Andréia Rossi Picanço Orientadora: Patrícia Oliveira Bradicardia sinusal BAV de 1⁰ grau BAV de 2⁰ grau Mobitz 1 (wenckebach) Bloqueios que se mantém durante exercício devem ser investigados BAV de 2⁰ grau tipo 2 BAVT Bloqueio cardíaco congênito o ritmo juncional compensa o bloqueio e aumenta a FC com o exercício frequência cardíaca máxima é limitada incomum a participação em esportes competitivos pacientes com marcapasso devem evitar esportes de contato Incidência maior em atletas de endurance Possíveis causas: dilatação átrio Aumento do tônus vagal O destreinamento pode reduzir o número de episódios de fibrilação TRATAMENTO semelhante ao tratamento em jovens não atletas bloqueadores de canal de cálcio e betabloqueadores – há pouca evidência de que reduzam episódios de FA, mas podem diminuir os sintomas Tipo 1C – Ex: propafenona São mais usados. Ablação Anticoagulação – como o risco de tromboembolismo é baixo, costuma-se usar somente o AAS. Atividade física leve a moderada diminui o risco de FA Não aumenta a mortalidade desta população Menor incidência de morte por coronariopatia (estilo de vida mais saudável) FLUTTER É incomum na ausência de cardiopatia Quando presente é necessária investigação WPW Ablação da via acessória TAQUICARDIA VENTRICULAR IDIOPÁTICA trato de saída do VD fascículo posterior esquerdo ambos podem ser desencadeados pelo exercício físico são tratadas por ablação respondem bem à adenosina e verapamil Batimento ventricular ectópico Pessoas normais 40 a 75% Holter arritmias complexas e frequentes (>1/min) 1 a 4% Atletas 70% Complexas e frequentes: 25 a 63% Drogas ilícitas (dopping ou recreacional) Alternância onda T Holter TC e RNM Destreinamento Excluir as principais causas de Morte Súbita! - - - Alternância onda T É uma flutuação batimento a batimento na amplitude e/ou morfologia da onda T Marcador de severidade arritmias ventriculares Realizado estudo eletrofisiológico Atletas com alternância induziram arritmias sustentadas no EEF A alternância seria um bom preditor de risco não-invasivo - - Ressonância magnética cardiovascular Avalia tecido muscular cardíaco (fibrose, infiltração gordurosa) TC Origem anômala de coronárias Doença arterial coronariana - Destreinamento Alguns autores defendem que ocorre diminuição significativa das arritmias e que esta regressão estaria associada a uma benignidade dos batimentos ectópicos. (regressão coração atleta) - Outros já dizem que não há regressão completa o afastamento, que não seria somente a atividade física responsável pela arritmia - Porém, é importante afastar o atleta durante as investigações até que esteja excluída cardiopatia estrutural Além disso, se a causa for miocardite, o destreinamento contribui para o processo de cura - Arritmias ventriculares X grau de hipertrofia do VE Morfologia de BRE, ou seja, proveniente do VD Quais seriam os mecanismos eletrofisiológicos que explicam esta associação? Ablação retorno ao esporte competitivo? 1. Guideline europeu Os atletas selecionados para a ablação (sem cardiopatia estrutural) se beneficiariam por sua eficácia e retornariam aos seus esportes. 2. Alguns autores têm opinião contrária uma recorrência da arritmia poderia ser fatal, ocorrer síncope ou até mesmo MS. A ablação não pode ser feita em todos os tipos de taquicardia ventricular CDI A maioria dos batimentos apresentam morfologia de BRE, ou seja, são provenientes do VD O treinamento de endurance seria responsável pelo surgimento de uma cardiomiopatia arritmogênica do VD, devido a sobrecarga crônica de volume Estudo transversal prospectivo Homens e mulheres de diferentes idades Prevalência de diferentes tipos de atividade física em indivíduos que apresentaram morte súbita - Fatores importantes: Local Momento Densidade Tamanho Orientação Morfologia tórax (crianças são mais propícias) - - - Mecanismo: A força mecânica gerada leva a um aumento da pressão na cavidade do VE Como consequência ocorre um alongamento das membranas, ativando os canais iônicos Criando uma vulnerabilidade elétrica com consequente fibrilação ventricular