Machado de Assis Carioca, morador do Morro do Livramento, filho de negro, venceu a barreira do preconceito num tempo difícil e se tornou o mais escritor do Realismo brasileiro e um dos maiores da literatura brasileira. Teve influências do escritor romântico Manuel Antônio de Almeida. Fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Obra narrada em primeira pessoa pela personagem Bentinho, também conhecido na obra como D. Casmurro. A obra é dividida em CXLVIII (148) capítulos, mas curtos. Uma característica comum do autor. Muitas influências de obras clássicas, um vocabulário e conteúdo bem erudito. Tem como tema central o CIÚME. Alguns recursos estilísticos de Machado, são notórios nesta obra: Ironia Uso de metáforas Digressão e dialogismo Profundidade psicológicas Percebemos fortes influências da história e do movimento realista. Abolição da escravidão e Proclamação da República (parte histórica) Profundidade psicológica, crítica às instituições burguesas, no caso da obra a família, teorias cientificistas do século XIX. Narrador desta história, tem como desejo “atar as duas pontas da vida”: Juventude e maturidade. Apaixonado, ciumento, desconfiado. Personagem chave na trama. Causadora do ciúme de Bentinho, incentivado por José Dias, ao dizer que Capitu tem “olhos de cigana: oblíqua e dissimulada”. Vizinha e amiga de infância de Bentinho. Mãe de Bentinho, prometeu que, caso seu filho nascesse, após perder o primeiro, o entregaria à igreja. Bentinho vai para o Seminário. É uma mulher de palavra e fé, fazendo jus ao nome. José Dias, é agregado da família de Bento e fiel à dona Glória, mãe de Bentinho. Sempre usa de superlativos, para agradar. Tio Cosme e Prima Justina Escobar: amigo de Bentinho do seminário, casou com Sancha amiga de Capitu. Ezequiel: filho de Capitolina e Bento Santiago