LEXICOGRAFIA
DISCURSIVA
ORLANDI, E. Lexicografia Discursiva. São
Paulo: Alfa, 44: 97-114 , 2000.
LEXICOGRAFIA DISCURSIVA:
• Toma o dicionário como discurso
• Concentra-se nas relações intertextuais e interdiscursivas
na produção do efeito da completude;
• Considera o funcionamento do dicionário na relação do
sujeito com a língua, incluindo sua relação com a
memória discursiva, e não a função do dicionário.
• Concepção de dicionário:
• -“[...] Textos produzidos em certas condições, tendo o seu
processo de produção vinculado a uma determinada rede
de memória ante a língua”. (p. 97)
A questão da completude
• O que vocês entendem por completude?
• Completude é o processo pelo qual o dicionário, ao
representar a língua, a provê de uma realidade. “O
dicionário assegura, em nosso imaginário, a unidade da
língua e sua representatibilidade: supõe-se que o
dicionário contenha (todas) as palavras da língua.” (p. 98)
Como ele representa essa completude
em relação aos sentidos?
• 1. pela remissão de um verbete e outros verbetes em
circuito fechado, e pela menção a autores da língua, sob
o modo de exemplos; (intertextualidade)
• 2. pela maneira como fazem intervir a memória
discursiva. (interdiscurso)
• 3. A pontuação: fato linguístico que será analisado
como parte da construção desse efeito de completude.
• Posição sujeito-autor: relação do saber metalinguístico de
uma sociedade com a história.
• Pesquisa lexicográfica: põe em contato a língua, a ciência,
a sociedade e a história.
• Dicionário = tecnologia própria à configuração de relações
sociais específicas e entre seus sujeitos, na história.
Constitutivo na formação social.
• DICIONÁRIO: “[...] parte de nossa relação com a língua,
valorizando seu conhecimento histórico e não apenas em
sua função normatizadora.” (p. 99)
• “Representação concreta da língua, onde encontramos
indícios do modo como os sujeitos (seres histórico-sociais,
afetados pelo simbólico e pelo político sob o modo do
funcionamento da ideologia) produzem a linguagem.” (p.
99)
• Comparação dos dicionários Aurélio Buarque de Holanda
(por ser o mais usado e atual) o de Michaelis (que se diz
politicamente correto) e uma edição de Laudelino Freire
(por ter sido feito antes dos anos 60).
• Verbetes: terror, terrorismo, terrorista, subversão,
subversivo e subverter.
• Acontecimento discursivo: Maio/68, a discursividade foi
afetada pela submissão à censura, no período militar. Há
processos de de-significação, sentidos que deixam de
significar, sendo silenciados em nossa memória.
• LIBERDADE: centro de processos de significação da
conjuntura sociopolitica e cultural da década de 60, nessa
época produz-se um bloqueio desses sentidos tanto pela
força bruta como pela força política, tomando esses
sentidos nostálgicos e romantizados. Na época, no Brasil,
os que lutam por essas liberdades concretas eram
nomeados, pelo poder militar e pelos órgãos da repressão,
no início como subversivos, depois como guerrilheiros e
finalmente como terroristas. (p. 100)
• Temos a ideologia já na “fórmula” do dicionário, ele se
organiza ideologicamente de uma maneira.
• Estrutura geral: “indicação da categoria, da pronúncia, da
escrita e dos sentidos, em geral organizados com base em
um principal que seria o literal e suas variações. [...] o
conhecimento linguístico particular a cada valor vem
embutido nessa forma geral, particularizando-a.”. (p. 101)
• A ideologia presente no dicionário é justamente não se
marcar ideologicamente.
TERRORISTA
LAUD. [...] homem partidário do terrorismo // 2. Aquele que infunde terror. // 3. Aquele
que espalha boatos assustadores ou que prediz acontecimentos funestos
AUR.
[...] 1. Relativo ao, ou que tem caráter de terrorismo: métodos terroristas. 2.
Que é partidário do terrorismo. # S. 2.g. 3. Partidário do terrorismo. 4. P. ext.
Pessimista.
MIC.
[...] 1. Que infunde terror. 2. Que espalha boatos assustadores ou
prediz acontecimentos funestos. S. m+f Pessoa partidária do
terrorismo.
1. modo de impor a vontade pelo uso sistemático do terror. 2.
emprego sistemático da violência para fins políticos, esp. a prática de
atentados e destruições por grupos cujo objetivo é a desorganização
da sociedade existente e a tomada do poder. 3. regime de violência
instituído por um governo. 4. Derivação: por extensão de sentido (da
acp. 1). atitude de intolerância e de intimidação adotada pelos
defensores de uma ideologia, sobretudo nos campos literário e
artístico, em relação àqueles que não participam de suas convicções.
Ex.: t. intelectual
HOU.
TERRORISMO
LAU [...] Sistema de governar por meio de terror ou de revoluções violentas
AUR [...] 1. Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas ou de
impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror. 2. Forma de ação
política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da
violência.
MIC [...] 1. Sistema governamental que impõe, por meio de terror, os
processos administrativos sem respeito aos direitos e às regalias dos
cidadãos. 2. Ato de violência contra um indivíduo ou uma comunidade.
HOU.
1. modo de impor a vontade pelo uso sistemático do terror. 2. emprego
sistemático da violência para fins políticos, esp. a prática de
atentados e destruições por grupos cujo objetivo é a desorganização
da sociedade existente e a tomada do poder. 3.
regime
de
violência instituído por um governo. 4. Derivação: por extensão de
sentido (da acp. 1). atitude de intolerância e de intimidação adotada
pelos defensores de uma ideologia, sobretudo nos campos literário e
artístico, em relação àqueles que não participam de suas convicções.
Ex.: t. intelectual
Questão:
• Nos dias de hoje, temos algum acontecimento discursivo
que possa ter influenciado as definições desses verbetes?
Se sim qual seria? Como esse acontecimento discursivo
poderia influenciar a definição dos verbetes?
PÓS 11/09 http://www.dicio.com.br/terrorismo/
• s.m. Uso ou a ameaça de violência, com o objetivo de atemorizar um
povo e enfraquecer sua resistência. Entre os atos mais comuns de
terrorismo estão o assassinato, o bombardeio e o sequestro. O
terrorismo político é utilizado para conquistar ou conservar o poder.
Exemplos com a palavra terrorismo
Obama afirmou ainda que a prisão "se tornou um símbolo, internacionalmente,
dos Estados Unidos se esquivando de seus valores fundamentais na busca
legítima de nossa segurança nacional e de nossa preocupação com
o terrorismo internacional." Folha de São Paulo, 26/06/2009
Obama e Merkel falaram ainda das discussões sobre quantos prisioneiros de
Guantánamo a Alemanha deverá receber, nos esforços para o fechamento da
controversa prisão para suspeitos de terrorismo em Cuba. Folha de São Paulo,
26/06/2009
SUBVERSÃO
LAU “Ato ou efeito de subverter ... ato ou efeito de destruir ou perturbar;
revolta, insubordinação”.
AUR [...] 1. Ato ou efeito de subverter. 2. Insubordinação às leis ou às
autoridades constituídas; revolta contra elas.
MIC [...] ato ou efeito de destruir ou perturbar, insubordinação, revolta
contra a autoridade ou contra as instituições”; “perversão moral”
HOU ato ou efeito de subverter(-se). 1. ato ou efeito de derrubar, destruir;
ruína, destruição, queda. 2. perversão moral. Ex.: assistem passivos à
s. dos costumes. 4. revolta, insubordinação contra a autoridade, as
instituições, as leis, as regras aceitas pela maioria. Ex.: <os governos
autoritários vêem em qualquer contestação um ato de s.> <s. dos
valores>. 5. transformação ou destruição da ordem estabelecida. 6.
ato ou efeito de transtornar o funcionamento normal ou o considerado
bom de (alguma coisa); tumulto, perturbação. 7. Rubrica: política.
conjunto de ações sistemáticas, efetuadas por elementos internos,
que visam minar e derrubar um sistema político, econômico ou social
PRIB 1. .Ato ou efeito de subverter.
2. Insubordinação; revolta; ruína; perversão; destruição.
• “[...] a pontuação marca os momentos em que, ao se
subjetivar, o sujeito pratica a política do dizer: exclui,
liga, inclui, apaga, acentua, etc. Tudo isso [...] premido
pela necessidade de, ao textualizar uma discursividade
– isto é, colocá-la em uma dimensão bidimensional e
achatada, linear – produzir formulações que são efeitos
de memória, afetados pelo esquecimento, pela
ideologia. O sujeito não tem acesso ao modo como os
sentidos se constituem nele; ele se filia a sentidos, ele
se reconhece neles.”
O DICIONÁRIO
INFANTIL E A
CRIANÇA
Lexicografia Infantil
• Público alvo e objetivos específicos
• Metalexicografia escolar infantil se faz necessária
• “A propósito da terminologia para a tipologia de dicionários para
o público infantil, nota-se, nos trabalhos científicos lidos até o
momento, que não existe uma fixidez no termo empregado, ao
mesmo tempo em que ‘dicionário escolar’ parece abranger todas
as obras que dizem respeito ao universo escolar e infantil.“
• O arranjo das entradas: é frequente a utilização do critério
semasiológico e do critério onomasiológico. Na primeira parte
temos a ordenação semasiológica da nomenclatura e ao final
lexicais alocados em campos conceituais ou quadros temáticos.
• (ZAVAGLIA, Anais do SILEL. Volume 2, Número 2. Uberlândia:
EDUFU, 2011)
• Assim, de acordo com o PNDL 2006, nos são apresentados
os seguintes tipos de dicionários:
• Dicionários de tipo 1: mínimo de 1000, máximo de 3000
verbetes; proposta lexicográfica adequada à introdução do
alfabetizando ao gênero dicionário.
• Dicionários de tipo 2: mínimo de 3.500, máximo de 10.000
verbetes; proposta lexicográfica adequada a alunos em fase
de consolidação do domínio da escrita.
• Dicionários de tipo 3: mínimo de 19.000 e máximo de
35.000 verbetes; proposta lexicográfica orientada pelas
características de um dicionário padrão, porém adequada a
alunos das últimas séries do primeiro segmento do Ensino
Fundamental. (GONÇALVES, 2011, p. 794)
• “Na Lexicografia Infantil, a recolha da nomenclatura é
velada, algo não repartido com os outros,
incompreensível, inacessível. Com efeito, os dicionários
analisados não contêm em si a sua origem, embora
primem, muitos deles, em dizer que sim e tentem levar o
leitor a crer na ‘falsa credibilidade’ que veiculam.
• (ZAVAGLIA, Anais do SILEL. Volume 2, Número 2.
Uberlândia: EDUFU, 2011)
O DICIONÁRIO
INFANTIL E A CRIANÇA:
ANÁLISE DISCURSIVA.
MARTINS, M. T.; NUNES, J. H. O dicionário
infantil e a criança: análise discursiva. In:
BARROS, L. A. And ISQUERDO, N. A., (Org.) O
léxico em foco: múltiplos olhares [online]. São
Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2010. 365 p. 323-330
O dicionário infantil e a criança: análise
discursiva
• Análise de cinco dicionários infantis de língua portuguesa
publicados no Brasil, para compreender as imagens que
esses dicionários constroem do sujeito-criança e de
dicionário infantil.
• Dicionário Aurélio infantil da língua portuguesa ilustrado
(FERREIRA, 1989_; Moderno dicionário escolar (Tufano,
1992).; O Aurélio com a Turma da Mônica (Ferreira, 2003);
Meu primeiro dicionário: dicionário infantil pedagógico
(Tufano, 2004); Meu Primeiro dicionário Caldas Aulete infantil
ilustrado (Aulete, 2005).
• Analisaram 17 verbetes organizados em 4 séries temáticas: A
infância, As práticas, A linguagem, Onde mora esse menino?
A Análise do Discurso e a Lexicografia
Discursiva
• A AD trabalha a relação constitutiva entre linguagem/ materialismo
histórico / psicanálise e tem como objeto o discurso, entendido por
Pêcheux (1993, p.82) como “efeito de sentido” entre locutores que
“designam lugares determinados na estrutura de uma formação
social”.
• Linguagem como mediação necessária entre o homem e a
realidade natural e social.
• Discurso: mediação - torna possível tanto a permanência e a
continuidade quanto o deslocamento e a transformação do homem
e da realidade em que ele vive. (Orlandi, 2003).
• Língua: trabalho social geral, constitutivo do homem e da sua
história
• Dicionário: discurso que permite observar “como se
projeta nele uma representação concreta da língua,
em que encontramos indícios do modo como os
sujeitos – como seres históricos-sociais, afetados pelo
simbólico e pelo político sob o modo do
funcionamento da ideologia – produzem linguagem”.
• Textos produzidos em certas condições de produção
tendo seu processo de produção vinculado a uma
determinada rede de memória diante da língua.
Dicionários infantis: funcionamento,
silenciamento e imaginário
• Condições de produção: os sujeitos, a situação e a
memória.
• Condições
de produção em sentido estrito (as
circunstâncias da enunciação) e em sentido amplo ( o
contexto sócio-histórico-ideológico).
• Os dicionários infantis irrompem como acontecimento
discursivo, à medida em que representam uma ruptura na
conjuntura lexicográfica brasileira, uma vez que só existiam
dicionários para adultos, dicionários de língua.
Estudo discursivo das definições dos
cinco dicionários:
• As
definições
dos
dicionários
infantis
possuem
Constituição/formulação/circulação
peculiares
que
diferenciam das definições de dicionários para adultos.
• A constituição determina a formulação, pois só podemos
dizer (formular) se nos colocamos na perspectiva do dizível
(interdiscurso, memória). Todo dizer, na realidade, se
encontra na confluência dos dois eixos: o da memória
(constituição) e o da atualidade (formulação). E é desse
jogo que tiram seus sentidos. (ORLANDI, 2002ª, p. 33)
• A análise dos textos introdutórios e do recorte dos verbetes
levou os autores a chegar à constituição imaginária do
sujeito criança:
- sujeito-a-ser-sujeito
- sujeito-criança-filho
- sujeito-criança-aluno.
• As marcas de aproximação/identificação da criança com o
discurso da definição concorrem para a interpelação do
indivíduo em sujeito-criança pela ideolotia. À medida que
essas marcas se relacionam à formação discursiva familiar
e à escolar, temos uma individualização desse sujeitocriança em aluno e em filho.
• Verticalização das relações sociais: EX: Aurélio: diversas
moradias (de favela a castelo), cidades pequenas e cidades
grandes (com características de cidades grandes: trânsito,
buracos, espaços interditados) diversas profissões, etc. (p.
328). Já nos outros dicionários aparece uma
homogeneidade das relações sociais dos espaços.
• MPDH: Casa: 1. A casa é o lugar onde as pessoas moram.
Todo domingo vamos à casa da vovó.
• AULETE: Casa: 1. Casa é toda construção destinada a ser
moradia, ou local de trabalho, em geral de um ou dois
andares e formatos diversos: Na minha rua não há prédios,
só casas. 2. Chama-se casa qualquer lugar de moradia:
casa de marimbondos; O iglu é a casa do esquimó. 3. É o
lugar de uma família, o lar: Vou para casa. 4. Casa é
também uma firma, uma loja etc.: Aquela casa só vende à
vista. [...]
O silenciamento
• Na constituição do sujeito-criança, há sentidos que são
silenciados ao lado dos que se corporificam. VIOLÊNCIA,
ABANDONO, EXPLORAÇÃO. Não são problematizados
pelos discursos dos dicionários, e a infância brasileira acaba
se constituindo como bela, saudável, segura, letrada,
protegida.
• Visão ideal: projeto de infância
• A constituição da imagem do sujeito-criança se dá por meio
do silenciamento da violência, do abandono, da exploração.
• Já a imagem do dicionário infantil se constitui como a de um
instrumento de iniciação, instrumento lúdico, instrumento de
mediação, instrumento que levará o sujeito-criança
incompleto à completude.
Considerações finais do texto
• “As imagens de dicionário corresponde um imagem de
sujeito-criança comum a todos. É do sujeito-a-ser-sujeito,
a quem faltam conhecimentos e autonomia. Esses
dicionários,
enquanto
instrumentos
de
iniciação/acesso/autonomia, colocam-se na posição de
suprir essas faltas, ao pretender iniciar o sujeito na leitura,
no uso do dicionário, no uso da língua e ao pretender
oportunizar a esse sujeito a autonomia do poder resolver
suas dúvidas sozinho, consultando o dicionário.”
(MARTINS, M. T.; NUNES, J. H., p. 329)
ONDE MORA ESSE MENINO?”: O
DISCURSO URBANO EM
DICIONÁRIOS INFANTIS DE
LÍNGUA PORTUGUESA
MARTINS, M. T. “Onde mora esse menino”?:
o discurso urbano em dicionários infantis de
Língua Portuguesa. In Estudos Linguísticos
XXXVI (3), set-dez, 2007, p.72/80
• A cidade é uma realidade que se impõe com toda sua
força. Nada pode ser pensado sem a cidade como pano
de fundo (Orlandi, 2004).
• A formação do sujeito-criança tendo em vista a questão
da cidade, do urbano.
• Analisar discursivamente uma série de verbetes
relacionados ao espaço urbano, visando a refletir sobre
como o espaço urbano é significado no discurso
dicionarístico voltado para o sujeito leitor infantil. (p. 72)
Análise dos verbetes:
• cidade: realidade que se impõe ao sujeito.
• escola: espaço de convivência do sujeito, mas é também
um dos lugares em que a “formação sujeito histórico”
(capitalista, de um sujeito com direitos e deveres) se
configura como forma sujeito urbana.
• praça: espaço público onde o sujeito convive, simboliza
• povo: uma das interpelações a que o sujeito é submetido no
espaço urbano.
ATIVIDADE
• Observe o discurso de apresentação do Meu primeiro
dicionário Houaiss
Meu primeiro
dicionário Houaiss
10 O dicionário evitou o registro de
palavras de língua estrangeira.
Evitaram-se também, em parte, as
acepções
informais
(gírias,
coloquialismos), quer por ser o
seu sentido bem conhecido das
crianças, quer pela necessidade
de abreviar ao máximo o
número de acepções de cada
entrada. (p. V, Apresentação: )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• AULETE, C. Dicionário escolar da língua portuguesa ilustrado com a Turma do
Sítio do Pica-pau Amarelo. GEIGER, P. (ed.) Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2005.
• GONÇALVES, S. Dicionário temático infantil (DTI): uma proposta de elaboração
para o português do Brasil. Anais do SIELP. Volume 1, Número 1. Uberlândia:
EDUFU, 2011.
• HOUAISS. Meu primeiro dicionário. 2 ed. Rio de Janeiro, Objetiva, 2010.
• MARTINS, M. T. “Onde mora esse menino”?: o discurso urbano em dicionários
infantis de Língua Portuguesa. In Estudos Linguísticos XXXVI (3), set-dez, 2007,
p.72/80
• MARTINS, M. T.; NUNES, J. H. O dicionário infantil e a criança: análise
discursiva. In: BARROS, L. A. And ISQUERDO, N. A., (Org.) O léxico em foco:
múltiplos olhares [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2010. 365 p. 323-330.
• RASSI, A. Do acontecimento histórico ao acontecimento discursivo: uma análise
da “Marcha das vadias”. In: Rev. Hist. UEG - Goiânia, v.1, n.1, p.43-63, jan./jun.
2012, 43-63.
• ZAVAGLIA, C. A lexicografia para o público infantil: uma análise macroestrutural
de dicionários brasileiros. In: Anais do SILEL. Volume 2, Número 2. Uberlândia:
EDUFU, 2011.
Download

Lexicografia Discursiva