A escola como espaço de aprendizagens, descobertas e inovações do aluno e do professor Aluno: Paulo Assis Costa Medeiros 2008/2 O projeto de aprendizagem rompe com um paradigma logo no início: a forma seqüencial de apresentação de conteúdos. Com o desenvolvimento do projeto, a construção do conhecimento se efetiva nas trocas, ou seja, nas interações entre os educandos e destes com os multimeios que lançarem mão para o aprofundamento de questões. A motivação inicial é a não-censura, ou seja, a possibilidade de explorar um tema do seu interesse. ALUNOS INTERESSES COMUNS TRABALHAM EM EQUIPE CONSIDERAM AS IDÉIAS ALHEIAS AMPLIAM AS POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DO SABER Explosão de idéias, de hipóteses, de questionamentos Análise destes questionamentos Organização das perguntas formuladas em temas Seleção de fontes de informação Vivência da autonomia Relação por parte do aluno entre seu empenho (responsabilidade) e os resultados Busca trazer à tona histórias sufocadas pelo anonimato, em contrapartida a uma cultura afeita em demasia ao culto de celebridades e suas histórias sempre repetitivas. Entendo a escola como espaço social de inovação, descoberta, construção e socialização dos saberes. O projeto aqui brevemente descrito reconhece, resgata e valoriza a história (o conhecimento) de cada personagem deste espaço. Em áudio Em varal Em vídeo Resultados obtidos por meio de conteúdos atitudinais, procedimentais e conceituais • Alunos apropriaram-se do uso de diferentes ferramentas (câmeras digitais, computadores, softwares, ...); • Preocupação com o formato final (texto bem escrito, fala sem erros, entonação adequada para uma gravação...); • Divulgação do trabalho realizado (convidando amigos, colegas e familiares para apreciação dos trabalhos); • Perda do receio em usar ferramentas de informática; • Novos conhecimentos e motivação para novos projetos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Freud afirma que “é difícil dizer se o que exerceu mais influência sobre nós e teve maior importância foi a nossa preocupação com as ciências que nos eram ensinadas, ou pela personalidade de nossos mestres”. Sendo assim, minha reflexão final: precisamos apresentar tantas alternativas quanto possível de aprendizagem aos alunos, não privilegiando um único meio em detrimento dos demais. E que nenhum profissional perca de vista o que reza a Constituição Federal em seu artigo 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Referências Bibliográficas • FREUD, Sigmund (1914). Algumas reflexões sobre a Psicologia Escolar. Em: Edição Standard das Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:Imago, vol XIII,1996. • BRASIL. Constituição, 1988. • BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora da Unesp, 1992. • FAGUNDES, Léa da Cruz ; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino Projeto:O que é? Como se faz? Disponível em: http://mathematikos.psico.ufrgs.br/im/mat01038051/projetos.htm Acesso em: 28 de novembro 2008.