2. “To be spiritual , one must not deny or forget the body. Throughout the journey to the spiritual goal, the body must be kept active.” § Ser espiritualizado não significa negar ou esquecer o corpo. Durante a jornada para o objetivo espiritual, o corpo deve ser mantido ativo. Light on Life – Chapter 2 3. “Yoga keeps health people healthy, it inhibits the development of diseases and it aids recovery from ill health.” § O yoga mantém saudáveis as pessoas com saúde, inibe o desenvolvimento das doenças e auxilia na recuperação das enfermidades. Light on Life – Chapter 2 4. “Anything that disturbs your spiritual life and practice is a disease and will manifest eventually in illness.” § Qualquer coisa que perturbe sua vida espiritual e sua prática é uma doença e se manifestará em algum momento como uma enfermidade. Light on Life – Chapter 2 5. “Because most modern people have separated their minds from their bodies and their souls have been banished from their ordinary lives, they forget that the well-being of all three (body, mind and spirit) are intimately entwined like the fibers of our muscles. “ § Porque a maioria das pessoas modernas separou sua mente de seu corpo e sua alma foi banida de sua vida cotidiana, esqueceu-se de que o bem-estar de todos os três – corpo, mente e espírito – está intimamente entrelaçado como as fibras de nossos músculos. Light on Life – Chapter 2 6. “You must learn to move the brain a bit more slowly so that it follows the body, or you have to make the body move faster to match the intelligence of the brain. Let the body be the doer, the brain the observer.” § Você deve aprender a mover o cérebro um pouco mais devagar de forma que ele siga o corpo, ou você tem que fazer o corpo se mover mais rápido para se equiparar à inteligência do cérebro. Deixe o corpo ser o executor, o cérebro, o observador. Light on Life – Chapter 2 7. “Since pain is inevitable, asana is a laboratory in which we discover how to tolerate the pain that cannot be avoided and how to transform the pain that can. While we do not actively seek out pain, we do not run from the inevitable pain that is part of all growth and change.” § Como a dor é inevitável, asana é um laboratório no qual descobrimos como tolerar a dor que não pode ser evitada e como transformar a dor que pode. Embora nós não busquemos ativamente a dor, nós não fugimos da dor inevitável, parte de todo crescimento e mudança. Light on Life – Chapter 2 8. “In the beginning, pain can be very strong because the body resists us. By surrendering to it, we soften the body, and gradually it will lessen. But if once we are more proficient and pain returns acutely at a time when it should not be there, it is prudent to leave the asana for a while and reflect on what is going wrong. Pain comes only when the body does not understand how to do the asana, which is the case in the beginning. In the correct posture, pain does not come. To learn the right posture, you have to face the pain. There is no other way.” § No começo, a dor pode ser muito forte porque o corpo resiste. Ao render-se a ela, suavizamos o corpo e gradualmente ela diminui. Mas se já somos mais experientes e a dor retorna, aguda, em um momento no qual não deveria, é prudente deixar o asana por um tempo e refletir sobre o que está errado. A dor vem somente quando o corpo não entende como fazer o asana, o que acontece no início. Na postura correta, a dor não vem. Para aprender a postura certa, você tem que encarar a dor. Não há outra maneira. Light on Life – Chapter 2 9. “It is better to do a good pose minimum than a bad pose maximum.” § É melhor fazer uma boa pose por um breve tempo do que uma pose ruim por um longo tempo. Light on Life – Chapter 2 10. “Failures in life lead one toward determination and in having the necessary philosophical approach. Be detached.” § As falhas na vida levam o indivíduo na direção da determinação e a ter a abordagem filosófica necessária. Seja desapegado. Light on Life – Chapter 2 11. “Learning is very difficult, but it is twice as difficult to keep the ground gained.” § O aprendizado é muito difícil, mas é duas vezes mais difícil manter o terreno conquistado. Light on Life – Chapter 2 12. “Friendliness and grace are two qualities that are essential for the yoga student.” § A afabilidade e a graça são duas qualidades que são essenciais ao estudante de yoga. Light on Life – Chapter 2 13. “We all receive God given talents, and it is our duty to develop them energetically to realize their full potential, otherwise it is as if we are turning our nose up at the gifts of life.” § Nós todos recebemos talentos dados por Deus, e é nosso dever desenvolvê-los energeticamente para realizá-los em todo seu potencial, caso contrário, é como torcer o nariz para as dádivas da vida. Light on Life – Chapter 2 14. “There has to exist, through proficiency in asana, strength and stability in the circuitry of the body to withstand the increase in current that pranayama practice will bring.” § Deve haver, através da proficiência nos asanas, força e estabilidade no circuito do corpo para que suporte o aumento da corrente que a prática do pranayama trará. Light on Life – Chapter 3 15. “The cure to combat the three Ss – stress, strain, speed – can be found in three Ws – the work of devoted practice, the wisdom that comes of understanding the self and the world, and the worship because ultimately surrendering what we cannot control allows the ego to relax and lose the anxiety of its own infinitesimally small self in the infinitude of the divine.” § A cura para combater – estresse, esforço e velocidade – pode ser achada –no trabalho da prática dedicada, na sabedoria que vem do entendimento do próprio ser e do mundo, e na devoção porque, em última análise, render-se ao que não podemos controlar permite que o ego relaxe e perca a ansiedade de seu próprio ser infinitesimal na infinidade do divino. Light on Life – Chapter 3 16. “A stable mind is like the hub of a wheel. The world may spin around you, but the mind is steady.” § A mente estável é como o eixo de uma roda. O mundo gira em torno de você, mas a mente é inabalável. Light on Life – Chapter 5 17. “I did visit the Sistine Chapel and saw Michelangelo’s great ceiling painting of God, reaching from a cloud, extending his finger to Adam, who in return, also extends his hand toward God. Their fingers almost touch. This is what I mean by the relationship of soul to conscience. They almost touch, and at times a divine spark passes from the heavenly outstretched hand to man’s.” § Visitei a Capela Sistina e vi, no teto, a incrível pintura feita por Michelangelo de Deus, estendendo-se de uma nuvem, esticando seu dedo para Adão, que, em troca, também estica sua mão para Deus. Seus dedos quasem se tocam. Isso é o que quero dizer sobre a relação entre a alma e a consciência. Elas quase se tocam, e, algumas vezes, uma centelha divina passa da mão celestial estendida para a do homem. Light on Life – Chapter 5 18. “The correct attitude to our ‘possessions’ is gratitude, not ownership.” § A atitude correta com nossas possessões é a gratidão, não a propriedade. Light on Life – Chapter 6 19. “To discover the individual soul you need inspiration, the creative force of breathing in. To discover the Cosmic Soul you need the courage to release, to breathe out, to make the ultimate surrender. ” § Para descobrir a alma individual você precisa da inspiração, da força criativa da inalação. Para descobrir a Alma Cósmica, você precisa da coragem para liberar, para exalar, para fazer a entrega suprema. Light on Life – Chapter 6 20. “When we begin asana, we worry about the shape of the pose, that is, how we look in the mirror, in other words, the space we exclude. By now we should be worrying about the space we include, the space within, for it is largely that which gives true life and beauty to the asana. It is called yoga svarupa – the self assuming its perfect form through yoga. ” § Quando nós começamos a fazer asana, nós nos preocupamos com a forma da pose, isto é, como aparecemos no espelho, em outras palavras, o espaço que excluímos. Agora, deveríamos nos preocupar com o espaço que incluímos, o espaço interno, porque é ele, em grande parte, que dá a verdadeira vida e beleza ao asana. É chamado de yoga svarupa – o próprio ser assumindo sua perfeita forma através do yoga. Light on Life – Chapter 6 21. “To yoga, the code embedded in DNA is not some inexorable deterministic force. It is deterministic to the extent that it carries the code of past karma. But it is also the will of nature seeking freedom through individualization.” § Para o yoga, o código embutido no DNA não é uma força determinística inexorável. É determinístico no sentido de que ele carrega o código do karma passado. Mas é também a vontade da natureza em buscar a liberdade através da individualização. Light on Life – Chapter 6 22. “Prana, because it evolves directly from cosmic intelligence, carries an ongoing record that is never terminated and cannot be destroyed.” § Prana, porque emana diretamente da inteligência cósmica, carrega um registro contínuo que nunca é terminado e nunca poderá ser destruído. Light on Life – Chapter 6 23. “Relaxation can be taught and is of immense value. If it leads to serenity and well-being, then it is a form of preparation for meditation but should not be confused with the real thing.” § O relaxamento pode ser ensinado e é de imenso valor. Se ele conduz à serenidade e ao bem-estar, então é uma forma de preparação para a meditação, mas não se deve confundi-lo com a coisa real. Light on Life – Chapter 6 24. “You may well be going further inside yourself with a few good asanas you can do rather than the one next to you in class, who can do forty with apparent ease. That does not mean we should not strive continually to extend our range.” § Você pode muito bem estar indo mais profundo, com alguns poucos e bons asanas que consegue fazer, do que outra pessoa perto de você na aula que pode fazer 40 com aparente facilidade. Isso não significa que não devamos continuamente lutar para estender nosso alcance. Light on Life – Chapter 6 25. “Cleverness then, acting alone, can be seen as a centrifugal force, likely to spin ever faster and to lose control of its original intention. Yogic knowledge is, on the contrary, a centripetal force, forever discarding the irrelevant in order to invest in the search for the core of being where enduring truth resides.” § A sagacidade então, agindo sozinha, pode ser vista como uma força centrífuga, provavelmente capaz de girar sempre mais rápido, perdendo o controle da sua intenção original. O conhecimento iogue é, ao contrário, uma força centrípeta, sempre desprezando o irrelevante para investir na busca pelo núcleo do ser onde a verdade duradoura reside. Light on Life – Chapter 7 26. “Tension results from clutching tightly to life – and in turn being held by the myriad invisible threads that tie us to the known world, the known ‘I’, and the known environment in which it operates.” § A tensão resulta do ato de agarrar fortemente a vida – e em troca ser preso pelas miríades de fios invisíveis que nos amarram ao mundo conhecido, ao ‘Eu’ conhecido, e ao ambiente conhecido em que opera. Light on Life – Chapter 7 27. “To relax is to cut tension. To cut tension is to cut the threads that bind us to identity. To lose identity is to find out who we are not.” § Relaxar é cortar a tensão. Cortar a tensão é cortar os fios que nos prendem à identidade. Perder a identidade é descobrir quem nós não somos. Light on Life – Chapter 7 28. “Savasana is being without was, being without will be. It is being without anyone who is. Is it any wonder that it is the most difficult asana and the door to nondualist meditation and the cosmic fusion of samadhi?” § Savasana é estar sem ter sido, estar sem serei. É estar sem qualquer um que seja. É de se admirar que seja o mais difícil asana, a porta para a meditação não-dualista e a fusão cósmica de samadhi? Light on Life – Chapter 7 29. “This idea of a ladder to be climbed, even if it is some ways flawed and certainly leads to invidious comparisons between practitioners or the establishment of a hierarchy of excellence, is pretty universal. Yoga avoids this because all petals are practiced simultaneously and form a composite whole.” § Essa ideia da escada a ser escalada, mesmo que seja de alguma forma falha e que certamente leve a comparações injustas entre os praticantes ou ao estabelecimento de hierarquias de excelência, é bastante universal. O yoga evita isso porque todas as pétalas são praticadas simultaneamente e formam um todo composto. Light on Life – Chapter 7 30. “One way to sum up the four aims of life woud be to say that provided you behave ethically on the one hand, surrender to God on the other, between these two, you will Love, Labor and Laugh.” § Uma maneira de resumir os quatro objetivos da vida seria dizer que, desde que se comporte eticamente por um lado, e por outro, entregue-se a Deus, entre esses dois, você Amará, Trabalhará e Rirá. Light on Life – Chapter 7 31. “Yoga is the method by which the restless mind is calmed and the energy directed into constructive channels.” § Yoga é o método pelo qual a agitação da mente é acalmada e a energia é direcionada para canais construtivos. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 32. “By profound meditation, the knower, the knowledge and the known become one.” § Na meditação profunda, o conhecedor, o conhecimento e o conhecido se tornam um. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 33. “Then, the yogi stands in his own nature and realises his self (Âtman), the part of the Supreme Soul within himself.” § Então, o yogi reside em sua própria natureza e alcança a realização do Si-mesmo (Ātman), a parte do Ser Supremo que reside em seu interior. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 34. “Happy is the man who knows how to distinguish the real from the unreal, the eternal from the transient and the good from the pleasant by his discrimination and wisdom.” § Feliz é aquele que sabe como distinguir o real do irreal, o eterno do transitório e o bom do agradável, por meio do discernimento e da sabedoria. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 35. “Mind is the king of the senses. One who has conquered his mind, senses, passions, thought and reason is a king among men. He is fit for Rāja Yoga, the royal union with the Universal Spirit. He has Inner Light.” § A mente é a rainha dos sentidos. Aquele que conquistou a mente, os sentidos, as paixões, o pensamento e a razão é um rei entre os homens. Ele é digno da rāja yoga, a régia união com o Espírito Universal. Ele possui a Luz Interior. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 36. “The yogi learns to forget the past and takes no thought for the morrow. He lives in the eternal present.” § O yogi aprende a esquecer o passado e não leva seu pensamento para o futuro. Ele vive no eterno presente. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 37. “As a breeze ruffles the surface of a lake and distorts the images reflected therein, so also the chitta vṛtti disturb the peace of the mind. The still waters of a lake reflect the beauty around it. When the mind is still, the beauty of the Self is seen reflected in it. The yogi stills his mind by constant study and by freeing himself from desires. The eight stages of Yoga teach him the way.” § Como uma brisa ondula a superfície de um lago e distorce as imagens nele refletidas, assim também chitta vṛtti perturba a paz mental As águas paradas de um lago refletem a beleza em seu derredor. Quando a mente está aquietada, a beleza do Si-mesmo se reflete nela. O yogi acalma a mente por meio do estudo constante e da libertação dos desejos. Os oito estágios do yoga ensinam o caminho. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 38. “The mind (manas) and the breath (prāṇa) are intimately connected and the activity or the cessation of activity of one affects the other. Hence Patañjali recommended prāṇāyāma (rhythmic breath control) for achieving mental equipoise and inner peace.” § A mente (manas) e a respiração (prāṇa) estão intimamente conectadas e a atividade ou cessação da atividade de uma afeta a outra. Por essa razão, Patañjali recomendou prāṇāyāma (controle rítmico da respiração) para se adquirir equilíbrio mental e paz interior. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 39. “According to him abhyāsa (constant and determined practice) and vairāgya (freedom from desires) make the mind calm and tranquil. He defines abhyāsa as effort of long duration, without interruption, performed with devotion, which creates a firm foundation.” § De acordo com ele (Patañjali), abhyāsa (prática constante e determinada) e vairāgya (libertação dos desejos) deixam a mente calma e tranquila. Ele define abhyāsa como um esforço de longa duração, sem interrupção, realizado com devoção, que cria uma firme fundação. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 40. “The yogi does not renounce the world, for that would mean renouncing the Creator. The yogi renounces all that takes him away from the Lord. He renounces his own desires, knowing that all inspiration and right action come from the Lord.” § O yogi não renuncia ao mundo, uma vez que isso significaria renunciar ao Criador. O yogi renuncia a tudo o que o afasta do Senhor. Ele renuncia aos seus próprios desejos, sabedor de que toda inspiração e toda ação justa são oriundas do Senhor. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 41. “The yogi does not renounce action. He cuts the bonds that tie himself to his actions by dedicating their fruits either to the Lord or to humanity. He believes that it is his privilege to do his duty and that he has no right to the fruits of his actions.” § O yogi não renuncia à ação. Ao dedicar seus frutos ao Senhor ou à humanidade, ele corta as amarras que o prendem às suas ações. Ele acredita que é seu privilégio cumprir seu dever e que não tem direito algum aos frutos das suas ações. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 42. “While others are asleep when duty calls and wake up only to claim their rights, the yogi is fully awake to his duty, but asleep over his rights. Hence it is said that in the night of all beings the disciplined and tranquil man wakes to the light.” § Enquanto outros permanecem adormecidos quando o dever chama e acordam somente para reclamar seus direitos, o yogi está plenamente desperto para seu dever, mas adormecido acerca de seus direitos. Por isso se diz que, na noite de todos os seres, o homem disciplinado e sereno desperta para a luz. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 43. Ahiṁsā “Violence arises out of fear, weakness, ignorance or restlessness. To curb it what is most needed is freedom from fear.” § Ahiṁsā A violência é fruto do temor, da fragilidade, da ignorância ou da impaciência. Para deter a violência, o que é mais necessário é libertar-se do temor. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 44. Satya “If the mind thinks thoughts of truth, if the tongue speaks words of truth and if the whole life is based upon truth, then one becomes fit for union with the Infinite.” § Satya Se a mente concebe pensamentos de verdade, se a língua profere palavras de verdade e se toda a vida é baseada na verdade, então a pessoa está preparada para a união com o Infinito. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 45. “Asteya (a = not, steya = stealing), or non-stealing includes not only taking what belongs to another without permission, but also using something for a different purpose to that intended, or beyond the time permitted by its owner. It thus includes misappropriation, breach of trust, mismanagement and misuse.” § Asteya (a = não, steya = roubar), ou seja, “não roubar”, inclui não apenas não tomar sem permissão aquilo que pertence a outro, como tampouco usar algo para um propósito diferente do pretendido ou por mais tempo do que permitido por seu proprietário. Assim, compreende a malversação, a quebra de confiança, a má administração e o mau uso. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 46. “Aparigraha. Parigraha means hoarding or collecting. To be free from hoarding is aparigraha. It is thus but another facet of asteya (non-stealing). Just as one should not take things one does not really need, so one should not hoard or collect things one does not require immediately.” § Aparigraha. Parigraha significa acumular ou coletar. Estar livre da necessidade de acumular é aparigraha. Trata-se, pois, de outra faceta de asteya (não roubar). Assim como não se deve adquirir coisas que não sejam realmente indispensáveis, tampouco se deve acumular ou coletar coisas que não sejam imediatamente necessárias. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 47. “Tapas is the conscious effort to achieve ultimate union with the Divine and to burn up all desires which stand in the way of this goal. A worthy aim makes life illumined, pure and divine. Without such an aim, action and prayer have no value.” § Tapas é o esforço consciente para atingir a união definitiva com o Divino e queimar todos os desejos que se interponham no caminho desta meta. Ter um objetivo digno deixa a vida iluminada, pura e divina. Sem esse objetivo, ações e preces não têm valor. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 48. “Ignorance has no beginning, but it has an end. There is a beginning but no end to knowledge. By svādhyāya the sādhaka understands the nature of his soul and gains communion with the divine. The sacred books of the world are for all to read. They are not meant for the members of one particular faith alone.” § A ignorância não tem começo, mas tem fim. O conhecimento tem um começo, mas não tem fim. Pela prática de svādhyāya, o sādhaka entende a natureza de sua alma e obtém a comunhão com o divino. Os livros sagrados do mundo são para todos. Eles não pertencem somente aos membros de uma fé particular. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 49. “Āsana brings steadiness, health and lightness of limb. A steady and pleasant posture produces mental equilibrium and prevents fickleness of mind. Āsanas are not merely gymnastic exercises; they are postures.” § Āsana traz solidez, saúde e leveza aos membros. Uma postura estável e aprazível confere equilíbrio mental e evita a inconstância da mente. Os āsanas não são meros exercícios de ginástica; são posturas. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 50. “The yogi conquers the body by the practice of āsanas and makes it a fit vehicle for the spirit. He knows that it is a necessary vehicle for the spirit.” § O yogi conquista o corpo pela prática de āsana e faz dele um veículo adequado para o espírito. Ele sabe que o corpo é um veículo necessário para o espírito. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 51. “The yogi never neglects or mortifies the body or the mind, but cherishes both. To him the body is not an impediment to his spiritual liberation nor is it the cause of its fall, but is an instrument of attainment.” § O yogi jamais negligencia ou mortifica o corpo ou a mente, ao contrário, ele cultiva a ambos. Para ele, o corpo não é um obstáculo para sua libertação espiritual, nem é a causa de sua queda, mas um instrumento de realização. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 52. “The yogi’s life is not measured by the number of his days but by the number of his breaths. Therefore, he follows the proper rhythmic patterns of slow deep breathing. These rhythmic patterns strengthen the respiratory system, soothe the nervous system and reduce craving. As desires and cravings diminish, the mind is set free and becomes a fit vehicle for concentration.” § A vida do yogi não é medida em número de dias e sim em número de respirações. É por isso que ele adota um padrão adequado rítmico de respiração lenta e profunda. Esse ritmo reforça o sistema respiratório, acalma o sistema nervoso e abranda a ansiedade. Na medida em que os desejos e a ansiedade diminuem, a mente se liberta e torna-se um veículo adequado para a concentração. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 53. “The chitta (mind, reason and ego) is like a chariot yoked to a team of powerful horses. One of them is prāṇa (breath), the other is vāsanā (desire). The chariot moves in the direction of the more powerful animal. If breath prevails, the desires are controlled, the senses are held in check and the mind is stilled. If desire prevails, breath is in disarray and the mind is agitated and troubled.” § Chitta (mente, razão e ego) é como uma carruagem puxada por cavalos vigorosos. Um deles é prāṇa (sopro vital), o outro é vāsanā (desejo). A carruagem vai em direção ao animal mais forte. Se a respiração prevalece, os desejos são controlados, os sentidos são refreados e a mente é acalmada. Se o desejo prevalece, a respiração se descontrola e a mente fica agitada e perturbada. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 54. “The mind, in truth, is for mankind the cause of bondage and liberation; it brings bondage if it is bound to the objects of desire and liberation when it is free from objects.” § A mente, na verdade, é causa de cativeiro e libertação para o homem; conduz ao cativeiro se está sujeita aos objetos do desejo e à libertação quando está livre da influência desses objetos. Light on Yoga, Part I, What is Yoga 55. “Our body is the bow and the asanas are the arows to hit the target – the soul.” § Nosso corpo é o arco e os asanas as flechas para atingir o alvo – a alma. BKS Iyengar – Guruji uwach: 56. “Your body exists in the past and your mind exists in the future. In yoga, they come together in the present.” § O seu corpo vive no passado e sua mente vive no futuro. No yoga, eles se unem no presente. BKS Iyengar – Guruji uwach: 57. “Yoga is a light wich, once lit, will never dim. The better you practice, the brighter the flame.” § Yoga é uma luz que, uma vez acesa, nunca se apaga. Quanto melhor você pratica, mais brilha a chama. BKS Iyengar – Guruji uwach: 58. “An intelectual mind that is unconnected to the heart is an uncultivated mind.” § Uma mente intelectual que está desconectada do coração é uma mente não cultivada. BKS Iyengar – Guruji uwach: 59. “Asanas wil help to transform an individual by taking the person away from an awareness of just the body, toward the consciousness of the soul.” § Os āsanas ajudarão a transformar um indivíduo levando-o da consciência apenas do corpo, em direção à consciência da alma. BKS Iyengar – Guruji uwach: 60. “Yoga teaches us to cure what need not be endured and endure what cannot be cured.” § Yoga nos ensina a curar aquilo que não precisa ser suportado e a suportar aquilo que não pode ser curado. BKS Iyengar – Guruji uwach: 62. “You and I have to use finite means – body, mind, intelligence and consciousness – to reach the infinite seat of the soul which is the mother of all these things. In this way we remain ever fresh, ever peaceful, and with ever growing intelligence.” § Temos de recorrer a meios finitos – o corpo, a mente, a inteligência e a consciência – para alcançar a nascente infinita da alma, mãe de todas essas coisas. Dessa maneira, permanecemos sempre começando, sempre em paz, com uma inteligência em perpétuo crescimento. The Tree of Yoga – Foreword 63. “The science of yoga helps us to keep the body as a temple so that it becomes as cleans as the soul. The body is lazy, the mind is vibrant and the soul is luminous. Yogic practices develop the body to the level of the vibrant mind so that the body and the mind, having both become vibrant, are drawn towards the light of the soul.” § A ciência do ioga ajuda-nos a manter o corpo como se fosse um templo, para que fique tão limpo quanto a alma. O corpo é indolente, a mente é vibrante e a alma é luminosa. Os exercícios do ioga desenvolvem o corpo até o nível da mente vibrante, para que corpo e mente, tendo ambos se tornado vibrantes, sejam atraídos pela luz da alma. The Tree of Yoga – Part I 64. “By controlling the breath you are controlling consciousness, and by controlling consciousness you bring rhythm to the breath.” § Ao controlar a respiração, você está controlando a consciência, e, ao controlar a consciência, você dá ritmo à respiração. The Tree of Yoga – Part I 65. “Samadhi is the culmination of yoga; it is a state of bliss and union with the Universal Spirit. When you take care of a tree in its growth, in due time it blossoms into flowers and then gives its natural culmination which is the fruit. Likewise the practice of yoga has to culminate sooner or later in the spiritual fragrance of freedom and beatitude. As the essence of the tree is contained in the fruit, so too the essence of your practice is contained in its fruit of freedom, poise, peace and beatitude.” § Samadhi é o ápice do ioga. É o estado de graça e união com o Espírito Universal. Quando você cuida de uma árvore, ela, no momento certo, florescerá e depois dará frutos, seu natural ponto culminante. Da mesma maneira, a prática do ioga alcançará cedo ou tarde a fragrância espiritual da liberdade e beatitude. Assim como a essência da árvore está contida no fruto, também a essência da prática do ioga está no fruto da liberdade, da elegância natural, da paz e da beatitude. The Tree of Yoga – Part I 66. “Yoga is firstly for individual growth, but through individual growth, society and community develop.” § O ioga se destina, antes de mais nada, ao crescimento individual, e é por meio do crescimento individual que sociedade e comunidade se desenvolvem. The Tree of Yoga – Part I 67. “When your body, mind and soul are healthy and harmonious, you will bring health and harmony to those around you and health and harmony to the world – not by withdrawing from the world but by being a healthy living organ of the body of humanity.” § Quando o seu corpo, a sua mente e a sua alma estão sadios e em harmonia, você proporciona saúde e harmonia aos que estão à sua volta e ao mundo, não se alienando, mas, sim, sendo um órgão vivo e sadio do corpo da humanidade. The Tree of Yoga – Part I 68. “Yoga is meant for individual growth and for physical, emotional, intellectual and spiritual growth and for physical, emotional, intellectual and spiritual defects to be removed. It is designed for the removal of fluctuations and afflictions, pains and sorrows.” § O ioga se destina ao crescimento do indivíduo, para que seus ‘defeitos’ físicos, emocionais, intelectuais e espirituais sejam removidos. Destina-se à remoção de flutuações e aflições, de dores e padecimentos. The Tree of Yoga – Part I 69. “The rivers which flow in your country and the rivers which flow in my country help to irrigate our lands and make them fertile; then they all flow into the sea and become one single ocean. Likewise, we are human beings created by God with no differences between us at all. We are all one.” § Os rios que correm em seu país e os que correm em meu país ajudam a irrigar nossas terras e a torná-las férteis. Eles correm todos para o mar, tornando-se um único oceano. Da mesma forma, somos todos seres humanos criados por Deus, não existe nenhuma diferença entre nós. Somos todos um só. The Tree of Yoga – Part I 70. “Treat the practice of yoga as part of your life, allowing it space within your normal activities.” § Tratem a prática do yoga como uma parte de sua vida, abrindo espaço para ela em meio a suas atividades cotidianas. The Tree of Yoga – Part I 71. “You have to find out your own limitations. That is what yoga teaches: first to know your limitations, then to build from them.” § Você deve encontrar as suas próprias limitações É isso que o yoga ensina: reconheça suas próprias limitações e cresça a partir delas. The Tree of Yoga – Part I 72. “The sensitivity of intelligence which has been developed should not be lost. That is why the practice has to continue.” § Para manter a estabilidade, a prática deve prosseguir. A sensibilidade requer estabillidade e ela é assegurada por meio de uma prática regular. The Tree of Yoga – Part I 73. “At a certain age the body does decay, and if you do not do anything, you are not even supplying blood to those areas where it was being supplied before By performing asanas we allow the blood to nourish the extremities and the depths of the body, so that the cells remain health.” § Em uma certa idade o corpo começa a sentir os efeitos do tempo e, se você não fizer nada, nem mesmo as áreas do seu corpo que antes eram abastecidas serão irrigadas. Ao fazer os asanas, permitimos que o sangue alimente as extremidades e a profundidade de seu corpo, de tal modo que as células se mantêm sadias. The Tree of Yoga – Part I 74. “A body which carries out yogic practice is like a fort which keeps up its defensive strength so that the offensive strength in the form of diseases will not enter into it through the skin.” § O corpo que pratica yoga é como a fortaleza que mantém em alerta sua defesa para que as forças ofensivas na forma de enfermidades não consigam entrar em ação. The Tree of Yoga – Part I 75. “Death is unimportant to a yogi; he does not mind when he is going to die. What happens after death is immaterial to him. He is only concerned with life – with how he can use his life for the betterment of humanity. Having undergone various types of pain in his life and having acquired a certain mastery over pain, he develops compassion to help society and maintains himself in purity and holiness. The yogi has no interest beyond that.” § Para o iogue, a morte não tem importância; ele não se importa com o momento em que morrerá. O que acontece depois da morte, para ele, é irrelevante. Ele só se ocupa do viver, de como pode estar vivo para melhorar a humanidade. Depois de haver passado por vários tipos de dor em sua vida e de ter adquirido um certo domínio sobre a dor, o iogue desenvolve compaixão, passa a ajudar a sociedade e a se manter em estado de pureza e santidade. O yogue não tem outros interesses além desse. The Tree of Yoga – Part I 76. “An average individual believes in refinement, in becoming finer and finer. He is like an artist who wants to improve the quality of his life and to be better than he is. The yogi, too, knows that he has to refine himself more and more. He accepts death happily and believes in rebirth as he strives to be finer and finer in his way of thinking .” and acting. When seeds are sown, the plants come up, and when the plants are mature they give new seeds to sow for the next crop and the next harvest. Thus the yogi develops the quality of his life so that a good seed may emerge, and his next life may bring the harvest of spiritual fragrance. § As pessoas, de maneira geral, acreditam em aprimoramento, em se tornar cada vez melhores. É como o artista que quer melhorar a qualidade de sua vida e ser melhor do que é. O iogue também sabe que deve estar sempre se aprimorando. Ele aceita a morte com felicidade e acredita em renascer, para dar continuidade ao processo de desenvolvimento de seu modo de pensar e agir. Quando as sementes são plantadas, as plantas nascem e, ao amadurecer, dão origem a novas sementes para uma nova colheita e uma nova safra. Assim, o iogue desenvolve a qualidade de sua vida para que dela brote uma boa semente e sua próxima vida dê uma safra com fragância espiritual. The Tree of Yoga – Part I 77. “I am sometimes asked whether it is necessary for a yoga practitioner to believe in God. My reply is very simple: ‘If you don’t believe in God, do you believe in your own existence? Since you believe in your own existence, that means you want to improve yourself for the betterment of your life. Then do so, and perhaps it may lead you to see the higher light. So there is no need for you to believe in God, but you have to believe in yourself’.” § Algumas vezes me perguntam se é necessário que o praticante do ioga acredite em Deus. Minha resposta é muito simples: “Se você não acredita em Deus, acredita em sua própria existência? E se você acredita em sua própria existência, significa que deseja aprimorar-se para melhorar sua vida. Então, faça isso! Talvez isso o leve a enxergar a luz mais alta. Portanto, não há necessidade de você acreditar em Deus, mas você tem de acreditar em si mesmo”. The Tree of Yoga – Part I 78. “When you are practicing a pose in yoga, can you find the delicate balance between taking the pose to its maximum extent, and taking it beyond that point so that there is too much effort creating wrong tension in the body?” § Quando você está praticando uma postura de ioga, consegue sentir o delicado equilíbrio entre levar essa postura até o máximo de sua extensão, e, ao passar desse ponto, você consegue perceber que o excesso de esforço cria a tensão errada no corpo? The Tree of Yoga – Part II 79. “In any yoga pose, two things are required: sense of direction and centre of gravity. Many of us do not think of the sense of direction, yet in each pose, both the sense of direction and the centre of gravity need to be maintained. To maintain the centre of gravity, the muscles all have to be aligned with each other. ” § Em qualquer postura de yoga, exigem-se duas coisas: senso de direção e centro de gravidade. Muitos não pensam em senso de direção e, no entanto, em cada postura, tanto ele como o centro de gravidade precisam ser mantidos. Para manter o centro de gravidade, os músculos têm de estar todos alinhados uns com os outros. The Tree of Yoga – Part II 80. “In your body you will find within your body that one part is violent and another part non-violent. On one side is deliberate violence because the cells are overworking. And on the so-called non-violent side there is nondeliberate violence, because there the cells are dying, like still-born children. I give a touch to the part where the cells are still-born, so that there can be a little germination – so that the cells can have new life. I create life in those cells by this adjustment which I make by touching my pupils.” § Em sua prática, você perceberá, em seu próprio corpo, que uma parte é violenta e a outra, não-violenta. Um lado manifesta violência deliberada porque as células estão trabalhando em demasia. E, no assim dito lado não-violento, existe essa violência não deliberada porque ali as células estão morrendo, como crianças que morrem antes de nascer. Eu toco a parte em que as células estão mortas para que possa ocorrer uma certa germinação e elas ganhem nova vida. Crio vida nessas células por meio desse ajustamento, que efetuo tocando em meus alunos. The Tree of Yoga – Part II 81. “Analysis and experimentation have to go together, and in tomorrow’s practice you have to think again, ‘Am I doing the old pose, or is there a new felling? Can I extend this new felling a little more? If I cannot extend it, what is missing?’.” § Análise e experiência têm de andar juntas e, na prática de amanhã, você deverá novamente pensar: “Estou fazendo a postura antiga, ou há uma nova sensação? Posso ampliar um pouco mais essa nova sensação? Se não posso alongar mais, o que falta?” The Tree of Yoga – Part II 82. “ Since yoga means integration, bringing together, it follows that bringing body and mind together, bringing nature and the seer together, is yoga. Beyond that there is nothing – and everything! In a yogi who is perfect, the potency of nature flows abundantly.” § Como yoga significa integração, reunião, decorre que reunir corpo e mente, natureza e observador, é ioga. Além disso, não há mais nada – e tudo! A potência da natureza flui com abundância no iogue que é perfeito. The Tree of Yoga – Part II 83. “Analysis in action is required in yoga.” § O yoga requer análise durante a ação. The Tree of Yoga – Part II 84. “If you extend the right side more, and if the left side does not stretch so much, should you not observe the duality between the right and the left and make use of the left side intelligently to be on a par with the right? This is known as balancing violence and non-violence, and as that moment both the violence and the non-violence disappear. What is required is integration of the two sides of the body, and this balance of the two sides is true nonviolence.” § Se você alonga mais o lado direito que o esquerdo, não seria o caso de você observar mais atentamente a dualidade entre direita e esquerda, e fazer um uso inteligente do lado esquerdo para que fique no mesmo nível do direito? Isso é conhecido como equilibrar violência e não-violência, e, nesse momento, tanto uma como a outra desaparecem. É preciso integrar os lados direito e esquerdo do corpo, e esse equilíbrio é a verdadeira não-violência. The Tree of Yoga – Part II 85. “You know how electricity is produced: water flows like a waterfall onto turbines which rotate under the action of the water to generate the current. So also, when we are performing asanas, we make the blood fall on every one of our cells like water on a turbine, to release the hidden energy of our body and bring new light to the cells.” § Você sabe como a eletricidade é produzida: a água escorre como uma cascata sobre turbinas, as quais giram devido à ação da corrente, gerando energia elétrica. Da mesma forma, quando estamos fazendo os asanas, levamos o sangue a cada uma de nossas células, tal como a água que escorre sobre as turbinas, para liberar a energia oculta de nosso corpo e trazer uma nova luz até as células. The Tree of Yoga – Part II 86. “Tapas is usually translated as austerity, but its meaning is better expressed as burning desire. It is a burning desire to cleanse every cell of our body and every cell of our senses, so that the senses and the body may be made permanently pure and healthy and leave no room for impurities to enter into our system. It is in this spirit that the asanas should be performed.” § Geralmente, tapas é traduzido como austeridade, mas seu significado é mais bem expresso como desejo ardente. É um desejo ardente de purificar cada célula de nosso corpo e cada célula de nossos sentidos, para que estes e o corpo possam se tornar permanentemente puros e sadios, sem deixar qualquer espaço para que impurezas entrem em nosso sistema. É nesse espírito que um asana deve ser realizado. The Tree of Yoga – Part II 87. “You have to become completely and totally absorbed, with devotion, dedication and attention, while performing the pose. There should be honesty in approach and honesty in presentation.” § Você tem de estar total e completamente absorvido, com devoção, dedicação e atenção, enquanto realiza uma postura. Deve haver honestidade na abordagem e honestidade na apresentação. The Tree of Yoga – Part II 88. “When performing a pose, you have to find out whether your body has accepted challenge of the mind, or whether the mind has accepted the challenge of the body.” § Ao realizar uma postura, você deve descobrir se seu corpo aceitou o desafio na mente, ou se a mente aceitou o desafio do corpo. The Tree of Yoga – Part II 89. “Yoga is an art, a science and a philosophy. It touches the life of man at every level, physical, mental and spiritual. It is a practical method for making one's life purposeful, useful and noble.” § O yoga é uma arte, uma ciência e uma filosofia. Afeta a todos os níveis da vida humana, tanto física, mental como espiritualmente. É um método prático para dar sentido à própria vida e convertê-la em útil e nobre. Light on Yoga Sutras of Patañjali – Foreword 90. “Yoga is a friend to those who embrace it sincerely and totally. It lifts its practitioners from the clutches of pain and sorrow, and enables them to live fully, taking a delight in life.” § O yoga é um amigo para todos aqueles que o abraçam de forma sincera e total. Afasta os seus praticantes das garras da dor e do pesar, permitindo-os viver com plenitude, deleitando-se com a vida. Light on Yoga Sutras of Patañjali – Foreword 91. “My compassion is merciless. I fight with the affliction not with the person.” § Minha compaixão é impiedosa. Eu luto contra as aflições e não contra a pessoa. Yoga Rahasya – Vol. 19 N. 2: 2012 92. “The grace of the guru comes when the pupil is spiritually ripe and ready to receiva the grace.” § A graça do guru vem quando o pupilo está maduro espiritualmente e pronto para recebê-la. Yoga Rahasya – Vol. 19 N. 3: 2012 93. “Conscious involvement of mind and intelligence, inner penetration, correlation of body, mind and intelligence with awareness is the minimum requirement for teaching yoga.” § O envolvimento da mente e da inteligência, a penetração interior, a correlação entre o corpo, a mente e a inteligência com a consciência são requisitos mínimos para o ensinar yoga. Yoga Rahasya – Vol. 19 N. 3: 2012 94. “For consciousness to flow through the correct channel and spread everywhere, asanas must be in the exact position. In each posture, body, mind, action and movement and every breath of physical, physiological, mental and intellectual sheaths need to be balanced equally. I would like to practice until my last breath, as a humble service to yoga. My only wish is to prostrate before God, giving my last breath in a yogic posture.” § Para que a consciência flua pelo canal correto e se espalhe por toda parte, o ásana precisa estar na posição exata. Em cada postura, o corpo, a mente, a ação e o movimento, bem como cada respiração dos invólucros físico, fisiológico, mental e intelectual, precisam ser igualmente equilibrados. Gostaria de praticar até meu último suspiro, como um serviço humilde ao yoga. Meu único desejo é me prostar diante de Deus, dando meu último suspiro em uma postura iogue. A sabedoria e a prática da Yoga Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2012