OBJETIVO: Fornecer subsídios para reflexão crítica e criativa sobre a prática docente. Os aspectos psicoeducacionais na docência universitária. O desenvolvimento humano e a aprendizagem. O desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Afetividade e inteligência. A relação entre os participantes do processo de ensino-aprendizagem. Aulas centradas no docente e/ou no discente. Métodos de ensino e de avaliação. Os desafios do ensino e da avaliação. PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO Piaget, Skinner, Vigotski, Wallon e Freire Trabalho em IES Consciência de perspectivas sociais positivas. Responsabilidade com as diferenças humanas e culturais. Estimulação de soluções alternativas pela busca do conhecimento. Ter coragem de ser criativo na prática pedagógica. Planos acadêmicos – habilidades a serem desenvolvidas; criatividade. ORIGINALIDADE Que procedimentos poderiam nos auxiliar no ato criativo de ensinar? RELAÇÃO ENTRE ENSINO-APRENDIZAGEM • Há um impulso natural para adquirir conhecimento. • Há potencial natural para o aprendizado. • Importante para o desenvolvimento psíquico do ser humano. Por onde começar no ensino superior? Planejamento das atividades – análise da situação de ensino (contratação); – elaboração do Plano de Ensino. Missão, objetivos, conteúdo, habilidades DESENVOLVIMENTO COGNITIVO É dinâmico. É a inteligência em ação. Há estágios de desenvolvimento desde o nascimento. As mudanças estão relacionadas com o ritmo de desenvolvimento das habilidades. Construído através das relações com o meio. Há uma tendência humana de buscar o equilíbrio entre a inteligência e a afetividade. Temos que cuidar da mente e do coração! AFETIVIDADE E INTELIGÊNCIA O afeto acontece antes da linguagem. As dimensões afetivas e cognitivas não se separam, ocorrem de forma integrada. A estimulação da afetividade influi no desenvolvimento da inteligência. Valorizar o cognitivo-afetivo de todos envolvidos no processo de descobrimento da aprendizagem. Quanto > grau de desprazer > energia psíquica empregada > ansiedade > desconforto Quanto > grau de prazer > atenção > clima agradável > descontração > conforto MOTIVAÇÃO TEORIA COGNITIVA DA MOTIVAÇÃO Motivação – tem relação com movimento, o que leva o indivíduo a fazer ou não alguma coisa. Observada pelo comportamento. A motivação influencia a aprendizagem. A aprendizagem influencia a motivação. Agir reforço satisfação de necessidades Destaque para a escolha racional do indivíduo e para a motivação íntrinseca. Motivação em sala de aula: elogios, satisfação do professor, notas etc. > motivação > aprendizagem > disposição para solução de problemas MOTIVAÇÃO PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM 1º) Planejar o Plano de Ensino com efeito boomerang: a) Apresenta a teoria e contextualizada; b) Faz uma leitura científica desta realidade; c) Retorna à ela com proposta nova. 2º) Apresentar o Plano de Ensino (resumido) à turma. Melhora a motivação para aprender. Reduz ansiedade. 3º) Planejar os métodos de ensino centrado no docente e/ou no discente. 4º) Planejar os métodos de avaliação centrado no docente e/ou no discente. PROCEDIMENTOS DE MÉTODOS DE ENSINO E DE AVALIAÇÃO MÉTODOS - meios para alcançar objetivos, são o como do processo de ensino e de avaliação. • Ensinar e avaliar – fazer que o outro cresça a partir de si mesmo; • Ensinar e avaliar – ter consciência que o aluno não é capaz de aprender por si mesmo. • Aplicacão de métodos de ensino e de avaliação centrado no docente e/ou centrado no discente. CENTRADO NO DOCENTE Papel ativo no processo – vai além de falar para a turma, busca integração da voz que expressa o conhecimento com a de todos os participantes. Meios de ensino – lousa, mesas, carteiras, projetor de multimídia, dicionário, revistas, livros didáticos, periódicos, televisão etc. Objetivos gerais: 1. Introduzir conhecimentos e habilidades; 2. Desenvolver a capacidade de ouvir e de receber informação; 3. Transmitir informações; 4. Estimular a atenção; 5. Estimular a integração. AULA EXPOSITIVA E AULA INTERATIVA AULA EXPOSITIVA 1. Introduzir um determinado tema; 2. Aprofundar temáticas específicas do tema; 3. Proporcionar espaço para dúvidas e reflexões. Tempo de duração: 50´ a 60´ máximo. AULA INTERATIVA 1. Estimular participação em eventos acadêmicos ou científicos; 2. Preparar debate de filme ou documentário como exercício; 3. Discutir sobre situações reais: situação-problema, visita técnica; 4. Abordar o assunto em aula. Tempo de duração: 50´ a 60´ máximo. Procedimentos: Antes da Aula Interativa: Solicitar leituras prévias para discussão; Explicar a atividade. No dia da Aula Interativa: 1. Organizar as carteiras antes do início da aula; 2. Atuar como mediador: observando conteúdo, conceitos, exposição; 3. Determinar o tempo de execução da tarefa; 4. Garantir participação de todos; 5. Obedecer as regras de procedimentos. CENTRADO NO DISCENTE Papel ativo no processo – vai além de falar para a turma, busca integração entre todos os participantes da aula: docente e discentes. Meios de ensino – lousa, mesas, carteiras, projetor de multimídia, dicionário, revistas, livros didáticos, periódicos, televisão etc. Objetivos gerais: 1. Consolidar conhecimentos e habilidades; 2. Estimular atenção ao foco de estudo e aos conceitos empregados; 3. Estimular desenvolvimento de soluções próprias; 4. Estimular criatividade; 5. Produzir ideias em pouco tempo; 6. Valorizar opinião da outra pessoa; 7. Garantir participação de todos. PHILLIPS 66 Exige conhecimento prévio do conteúdo a ser tratado. Discussão de determinada questão em curto período de tempo. Tempo de duração: 30´ a 40´. Procedimentos: 1. Aplicado coletivamente (dupla/tripla): 2. Leitura prévia de texto; 3. Apresentação oral da síntese. GV-GO Grupo de Verbalização e Grupo de Observação. Não exige conhecimento prévio do conteúdo a ser tratado. Melhor quando usado com máximo 2 temas relacionados através de máximo 2 textos. GO passa a ser GV na mesma aula ou na seguinte. Tempo de duração: 50´ a 60´. Procedimentos: 1. Aplicado coletivamente (máximo 4 grupos). 2. Dividir a turma em GV-GO: 50% de alunos em cada grupo ou % menor para GV; 3. Observar conteúdo, conceito e exposição da informação. 4. Solicitar aos grupos: GV – apresentação oral por ordem voluntária que leve a participação de todos; manter o foco do tema a ser apresentado. Olhar para os colegas do grupo; GO – observar em silêncio os conceitos empregados e manter o foco no tema. 5. Sentar no grupo GO - Evitar percepção de suas reações às colocações dos alunos. SEMINÁRIO Sementeira, vida nova Exige conhecimento prévio do conteúdo a ser tratado. Tempo de duração: 2 a 4 meses. Objetivos: 1. Desenvolver capacidade de pesquisar; 2. Desenvolver capacidade de comunicação escrita e oral; 3. Desenvolver capacidade de construção textual; 4. Desenvolver capacidade de organização de trabalho. Procedimentos: 1. Aplicado coletivamente (dupla a quádrupla); 2. Distribuir temáticas entre os grupos; 3. Solicitar leituras prévias para estudo e pesquisa supervisionadas pelo professor; 4. Escolher um tema geral que tenha relação com as temáticas distribuídas. - Continuação ... TEMA T1 T2 T3 5. Orientar cada grupo a buscar elementos nas temáticas para embasar a apresentação na direção do tema maior; 6. No dia do Seminário, escolher 1 discente de cada grupo para formar uma mesaredonda para apresentação; 7. Solicitar silêncio e atenção da turma; 8. Abrir para discussão com a participação dos(as) discentes da mesa-redonda e da turma; 9. Atuar como mediador(a); 10. Fazer um apanhado geral, uma síntese de todos os trabalhos ao final. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Avaliação Institucional, Avaliação do Ensino e Avaliação da Aprendizagem Tipos: 1. Prova Escrita. 2. Métodos de Ensino centrado no docente e/ou centrado no discente. Procedimentos: 1. Verificar com a Instituição a distribuição de pontuação para avaliação quantitativa e qualitativa; 2. Indicar a distribuição da pontuação no Plano de Ensino. AVALIAÇÃO FINAL OBJETIVO: Fornecer subsídios para reflexão crítica e criativa sobre a prática docente. Uma visão de conjunto sobre o processo de ensino-aprendizagem. Sugestões para variação do trabalho docente. Incentivo para aplicação e criação de métodos de ensino e aprendizagem. Um olhar para o todo da ação docente e não somente para o ato isolado dela, um ato descontextualizado do meio em que atua. Romper paradigmas requer ousadia e coragem de enfrentar as inseguranças e os riscos que surgirão nas práticas educativas inovadoras.