Unidade
7
Estrutura atómica
Unidade
7
Estrutura atómica
7.2 Modelo da nuvem eletrónica
O modelo de Bohr permitia interpretar corretamente
o átomo de hidrogénio (com um só eletrão).
Núcleo
Órbitas (níveis
energéticos)
Eletrão
Modelo atómico de Bohr aplicado ao átomo de hidrogénio.
Contudo, este modelo não funcionava bem
quando aplicado a átomos polieletrónicos.
No final do século XIX e início do século XX, sucederam-se
descobertas relacionadas com a constituição do átomo.
Essas descobertas contribuíram para o desenvolvimento de
um modelo atómico mais ajustado às evidências experimentais.
Max Planck
James Chadwick
Louis de Broglie
(1858-1947)
(1891-1974)
(1892-1987)
Descoberta
da descontinuidade
na emissão de radiação
eletromagnética.
Confirmação da existência
de uma partícula
no núcleo sem carga
elétrica — o neutrão.
Descoberta
do comportamento
ondulatório do eletrão.
W. Heisenberg
(1901-1976)
Desenvolvimento de uma
equação que relaciona
as incertezas da posição
e da velocidade de
uma partícula.
E. Schrödinger
(1887-1961)
Desenvolvimento de
uma equação que permite
determinar a energia
dos eletrões nos átomos.
O modelo atómico atualmente aceite
é o modelo da nuvem eletrónica:
Protões carga positiva (+1)
Núcleo
Neutrões carga neutra (0)
O átomo tem uma zona central, o núcleo,
constituída por protões e neutrões.
O modelo atómico atualmente aceite
é o modelo da nuvem eletrónica:
Protões carga positiva (+1)
Núcleo
Neutrões carga neutra (0)
Nuvem eletrónica
Eletrões carga negativa (–1)
À volta do núcleo, os eletrões movem-se
sem órbitas fixas e com grande rapidez.
O modelo atómico atualmente aceite
é o modelo da nuvem eletrónica:
Protões carga positiva (+1)
Núcleo
Neutrões carga neutra (0)
Nuvem eletrónica
Eletrões carga negativa (–1)
Não se sabe exatamente onde se encontram os eletrões,
mas é possível conhecer as zonas onde a probabilidade
de os encontrar é maior — orbitais.
O modelo atómico atualmente aceite
é o modelo da nuvem eletrónica:
Protões carga positiva (+1)
Núcleo
Neutrões carga neutra (0)
Nuvem eletrónica
Eletrões carga negativa (–1)
Num átomo, o número de eletrões e protões é igual.
O átomo é eletricamente neutro.
A nuvem eletrónica é um modo de representar
a probabilidade de encontrar os eletrões.
Nuvem eletrónica mais densa —
maior probabilidade de encontrar
um eletrão
Nuvem eletrónica menos densa —
menor probabilidade de encontrar
um eletrão
A probabilidade de encontrar um eletrão é maior nas zonas onde a nuvem eletrónica é mais densa.
A probabilidade de encontrar um eletrão é menor nas zonas onde a nuvem eletrónica é menos densa.
A nuvem eletrónica é um modo de representar
a probabilidade de encontrar eletrões.
Nuvem eletrónica mais densa —
maior probabilidade de encontrar
um eletrão
Aumento da distância
ao núcleo
Diminuição da
probabilidade
Nuvem eletrónica menos densa —
menor probabilidade de encontrar
um eletrão
A probabilidade de encontrar um eletrão diminui com o aumento da distância ao núcleo
e é a mesma para igual distância ao núcleo.
O tamanho do átomo é dado pelo limite da nuvem eletrónica.
Átomo de bromo
Átomo de carbono
Raio atómico
87 pm
Átomo de nitrogénio
Raio atómico
70 pm
Átomo de oxigénio
Raio atómico
65 pm
Os átomos têm dimensões tão reduzidas que, para expressar os seus raios,
é frequente utilizarmos o picómetro (pm), um submúltiplo do metro:
1 pm = 1 x 10 –12 m
Para a determinação do raio do átomo, considera-se a porção de nuvem eletrónica
que contém entre 90 % e 95 % da probabilidade de encontrar os eletrões.
Raio atómico
65 pm
Conclusão
O modelo da nuvem eletrónica é o modelo atualmente aceite
para explicar a constituição e funcionamento do átomo.
O átomo tem um núcleo central com protões e neutrões,
à volta do qual se movimentam os eletrões sem órbitas fixas.
Quanto maior é a densidade da nuvem eletrónica numa dada
zona, maior é a probabilidade de encontrar o eletrão nessa zona.
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Modelo da nuvem eletrónica. P. 165