A IMPORTÂNCIA DE SE ESTUDAR
HISTÓRIA (apresentação power point)
Angela/2012
Para entender o presente, é necessário
estudar o passado.
História é tudo aquilo que já aconteceu e influencia
direto ou indiretamente no nosso presente e futuro.
Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e
sentiram enquanto seres sociais.
Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na
compreensão do homem enquanto ser que constrói seu
tempo.
A história é feita por homens, mulheres, crianças,
ricos e pobres; por governantes e governados, por
dominantes e dominados, pela guerra e pela paz, por
intelectuais e principalmente pelas pessoas comuns,
desde os tempos mais remotos. A história está
presente no cotidiano e serve de alerta à condição
humana de agente transformador do mundo.
Ao estudar a história nos deparamos com o que os homens
foram e fizeram, e isso nos ajuda a compreender o que
podemos ser e fazer. Assim, a história é a ciência do passado e
do presente, mas o estudo do passado e a compreensão do
presente não acontecem de uma forma perfeita, pois não temos
o poder de voltar ao passado e ele não se repete. Por isso, o
passado tem que ser “recriado”, levando em consideração as
mudanças ocorridas no tempo. As informações recolhidas no
passado não servirão ao presente se não forem recriadas,
questionadas, compreendidas e interpretadas.
Vista da Praia de Camburi
Bonde que fazia a linha Praia do Canto
A história não se resume à simples repetição dos
conhecimentos acumulados. Ela deve servir como
instrumento de conscientização dos homens para a
tarefa de construir um mundo melhor e uma
sociedade mais justa.
"VERDADES" NA HISTÓRIA
Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os
reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou
diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o
elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a
orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham
apalpado o paquiderme , o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como
era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como
uma enorme panela. O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade
discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. "Nada disso ",
interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se alguma coisa se parece é com um
grande leque aberto". O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: "Vocês
estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma
mangueira de água...". "Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo
como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade,
é rígido como um poste...".
Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os
outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se
apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam
afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um
acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam
ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. "O elefante é tudo isso que
vocês falaram.", explicou. "Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte
do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as
experiência de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une
com as outras para formar esse todo que é o elefante."
Algumas conclusões sobre essa história...
No estudo de história e em outros ramos do conhecimento, não podemos nos
comportar como os "cegos da lenda", ou seja, não podemos observar e compreender
uma parte da realidade e concluir, apenas com a análise parcial, que descobrimos a
"verdade plena".
Hoje em dia, grande parte dos historiadores concorda que seu trabalho não estabelece
conhecimentos definitivos e perfeitos. O conhecimento produzido pelo historiador é
seletivo e limitado. É seletivo porque cada um seleciona o tema que deseja pesquisar, o
que mais lhe interessa. É limitado porque, por mais ampla que seja sua pesquisa, ela
atinge apenas parte do todo, pois a tarefa de conhecer é sempre infinita. A produção do
conhecimento histórico é uma atividade contínua.
Não há verdade absoluta sobre determinado acontecimento. Existem interpretações
(diferente de invenções)/ visões, baseadas na investigação/ nas fontes, de uma pequena
parte da história, por isso, a História é dinâmica: modifica-se a partir das novas
descobertas e olhares sobre o passado.
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