Teoria da Autonomia e da Independência Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. “A ninguém deve ser negada a oportunidade de aprender, por ser pobre, geograficamente isolado, socialmente marginalizado, doente, institucionalizado ou qualquer outra forma que impeça o seu acesso a uma instituição. Estes são os elementos que supõem o reconhecimento de uma liberdade para decidir se se quer ou não estudar” (Charles Wedemeyer, apud Keegan, 1986) Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Charles Wedemeyer (1911-1999) Foi investigador, autor, professor, administrador, filósofo e inovador no campo da educação aberta e da educação à distância. Desenvolveu a sua formação na Universidade de Wisconsin, tendo-se posteriormente associado ao U.S. Armed Forces Institute. Teve uma carreira académica distinta e foi o primeiro a obter o Doctorate of the Open University. Também é seu o primeiro curso em educação à distância no Department of Continuing and Vocational Education. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. • A teoria de Wedemeyer (conceito de autonomia e de independência do estudante) fala de aprendizagens independentes, em estudantes autónomos que orientam o seu próprio processo de aprendizagem, na interacção dos meios e tecnologias usadas. Enfatiza a importância da comunicação. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO EAD Antes do Séc. XVII Grécia Antiga e Roma: Significativo desenvolvimento da correspondência devido a uma boa rede de comunicação; Séculos XVII e XVIII Revolução Científica Correspondência: cartas com informações científicas marcaram uma nova era na arte de ensinar Fim do Sec.XVIII e Séc. XIX 1º Curso de Correspondência de Sir Isaac Pitman no Reino Unido Ordem social e profissional ou mesmo cultural, associadas a factores como isolamento, a flexibilidade, a mobilidade, a acessibilidade ou empregabilidade estão na origem da criação deste tipo de cursos Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO EAD Séculos XIX a XXI 1928 Curso por Correspondência: Utilização da escrita (simplesmente) como meio de comunicação Rede fiável de distribuição de produtos e serviços impulsiona os cursos por correspondência Independentes promovidos por várias instituições 1964 Ensino à distância com base em emissões de rádio e televisão Recursos aos programas radiofónicos, televisivos,ao vídeo, etc Ministério de Educação,Instituto de Meios Audiovisuais; Criação da Telescola (Portugal e Brasil) 1970 Comunicação com base em sistemas multimédia integrados Universidades e institutos de ensino à distância (UAB etc) Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO EAD Actualmente Ambientes Interactivos; Internet e Intranet Comunicação Assíncrona e Síncrona;e-learning Meios disponíveis: Teleconferência;Chat;Fórum;Correio electrónico;Weblogs;Plataformas etc... Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Razões que justificam a existência da três tipos de interacção Não existe consenso, no âmbito do ensino a distância, nas definições dos conceitos de distância, independência e interacção. São usados, frequentemente, em sentido genérico e específico. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Razões que justificam a existência da três tipos de interacção Tem-se procurado discutir a questão e num painel subordinado à temática:" Interaction: that perplexing component of distance education", debateram-se questões como: Qual é o nível de interacção essencial para que haja efectiva aprendizagem; O que é uma boa interacção? Como podemos atingir bons resultados? Qual é a contribuição real do tempo de interacção? Valerá a pena o custo? Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Razões que justificam a existência da três tipos de interacção Moore sugere que, no mínimo, os educadores do ensino a distância precisam de concordar na existência de três tipos de interacção distintos: interacção aluno-conteúdo; interacção aluno-professor; interacção aluno-aluno. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Três tipos de interacção Interacção aluno-conteúdo - Este tipo de interacção traduz-se na interacção estabelecida entre o aluno e o conteúdo que está em estudo. Sem este tipo de interacção não existe ensino, já que é desse processo de interacção intelectual que resultam as aprendizagens do aluno. É um processo em que os alunos "falam consigo próprios" (Holmberg) sobre as ideias que encontram nos textos, em programas de televisão ou outros suportes. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Três tipos de interacção Interacção aluno-professor - Traduz-se na interacção estabelecida entre o aluno e o especialista que prepara o material em estudo ou outro que aja como professor. Neste tipo de interacção o professor tem um papel muito activo: faz apresentações, orienta os alunos naquilo que se pretende que aprenda; organiza a avaliação e motiva os alunos. Existe assim pouco feedback por parte do aluno, sendo um ensino pouco individualizado. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Três tipos de interacção Interacção aluno-aluno - Este tipo de interacção traduz a nova dimensão do ensino a distância. Estabelece-se na interacção entre os alunos, quer seja sozinhos, quer seja em grupo com a presença ou ausência de um professor. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Aplicação A principal fraqueza de muitos programas de educação a distância é o seu compromisso com apenas um só tipo de recurso. Quando existe apenas um meio, é provável que apenas um tipo de interacção seja permitido. O ensino por correspondência permite uma grande interacção aluno-conteúdo e uma boa, embora lenta, interacção aluno - professor. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Aplicação A teleconferência permite uma excelente interacção entre os alunos e, em alguns tipos de interacção professor-aluno, mas é frequentemente utilizada de forma abusiva pelo professor apresentações que poderia ter optado com mais sucesso por outros registos. A teleconferência poderá estimular e facilitar a interacção entre alunos, situação que tem sido difícil ou impossível de atingir, na educação a distância até agora Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Aplicação Em suma, é de vital importância que os educadores no ensino a distância programem para os três tipos de interacção, e utilizem os conhecimentos dos educadores e especialistas da comunicação, recorrendo aos meios escritos, broadcast e, mais recentemente, teleconferência. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael. Wedemeyerianos : Joaquim Lopes, Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Rosalina Simão Nunes, Rui Guimarães e Teresa Rafael.