BB Gestão de Recursos DTVM S.A.
setembro/2015
1
Cenário Econômico
Economia Internacional
Crescimento Robusto nos Desenvolvidos, Desapontador nos Emergentes
PIB: Economias Maduras X Economias Emergentes
Crescimento dos Países G-4 e BRIC
Média 2013-2015 x Média 2010-2012
Economias Emergentes
10,0%
Média 2000/2007
8,0%
2
0
1
3
Economias Maduras
6,0%
-
2
0
1
5
4,0%
Crescimento tem sido relativamente forte nos
países avançados, concentrado mais no setor
de Serviços;
2,0%
0,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
2010 - 2012
8,0%
10,0%
A expansão das economias nos emergentes,
por sua vez, tem sido desapontadora.
China: Desaceleração Econômica Tem Sido Significativa
PIB Chinês e da Proxy da Capital Economics (%)
Projeção FMI
China: Múltiplos Desafios ao Crescimento
Expansão do PIB e Renda Per Capita
Contribuições ao PIB (p.p.)
Total de Endividamento Interno
(em % do PIB)
250
São múltiplos os desafios à expansão do PIB
chinês:
•
•
•
•
200
150
100
Empresas
LGFV Leverage
Governo
Consumo
Armadilha da renda média;
Queda da produtividade;
Elevado endividamento;
Bolhas nos mercados financeiros.
China: Fragilidade Financeira se Tornou Mais Evidente
China
Fragilidade financeira pode intensificar desaceleração econômica
+150%
-30%
 Volatilidade do mercado acionário é mais um sintoma da fragilidade financeira chinesa.
 De todo modo, isoladamente, um eventual “estouro” da bolha no mercado acionário chinês não
deve afetar de maneira relevante a atividade chinesa: efeito riqueza e importância para as
condições financeiras são relativamente baixos.
EUA: Provável Alta dos Juros Representa Maior Risco
EUA
Alta dos juros pelo Fed ainda não foi precificada pelos mercados
Fed Funds: Fed x Mercado
0,0375
0,0325
0,0275
0,0225
Fed Funds
FOMC Julho
0,0175
0,0125
0,0075
0,0025
-0,0025
 Julgamos que a nossa hipótese de primeiro aumento em Dezembro tem forte suporte.
 Esperamos crescimento do PIB ao redor de 3% e criação de vagas na média de 200 mil, o que deve
ser suficiente para trazer a taxa de desemprego para perto de 5,0% ainda em 2015.
 Ao mesmo tempo, os núcleos de inflação, impulsionados pelos salários, devem mostrar mais
claramente uma trajetória de convergência a 2% no semestre seguinte.
8
Economia Brasileira
Reduções de Rating = Maior Prêmio de Risco Relativo
Atualizado em 16/09/2015
Dívida Pública Federal Interna – Participação Estrangeira
Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
25,0%
Evolução da Participação
Detentores de Títulos Públicos Federais (R$ bi)
% da dívida pública total
20,0%
Total: R$ 2.475 bi
18,6%
15,0%
1.991,17
Não-residentes
484,07
Residentes
16,1%
Grau de investimento:
maio/2008
13,7%
11,4% 11,3%
10,0%
8,8%
5,0%
7,2%
5,1%
19,6%
Posição de julho/2015
Participação dos
investidores internacionais
0,0%
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Dívida Pública Federal Interna – Participação Estrangeira
Composição da carteira de títulos públicos, por detentor - DPMFi
Distribuição por prazo de vencimento, por detentor - DPMFi
Participação estrangeira por ativo:
Participação estrangeira por vencimento:
82,5% em prefixado
15,4% em índice de preços
30,1% até 1 ano
27,1% entre 1 e 3 anos 57,2% até 3 anos
28,9% mais de 5 anos
Projeções de PIB Negativo já se Estendem a 2016
 Mercado já projeta PIB negativo em 2016;
 Contração em 2015 pode superar 2,5%.
Políticas são Fortemente Contracionistas
Inflação elevada e risco de perda do grau de
investimento tornaram necessário o aperto das
políticas fiscal e monetária.
Impacto negativo sobre a atividade encontra-se
em curso...
Fundamentos da Demanda se Deterioraram Adicionalmente
Renda Real (dessaz, %tri)
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
-1.00
-2.00
Sep-16
Mar-16
Sep-15
Mar-15
Sep-14
Mar-14
Sep-13
Mar-13
Sep-12
Mar-12
Sep-11
Mar-11
Sep-10
Mar-10
Sep-09
Mar-09
-3.00
Maior Dependência dos Fluxos de Capitais nos Próximos Trimestres
A rigidez dos saldos em conta corrente em % do PIB se combina à queda do investimento
direto para elevar a dependência do fluxo de capital mais volátil nos próximos trimestres.
Inflação: Rigidez Inflacionária Dificulta Queda no Curto Prazo
Média Índices de Difusão / IPCA
Inflação Acumulada 12 meses (julho/2015)
75%
16,0%
70%
9,6%
9,3%
65%
8,5%
8,3%
60%
4,3%
3,3%
55%
50%
1º tri
Monitorados
IPCA
Nãoduráveis
Serviços
Média
Núcleos
Semiduráveis
2º tri
3º tri
4º tri
Duráveis
2007, 2009
2008, 2010/2013
A Inflação em 2015 aproxima-se de dois dígitos;
Processo de reajuste dos administrados segue seu curso, e ainda não terminou.
Quase todos os grupos apresentam inflação acima do teto da meta.
Ademais, os núcleos e índices de difusão continuam pressionados.
2014, 2015
Mas Há Progressos na Perspectiva Inflacionária
Expectativas de Inflação - Focus
Commodities
Há progressos na perspectiva inflacionária;
Expectativas menos desalinhadas, favorável
comportamento dos preços das
commodities e elevação da ociosidade
atuarão favoravelmente.
Inflação: Progresso Será Gradual e Com Custos Elevados
IPCA (ESTRATIFICADO) (% ACUM. 12 MESES)
MÊS/ANO
BENS
DURÁVEIS
SEMI DUR.
NÃO DUR.
dez/12
dez/13
dez/14
dez/15
dez/16
-3,5
3,6
3,0
4,0
3,0
5,0
4,8
3,8
4,0
3,0
8,6
7,6
6,9
9,0
7,7
SERVIÇOS MONITORADOS
8,8
8,8
8,3
7,9
6,2
3,7
1,5
5,3
16,0
6,0
IPCA
5,8
5,9
6,4
9,4
6,0
Em suma, em meio a vetores contrastantes, a desaceleração da inflação deve acontecer no
ano seguinte, porém em intensidade não suficiente para alcance da meta.
Queda da atividade, aumento do desemprego e sensível menor choque dos administrados
devem influenciar. Por outro lado, inércia, desvalorização cambial e expectativas ainda
acima da meta atuam em sentido oposto.
ec
-0
Ju 8
n0
D 9
ec
-0
Ju 9
n1
D 0
ec
-1
Ju 0
n1
D 1
ec
-1
Ju 1
n1
D 2
ec
-1
Ju 2
n1
D 3
ec
-1
Ju 3
n1
D 4
ec
-1
Ju 4
n1
D 5
ec
-1
Ju 5
n1
D 6
ec
-1
6
D
Taxa Selic: Moderados Cortes de Juros ao Início de 2016
Taxa Básica de Juros Selic (% a.a.)
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
14.25
12%
Projeções BB DTVM
PROJEÇÕES BB DTVM
Atividade Economica ajustada (%)
PIB
Formação Bruta de Capital
PIB Exportações
PIB Importações
Renda Real
Consumo das Famílias
Produção Industrial
Vendas no Varejo
Inflação (%)
IPCA
IGP-M
Taxa de Câmbio
R$/US$ - final de período
R$/US$ - média
Taxa de Juros (% a.a.)
SELIC - final de período
Balança de Pagamentos
Exportações (US$ bi)
Importações (US$ bi)
Saldo Comercial (US$ bi)
Conta Corrente (US$ bi)
Investimento Direto Estrangeiro (US$ bi)
Resultado do Bal. de Pagamentos (US$ bi)
Contas Fiscais
Superávit Primário (% PIB)
Dívida Pública Líquida (% PIB)
Principais Hipóteses
CRB Alimentos (em US$) Variação (%)
Petróleo BRENT (US$) - Variação (%)
2011
2012
2013
2014
2015
2016
3,9
6,7
5,2
10,5
2,7
4,8
0,5
6,6
1,8
-0,6
0,1
0,2
4,1
3,9
-2,7
8,4
2,7
6,0
2,2
7,2
1,9
2,9
2,3
4,5
0,2
-4,4
-1,0
-1,0
2,7
0,9
-3,1
2,3
-2,8
-13,5
10,0
-9,7
-4,7
-1,9
-6,1
-2,9
-0,7
-8,9
6,7
-6,9
-4,1
0,2
-1,0
-0,4
6,5
5,1
5,8
7,8
5,9
5,6
6,4
3,7
9,4
7,9
6,2
5,5
1,88
1,67
2,04
1,96
2,34
2,15
2,66
2,36
3,95
3,39
3,95
3,99
11,00
7,25
10,00
11,75
14,25
12,00
256,0
226,2
29,8
-52,6
66,7
58,6
242,6
223,1
19,5
-54,2
65,1
18,9
242,2
239,6
2,6
-81,4
64,0
-5,9
222,8
225,8
-3,0
-104,0
96,8
10,8
189,3
183,5
5,8
-83,5
61,0
-4,5
190,5
180,1
10,4
-70,5
61,0
2,5
3,1
36,5
2,4
35,1
1,9
33,6
-0,6
36,7
0,0
34,3
-0,5
38,7
27,2
19,6
-8,7
-1,0
-8,3
4,0
3,2
-5,0
-13,0
-31,0
-3,0
-7,0
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