A Cooperação entre as Bibliotecas do Ensino Superior:
passado, presente e perspectiva futura
Laura Oliva Correia Lemos - Universidade de Aveiro
Maria Clara Macedo - Universidade do Porto
Objectivo
- Apresentar estratégias desenvolvidas no sentido de pôr em prática uma
Rede/Consórcio no âmbito das Bibliotecas do Ensino Superior
- Analisar dificuldades verificadas e os benefícios que a rede/consórcio
pode originar na divulgação do ensino/aprendizagem e na investigação
nas Universidades e Politécnicos
- Sugerir possíveis soluções para a implementação da cooperação
As Bibliotecas do Ensino Superior Como:
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- Fontes de organização, difusão e acesso ao conhecimento
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- Dinamizadoras dos processos de ensino
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- Fornecedoras de espaços, recursos e serviços adequados à
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aprendizagem, docência e investigação
Jornadas das Bibliotecas Universitárias
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1980 - Problemas de âmbito comum
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1984 (Lisboa) 1985 (Aveiro) - Avaliação global da situação das Bibliotecas
Inquérito elaborado em 1983
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1988 (Porto) - Carreiras Profissionais e Processo de Informatização
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1992 (Lisboa) - Aprovado documento “Bibliotecas Universitárias: alicerces para
estrutura de cooperação”
enviado ao CRUP
Outros Dados
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Constituição da Base Nacional de Dados Bibliográficos - Porbase (1986 1988)
Informatização
Normalização
Novas Tecnologias - Internet
Consórcios e Redes Europeias
NECESSIDADE DE COOPERAÇÃO
Rede Universitária de Bibliotecas e Informação:
RUBI
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1996 – Os SDUA apresentam, através do seu reitor, ao CRUP um
documento “Fundamentos para uma Rede de Bibliotecas Universitárias”
alertando para a necessidade da constituição da referida rede - RUBI
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1997 – Os reitores nomeiam os seus representantes que são
incumbidos de apresentar as linhas orientadoras da futura Rede de
Bibliotecas Universitárias
Relatório Preliminar RUBI – 1997
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- Missão, fins e objectivos
- Recursos financeiros
- Recursos humanos
- Levantamento das necessidades
- Formação dos utilizadores
- Política nacional de coordenação de aquisições
- Divulgação e preservação da produção cientifica nacional
RUBI - Comissão Instaladora -1998
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- Definição de competências
- Plano de acção
- Constituição de grupos de estudo
- Normalizar serviços de interesse comum
- Providenciar a realização de inquéritos que permitisse
caracterizar as bibliotecas universitárias portuguesas
Grupos de Estudo da RUBI
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Relatórios para a implementação:
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do catálogo colectivo distribuído - Bibliotecas Universitárias Portuguesas
da conversão retrospectiva e metodologia a seguir
do empréstimo inter-bibliotecas e fornecimento de documentos
da contractualização comum de serviços, assinaturas e acessos online
a bases de dados, em consórcio
- de uma biblioteca digital de ciência e tecnologia
- da interacção entre a rede de bibliotecas universitárias e outros sistemas
de informação
- regulamento da RUBI
Alguns Problemas na Implementação da RUBI:
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- Atraso na elaboração do diagnóstico da situação das bibliotecas
universitárias
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- Dificuldades no financiamento - Ministério da Ciência e Tecnologia e/ou
Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN)
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- Falta de estrutura no CRUP para a integração da RUBI e decisão de que
esta dependeria da Fundação das Universidades Portuguesas (FUP)
Oficialização da RUBI -1999
- 5 de Maio – foi aprovado o Regulamento, estavam criadas todas as
condições para entrar em actividade
- 12 de Maio – o Conselho Geral da Fundação das Universidades
Portuguesas oficializou a RUBI
- 11 de Abril de 2000 – data proposta para a 1ª reunião da Assembleia
de Representantes, mas nunca se realizou
- Maio de 2000 – a Comissão Instaladora apresenta o Relatório Final
O Que Falhou?
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- Grande diversidade de bibliotecas universitárias, não centralizadas
e com autonomia muito limitada tem dificultado a coordenação
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- Falta de sistemas informáticos adequados
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- As bibliotecas não têm tradição de trabalho em cooperação
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- Défice de profissionais de documentação e de informação
qualificados
Novos Desafios / Novas Competências
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- Alteração do perfil do utilizador
- Crescentes necessidades de informação
- Aumento exponencial do volume de informação
- Inflação dos produtos impressos
- Desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação -TIC
- Custos elevados da informação de qualidade
- Contínua pressão orçamental
Que Fazer?
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- Apresentar um plano estratégico
- Mudar mentalidades
- Investir na formação e actualização dos profissionais
- Abrir as bibliotecas à comunidade
- Criar protocolos com outro tipo de bibliotecas (escolares, empresariais)
- Implementar consórcios de estrutura geométrica variável
- Assegurar programas de cooperação de qualidade e de consultoria
- Mostrar vontade de união e cooperação
Será Importante
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Criar um Grupo de Trabalho, constituído no âmbito de uma
estrutura legalmente reconhecida, devidamente apoiada pelos
órgãos do poder, com representatividade nas negociações com os
editores e livreiros e nos projectos de cooperação
O Que Não Devemos Esquecer
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- O Projecto RUBI
- A Base Nacional de Dados Bibliográficos - PORBASE
- O Catálogo Colectivo da Universidade de Lisboa - SIBUL
- O Catálogo Colectivo de Publicações Periódicas - CatBib
- A Lista de Publicações Periódicas … da APDIS
- O Projecto DITED
- O Projecto para o Tratamento de Analíticos Portugueses
- O Sistema Integrado de Informação Bibliográfica da UC – SIIB/UC
- A UNA.pt - Associação de Utilizadores do Aleph em Portugal
O Que Tem Sido Feito a Nível de Bibliotecas
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- Grupo de Trabalho Tecnologias da Informação da Associação BAD –
“Mesa Redonda - Consórcios: situação actual e futura” – Outubro 2002
- Grupo de Trabalho das Bibliotecas do Ensino Superior – Reuniões
alargadas para a constituição da Rede de Bibliotecas do Ensino Superior
- Contactos com :
 - Southern European Libraries’s Consortia (SELL)
 - International Coalition of Library Consortia (ICOLC)
 - Consórcio das Bibliotecas Universitárias da Catalunha (CBUC)
O Que Tem Sido Feito a Nível do CRUP
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- Julho 2002 - Proposto acompanhamento do projecto da Biblioteca
Digital das Universidades Portuguesas à Universidade do Porto
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- Janeiro 2003 - Relatório apresentado ao CRUP, pela Universidade
do Porto, para a constituição da Biblioteca Electrónica das
Universidades Portuguesas
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- Abril de 2003 - CRUP indica grupo (UAB, UNL, UP) para tratar
problemas relacionados com as bibliotecas
O Que Tem Sido Feito a Nível de Poder Político
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- Web of Knowledge e negociação para acessos em texto integral (OCT)
- Documento resumo para possíveis estratégias de implementação de
consórcios
- Novembro 2002 - UMIC assume Constituição da Biblioteca Científica
Digital
- Julho 2003 - Jornadas GABUP - UMIC informa a disponibilização de cerca
de 6000 títulos em texto integral no quadro da e-Universidade
- Outubro 2003 - São disponibilizadas listagens das publicações que se
encontram em negociação
Conclusão 1
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- Importância e Benefícios da Cooperação através da Realização de
Consórcios para:
- Acesso e disponibilização da informação (Z39.50)
- Empréstimo inter-bibliotecas, fornecimento de documentos
- Programas cooperativos de serviços
- Construção de bibliotecas digitais
- Assinaturas electrónicas em texto integral e serviços on-line
- Reduzir custos no acesso à informação e captar financiamento
Conclusão 2
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- Essencial o desenvolvimento de uma Biblioteca Científica Digital
- Apoio financeiro do governo
- Colaboração dos bibliotecários/documentalistas
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-
Formação profissional /Formação de utilizadores
Gerir as colecções de forma equilibrada - Evitar duplicações - Avaliar
Preservar o acesso permanente à informação digital - Arquivo
Facilitar a cooperação e concretizar a implementação da
Rede/Consórcio das Bibliotecas do Ensino Superior
FIM
Muito Obrigada
Laura Oliva Correia Lemos - Universidade de Aveiro
[email protected] - htpp://www.doc.ua.pt
Maria Clara Macedo - Universidade do Porto
[email protected] - htpp://www.up.pt/biblioteca
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Para Uma Rede de Bibliotecas do Ensino Superior