Movimento Pós Kardec Importantes espíritas que deram continuidade a Doutrina Espírita Hippolyte-Léon Denizard Rivali Nasceu em Lyon, França no dia 03 de outubro de 1804; Ainda em Lyon fez seus primeiro estudos, porém foi para Yverdum, na Suiça estudar na escola modelo da Europa na época. Regressou a França após terminar seus estudos e se tornou um conceituado mestre em letras e em ciências Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês e dominava perfeitamente o italiano e o espanhol. Em Paris, se encontra com a também escritora Amélie-Gabrielle Boudet, que tornou-se sua esposa Em 1854 começa a missão de Allan Kardec, quando ouviu falar pela primeira vez sobre as mesas girantes, através de um amigo que o convida para assistir a uma dessas reuniões. Querendo descobrir novos fenômenos ligados ao magnetismo, pelo qual muito se interessava, aceita o convite. Em 30 de abril de 1856, uma mensagem foi destinada especificamente a ele, vinda de um espírito chamado “Verdade” que revelou-lhe a sua missão. Daria vida a uma nova doutrina, que viria para dar luz aos homens, esclarecer consciências, renovando e transformando o mundo inteiro. Kardec dizia que não se considerava um homem digno para uma tarefa de tal magnitude, porém, faria de tudo para cumprir com as obrigações que lhe haviam sido encomendadas Em 18 de abril de 1857 publica o “Livro do Espíritos” com 501 perguntas realizadas através de diferentes médiuns aos Espíritos superiores. Por sugestão dos próprios Espíritos, Rivali assina com o pseudônimo de Allan Kardec, nome que tinha numa existência anterior quando foi sacerdote druida. Em 1858 edita a “Revista Espírita”, funda a primeira Sociedade Espírita e publica “O Livro dos Médiuns”, “Evangelho segundo o Espiritismo”, “O Céu e o inferno” e “A Gênese” Trabalhador infatigável, era chamado por Camille Flammarion por “o bom senso encarnado” Cumprida a missão do expoente máximo do espiritismo, a coordenação e codificação da Terceira Revelação, Allan Kardec veio a desencarnar no dia 31 de março de 1869 Léon Denis Nasceu em uma aldeia perto da cidade de Tours, na França no dia 1° de janeiro de 1846 Pertenceu a uma família humilde, onde cedo conheceu o trabalho manual e pesado para auxiliar sua família Desde muito cedo já sentia a ajuda que os amigos invisíveis lhe prestavam Em sua juventude, trocou as brincadeiras pelo estudo de obras sérias, assim, com o seu próprio esforço, tornou-se autodidata. Aos 18 anos mantinha o hábito de olhar, atentamente, aos livros nas estantes. Quando certo dia um desses lhe chamou atenção, era “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec, comprou-o e chegando em casa começou a lê-lo. “Nele encontrei a solução clara, completa e lógica, acerca do problema universal. A minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou a minha indiferença e as minhas dúvidas.” Léon Denis “Coragem, amigo estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás só. Meios serte-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra.” Jeanne Em 1910, sua visão estava muito debilitada, piorando a cada dia. Após a I Guerra Mundial, quase completamente cego, aprendeu braille, o que permitiu-lhe colocar no papel os artigos que vinham dos espíritos. Desencarna no dia 12 de março de 1927 por conta de uma grave pneumonia que o atacara. Porém seu estado de lucidez era perfeito, ainda que seu corpo não conseguisse mais se manter. Suas últimas palavras foram dirigidas a empregada Georgette: “É preciso terminar, resumir e concluir.” fazendo alusão a edição biográfica de Kardec da qual estava a concluir. Bezerra de Menezes Nasceu no dia 29 de agosto de 1831 na cidade de Riacho do Sangue no Ceará, numa família de fazendeiros ligada a política e ao militarismo. Em 1842, por conta de perseguições e problemas financeiros, sua família se muda para o Rio Grande do Norte, onde com onze anos começa a estudar latim. Em dois anos já substituía o professor na ausência dele Em 1846 sua família retorna a província do Ceará e em Fortaleza termina seus estudos preparatórios Em 1851, ano de falecimento de seu pai, Bezerra se muda para o Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos em medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro No ano seguinte, começou a residir no hospital Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Para prover seus estudos dava aula particular de matemática e filosofia. Graduou-se doutor no ano de 1856 Em 1860 amigos indicaram Bezerra a vereador do Rio de Janeiro por conta de sua atuação profissional e por seus trabalhos a população carente. Primeiramente se recusou, mas por insistência dos amigos acabou aceitando e foi eleito. Em 1864 foi reeleito vereador do Rio de Janeiro Em 1866 foi eleito deputado Pronvincial pelo Rio de Janeiro Retornou a política em 1873 como vereador e por muitas vezes foi o presidente da Câmara Municipal Conheceu a Doutrina Espírita em 1875, quando foi lançada a tradução d’O Livro dos Espíritos para o português Quando foi criado o Reformador, Bezerra passou a redigir artigos doutrinários para grandes mídias nacionais. Foi eleito presidente da Federação Espírita Brasileira em 1889 onde passou a redigir o Reformador De 1890 a 1891 foi vice-presidente da FEB na gestão de Francisco de Menezes Dias da Cruz, época em que traduziu o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec No dia 11 de abril de 1900, Dr. Bezerra de Menezes, passando muitas dificuldades financeiras, desencarna por conta de um acidente vascular encefálico. Sua família foi auxiliada por muitos, pobres e ricos, que admiravam-no enquanto vivo. Recebeu homenagem também da Câmara Municipal do então Distrito Federal pela conduta e pelos serviços dignos. Divaldo Pereira Franco Nasceu no dia 05 de maio de 1927 em Feira de Santana na Bahia. No dia 7 de setembro de 1947, juntamente com seu amigo Nilson de Souza Pereira fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção e no dia 15 de agosto de 1952 dá início à magnífica Obra social da Mansão do Caminho, atendendo a milhares de pessoas socialmente carentes da cidade do Salvador. Divaldo divulga, com extraordinário amor, a mensagem sublime do Espiritismo a quase todas as nações do mundo. Desde o ano de 1947 vem proferindo conferências no Brasil e no Exterior, onde já esteve em mais de sessenta países dos cinco continentes. Como médium, publicou duzentos e cinqüenta e cinco livros, com mais de oito milhões de exemplares. Dessas obras, houve versões para dezessete idiomas (alemão, albanês, catalão, dinamarquês, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Existem, ainda, dezessete livros escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas. Joana de Ângelis, por muito tempo apresentava-se a Divaldo como um “Espírito amigo”se mantendo no anonimato, esperando o momento oportuno para se identificar como sua orientadora espiritual, escrevendo várias mensagens. Em 1964, por orientação de Joana de Ângelis, Divaldo agrupou várias mensagens de sua mentora no livro “Messe de amor” que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo Francisco Cândido Xavier Chico Xavier nasceu no dia 02 de abril de 1910 na cidade de Pedro Leopoldo em Minas Gerais e viveu grande parte de sua vida em Uberaba, outra cidade de Minas Gerais. Teve uma infância difícil, tendo sua mãe desencarnado quando tinha apenas 5 anos. Quando criança conversa muito com sua mãe a qual o confortava e auxiliava em algumas tarefas. Teve uma formação católica e orava com extrema devoção preces que sua mãe havia lhe ensinado quando ainda estava viva. Nesse contesto, Chico cresceu sendo sempre puro e bom, incapaz de uma palavra obscena ou de um gesto de desobediência. No ano de 1931, vê, pela primeira vez, o espírito de Emmanuel, seu inseparável mentor e amigo espiritual. Ainda do ano de 1931, Emmanuel informa-o sobre a sua missão de psicografar uma série de trinta livros, e explica-lhe que para isso são lhe exigidas três condições: "disciplina, disciplina e disciplina". Severo e exigente o mentor instruiu-o a não seguir o que ele disser se isso for contra ao que Jesus e Kardec vieram nos ensinar. Os direitos autorais de suas obras foram todos concedidos a FEB. Descobre ser portador de catarata ocular, problema que o acompanhou o resto da vida e seus mentores Emmanuel e Dr. Bezerra de Menezes o instruíram a procurar cura pela medicina humana e não contar com nenhum privilégio dos espíritos. Neste período Chico ingressou no serviço público federal, como Auxiliar de Serviço no Ministério da Agricultura. Como curiosidade, refere-se que, em toda a sua carreira como funcionário público, não existe registro de qualquer falta ao serviço. Em 1943 vem a público uma das obras mais populares da literatura espírita no país, o romance "Nosso Lar", o mais vendido e divulgado da extensa obra do médium. Esse foi o primeiro de muitos livros cuja autoria é atribuída a André Luiz. Chico dizia a parentes e amigos próximos que desejava desencarnar em um dia em que os brasileiros estivessem felizes e o país estivesse em festa para ninguém ficar triste com seu desencarne. No dia 30 de junho de 2002, Chico Xavier desencarna cerca de nove horas após o Brasil se tornar pentacampeão mundial de futebol, nos deixando esse grande exemplo de trabalho, esforço, caridade e amor.