+ Aula – 3 2013 PROF. JADER RENE CIPRIANI + A Revolução Comercial e Expansão Marítima No início da Idade Moderna, as atividades comerciais europeias se expandiram em direção à África, América e Ásia. Intensificou-se o comércio, formaram-se grandes empresas de navegação, de colonização e de financiamentos bancários. A grande acumulação de capital aumentou a produtividade na Europa e fortaleceu o Estado Absolutista. + Mercantilismo A política econômica caracterizada pelo intervencionismo monárquico. Entre as suas práticas destacam-se: monopólio do comércio, balança comercial favorável, protecionismo, colonialismo e metalismo. A sua principal intenção era gerar o enriquecimento da burguesia e, consequentemente, fortalecer a monarquia absoluta. + Idade Moderna (1453-1789) – Renascimento Cultural Movimento cultural que expressou a mentalidade burguesa. Os seus fundamentos são: antropocentrismo, racionalismo e individualismo em oposição ao teocentrismo. No Renascimento, a ciência ocupou o seu lugar. Esta nova concepção se expressou nas Artes Plásticas e na Literatura e fez desenvolver o estudo da Medicina, da Física, entre outras áreas. + Idade Moderna (1453-1789) – Reforma Religiosa Lutero propôs a infalibilidade da Bíblia e a salvação pela fé. Calvino identificou a fé com o trabalho, justificando as práticas capitalistas. A Igreja Anglicana reafirmou a autoridade da monarquia absolutista independente do poder papal. As transformações da Idade Moderna também produziram algumas mudanças no catolicismo, fazendo surgir a Contra-Reforma. + A monarquia Absolutista (Antigo Regime) O Estado Moderno instituiu um governo monárquico com poderes ilimitados. Entre os pensadores que justificaram os Estado absoluto destacaram-se: Nicolau Maquiavel - entendia que o poder absoluto era indispensável à manutenção da ordem; para tanto, considerava que os fins justificam os meios; Thomas Hobbes - considerava que o poder é um mal necessário. Apesar de impedir a liberdade natural do homem, garante sua existência; Jacques Bossuet - afirmava que o poder real fora concebido por direito divino, isto é, pelo consentimento de Deus. + O Iluminismo Movimento de ideias contrárias ao Antigo Regime. Combatia o absolutismo, o mercantilismo, os privilégios feudais, etc. Principais pensadores: Locke - defendia um governo liberal; Voltaire - foi inspirador do despotismo esclarecido; Montesquieu - defendia o Estado de Direito e o princípio da tripartição dos poderes; Rousseau - propôs um governo democrático fundado na vontade geral. A Enciclopédia foi um resumo panfletário do Iluminismo, organizado por Diderot e D’Alembert. O Iluminismo influenciou a independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e os movimentos emancipadores da América Latina. + A Independência dos Estados Unidos A Inglaterra acirrou a tributação colonial, originando a “Questão dos Impostos”(A Lei do Açúcar, a Lei do Selo e a Lei do Chá) No Congresso de Filadélfia, Thomas Jefferson publicou a Declaração da Independência(04/07/1776). A Independência foi reconhecida pela Inglaterra no Tratado de Versalhes(1783). Em 1787 ficou pronta a Constituição que criou uma República liberal. + A Revolução Industrial e as Novas Doutrinas Sociais Ao mesmo tempo cresceram novas correntes de pensamento: -o Socialismo Utópico(Fourier, Saint-Simon, Owen) propõe reformas sociais com base em premissas românticas; -o Socialismo Científico (Marx e Engels) fundado na Revolução Proletária; -o Anarquismo (Bakunin, Tolstoi) defensor da destruição do Estado; -a Doutrina Social da Igreja (Papa Leão XII) com a encíclica Rerum Novarum, a favor de reformas sociais. + HISTÓRIA DO BRASIL + A independência do Brasil Napoleão Bonaparte assumiu o poder na França e, em 1806, determinou o Bloqueio Continental. Ameaçada de invasão, a Corte do Regente D. João retirou-se para o Brasil. Pressões inglesas e brasileiras o levaram a assinar a abertura dos portos, em 1808, pondo um fim no Pacto Colonial. + A independência do Brasil O Brasil foi elevado a Reino Unido de Portugal, em 1815. Em 1820, a Revolução do Porto obrigou que D. João VI voltasse a Portugal. Aqui deixou o Príncipe D. Pedro como Regente. Em 1822, nascia o Império. + Primeiro Reinado (1822-31) Disputa pelo poder - Pedro I x elite aristocrática. Golpe da “Noite da Agonia”. Outorga da Constituição de 1824. Confederação do Equador (1824) - Frei Caneca. + Primeiro Reinado (1822-31) EUA – primeiro a reconhecer o Brasil livre. Mais tarde os portugueses e os ingleses. Pedro I envolveu-se na questão sucessória portuguesa e na Guerra Cisplatina. Em 1830, o assassinato do jornalista Líbero Badaró e a “Noite das Garrafadas”, contribuiu para a abdicação de D. Pedro I (07/04/1831). + Período Regencial (1831-40) Regências Trinas, Provisória e Permanente Grupos políticos: Restauradores “Caramurus” - defendiam a volta de Pedro I; Exaltados “Farroupilhas” – defendiam uma maior descentralização do poder político; Moderados (Chimangos) - defendiam uma maior centralização política. A Regência Trina Permanente criou a Guarda Nacional, através do Ministro da Justiça Padre Diogo Feijó. + Período Regencial (1831-40) Ato Adicional de 1834 - criou as Assembléias Legislativas Provinciais e substituíu a Regência Trina pela Una. Os regentes Feijó e Araújo Lima enfrentaram Rebeliões Regenciais: - Cabanagem (Pará-1835/40) – motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará. - Balaiada (Maranhão-1838/41) –A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais. - Sabinada (Bahia-1837/38) – Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial. - Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul-1835/45) – Os revoltosos (farroupilhas) queriam mais liberdade para as províncias e reformas econômicas. Golpe da Maioridade, em 1840. + Segundo Reinado O café: a força da economia. Escravos foram sendo gradativamente substituídos pelos assalariados, sobretudo, imigrantes europeus. Para tanto, contribuíram as pressões inglesas pelo fim do tráfico negreiro - Bill Aberdeen (1845) e Lei Eusébio de Queirós (1850). + Segundo Reinado Em 1847 foi instaurado o parlamentarismo. As eleições eram censitárias e fraudulentas, apelidadas de “Eleições do Cacete”. Entre 1864 e 1870, o imperador enfrentou a Guerra contra Solano Lopes (Paraguai). + Segundo Reinado Os grupos agrários (Liberais e Conservadores) revezavam-se no poder. Em 1873, fundou-se o Partido Republicano Paulista, na Convenção de Itú. A Campanha Abolicionista: Lei do Ventre Livre, Lei Saraiva-Cotegipe e a Lei Áurea. Proclamação da República – 15/11/1889.