CAMARÕES Capital: Yaoundé LOCALIZAÇÃO BANDEIRA NACIONAL A atual bandeira nacional dos Camarões foi adotada a 20 de Maio de 1975 após os Camarões terem se tornado um estado unitário. A bandeira anterior (1961-1975) era de um esquema de cores semelhante à atual, mas com duas estrelas amarelas na parte superior da faixa verde. As cores são as cores Pan-Africanas e o design é adaptado da bandeira da França. A faixa central representa unidade: o vermelho é a cor da unidade, e a estrela amarela ao seu centro é referida como a "estrela da unidade". O amarelo simboliza o sol e também as savanas do norte do país; e o verde, as florestas do sul do país. BRASÃO O brasão de Camarões é cortinado de verde, ouro e gules (vermelho). Na parte de gules aparece o mapa do país representado de azul e, diante do mapa, uma balança sable (heráldica) com pratos de prata. O mapa e a balança estão surmontados por uma estrela de cinco pontas de ouro. Brasão de Armas adotado em 1986. O escudo está transpassado por duas fasces ( vigas ) cruzadas e, em sua parte superior, aparece escrito o lema nacional em francês "PAIX, TRAVAIL, PATRIE" e inglês "PEACE, WORK, FATHERLAND", que significam, respectivamente, "Paz,Trabalho e Pátria". Na parte inferior do escudo aparece, também em inglês e francês, a denominação oficial de Camarões: “Repulic of Cameroon” “Republique du Cameroun” (“República de Camarões”) As três cores das seções do escudo são as que figuram na bandeira nacional. As fasces simbolizam a autoridade da República camaronesa, a balança é o conhecido símbolo da justiça e a estrela de cinco pontas que aparece sobre a balança (também representada na bandeira nacional) e o mapa representa a união do país. HINO NACIONAL "Chant de Ralliement" é o hino nacional dos Camarões. Começou a ser utilizado em 1948, em cerimônias não-oficiais durante o período colonial. Foi adotado oficialmente como hino nacional em 1957. Composto por René Djam Afame, que também escreveu a letra com Samuel Minkio Bamba e Moïse Nyatte Nko'o. Letra que foi modificada em 1978. Ó Camarões berço dos nossos ancestrais, Onde agora eles repousam em liberdade Como uma bandeira tremulando ao Sol, Um simbolo forte de fé e união, Todos seus filhos de Norte a Sul, Do Leste a Oeste tem um só amor, Te servir e nosso único proposito, Para a gloria desta nossa terra, Querida Pátria, Querida terra, Você é a verdadeira felicidade, Nossos trabalhos, nossas vidas, São para seu amor e sua grande honra. FATOS HISTÓRICOS Os navegadores portugueses chegaram à costa dos Camarões em 1472. Notaram a abundância de camarões no rio Wouri River e chamaram-lhe Rio dos Camarões, de onde deriva o nome actual do país. Apesar da chegada dos portugueses à costa dos Camarões no século XV, a malária impediu os europeus de se instalarem e conquistarem os territórios do interior até ao final da década de 1870, quando grandes quantidades de quinino se tornaram disponíveis. No início, os europeus estavam sobretudo interessados em comercializar, o que faziam na zona costeira, e adquirir escravos. O comércio de escravos foi reprimido no meio do século XIX, ainda na parte final desse século instalaram-se nos Camarões missões cristãs, as quais continuam a desempenhar um papel na vida do país. O território que atualmente corresponde a Camarões foi ocupado, em 1884, pelos alemães. No dia 5 de Julho de 1884 a totalidade do território camaronês e alguns territórios vizinhos tornaram-se a colônia alemã de Kamerun, com a capital situada primeiramente em Buéa e depois em Yaoundé. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), tropas da França e da Inglaterra invadiram o país, sendo que os franceses se apropriaram de 75% do território camaronês, e os ingleses ficaram com os 25% restantes, cabendo à França a maior área, sendo as zonas mais distantes transferidas para o domínio de outras colônias francesas. Os Camarões franceses alcançaram a independência em 1° de janeiro de 1960 sob a denominação de República dos Camarões, no território conhecido como Camarões do Norte e Camarões do Sul. No ano seguinte, a maioria muçulmana do norte, que dominava dois terços dos Camarões britânicos, votou pela adesão à Nigéria, enquanto que no sul a maioria cristã, votou de forma que o outro terço dos Camarões britânicos aderisse à República dos Camarões, formando a República Federal dos Camarões. Ahmadou Ahidjo, um Fula educado na França, foi escolhido para presidente da federação em 1961. Ahidjo, suportado pelas forças de segurança internas, ilegalizou todos os partidos políticos, à excepção do seu, em 1966. Conseguiu suprimir a rebelião da UPC, sendo a captura do último líder rebelde importante ocorrido em 1970. Em 1972, uma nova constituição substituiu a federação por um estado unitário. Ahidjo abdicou do cargo de presidente em 1982 e foi sucedido, como indicava a constituição, pelo seu primeiro-ministro, Paul Biya, um oficial de carreira do grupo étnico Bei-Pahuin. Ahidjo acabou por se arrepender da sua escolha, mas os seus apoiantes não conseguiram derrubar Biya numa tentativa de golpe levada a cabo a 6 de Abril de 1984. Biya venceu as eleições, onde era o único candidato, em 1983 e 1984 e as eleições multipartidárias, mas fraudulentas, de 1992 e 1997. O seu partido tem uma maioria considerável. Paul Biya, nascido Paul Barthélemy Biya'a Bi Mvondo (Mvomeka'a, 13 de Fevereiro de 1933) é o segundo presidente da República dos Camarões no cargo desde 1982. Biya é considerado por muitos como um ditador e é muitas vezes considerado distante da população. A população da região anglófona do país ( formada sob as regras coloniais britânicas ) queixa-se de marginalização e opressão por parte do governo. Essa região é o maior reduto da oposição. O presidente obteve mais um mandato de sete anos nas eleições presidenciais de 11 de Outubro de 2004, obtendo oficialmente 75% dos votos, mas a oposição alega que houve fraude nas eleições. Nas eleições presidenciais de outubro de 2011 Biya garantiu um sexto mandato ao vencer com 77,9% dos votos. John Fru Ndi foi o seu adversário mais próximo, e teve 10% dos votos.A oposição a Biya alegou fraude eleitoral e houve irregularidades processuais anotadas por observadores estrangeiros. Em 3 de novembro tomou posse para o sexto mandato. EDUCAÇÃO E CULTURA Os alemães colonizaram Camarões em 1884, e um professor chamado Christaller fundou uma escola em Douala em 1888. Em 1916, Camarões foi posto sob jurisdição franco-britânica. Após a independência e a reunificação (em 1961), o país optou por um sistema educacional dual, que prevalece até hoje. Existem dois sistemas escolares em Camarões. O sistema britânico nas províncias do Sudoeste e Nordeste e o sistema francês em todo o resto do país. A partir do primário, a união dos dois sistemas resulta na fórmula chamada bilinguismo original: Francês e Inglês. A educação é particular e pública. A taxa de escolaridade é uma das mais altas da África, 73%. As crianças têm acesso oficial ao jardim de infância dos três aos cinco anos de idade. O ensino primário termina logo antes da idade na qual os camaroneses tornam-se legalmente adultos, fornecendo a educação formal básica – o nível de treinamento mínimo que o cidadão precisa para se manter. É em grande parte fornecida pelo estado (76% dos 2,906.732 alunos do ensino primário, em 2004). A formação dos professores é inteiramente controlada pelo estado. É executada pela Ecole Normale, composta de 58 faculdades de treinamento para professores de ensino primário. O ensino pós-primário oferece dois anos de treinamento técnico para alunos que tenham se formado no sistema de ensino primário, no SAR/SM (seção de artesanato rural/seção de economia doméstica). Matérias especializadas incluem construção civil, engenharia elétrica, carpintaria, bombeiro hidráulico e economia doméstica. O ensino secundário engloba os ensinos geral e vocacional. Em 2004, havia 762.000 estudantes no ensino secundário, dos quais 68% em estabelecimentos estatais. O ensino superior em Camarões começou com a fundação da Universidade Federal de Camarões, em 1962. O seu corpo discente cresceu a tal ponto, ao longo do tempo, que o sistema universitário teve de ser reformado. Legislação introduzida em janeiro de 1993 estabeleceu seis universidades estatais: Yaoundé I, Yaoundé II, Douala, Dschang, Buea e Ngaoundéré. Em 2004, as universidades federais tinham um corpo discente total de 74.100. Embora as taxas de alfabetização tenham crescido (atualmente 77% dos homens e 60% das mulheres), em 2005 Camarões restabeleceu um programa nacional de alfabetização, em conjunto com diversas iniciativas básicas de letramento levadas a cabo por missões, empresas e ONGs. A língua alemã também goza de uma grande importância, sendo ensinada como língua estrangeira a cerca de 300 mil pessoas. Entre 1884 e 1919 - os Camarões foram uma colônia alemã. E este curto período de apenas 35 anos de domínio alemão deixou alguns rastos culturais que ainda hoje são visíveis no país. ESPORTES - Futebol •Copa das Nações Africanas: 1984, 1988, 2000, 2002 •Jogos Pan-Africanos: medalha de ouro - 1991, 1999, 2003, 2007 •Jogos Olímpicos: medalha de ouro - 2000 •Seis participações em Copa do mundo FONTE DE PESQUISA http://copadomundo.uol.com.br/2010/selecoes/camaroes/ http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/camaroes/camaroes.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Camar%C3%B5es http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/camaroes.ht http://www.paisesdomundo.com.br/index/pais/UT/CM/link/12 http://www.girafamania.com.br/africano/camaroun.html