CORÍNDON Componentes: Letícia Lopes, Lilian Freitas, Maílson Moreira, Marcell Barros, Regisleine Allana, Ricardo Augusto INTRODUÇÃO O Coríndon é um mineral á base de óxido de alumínio que apresenta diferentes cores dependo das impurezas contidas em sua matriz. Os espécimes translúcidos, são usados como jóias, os de coloração vermelha são chamados de rubi, e os que apresentam outras cores são chamados de Safira. SISTEMA GEOLÓGICO DO CORÍNDON O coríndon é comum como mineral acessório nas rochas metamórficas, tais como calcário cristalino, mica xisto e gnaisse. Também é encontrado como constituinte primário de certas rochas ígneas; usualmente as deficientes em sílica, como sienitos e nefelina sienitos. • • • Pode ser encontrado em grandes massas na zona que separa os peridotitos das rochas encaixantes adjacentes. Encontra-se em grandes cristais nos pegmatitos. Frequentemente presente em cristais e seixos rolados, em solos detríticos e nas areias das águas correntes, em que se preservou por sua dureza e inércia química. Tais depósitos ocorrem em litologias pertencentes a terrenos metamórficos de médio até alto grau, como xistos, gnaisses, granulitos, charnoquitos. Essas áreas são cortadas por pegmatitos pouco diferenciados, por vezes mineralizados em outras espécies minerais. O coríndon é encontrado também em depósitos sedimentares recentes, sem indícios da possível rocha que o originou. Os depósitos ocupam as partes mais profundas dos preenchimentos sedimentares de vales, onde armadilhas de relevo condicionaram sua deposição, ou terraços aluvionares suspensos. A alta densidade do coríndon faz com que esteja associado a pesados blocos de quartzo e fragmentos de encaixantes, nas porções mais inferiores. O retrabalhamento sedimentar fragmenta e "seleciona" os clastos e os concentra em níveis e pláceres. Do ponto de vista do seu aproveitamento gemológico, essa seleção fornece fragmentos com menor quantidade de defeitos de cristalização, de fraturas e inclusões. ARQUITETURA E DIMENSÃO DOS DEPÓSITOS • • Os pegmatitos constituem, talvez, a maior diferença entre as mineralizações associadas a plutões tipo I e S. Safiras e rubis são obtidos em pegmatitos associados a plutões tipo S. São depósitos com formas lenticulares, verticalizados, que se formam dentro, no contato, e/ou fora dos plutões co-genéticos. VARIABILIDADE GEOLÓGICA Os espécimes translúcidos de Córindon são usados como jóias, visto que são considerados gemas. As variedades gemológicas podem ser divididas em dois grupos: Rubi Safira RUBI Coloração vermelha devido à presença do cromo. O tom avermelhado pode variar de acordo com a gema, sendo mais marcante ou não. Rubi “Sangue-de-pombo” SAFIRA É toda aquela gema de coríndon que não possui coloração avermelhada. Normalmente é azul por causa de presença do ferro ou titânio em sua composição. Safiras convencionais “Esmeralda oriental”, “”ametista oriental”, “topázio oriental” e safira preta, respectivamente FORMAS BRUTAS E LAPIDADAS As gemas de Coríndon são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os gemas naturais contêm imperfeições. TIPOS DE LAPIDAÇÃO O Corídon é um grupo de minerais que aceita diversos tipos de lapidação, devido as variedades ópticas que apresentam, podendo ser opaco, translúcido ou transparente. Basicamente, a lapidação se divide em dois grupos: facetadas e lisas. LAPIDAÇÃO FACETADA • Brilhante Oval, coração e pérola Lapidação em Degraus •Lapidação Lisa OCORRÊNCIAS DO RUBI •Birmânia (Myanmar) •Tailândia •Sri Lanka •Tanzânia OCORRÊNCIAS DA SAFIRA •Austrália •Birmânia (Myanmar) •Sri Lanka •Tailândia OCORRÊNCIAS NO BRASIL COTAÇÃO Os valores foram baseados: Pureza, cor, lapidação (índice) Peso Procedência RUBI GENÉRICO RUBI BIRMÂNIA RUBI BIRMÂNIA SAFIRA GENÉRICA SAFIRA PROCEDÊNCIA CLÁSSICA CONCLUSÃO O preço de mercado do Coríndon depende de fatores como a raridade, a cor, o tamanho, o grau de pureza, transparência, as formas e a perfeição de lapidação, não se deixando para trás critérios mais “subjetivos” como a procedência e a misticidade. OBRIGADO!!!