Cotidiano dos Egípcios Alunos:Marina Menezes Isabelle Santana Manuella Franchesca Amanda Moreira Letícia de Oliveira Alberto Bruno Cotidiano dos Egípcios O conceito estabelecido pelos arqueólogos com relação à vida cotidiana dos antigos egípcios baseia-se em artefatos encontrados nos sítios arqueológicos. Por exemplo, sabe-se muito da vida dos faraós, rainhas e da nobreza em geral, devido à riqueza de informações deixadas nas paredes dos túmulos e outros monumentos. É exatamente por este motivo que não se sabe com precisão o tipo de vida que o egípcio comum levava. A nobreza egípcia era muito vaidosa. Tanto homens como mulheres usavam roupas de linho branco e peles raras, além de magníficos colares e braceletes de ouro, incrustados com pedras preciosas e semi-preciosas como ametista, turquesa, lápis-lázuli, etc. Por ser um povo muito supersticioso, os egípcios faziam jóias que continham amuletos. Por incrível que pareça, para os antigos habitantes do Nilo, os cabelos eram considerados uma "sujeira" do corpo. Muitos os raspavam e usavam elaboradas perucas no lugar. Essas perucas, ironicamente, eram feitas com cabelo humano e presas com resinas e ceras que, sob o calor escaldante do Egito, derretiam e emitiam perfumes... Educação A criança aprendia primeiramente a ler e a escrever. Como o papiro era um material caro para ser desperdiçado, os estudantes recebiam inicialmente, para os seus exercícios, placas de calcário muito bem polidas nas quais estavam riscadas linhas ou quadrados. Em Tebas o material era ainda mais tosco: pedaços de pedra rudemente talhados. Esses eram os cadernos de exercícios e os cadernos do dia-a-dia das crianças egípcias. O treinamento consistia em traçar sinais isolados, hieróglifos ou sinais cursivos e, também, pequenos desenhos, copiados de várias fontes. Alguns trabalhos apresentavam datas. Os médicos egípcios já eram especialistas: havia oculistas, ginecologistas, dentistas, cirurgiões, estudiosos das doenças do estômago, etc. A importância de um órgão como o coração já era intuida por eles e tiveram uma vaga idéia do significado do pulmão. O tratamento de fraturas era feito com certo grau de habilidade e sabiam realizar operações simples, com alto nível técnico e científico. O papiro de Edwin Smith, originário da I dinastia (2920 a 2770 a.C.), contém um tratado de cirurgia, especialmente de fraturas, que é notável por sua aproximação empírica. O culto a Ìsis O culto de uma divindade feminina sempre foi muito significativo para os povos da antiguidade. Entre estas divindades destacamos o culto da deusa Ísis. A deusa sempre esteve presente no cotidiano dos antigos egípcios, principalmente com o caráter de Deusa-Mãe, tanto ligada à maternidade, como à natureza. Devido a diversos motivos, o culto isíaco chegou às províncias romanas e à cidade de Roma propriamente. Entre os romanos, Ísis e o culto Isíaco obtiveram grande popularidade, recebendo a admiração e tendo um grande número de iniciados, sobretudo pelo fato da religião oriental oferecer uma maior satisfação espiritual, no momento em que a sociedade romana passava por mudanças FIM