ensino? Concretizando o direito à educação Avaliando o sucesso do sistema educacional Um sistema educacional de sucesso pode ser visto como aquele que garante o direito à educação de todos os cidadãos de seu território. Indicadores de sucesso: 1. Alfabetização (ou Analfabetismo); 2. Acesso (Frequência à escola) e Trajetória (Fluxo escolar); 3. Aprendizado Analfabetismo Analfabetismo Uma medida da falha completa do sistema educacional na garantia do direito à educação. Resultados do Censo da Educação Superior 2012 Analfabetismo Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade Brasil – 1940-2010 60.0% 56.0% 50.0% 40.0% 30.0% 20.0% 9.6% 10.0% 0.0% 1940 1950 1960 Fonte: IBGE - Censo Demográfico 1940-2010; Elaborado por MEC/Inep/DEED. 1970 1980 1991 2000 2010 Analfabetismo População de 15 anos ou Mais - Total, Analfabeta e Analfabeta que já frequentou Escola - Brasil 1996/2013 Ano População Taxa de População de Analfabeta de Analfabetismo 15 anos ou 15 anos ou da População de mais mais 15 anos ou mais População de 15 anos Analfabeta que já Total Analfabeta frequentou escola 1996 106.169.456 15.560.260 14,7 3.522.988 198.032 67.344 1999 113.081.110 15.073.055 13,3 3.410.803 120.746 40.839 2001 121.011.469 14.954.166 12,4 3.496.299 89.771 37.919 2003 126.663.613 14.635.519 11,6 3.530.120 72.507 26.442 2005 135.482.389 14.970.484 11,0 3.451.203 64.094 20.921 2007 141.512.501 14.137.991 10,0 3.485.837 58.341 20.343 2008 142.998.610 14.247.495 10,0 3.415.080 62.933 20.740 2009 145.385.375 14.104.984 9,7 3.566.584 58.824 15.799 2011 149.795.296 12.865.551 8,6 3.573.982 48.273 15.878 2012 151.887.692 13.162.983 8,7 3.487.178 32.303 10.261 2013 156.596.592 13.335.390 8,5 3.553.619 30.069 11.129 Fonte: IBGE - Pnad Nota: Exclusive a população rural de RO, AC, AM , RR, PA e AP para 1996 e 2003. 0,8% 37,0% Acesso à escola Taxa de Frequência à Escola ou Creche por Faixa Etária - Brasil 2000/2013 Faixa Etária Ano 0a3 anos 4e5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 2000 9,4 51,4 93,1 77,7 32,7 2001 10,6 55,0 95,3 81,1 34,0 2002 11,7 56,7 95,8 81,5 33,9 2003 11,7 59,1 96,1 82,4 34,0 2004 13,4 61,5 96,1 81,9 32,2 2005 13,0 62,8 96,6 81,7 31,6 2006 15,5 67,6 96,9 82,2 31,7 2007 17,1 70,1 97,0 82,1 30,9 2008 18,1 72,8 97,5 84,1 30,5 2009 18,4 74,8 97,6 85,2 30,3 2011 20,8 77,4 98,2 83,7 28,9 2012 21,2 78,2 98,2 84,2 29,4 2013 23,2 81,4 98,4 84,3 30,0 Fonte: IBGE - Pnad's 2001 a 2013 e Censo Demográfico 2000; Elaborado por MEC/Inep/Deed. No ta: Exclusive a po pulação rural de RO, A C, A M , RR, P A e A P de 2001a 2003. Trajetória regular O direito constitucional à Educação pressupõe a garantia de acesso, permanência, trajetória regular e aprendizado. Acesso, permanência e promoção: trajetória regular Educação Infantil Anos iniciais do EF Anos Finais do EF Ensino Médio (4 e 5 anos) (6 a 10 anos) (11 a 14 anos) (15 a 17 anos) Trajetória regular Taxa de frequência à escola da população de 6 anos de idade Brasil 2013 Sergipe Paraíba Ceará Maranhão Piauí Bahia Rio de Janeiro M. G. do Sul São Paulo Paraná Distrito Federal Mato Grosso R. G. do Norte Brasil Tocantins Minas Gerais Pernambuco Espírito Santo Roraima Santa Catarina Goiás Rondônia Pará Alagoas Amapá R. G. do Sul Amazonas Acre 96.6 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0 100.0 Trajetória regular Proporção da população de 12 anos de idade com ao menos os anos iniciais do ensino fundamental concluídos – Brasil 2013 Santa Catarina São Paulo Paraná R. G. do Norte Minas Gerais Mato Grosso Goiás Ceará Tocantins Rondônia Brasil Distrito Federal R. G. do Sul M. G. do Sul Paraíba Rio de Janeiro Espírito Santo Roraima Pernambuco Alagoas Maranhão Piauí Bahia Amazonas Sergipe Acre Pará Amapá 77.0 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0 100.0 Trajetória regular Proporção da população de 16 anos de idade com ao menos o ensino fundamental concluído – Brasil 2013 São Paulo Mato Grosso Santa Catarina Paraná Tocantins Minas Gerais Goiás R. G. do Sul Espírito Santo Distrito Federal Amapá Brasil Pernambuco Roraima Ceará Rondônia Rio de Janeiro M. G. do Sul Acre R. G. do Norte Maranhão Piauí Amazonas Paraíba Sergipe Bahia Pará Alagoas 67.1 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0 100.0 Trajetória regular Proporção da população de 19 anos de idade com ao menos o ensino médio concluído Brasil 2013 Distrito Federal São Paulo Santa Catarina Paraná Roraima Mato Grosso Ceará Espírito Santo Acre Rio de Janeiro Brasil Minas Gerais Goiás Pernambuco R. G. do Sul R. G. do Norte Tocantins Amapá Piauí Paraíba Rondônia Maranhão Amazonas M. G. do Sul Pará Sergipe Alagoas Bahia 51.6 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0 100.0 Trajetória regular Sergipe Paraíba Ceará Maranhão Piauí Bahia Rio de Janeiro M. G. do Sul São Paulo Paraná Distrito Federal Mato Grosso R. G. do Norte Brasil Tocantins Minas Gerais Pernambuco Espírito Santo Roraima Santa Catarina Goiás Rondônia Pará Alagoas Amapá R. G. do Sul Amazonas Acre 6 anos 0.0 10.0 20.0 São Paulo Mato Grosso Santa Catarina Paraná Tocantins Minas Gerais Goiás R. G. do Sul Espírito Santo Distrito Federal Amapá Brasil Pernambuco Roraima Ceará Rondônia Rio de Janeiro M. G. do Sul Acre R. G. do Norte Maranhão Piauí Amazonas Paraíba Sergipe Bahia Pará Alagoas 30.0 40.0 50.0 96.6 60.0 16 anos 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 70.0 80.0 90.0 100.0 70.0 80.0 90.0 100.0 77.0 12 anos 0.0 10.0 Distrito Federal São Paulo Santa Catarina Paraná Roraima Mato Grosso Ceará Espírito Santo Acre Rio de Janeiro Brasil Minas Gerais Goiás Pernambuco R. G. do Sul R. G. do Norte Tocantins Amapá Piauí Paraíba Rondônia Maranhão Amazonas M. G. do Sul Pará Sergipe Alagoas Bahia 67.1 60.0 Santa Catarina São Paulo Paraná R. G. do Norte Minas Gerais Mato Grosso Goiás Ceará Tocantins Rondônia Brasil Distrito Federal R. G. do Sul M. G. do Sul Paraíba Rio de Janeiro Espírito Santo Roraima Pernambuco Alagoas Maranhão Piauí Bahia Amazonas Sergipe Acre Pará Amapá 20.0 30.0 40.0 50.0 10.0 20.0 30.0 40.0 70.0 80.0 90.0 100.0 70.0 80.0 90.0 100.0 51.6 19 anos 0.0 60.0 50.0 60.0 Avaliação do rendimento dos estudantes Procedimento tradicional Os estudantes são avaliados com base em exames preparados por seus professores. Os professores utilizam tais exames para determinar aqueles que possuem condições de avançar no sistema. Procedimento mais recente Avaliação externa em larga escala Avaliação do rendimento dos estudantes Avaliação externa em larga escala 1. Diagnóstico: Avaliação da situação dos alunos em determinados momentos do ciclo e/ou avaliação dos sistemas de ensino. Ao explicitar os resultados, a avaliação gera um sistema de incentivos para mobilização (de professores, gestores, alunos e da sociedade em geral) em prol da melhoria de ensino. Ex.: SAEB. 2. Prestação de contas: Debate que se inicia nos últimos anos e promove um salto no processo de avaliação, agregando à perspectiva de avaliação para o diagnóstico as noções de prestação de contas, transparência e responsabilização. Avaliação com divulgação dos resultados por escola. O objetivo é tornar escolas, professores, dirigentes e estudantes comprometidos com desempenho escolar. E, assim, mobilizar dirigentes, professores, estudantes, pais e a sociedade em geral na busca da melhoria da qualidade de ensino. Ex.: Prova Brasil Avaliação do rendimento dos estudantes Avaliação externa em larga escala – prestação de contas Polêmica Críticos: além de não melhorar o desempenho dos estudantes, gera “efeitos colaterais” indesejáveis. Os indicadores de desempenho são medidas imperfeitas da qualidade da escola: efeito “aluno” vs. efeito “escola”. Responsabilizar a escola por algo que ela não tem “culpa” pode gerar desânimo e piorar o desempenho; Busca de meios não desejados de aumentar a proficiência nos exames: Estreitamento do currículo/ Exclusão dos alunos de baixo rendimento. Balanço: estudos* mostram efeitos positivos. * Margaret E. Raymond & Eric A. Hanushek (2003) http://hanushek.stanford.edu/publications/high-stakes-research Avaliação do rendimento dos estudantes Proficiência É uma medida de habilidades e competências que os alunos desenvolveram até aquele momento de sua trajetória escolar, dado um determinado conjunto de aspectos pré-definidos (nas matrizes de referência da avaliação). É apresentada em uma escala única e cumulativa para toda a Educação Básica, por disciplina, que vai de 0 a 500. A escala pode ser interpretada pedagogicamente de distintas formas (atualmente o Inep faz uma descrição). Qualidade da educação A garantia da qualidade é o principal desafio educacional que o Brasil tem pela frente O conceito “qualidade” aparece associado a duas vertentes diferentes: • Com sentido de qualidade do “produto”, aferida pelos resultados da aprendizagem; • Com sentido de qualidade “socialmente referenciada”, que valoriza a construção dos conhecimentos e de valores na escola. Qualidade da educação • Garantia de acesso universal à educação básica; • Igualdade de oportunidades educacionais; • Permanência e sucesso escolar de todos os alunos; • Conclusão de cada nível de ensino no tempo adequado; • Desenvolvimento das competências e habilidades requeridas para o exercício pleno da cidadania. Índice de desenvolvimento da educação básica – Ideb Definição • Indicador sintético e de fácil compreensão. • Combinação de informações sobre fluxo e desempenho escolar. • Relaciona o tempo gasto pelos alunos para concluir cada nível/etapa de ensino com o desempenho alcançado em testes padronizados. • Referência sobre a qualidade da educação que permite comparação por UF, rede de ensino e escolas. • Possibilita monitorar o desempenho ao longo do tempo. Índice de desenvolvimento da educação básica – Ideb Lógica e características O Ideb é a combinação de dois indicadores: • O desempenho obtido pelos alunos nos testes padronizados (Prova Brasil ou Saeb); • A taxa de aprovação. Quanto melhor o desempenho dos alunos nos testes e maior a taxa de aprovação, mais elevado será o Ideb. Para melhorar o Ideb, as redes de ensino e as escolas têm que trabalhar nas duas dimensões do indicador, simultaneamente. O Ideb varia de 0 a 10. Índice de desenvolvimento da educação básica – Ideb Entendendo o Ideb Idebij Nij Pij Idebij N ij Índice de desenvolvimento da educação básica da etapa/nível de ensino i na unidade j (onde j pode ser escola, rede de ensino, Região Geográfica, Unidade da Federação, Brasil etc.) Proficiência média padronizada (Prova Brasil ou Saeb) obtida pelos alunos da etapa/nível i na unidade j N ij Pij Desem penhoij Min Max Min 10 Taxa média de aprovação da etapa/nível i na unidade j Índice de desenvolvimento da educação básica – Ideb Exemplo hipotético Exemplo 1 Escola A Escola B Escola C Proficiência média padronizada Taxa média de aprovação 4,8 0,9 4,8 0,8 4,8 0,5 Ideb 4,3 3,8 2,4 Exemplo 2 Escola A Escola B Escola C Proficiência média padronizada Taxa média de aprovação 6,0 0,7 5,0 0,7 4,0 0,7 Ideb 4,2 3,5 2,8 Exemplo 3 Escola A Escola B Escola C Proficiência média padronizada Taxa média de aprovação 6,0 1,0 5,5 1,0 4,2 1,0 Ideb 6,0 5,5 4,2 Índice de desenvolvimento da educação básica – Ideb Metas até 2021: Projeções do Ideb • O esforço de cada rede deve contribuir para o Brasil atingir a meta de 2021 (metas individuais diferentes) • As trajetórias do Ideb, por rede, devem contribuir para reduzir as desigualdade (esforços diferentes) • Supõem-se comportamento de uma função Logística • Informações necessárias para projetar a trajetória do Ideb o Ideb inicial (Ideb de 2005) o Meta (Ideb de 2021) o Tempo para a Meta, em anos (16 anos) o Esforço necessário Índice de desenvolvimento da educação básica – Ideb Projeções do Ideb (Gráfico Ilustrativo 2) A concretização do direito à educação, o Censo Escolar e a avalição de desempenho dos alunos No Brasil o monitoramento das escolas e das redes de ensino é feito por meio do Ideb, indicador que relaciona o desempenho dos estudantes em avaliações externas de larga escala com dados de fluxo escolar. O Inep produz os dados necessários para monitorar o direito constitucional à educação no Brasil. • A cada 2 anos os estudantes do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3ª série do ensino médio são avaliados em Leitura e Matemática; • Os dados de trajetória (fluxo escolar) são verificados a partir do Censo Escolar, realizado anualmente; • O Ideb é calculado para escolas e sistemas de ensino que monitoram o seu desempenho frente a metas individuais pactuadas com o governo federal. Os resultados do Ideb Anos Iniciais do Ensino Fundamental Anos iniciais do ensino fundamental - Metas e resultados do Ideb - Brasil 7,0 6,0 5,0 Ideb 4,0 3,8 4,2 4,6 5,0 5,2 5,2 5,5 5,7 6,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2005 2007 2009 2011 Resultado 2013 Meta 2015 2017 2019 2021 Os resultados do Ideb Anos Iniciais do Ensino Fundamental Gráfico 3. Anos iniciais do ensino fundamental - Comparação entre o indicador de rendimento (P) de 2011 e 2013 - total 1,00 0,98 TO 0,96 0,94 RO 2013 0,92 0,90 PB AC AM PI 0,88 SE AL 0,86 RN BA RJ MS GO CE PR PR RS RR BRASIL ES MT MG SP SC MA PE AP PA 0,84 0,82 0,80 0,78 0,78 0,80 0,82 0,84 0,86 0,88 2011 0,90 0,92 0,94 0,96 0,98 1,00 Os resultados do Ideb Anos Iniciais do Ensino Fundamental Gráfico 12a. Anos iniciais do ensino fundamental - Comparação entre o indicador de rendimento (P) de 2005 e 2013 nos municípios - rede municipal 1,00 0,90 2013 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 2005 0,80 0,90 1,00 Os resultados do Ideb Anos Iniciais do Ensino Fundamental Gráfico 4. Anos iniciais do ensino fundamental - Comparação entre a proficiência média padronizada (N) de 2011 e 2013 - total 6,5 PR SP MG DF SC RS 6,0 ES 2013 AC RO BRASIL GO RJ MS CE 5,5 PE RR AM MT TO PB BA 5,0 RN AL AP PI SE PA 4,5 MA 4,0 4,0 4,5 5,0 5,5 2011 6,0 6,5 Os resultados do Ideb Anos Iniciais do Ensino Fundamental Gráfico 12b. Anos iniciais do ensino fundamental - Comparação entre a proficiência média padronizada (N) de 2005 e 2013 nos municípios - rede municipal 10,00 9,00 2013 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 2005 7,00 8,00 9,00 10,00 Os resultados do Ideb Anos Iniciais do Ensino Fundamental Gráfico 8. Anos iniciais do ensino fundamental - Distribuição percentual de escolas públicas segundo os resultados do Ideb 2005, 2007, 2009, 2011 e 2013 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0,1 0,6 1,1 1,6 2,1 2,6 3,1 2005 3,6 2007 4,1 4,6 2009 5,1 5,6 2011 6,1 6,6 2013 7,1 7,6 8,1 8,6 Resultados do do Censo Os resultados Idebda Educação Superior 2012 Ideb – Anos iniciais Rede municipal 2013 2011 2009 2007 2005 Até 3,7 De 3,8 a 4,9 5,0 a 5.9 6,0 ou mais Sem Ideb Fonte: MEC/Inep; Gráfico laborado por Inep/DEED Resultados do do Censo Os resultados Idebda Educação Superior 2012 Ideb – Anos iniciais/ Rede municipal 2005 2007 2009 2011 2013 Até 3,7 De 3,8 a 4,9 5,0 a 5.9 6,0 ou mais Sem Ideb Fonte: MEC/Inep; Gráfico laborado por Inep/DEED Considerações finais A importância do Ideb no contexto de um sistema articulado de indicadores educacionais Um bom sistema de indicadores educacionais permite uma avaliação mais fundamentada das escolas e dos sistemas educacionais visando a garantia do direito à educação e favorece que os diferentes atores envolvidos possam promover ações que resultem na melhoria da qualidade da educação: 1. Os beneficiários (pais e alunos) e a população em geral (eleitor) podem cobrar explicações dos responsáveis quando os resultados são desfavoráveis; 2. Os gestores do sistema podem identificar as escolas que necessitam de intervenção e aquelas que devem servir como exemplo de boas práticas; 3. Instrumento valioso no processo de planejamento de escolas e dos sistemas de ensino; 4. Possibilita o estabelecimento de metas para escolas e sistemas educacionais; 5. Permite a investigação dos impactos de diferentes políticas e intervenções. Muito Obrigado! Carlos Eduardo Moreno Sampaio [email protected] (61) 2022-3105