http://pesquisa.fnac.pt/infantil/ Alice-Vieira/Mundo-daLeitura/n39505 Compre livros desta escritora, sem sair de casa. Índice • Biobibliografia • Prémios atribuídos à autora • Curiosidades • Biblioteca pessoal dos autores deste trabalho • Entrevista Biobibliografia • Nome completo - Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca. • Data e local de nascimento 20/3/1943, Lisboa. • Formação – Licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. • Iniciou colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa em 1958. • Sempre sonhou ser jornalista. Em 1969 cumpriu o seu sonho (exercer a profissão) e dedicou-se ao jornalismo profissional. • Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente livros. Tinha cerca de 30 obras editadas em 2007. • Em 1989 (com 46 anos) teve cancro da mama, o qual superou. Prémios atribuídos à autora 1979 – Recebeu o seu primeiro prémio (Prémio da Literatura Infantil), com a obra Rosa, a minha irmã Rosa. 1983 – Galardoada com o Prémio Calouste Gulbenkian, com a obra Este Rei que eu escolhi. 1992 – Recebeu um prémio na Alemanha (Auswahliste Deutscher Jungendliteuraturpreis), com a obra Rosa, a minha irmã Rosa. 1994 - Recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para crianças, pelo conjunto da sua obra. Também fez parte da Lista de Honra do International Board on Books for Young People, pela sua obra Os Olhos de Ana Marta. 2007 – Recebeu o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, com a obra “Dois Corpos Tombando na Água”, em O Campo da Palavra. Curiosidades • Estudou para professora, mas nunca ensinou ninguém. • Em 2009 completou 30 anos da carreira de escritora. • Tinha medo dos barulhos nos corredores da casa onde vivia. • Aprendeu a ler e a escrever muito cedo e sozinha. • Existem duas escolas em seu nome, uma na Buraca e outra nos Olivais. As realizadoras deste trabalho frequentaram uma destas escolas. Escola EB1 JI Alice Vieira (Buraca) http://pesquisa.fnac.pt/infantil/Alice-Vieira/Mundo-da-Leitura/n39505 http://pesquisa.fnac.pt/infantil/Alice-Vieira/Mundo-da-Leitura/n39505 http://pesquisa.fnac.pt/infantil/Alice-Vieira/Mundo-da-Leitura/n39505 Este livro é uma peça de teatro para crianças e jovens. A história conta que um pai decide repartir o reino pelas filhas e põe-nas à prova, acabando, contudo, por deserdar a mais nova. Esta vem a revelar-se, afinal, a única que era merecedora da sua generosidade. Vítima do próprio orgulho e castigado pela sua cegueira, o rei expia as culpas mergulhando na miséria, até ser finalmente salvo e perdoado pela filha mais nova, entretanto reencontrada. http://pesquisa.fnac.pt/infantil/Alice-Vieira/Mundo-da-Leitura/n39505 Entrevista • Fomos à feira do livro para falarmos com Alice Vieira. 1 - Em que se inspirou para escrever Leandro, rei da Helíria? Inspirei-me numa história da tradição popular portuguesa. 2 - Como surgiu a ideia de escrever para crianças? Surgiu em 1979 quando os meus filhos me pediram para escrever uma história para eles. 3 - Qual foi o primeiro livro que escreveu? Recorda-se do que a motivou? O meu primeiro livro foi “Rosa Minha Irmã Rosa”, para corresponder ao pedido dos meus filhos. 4 - O que mais marcou a sua infância? Os livros. As histórias que eu lia ou que eu inventava para mim . 5 - Qual foi o livro que mais gostou na sua vida? Porquê? Ao longo da nossa vida vamos tendo muitas vidas, e muitos livros, e muitos filmes, e muitas músicas…Mas, quando era criança, um dos livros que mais me marcaram foi o romance “Clarissa”, do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Porque me ensinou como se podia escrever um romance quase sem história nenhuma, baseado nas emoções da protagonista (uma adolescente de 13 anos) Ainda hoje acho que é um grande romance e tenho-o dado a muitas adolescentes (à minha filha, anos depois à minha neta) e todas elas ficam fascinadas. Tenho muita pena que entre nós o livro esteja esgotadíssimo há anos. 6 – Frequentámos a escola EB 1/JI Alice Vieira, da Buraca. Sabe como deram o seu nome a esta escola? Essa era a Escola nº1 da Buraca, e foi a primeira escola onde fui depois de ter publicado o “ Rosa, Minha Irmã Rosa”, por isso fiquei sempre muito ligada a ela, afetivamente. Foi há muitos anos mas nunca me esqueci desse dia. Os miúdos tinham feito criação de bichos da seda – que nesse dia estavam a sair do casulo. Lembro-me de estarmos todos em grande silêncio a olhar para a caixa, onde eles procuravam sair. E quando finalmente as borboletas saíram e voaram, todos os miúdos desataram a cantar os “parabéns a você”. Foi uma cena linda. Mas é evidente que a escolha do meu nome foi da responsabilidade das professoras, por isso esta pergunta deve ser-lhes feita a elas e não a mim… Feira do livro de Lisboa 28-04-2012