GESTÃO DOS BENS NOS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E NAS SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA tempo Somos administradores bens pobreza nossas origens e dons RECORDANDO: Antigo Testamento: Is. 1, 11-17 – “De que me serve a mim a multidão das vossas vítimas? diz o Senhor. Já estou farto de holocaustos de cordeiros e da gordura de novilhos cevados. Eu não quero sangue de touros e de bodes... De nada serve trazer oferendas; tenho horror da fumaça dos sacrifícios. As luas novas, os sábados, as reuniões de culto, não posso suportar a presença do crime na festa religiosa. Eu abomino as vossas luas novas e as vossas festas; elas me são molestas, estou cansado delas. Quando estendeis vossas mãos, eu desvio de vós os meus olhos; quando multiplicais vossas preces, não as ouço. Vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos. Tirai vossas más ações de diante de meus olhos.Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido; fazei justiça ao órfão, defendei a viúva.” Novo Testamento: Kenosis – esvaziamento de Servo Kerigma – proclamação da Boa Notícia Mt. 22, 21 – “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” Mt. 25, 35-36 – “Porque tive fome e destes-me de comer; tive sede e destes-me de beber; era estrangeiro e hospedastes-me; estava nu e vestistes-me; adoeci e visitastes-me; estive na prisão e foste me ver.” Diakonia – serviço que liberta Martyria – testemunho Koinonia – comunhão Nossos fundadores e fundadoras – carisma transformador, profético e confiante na Divina Providência. Concílio Vaticano II – “Igreja pobre e dos pobres”. (João XXIII) Medellin, Puebla, Santo Domingo e Aparecida – passos para uma Igreja profética, pobre e comprometida com os pobres. Papa Francisco – “Ah como eu queria uma Igreja pobre e para os pobres”. (16/03/2013) Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica Carta circular Alegrai-vos “Os religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo.” “Tens um coração que aspira a algo de grande ou um coração entorpecido pelas coisas?” Carta circular Perscrutai “Igreja em saída.” “Solicita-nos a deixar para trás “uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais” para respirar “o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos numa aparência religiosa vazia de Deus. Não deixemos que nos roubem o Evangelho!” Carta circular Orientação para a Gestão dos Bens... • Objetiva “indicar os elementos fundamentais sobre a gestão dos bens e oferecer sugestões úteis para a reorganização das obras”. • Bens dos Institutos e Sociedades são “bens eclesiásticos”. • “... Ajudar os Institutos a responder com renovada audácia e profecia evangélica aos desafios do nosso tempo, e possam continuar sendo sinal profético do amor de Deus.” 1- Gestão dos bens: • Necessidade de uma releitura da missão em função do carisma. As obras mudam segundo as necessidades do tempo. •Necessidade crescente de profissionalismo, transparência, controles, economicidade, prestação de contas, auditorias, mas sobretudo um compromisso com a pobreza evangélica. •Conjugar a prioritária dimensão carismáticoespiritual à dimensão econômica e à eficiência. 2- Colaboração com a Igreja local, com os demais Institutos e com os assessores: • Diálogo com a Igreja local. • Abrir-se à colaboração de técnicos, leigos ou membros de outros Institutos. As relações sejam reguladas mediante contratos claros. •Colaboração com outros Institutos: projetos comuns e partilha de boas práticas. 3- Formação: • Participação de todos os membros na formação para a dimensão econômica para superar o desinteresse e a perda de contato com o custo de vida e as fadigas da gestão. • Voto de pobreza vivido com responsabilidade por todos. •Os ecônomos exerçam sua função como serviço e não como domínio. Para concluir: Quais as preocupações que temos sobre a gestão dos bens em nossos Institutos? O clamor dos pobres encontra eco em nossas Instituições? Quais decisões precisamos tomar coletivamente para que nossos bens sejam realmente eclesiásticos? Quais investimentos estão sendo feitos na formação para a dimensão econômica? Nossas obras manifestam a atualidade do nosso carisma? O que nossos fundadores e fundadoras fariam hoje?