CAPÍTULO 1
“SINAIS DOS TEMPOS E CONVERSÃO
PASTORAL”
• Foi apresentado pelo Pe. Círio. Trata-se de um “olhar
de discípulo” (ver), lançado sobre a realidade”.
SUBJETIVIDADE
AUTONOMIA DO INDIVÍDUO
PREOCUPAÇÃO ECOLÓGICA
VOLUNTARIADO
COMODIDADE – NOVAS TECNOLOGIAS
TOLERÂNCIA
RESPEITO PELO OUTRO
ENFRAQUECIMENTO DOS VÍNCULOS COMUNITÁRIOS
FELICIDADE INDIVIDUAL
INDIFERENTISMO
CONSUMISMO
ALTOS ÍNDICES DE POBREZA, EXCLUSÃO SOCIAL
IGREJA COMO SATISFAÇÃO PESSOAL
PLURALISMO RELIGIOSO
NOVAS EXPRESSÕES DE VIVÊNCIA DA FÉ (INTIMISTA)
BUSCA DE CURAS E PROSPERIDADE
ALGUMAS PARÓQUIAS CENTRALIZADAS
• NO EXCESSO DE BUROCRACIA
• VETO (POSSO E NÃO POSSO)
• MANUTENÇÃO DO SACRAMENTALISMO E DO
DEVOCIONISMO
• NA PESSOA DO PÁROCO
ALGUMAS PARÓQUIAS QUE JÁ VIVEM
• A Conversão Pastoral
– Na catequese de Iniciação Cristã
– Na Animação Bíblica
– Nos Ministérios Leigos
– Nos Conselhos Participativos (CPP e CAE)
– Na busca pelos afastados
Neste contexto é urgente:
•
•
•
•
•
Repensar o critério da territorialidade.
O Ativismo estéril, a energia desperdiçada.
Conversão para a Missionariedade de Igreja.
Ir ao encontro de todos (sofredores, excluídos)
Tornar a Paróquia mais acolhedora,
samaritana, orante e de comunhão.
• Renovar, com coragem e ousadia de discípulo
missionário.
Concluindo após as considerações:
• Algumas angústias e inquietações: Como
despertar as pessoas, para que queiram assumir a
vida eclesial/institucional, superando os modos
intimistas de vivência da fé?
• A liturgia deve ser a fonte e o cume e nunca o
meio para atrair as pessoas.
• Precisamos ser fermento na massa, para a
edificação do reino, superando o modelo de
manutenção.
• Recuperar o sentido de pertença da pastoral de
conjunto.
CAPÍTULO 2
“Palavra de Deus, Vida e Missão nas
Comunidades”
• Foi apresentado pelo Pe. Paulo. Trata-se de uma “luz” (julgar), a
partir dos fundamentos bíblicos e teológicos.
• Justificou que o “olhar” sobre as fontes é necessário, para se verificar
quais elementos podem (ou devem) ser retomados, não com o
saudosismo do passado, mas, para “resgatar” alguns valores que
talvez tenham se perdido.
• Neste sentido, seguindo o esquema do próprio documento,
apresentou:
• As comunidades de Israel, em que o caráter comunitário foi sempre
um grande valor.
• Depois, apontou a Comunidade no tempo de Jesus, ressaltando o
aspecto de que a “comunidade” estava enfraquecida.
• Neste sentido, apresenta a Comunidade na “mentalidade
de Jesus”, a partir de sua própria prática. Jesus é o Bom
Pastor que ia ao encontro das viúvas, prostitutas,
publicanos, pecadores, pobres. O Reino é para todos.
• Jesus entra na casa, isto é, na vida da pequena
comunidade. Trata-se de um novo jeito de conviver.
Aponta as quatro recomendações de Cristo:
HOSPITALIDADE, PARTILHA, COMUNHÃO DE MESA E
ACOLHIDA DOS EXCLUÍDOS.
• Depois, o olhar recai sobre as PRIMEIRAS COMUNIDADES
CRISTÃS, que baseadas na prática de Jesus, estruturavamse em QUATRO ELEMENTOS FUNDAMENTAIS:
• Ensinamento dos Apóstolos/ Comunhão Fraterna/ Fração
do Pão/ Orações.
PORTANTO, RESSALTAMOS TAIS ASPECTOS:
•
•
•
•
HOSPITALIDADE
PARTILHA
COMUNHÃO DE MESA
ACOLHIDA DOS EXCLUÍDOS
•
•
•
•
Ensinamento dos Apóstolos
Comunhão Fraterna
Fração do Pão
Orações
PROPOSTA DE JESUS
AS PRIMEIRAS
COMUNIDADES VIVIAM
A MENTALIDADE
“COMUNITÁRIA” DE
JESUS
CONCLUINDO APÓS AS CONTRIBUIÇÕES
• Recuperação do aspecto comunitário, que
vai ao encontro.
• As estruturas internas precisam ser
renovadas, para que não sejam “pesadas”
e abram possibilidades para novas
experiências.
• Todas as estruturas devem estar a serviço
da missão.
CAPÍTULO 3
“Surgimento da Paróquia e sua evolução”
• Foi apresentado pela Prof. Nainôra. Um olhar sob o ponto de
vista da História. Um “julgar”, a partir dos fundamentos
históricos da realidade paroquial.
• Atrelada ao Império Romano, a formação da Igreja se erige
em um contexto de perseguição e clandestinidade. Os
cristãos têm hábitos diferentes dos pagãos.
• Mas, com a sua incorporação pelo Império (nesta nova
formação), aparece uma necessidade de REESTRUTURAÇÃO,
que irá se fundamentar no critério da territorialidade.
• No período medieval, a Paróquia se torna expressão da
Igreja, do Estado e da Sociedade (princípios da estrutura
feudal).
• Depois, Trento já propõe uma REESTRUTURAÇÃO
da Paróquia, para atender as demandas. Bispos e
Padres devem residir no TERRITÓRIO PAROQUIAL.
Papa Gregório propõe o regresso às origens.
• As irmandades leigas e as ordens religiosas
assumem o papel da evangelização, pois, já no
final do século XIX são poucas as paróquias e
dioceses.
• Realidade: Paróquias Enormes. “Muita reza e
pouca Missa”.
• Neste contexto: Paróquia é para o Clero e o
Catolicismo para o Leigo – Aparecem os católicos
não praticantes. NECESSIDADE DE
REESTRUTURAÇÃO.
• Somente no Vaticano II que a Paróquia vai
aparecer como Igreja Visível, parcela do Povo
de Deus, Célula da Diocese.
• Paróquia aparece como Fonte e Cume da vida
cristã. O caráter comunitário da vida cristã
será a Paróquia.
• Mais uma vez, o apelo à REESTRUTURAÇÃO.
• Sob esta ótica, as Conferências Episcopais na
América Latina, as Campanhas da
Fraternidade (no Brasil), desde 1962, fazem o
apelo pela conversão paroquial. Enaltece-se o
caráter missionário da Igreja.
CONCLUINDO APÓS AS CONTRIBUIÇÕES
• Mais uma vez, o apelo é a renovação paroquial,
partindo-se da recuperação do sentido da comunhão.
A Paróquia deve ser vista como Rede de Comunidades.
• A Conversão deve ser não apenas prática, mas, de
mentalidade.
• A mudança implica, também, a dimensão moral (que é
um grande desafio).
• A Igreja sempre buscou se REESTRUTURAR, em seus
mais diversos momentos históricos. Trata-se de mais
um momento de revisão, à luz do Espírito.
• Deve-se pensar ainda mais profundamente sobre a
questão do paralelismo existente historicamente entre
MOVIMENTOS X INSTITUIÇÃO.
CAPÍTULO 4
“Comunidade Paroquial”
• Foi apresentado pelo Pe. Alfeu Piso. Trata-se de mais um
“julgar”, a partir da Trindade, o que implica a
experiência comunitária.
• Aparecem várias categorias essenciais da descrição do
“ser” Paróquia.
• É, portanto, uma análise ontológica, ideal. É “ser” da
Paróquia iluminada pela essência divina.
• A Trindade é a fonte e a meta da comunidade, pois a
Igreja projetada pelo Pai, é criatura do Filho e
constantemente vivificada pelo Espírito Santo.
• A Paróquia inspira sua dimensão comunitária, na
essência própria de Deus-Trindade.
A Paróquia é...
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Última localização da Igreja;
Prolongamento da Igreja Particular;
Célula da Diocese;
Nova presença da Igreja, que não divide, mas, se faz
presente através da Comunidade Paroquial;
Menor parte de uma comunidade mais ampla;
Estação – vive-se na Paróquia de forma provisória.
Hospedaria;
Comunidade de Fieis;
Casa da Palavra;
Casa de Iniciação à Vida Cristã;
Casa do Pão;
Neste contexto, a Comunidade é
• A Igreja, por sua natureza é missionária e a missão
supõe testemunho, ou seja, o Anúncio.
• O querigma nos remete ao Ressuscitado, que é o
Crucificado, que é Jesus de Nazaré. O Anuncio do
querigma é anuncio do Reino de Deus.
• A Missão não é algo acrescentado à Igreja depois.
Não é uma novidade. Pertence ao mistério pascal.
Pertence à natureza da Igreja. Dentro da Igreja,
todos são missionários. A Igreja nunca deixou de
ser missionária. Os meios e as formas de missão
variaram. Há um apelo “gritado” à Missão.
Diante da “Ontologia” da Igreja,
algumas reflexões:
• Não precisamos reinventar a Igreja, mas, a forma
de ser Igreja.
• As categorias “Célula da Diocese”,
“Representação da Igreja Visível”, “localização
última” oferecem uma imagem brilhante e
apetitosa da Paróquia.
• É uma “utopia” que desconcerta a “topia”. Somos
chamados a remontar aquilo que estava tão
cômodo, a imagem que se acostumou a ver e que
deixa-nos, muitas vezes, satisfeitos (felizes).
• A paróquia não é só pensada pelo Direito
Canônico, mas, a partir da eclesiologia
trinitária. “A paróquia virou Igreja”. Mais do
que uma unidade administrativa, é vista
como Igreja, célula da Diocese, Rede de
Comunidades.
• Se é Igreja, como Igreja, é missionária.
Fisioterapia, para deixar de ser sedentária e
pontual.
• Não se permite mais que se fique indiferente
às urgentes transformações.
• É coisa pra muito tempo. O processo de
renovação não se faz a toque de tambor.
• É preciso paciência, porque não fomos
formados para esta nova mentalidade e não
temos culpa disso. Somos formados para o
paroquiado.
• Planejamento em vários níveis. Nível de
cidade. Podemos aproveitar os recursos que
temos.
CAPÍTULO 5
“SUJEITOS E TAREFAS DA CONVERSÃO
PAROQUIAL”
• Foi apresentado pelo Pe. Ferro. Trata-se de um “agir”,
apontando os envolvidos no processo de conversão”.
Viver o Concílio Vaticano II
Visão Humanística.
Não há grandes novidades teóricas,
há urgência de ação!
Ninguém dá o que não tem!
(receber para oferecer)
• Bispos: primeiros motivadores da construção
desta nova mentalidade pastoral. Manter a
esperança viva.
• Presbíteros: Dedicado, generoso, acolhedor e
aberto ao serviço da comunidade. Imagem do
padre-pastor. Sentido de Presbitério. Formação
Permanente. Espiritualidade.
Pároco precisa ser um homem de Deus, que fez
(faz) a experiência pessoal do Encontro com Jesus.
• Diáconos Permanentes: cultivar
vocações nas diversas esferas sociais.
• Leigos: Processo de formação
contínua. Superação de clericalismo.
Compromisso assumido.
Leigos
• Família – Angústia diante das novas
configurações.
• Mulheres – voz ativa, nos processos de
decisão. Participação.
• Jovens – Opção afetiva e efetiva.
• Idosos – Resgatar os valores da experiência da
vida.
Comunidades Eclesiais de Base
Presença viva da Igreja, para a
construção da sociedade justa e
solidária. Trazem novo ardor e
capacidade de dialogar com o mundo.
MOVIMENTOS E ASSOCIAÇÕES
São parte da Paróquia e, como tal,
agem enquanto a própria Paróquia,
em comunhão
Comunidades Ambientais e Transterritoriais
• Pensar a evangelização em ambientes,
integrando-os à Paróquia.
• Hospitais.
• Escolas.
• Universidades.
Concluindo após as considerações
• Quais as “tarefas” concretas podem ser realizadas
em nossa Igreja Local, em âmbito de foranias e
Paróquias?
• Os “sujeitos” presbíteros precisam repensar a sua
própria experiência de fé, para assumirem a
Missão. “Padres verdadeiros cristãos”.
• Comunhão Presbiteral.
• Conversão da Paróquia, passam necessariamente
pela Conversão Pessoal do Presbítero.
CAPÍTULO 6
“PROPOSIÇÕES PASTORAIS”
• Foi apresentado pelo Pe. Kleber. Trata-se de um “agir” e são pistas
diante da realidade plural”, portanto, não há um modelo único.
Comunidades da Comunidade Paroquial
Atendimento descentralizado – setorização
Capacitação dos animadores setorais
Pequenas Comunidades de vivência fraterna
Comunidades Formadas por critérios de afeto
As comunidades...
• Devem ser fundadas na Palavra de Deus e na
Eucaristia. Leitura Orante da Bíblia.
• Oferecer novas opções de horários, por
exemplo.
• Abertas ao acolhimento, superando o
anonimato e fomentando o vínculo de
pertença na vida da comunidade.
As comunidades...
• Lugar do perdão.
• Conversão Pastoral.
• Recuperação das relações interpessoais e de
comunhão.
• Secretarias Paroquiais e o acolhimento.
• Atitude de escuta.
• Proporcionar momentos para o sacramento da
Reconciliação.
• Iniciação da Vida Cristã: Catequese deve ser
prioridade – vínculo entre os sacramentos da
Iniciação. Modelo catecumenal. Centro deve
ser a Palavra de Deus. Leitura Orante da
Palavra. Homilia centrada na Palavra de Deus,
proclamada e confrontada com a realidade.
Celebração da Palavra.
• Liturgia e Espiritualidade: Dimensão
Participativa nas celebrações. Rompimento
com os dualismos (culto/misericórdia;
liturgia/ética; celebração e serviço aos
irmãos). Participação no Domingo, como
momento forte de espiritualidade da rede de
comunidades. Não fugir da realidade.
Valorização da religiosidade popular.
• Caridade: Todos devem ser acolhidos; Amor
ao próximo: Dependentes Químicos,
Migrantes, Desempregados, Dementes,
Moradores de rua, Descasados,
Homossexuais. Atenção a situação dos
divorciados e novas formas de composição
familiar. Defesa da vida, da ecologia, da ética
na política, economia solidária e cultura da
paz. Evitar a comercialização da bebida.
Conselhos, organização paroquial e manutenção:
Casa de discípulos missionários; Conscientização do
Dízimo; Processo Participativo Efetivo; Fundo de
solidariedade entre as paróquias da diocese;
Projetos de paróquias-irmãs.
Abertura Ecumênica e Diálogo: Pluralismo religioso
– atitude de respeito e acolhimento na convivencia.
Superar o espirito de divisão. Semana de Diálogo
Inter-religioso.
• Nova Formação: Descobrir métodos e processos, que
desencadeiem a conversão das pessoas. Revisão no
processo formativo. Conversão Pastoral – nova
mentalidade de Missão. Encontros participativos.
• Ministérios Leigos: Fortalecimento. Ministério da Palavra,
com a devida formação.
• Cuidado Vocacional. Através do testemunho dos
Presbíteros.
• Comunicação na Pastoral: Mais direta e objetiva;
Midiática, que estimula o vínculo; Pastoral de conjunto e
comunhão efetiva.
• Sair em Missão: Ir ao encontro dos que afastaram da
comunidade.
Concluindo, após as contribuições.
• Todas as esferas paroquiais devem ser afetadas
pela Missão.
• Sair em Missão.
• Acolher, amar e valorizar, sem perder o
conteúdo teológico e doutrinário da fé cristã.
• Elaboração partilhada de subsídios celebrativos.
• Igreja Itinerante, tendo em vista o problema da
segurança.
• Proposta de uma pilotagem: trabalho concentrado
em uma determinada realidade.
• A cultura da mentalidade de acolhimento precisa
ser fomentada entre os que estão “dentro” e, não
somente entre os afastados.
• Cuidado com o culto – instrumento forte de
conversão; não pode se limitar ao ritualismo e ao
devocionismo.
• Valorização do Modelo proposto pelo RICA.
• Valorização da pessoa do presbítero, em sua
pluralidade e riqueza de dons e habilidades, para
que “conjuntamente”, sejam descobertos os
caminhos de renovação.
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Síntese Provisória do Estudo- Doc. 100 da CNBB