Religião, Política, Economia e Cultura
 Os
principais povos que ocuparam a região da
mesopotâmia foram: sumérios, acádios, babilônicos,
assírios e os caldeus.
 Apesar de vários povos terem ocupado a região uma das
constantes entre eles era a organização social. A sociedade
era dividida basicamente entre os privilegiados e os não
privilegiados.
 Privilegiados:
Sacerdotes (igreja), nobreza (estado),
soldados ( exército), grandes proprietários de terra ( elite
agrária), e o grandes comerciantes ( burguesia).
 Os não privilegiados: Pequenos comerciantes,
camponeses, artesãos e escravos.
 O rei era considerado um Deus na Terra.
Acumulava as funções políticas e religiosas.
 A organização política na maior parte do tempo foi
feita através de cidades-estados.
 Cada cidade estado tinha seu próprio deus (
Padroeiro). Cada templo era de um Deus diferente,
sendo o maior e mais luxuoso o do Deus da cidade
estado.
 Os Deuses não praticavam somente o bem, e para
agradá-los eram feitas oferendas e sacrifícios. ( velas,
novenas, jejuns, auto flagelação).
“A
relação dos mesopotâmicos com a morte
era simples: eles adoravam a vida e não se
importavam com a morte. Ao contrário de
outros culturas da Antiguidade, geralmente
os mesopotâmicos não nutriam esperanças
de uma vida além- túmulo, tampouco da
ressurreição.”
A DÁDIVA DO NILO, OU NÃO...
As três versões para as cheias do Nilo: Os ventos
estivais, Nilo e o oceano, Nilo e as fontes de neve...
 Em função do longo território o Egito era dividido em
Delta ( Foz do Nilo) e Vale ( a faixa que acompanha o
rio) . Também chamados de Baixo e Alto Egito
respectivamente.
 Os camponeses ( maior parte da população ) era que
trabalhava arduamente para manter o Egito funcionando.
Eles pagavam altos impostos e ainda podiam ser
convocados para prestar trabalhos forçados.
 Apesar da desigualdade de certa forma até as classes mais
baixas segundo os registros históricos e vestígios
arqueológicos se alimentavam bem.
 Produzia-se no Egito diversos alimentos como frutas,
legumes, criava-se animais. Todavia atribui-se aos egípcios
e mesopotâmicos a invenção da....
 O Faraó, assim como na Mesopotâmia era visto como
um deus, sendo assim tudo tudo girava ao seu redor:
arte, cultura, religião, economia. Esse caráter divino
era perpetuado pelo casamento, normalmente o Faraó
casava-se oficialmente com suas irmãs.
 Dada a vasta extensão para administrar o Faraó
delegava funções tanto para sacerdotes quanto para
altos funcionários, todavia acredita-se que os escribas
tivessem a maior relevância.
 Os Egípcios eram basicamente agrícolas, apesar de
desenvolverem outras atividades como o comércio e
manufaturas.
 Apesar da ausência de sistema monetário, eles
trocavam os produtos entre eles, e entre outras regiões.
 Os egípcios se destacavam por acreditarem na vida pós
morte, e por todos os rituais que cercavam essa
passagem.
 1º A Conservação do Corpo
 2º A transição do mundo dos Vivos para o dos mortos
 3º O Julgamento de Osíris
 Os Egípcios por cultuarem os animais, e forças da
natureza como o sol, a Lua e o vento, representavam
seus deus de 3 formas:
 deuses com formato de animal (zoomorfismo)
Deuses somente com o formato humano
Deuses com o formato de homem juntamente com
animal (corpo de homem e cabeça de animal )
 O Deus mais importante era Rá considerado o criador
do universo. Considerado o Deus Sol ele criou os
outros deuses e teria ganho de seu pai o domínio da
Terra.
 O culto de Rá era em Heliopolis (mais antigo centro
comercial do Baixo Egito )Quando a Capital do
Império egípcio passa a ser Tebas, Amon o deus
protetor dos tebanos se junta com Rá formando Amon
Rá.
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Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis- os mortos e o submundo
Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus- céu
Khnum - criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet - justiça e equilíbrio
Ptah - obras feitas em pedra
Seth - tempestade, mal, desordem e violência
Sobek - paciência, astúcia
Osíris- vida após a morte, vegetação
Ísis - amor, magia
Geb - terra
Na mitologia egípcia, ele se autocriou. Ao mesmo tempo, tinha o poder de criar com as
próprias palavras, trazendo vida a coisas no mundo real. É o deus escriba e, ao mesmo
tempo, o inventor das Artes e Ciências.
Representa a parte mais escura da noite. Ele é apresentado na forma
antropomorfa – corpo de homem e rosto de animal, mas também pode
aparecer como um cachorro ou chacal, animal que era consagrado ao deus. Era
Anúbis quem presidia as mumificações, pois era o guardião dos
conhecimentos desta técnica. Anúbis também tinha a função de ser o protetor
das tumbas. Era também o juiz dos mortos e quem conduzia a alma dos
mortos no além.
Osíris era um dos mais importantes deuses egípcios pois era associado à vida além da
morte e também à vegetação. Era casado com a irmã e deusa Ísis (deusa-mãe, do amor e
da magia) e pai do deus Hórus (deus do céu). Osíris era filho de Geb (deus da terra) e
Nut (deusa do céu).
Ísis era a deusa do amor e da magia, considerada também a mãe de
todo Egito. Era filha de Geb (deus da Terra) e mulher do irmão Osíris
(deus da vida no além e da vegetação). Teve um filho com Osíris, Hórus
(deus do Céu).
Hórus era o deus do céu. Era representado com o corpo de um
homem na cabeça de um falcão (animal sagrado entre os
egípcios).
Filho de Rá e Nut, é considerado o deus das tempestades, dos raios e do vento, por este motivo
acabou sendo identificado aos deuses estrangeiros e isso levou as pessoas a prestarem adoração a
esses deuses similares, o que levou Seth a se tornar inimigo dos deuses devido os conservadores
nativos do Egito. Assim, encarna os conceitos de fúria, violência, crime e crueldade. Apesar de sua
fama, ainda possui boas características. Protege a proa barca de Rá durante sua viagem noturna ao
mundo oculto. Derrota o demônio Apópis, que ameaça-o pelas manhãs e noites. Cada vitória que Seth
alcança, Apópis renasce para recomeçar a batalha. Deste conflito permanente nascem o equilíbrio das
forças e a harmonia universal. Sendo assim, o universo só funciona pela a ação contraditória de Seth.
No Egito existiam várias lendas relacionadas aos deuses. Uma das que
envolviam Seth é a lenda da morte do deus Osíris (o sol poente, o Nilo, deus da
vegetação e dos mortos), este transformou os egípcios em uma civilização de
agricultores. Mas Osíris acabou sendo morto por Seth (devido este desejar
assumir o seu trono), que lançou o seu corpo ao rio. Ísis (a deusa mágica da
vegetação e das sementes) conseguiu encontrar o seu corpo e lhe restabeleceu a
vida.
No entanto, Seth atacou novamente, dividiu o seu corpo em 14 pedaços e os
espalhou por todo o Egito. Mesmo assim, Ísis com seus poderes mágicos e com
a ajuda de Hórus (deus falcão, o sol levante), juntou as partes do seu corpo
através da utilização de palavras mágicas. Após ser vencido, Seth herdou o
deserto, onde reina, e por isso, protege as caravanas do deserto. No entanto, é
importante ressaltar que, essa guerra persistiu por 80 anos, vez que, Seth
acabou arrancando a vista esquerda de Hórus, e este dilacerou os seus
testículos. A história dessa longa batalha, é vista por alguns como um aspecto
de um conflito em meio aos cultos no Egito em que o vencedor pode ter
transformado o deus do culto inimigo em deus do mal.
1 Passo – Orações
2 Passo – O Corpo é Limpo
3 Passo – Retirada do Cérebro
4 Passo – A retirada dos órgãos internos
5 Passo - Imersão em Natrão
6 Passo – Palha
7 Passo – Envolto por Linho na Posição de Hórus
8 Passo - A máscara
“Os embalsamadores eram sacerdotes obrigados a viver e trabalhar fora da cidade, num
local denominado Uabet (“Lugar Limpo”). Muito bem preparados para realizar seu
trabalho com precisão cirúrgica e ritual, seu primeiro ato era abrir o cadáver e extrair-lhe
os órgãos internos. As vísceras eram logo guardadas nos chamados vasos canopos,
recipientes de alabastro com inscrições gravadas, destinados a assegurar que as vísceras
retornariam ao corpo ressuscitado. Uma vez depositado o orgão correspondente em seu
interior, cada vaso canopo era fechado com uma tampa que representava a cabeça de um
dos quatro filhos de Hórus: O chacal Duamutef guardava o estômago; o babuíno Hapi, os
pulmões; o falcão Qebehsenuef, os intestinos; e o humano Imset, o fígado.
 1 - Primeiramente a pessoa morta precisava convencer o
barqueiro Aken a levá-lo pelo rio da morte.
 2 - Então eles tinham que passar por doze portões que são
vigiados por demônios e serpentes. Era um dos motivos de
serem enterrados amuletos de proteção junto com o morto,
que nessa hora ajudavam a protege-los.
 3 - Depois o morto precisava convencer os 42 juízes de que
não tinha cometido nenhum dos 42 pecados. Só depois
dessas etapas que o morto entrava no tribunal de Osíris.
 A religiosidade tinha importância para os egípcios até após
a morte, pois eles acreditavam na imortalidade. Por esses
motivos cultuavam os mortos e praticavam a mumificação
(a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano
era constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da
morte, a alma deixaria o corpo, mas poderia continuar a
viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da alma
para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris.
 Após o julgamento de Osíris, se a alma retornasse ao corpo,
o morto voltaria à vida no reino de Osíris; se não, a alma
ficaria no reino de Amon-Rá. Daí a importância da
conservação dos corpos pela mumificação, se a alma
retornasse ao corpo, este não estaria decomposto.
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