Os egípcios se destacavam por acreditarem na vida pós morte, e por todos os rituais que cercavam essa passagem. 1º A Conservação do Corpo 2º A transição do mundo dos Vivos para o dos mortos 3º O Julgamento de Osíris Os Egípcios por cultuarem os animais, e forças da natureza como o sol, a Lua e o vento, representavam seus deus de 3 formas: deuses com formato de animal (zoomorfismo) Deuses somente com o formato humano Deuses com o formato de homem juntamente com animal (corpo de homem e cabeça de animal ) O Deus mais importante era Rá considerado o criador do universo. Considerado o Deus Sol ele criou os outros deuses e teria ganho de seu pai o domínio da Terra. O culto de Rá era em Heliopolis (mais antigo centro comercial do Baixo Egito )Quando a Capital do Império egípcio passa a ser Tebas, Amon o deus protetor dos tebanos se junta com Rá formando Amon Rá. Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua Anúbis- os mortos e o submundo Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas Hórus- céu Khnum - criatividade, controlador das águas do rio Nilo Maet - justiça e equilíbrio Ptah - obras feitas em pedra Seth - tempestade, mal, desordem e violência Sobek - paciência, astúcia Osíris- vida após a morte, vegetação Ísis - amor, magia Geb - terra Na mitologia egípcia, ele se autocriou. Ao mesmo tempo, tinha o poder de criar com as próprias palavras, trazendo vida a coisas no mundo real. É o deus escriba e, ao mesmo tempo, o inventor das Artes e Ciências. Representa a parte mais escura da noite. Ele é apresentado na forma antropomorfa – corpo de homem e rosto de animal, mas também pode aparecer como um cachorro ou chacal, animal que era consagrado ao deus. Era Anúbis quem presidia as mumificações, pois era o guardião dos conhecimentos desta técnica. Anúbis também tinha a função de ser o protetor das tumbas. Era também o juiz dos mortos e quem conduzia a alma dos mortos no além. Osíris era um dos mais importantes deuses egípcios pois era associado à vida além da morte e também à vegetação. Era casado com a irmã e deusa Ísis (deusa-mãe, do amor e da magia) e pai do deus Hórus (deus do céu). Osíris era filho de Geb (deus da terra) e Nut (deusa do céu). Ísis era a deusa do amor e da magia, considerada também a mãe de todo Egito. Era filha de Geb (deus da Terra) e mulher do irmão Osíris (deus da vida no além e da vegetação). Teve um filho com Osíris, Hórus (deus do Céu). Hórus era o deus do céu. Era representado com o corpo de um homem na cabeça de um falcão (animal sagrado entre os egípcios). Filho de Rá e Nut, é considerado o deus das tempestades, dos raios e do vento, por este motivo acabou sendo identificado aos deuses estrangeiros e isso levou as pessoas a prestarem adoração a esses deuses similares, o que levou Seth a se tornar inimigo dos deuses devido os conservadores nativos do Egito. Assim, encarna os conceitos de fúria, violência, crime e crueldade. Apesar de sua fama, ainda possui boas características. Protege a proa barca de Rá durante sua viagem noturna ao mundo oculto. Derrota o demônio Apópis, que ameaça-o pelas manhãs e noites. Cada vitória que Seth alcança, Apópis renasce para recomeçar a batalha. Deste conflito permanente nascem o equilíbrio das forças e a harmonia universal. Sendo assim, o universo só funciona pela a ação contraditória de Seth. No Egito existiam várias lendas relacionadas aos deuses. Uma das que envolviam Seth é a lenda da morte do deus Osíris (o sol poente, o Nilo, deus da vegetação e dos mortos), este transformou os egípcios em uma civilização de agricultores. Mas Osíris acabou sendo morto por Seth (devido este desejar assumir o seu trono), que lançou o seu corpo ao rio. Ísis (a deusa mágica da vegetação e das sementes) conseguiu encontrar o seu corpo e lhe restabeleceu a vida. No entanto, Seth atacou novamente, dividiu o seu corpo em 14 pedaços e os espalhou por todo o Egito. Mesmo assim, Ísis com seus poderes mágicos e com a ajuda de Hórus (deus falcão, o sol levante), juntou as partes do seu corpo através da utilização de palavras mágicas. Após ser vencido, Seth herdou o deserto, onde reina, e por isso, protege as caravanas do deserto. No entanto, é importante ressaltar que, essa guerra persistiu por 80 anos, vez que, Seth acabou arrancando a vista esquerda de Hórus, e este dilacerou os seus testículos. A história dessa longa batalha, é vista por alguns como um aspecto de um conflito em meio aos cultos no Egito em que o vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal. 1 Passo – Orações 2 Passo – O Corpo é Limpo 3 Passo – Retirada do Cérebro 4 Passo – A retirada dos órgãos internos 5 Passo - Imersão em Natrão 6 Passo – Palha 7 Passo – Envolto por Linho na Posição de Hórus 8 Passo - A máscara “Os embalsamadores eram sacerdotes obrigados a viver e trabalhar fora da cidade, num local denominado Uabet (“Lugar Limpo”). Muito bem preparados para realizar seu trabalho com precisão cirúrgica e ritual, seu primeiro ato era abrir o cadáver e extrair-lhe os órgãos internos. As vísceras eram logo guardadas nos chamados vasos canopos, recipientes de alabastro com inscrições gravadas, destinados a assegurar que as vísceras retornariam ao corpo ressuscitado. Uma vez depositado o orgão correspondente em seu interior, cada vaso canopo era fechado com uma tampa que representava a cabeça de um dos quatro filhos de Hórus: O chacal Duamutef guardava o estômago; o babuíno Hapi, os pulmões; o falcão Qebehsenuef, os intestinos; e o humano Imset, o fígado. 1 - Primeiramente a pessoa morta precisava convencer o barqueiro Aken a levá-lo pelo rio da morte. 2 - Então eles tinham que passar por doze portões que são vigiados por demônios e serpentes. Era um dos motivos de serem enterrados amuletos de proteção junto com o morto, que nessa hora ajudavam a protege-los. 3 - Depois o morto precisava convencer os 42 juízes de que não tinha cometido nenhum dos 42 pecados. Só depois dessas etapas que o morto entrava no tribunal de Osíris. A religiosidade tinha importância para os egípcios até após a morte, pois eles acreditavam na imortalidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a mumificação (a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano era constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da morte, a alma deixaria o corpo, mas poderia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da alma para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris. Após o julgamento de Osíris, se a alma retornasse ao corpo, o morto voltaria à vida no reino de Osíris; se não, a alma ficaria no reino de Amon-Rá. Daí a importância da conservação dos corpos pela mumificação, se a alma retornasse ao corpo, este não estaria decomposto.