COMISSÃO DE AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO PARA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO Subsídios para atuação ESTÁGIO PROBATÓRIO • Exigência constitucional prevista no art. 41 da Constituição Federal de 1988, com redação dada pelo art. 6º da Emenda Constitucional nº 19 de 1998, e no Decreto nº 52.344 de 2007. • Busca verificar se o servidor aprovado em concurso público deve ou não permanecer no cargo. • Oportunidade de interação entre o servidor e a instituição em que trabalha. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. ESTÁGIO PROBATÓRIO • Período no qual se apura a real e efetiva capacidade do servidor para desempenhar satisfatoriamente as tarefas relativas ao seu cargo, possibilitando sua estabilidade no serviço público. • Neste período, o servidor enfrenta seus primeiros desafios, coloca em uso seus conhecimentos, constrói relações de confiança e atitude de responsabilidade para com o trabalho. SEE/SP: é necessário estabelecer uma cultura de avaliação no cotidiano escolar Os processos de avaliação devem ser incorporados/aperfeiçoados à rotina das Unidades Escolares e Diretorias de Ensino, num esforço contínuo de criar mecanismos que contribuam para o crescimento pessoal e profissional dos servidores A avaliação especial de desempenho do professor em estágio probatório é um desses mecanismos, instituído pela Secretaria de Estado de Educação do Estado de São Paulo – SEESP, no intuito de verificar a real adequação dos professores aprovados em concurso público para cargo de provimento efetivo. Estágio Probatório terá Caráter formativo, com ações que buscam melhorar a adaptação e desempenho do ingressante. Será subsidiado por Comissões Especiais de Avaliação de Desempenho. Cabe à Comissão da Unidade Escolar em que o servidor estiver lotado gerir e organizar meios para que o ingressante seja avaliado. Os procedimentos de avaliação de estágio probatório, não devem ser encarados apenas como rituais burocráticos: devem ser utilizados de forma democrática e participativa. As ações previstas no estágio probatório devem se tornar oportunidades reais de interatividade, discussão de caminhos, construção de relações de confiança e busca constante de aprimoramento para a inovação e superação de problemas. Regulamentação: Resolução SE - 66, de 2-9-2008 Criação de Comissões Especiais de Avaliação de Desempenho nas Escolas e na Diretoria de Ensino Nas Unidades Escolares: Comissão de Avaliação Especial de Desempenho, responsável por avaliar os docentes ingressantes: composta por 3 (três) servidores, definidos pelo Diretor de Escola, de nível hierárquico não inferior ao avaliado, sendo que pelo menos 2 (dois) devem ser titulares de cargo, em exercício na mesma unidade do integrante em estágio. Nas Diretorias de Ensino: Comissão Central de Avaliação Especial de Desempenho: Possui caráter permanente. Composta por no mínimo 3 (três) membros da própria Diretoria, definidos pelo Dirigente Regional de Ensino sendo que pelo menos 2 devem ser titulares de cargo de provimento efetivo. Comissão Central de Avaliação Especial de Desempenho das Diretorias de Ensino: •responsável por avaliar o desempenho dos integrantes do Quadro do Magistério da Classe de Suporte Pedagógico classificados na mesma Diretoria de Ensino; •analisar todos os processos de Avaliação Especial de Desempenho encaminhados pelas Unidades Escolares. As atribuições das Comissões de Avaliação: •subsidiar, assessorar, orientar e avaliar o integrante do Quadro do Magistério em estágio probatório, nos assuntos atinentes a sua área de atuação, no desempenho das suas atribuições e seu ajustamento ao cargo, verificando a necessidade de capacitações; •registrar todas as ocorrências relativas à conduta funcional do servidor. A avaliação especial de desempenho processar-se-á pelos seguintes indicadores: 1. Assiduidade 2. Disciplina 3. Capacidade de iniciativa 4. Responsabilidade 5. Comprometimento com a Administração Pública 6. Eficiência 7. Produtividade 8. Curso de Formação do Ingressante. Curso Específico de Formação aos Ingressantes nas Classes Docentes do Quadro Magistério: •360 horas, divididas em duas etapas, na conformidade do disposto na Res. SE nº 20 de 2015 •Objetivo: potencializar a ação docente, visando o aprimoramento das competências profissionais e a consolidação dos perfis delineados na Res.SE nº 52 de 2013. Etapa 1 do Curso Específico de Formação: foco é a Gestão Escolar espera-se que professor ingressante conheça a estrutura, organização e diretrizes da SEESP bem como a articulação entre as instâncias que a compõem, os colegiados e a integração comunidade e escola. Etapa 2 do Curso Específico de Formação: • Enfoca o processo de ensino e aprendizagem e visa orientar quanto à implementação do Currículo da SEESP e suas concepções, conteúdos e metodologias de aprendizagem; • Visa complementar a formação no que diz respeito à gestão pedagógica e às práticas específicas de cada componente curricular ; • Pretende possibilitar a vivência de situações pedagógicas, consideradas as peculiaridades regionais/locais, promovendo a reflexão sobre gestão da aula, situações de aprendizagem e metodologias propostas nos materiais de trabalho disponibilizados pela SEE-SP. Eixos Norteadores para subsidiar o trabalho das Comissões de Avaliação nas escolas: Como o professor atua no exercício de seu cargo? Quais são os indicadores da qualidade do trabalho que o professor desenvolve, que deverão ser observados e avaliados pela Comissão de Avaliação do Estágio Probatório da Escola? O que a Comissão de Avaliação deverá observar? Eixos Norteadores: 1. Atuação na organização escolar 2. Participação nas atividades da escola 3. Currículo e avaliação 4. Relações interpessoais Os eixos norteadores propostos dialogam com os indicadores presentes no artigo 7º da Resolução SE 66; têm por finalidade auxiliar as equipes em seus registros ao longo do percurso formativo do professor ingressante Eixos norteadores: 1. Atuação na organização escolar • Contribui para a construção e ou reconstrução da Proposta Pedagógica da Unidade Escolar. • Incorpora as Diretrizes da Proposta Pedagógica da Unidade Escolar. • Participa das reflexões e segue as definições acordadas em ATPC. • Demonstra conhecimento a respeito das diferentes dimensões da gestão (de pessoas, de recursos, pedagógica e de resultados). 2. Participação nas atividades da escola • Contribui para o fortalecimento da participação da comunidade nas decisões de políticas internas da escola, nos conselhos e colegiados; nos projetos e programas da SEE • Participa qualitativamente nos espaços e atividades promovidos pela escola e comunidade • Contribui com ações na mediação de conflitos • Contribui para fortalecimento dos colegiados e instituições auxiliares. 3. Currículo e avaliação - 1 •Identifica princípios e concepções que embasam o Currículo Oficial da SEESP. •Compreende as competências leitora e escrita como imprescindíveis para o enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo. •Reconhece a escola como um espaço de formação, de cultura, e atua para e na diversidade favorecendo a aprendizagem de todos •Desenvolve projetos significativos para alunos e comunidade. 3. Currículo e avaliação - 2 • Demonstra compreensão a respeito do conceito de progressão continuada e suas implicações no processo de ensino e aprendizagem de todos os alunos . • Demonstra compreensão a respeito da importância de processos avaliativos para a melhoria da aprendizagem dos alunos. • Identifica e reflete coletivamente sobre a importância dos indicadores educacionais como ferramenta para aprimorar a ação pedagógica. • Reconhece a importância dos resultados das avaliações: interna e externa para subsidiar ações de (re) planejamento da prática docente e promoção de estudos de recuperação. 4. Relações interpessoais • Socializa informações e experiências com os colegas de trabalho. • Trata cordialmente a comunidade escolar. • Mantém uma relação de respeito e cordialidade com os alunos. • Faz interações com os colegas de trabalho e realiza atividades interdisciplinares com seus pares. A SALA DE AULA: O CENTRO DA AÇÃO DOCENTE •A ação docente materializa-se, por excelência, na sala de aula •uma abordagem cuidadosa da avaliação do desempenho docente terá que incluir, necessariamente, a observação do processo de ensino e da aprendizagem •observar a ação do professor na sala de aula exige: planejamento, o feedback e o replanejamento, respectivamente. A OBSERVAÇÃO DE SALA DE AULA: “Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela, na cumplicidade da construção do projeto, na cumplicidade pedagógica”. MADALENA FREIRE A observação em sala de aula: Processo de observação com base na ação-reflexão-ação sobre a prática, centrado na resolução de problemas concretos, que implica a colaboração estreita entre o observador e o observado (REIS, 2011). Processo colaborativo e que deve ser construído de forma coletiva. Observação em sala de aula • A observação em sala de aula tem um papel importante na melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem, constituindo-se em um instrumento de suma importância para catalisar as mudanças necessárias na escola. • Nesse processo, o observador assume o papel de colega crítico, que funciona como apoio e recurso para a superação das dificuldades. A observação em sala de aula: não deve ser encarada como uma forma de controle e fiscalização, mas como uma ferramenta de formação continuada dos professores. O exercício da observação por parte dos gestores existe para maximizar a relação de ensino e aprendizagem na escola. Portanto: •A observação da sala de aula é uma estratégia formativa a ser realizada com periodicidade na escola. •É preciso cuidado na introdução dessa prática para não se tornar uma mera forma de fiscalização. •Para garantir a eficácia desse exercício, é preciso planejar ações antes, durante e depois da observação das aulas. APRENDENDO A OLHAR ESCHER Uma imagem pode representar coisas diferentes para cada indivíduo, pois cada pessoa faz sua interpretação de acordo com sua subjetividade e suas vivências. O ESTÁGIO E A OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA: DESAFIO: Ressignificar o ato de “observar a prática pedagógica” •Tanto o observador quanto o professor observado devem ter clareza sobre o foco da observação • Indicadores construídos coletivamente evitam excesso de subjetividade: qual o olhar do observador? • Como uma estratégia de cumplicidade, deve ser compreendida e preparada coletivamente, nas discussões nos ATPCs e nas reuniões pedagógicas Como planejar a observação de sala de aula? Fase preparatória da observação: porquê, como, quando será feita a observação? Quais serão os indicadores (itens e aspectos da aula) que serão observados? Como serão feitos os roteiros e registros desse processo? Como será o feedback da Comissão de Avaliação ao Professor? A Comissão deve considerar sempre que: • O processo de formação do professor ingressante deve contemplar etapas de orientação e reflexão, o que pressupõe que a observação não deve se pautar em apenas uma aula. • Professor ingressante necessita ser subsidiado e orientado, o que torna a observação um instrumento primordial para o seu trabalho e alvo de reflexões sobre sua prática. Para a transformação da imagem negativa acerca da observação é necessário que haja alteração das relações de poder entre gestores e professores! Uma escola de qualidade é fruto de trabalho coletivo! • Professores devem ter a oportunidade de escolher o foco da observação e os assuntos que serão discutidos nas reuniões de feedback. • É preciso criar um clima de partilha, de colaboração e reflexão entre o corpo docente e gestores sobre o desempenho profissional e na investigação e discussão de estratégias que permitam melhorar a prática. É preciso cuidado, pois corre-se o risco de os professores não compreenderem essa ação como metodologia de formação e acreditarem que é mais uma forma de fiscalizar e vigiar. É necessário que os professores percebam que os gestores podem contribuir na promoção de boas práticas pedagógicas. “Por sua própria especificidade, a observação em sala de aula é a estratégia que mais dados nos fornece para a intervenção junto aos professores em processo de formação, pois nela não se verifica o desenvolvimento do trabalho exclusivamente no plano do discurso falado ou escrito, mas essencialmente no plano das interações, atitudes, valores, objetivos e intervenções, tendo, por isso um papel fundamental no processo de transformação da prática.” (SCARPA, REGINA. 1998, p. 95) Antes da observação: Deve haver diálogo e reflexão entre o professor ingressante e a Comissão de Avaliação para que se planeje e se decidida, em comum acordo, as ações dessa atividade. O que a Comissão deve saber sobre o trabalho do ingressante, antes de observá-lo? O que é que se ensina? Como se ensina? O que aprendem os alunos? Como o profissional se autoavalia? Que capacidade tem para reformular sua atuação? Com que profundidade domina os conteúdos que pretende ensinar? A fase preparatória da observação: •Envolve a negociação de regras para a sua realização; • devem ser formalmente estabelecidas pela Comissão e pelos ingressantes em reuniões de preparação e planejamento da observação. Tais regras devem incluir: • Estabelecimento de um calendário de observações • Frequência das observações • quem participará da observação • quanto tempo irá durar a observação • qual ou quais serão os indicadores (aspectos da aula) que serão observados • que tipo de registro – manuscrito ou gravado em vídeo • que tipo de feedback será realizado para o professor Esta negociação das regras da observação permitirá ao professor conhecer com bastante antecedência o foco e os critérios da observação, assim como preparar o observador para qualificar sua ação. A confidencialidade das observações deverá ser garantida entre o observador, o professor e os alunos. Tais procedimentos são propostos no Curso de Formação Específica que os Professores Ingressantes estão fazendo e serão amplamente divulgados e cobrados da escola e dos professores. O observador deve fazer anotações, que servirão para novas reflexões, a serem consideradas em novo momento. É importante que o observador siga o roteiro de observação previamente definido em grupo e evite intervenções, quando posicionamento desta natureza não foi acordado anteriormente. O observador: Deve possuir competências relacionais e comunicativas, que são decisivas no estabelecimento de uma relação de supervisão centrada na colaboração, no apoio e no aconselhamento. Feedback O diálogo deve ser amigável e profissional, pois o objetivo dessa ação não é punição ou vigilância, é formativo, consiste em aprender com o outro e melhorar. Deverá haver comentários de ambas as partes, refletindo sobre a aula, se os objetivos estabelecidos foram atingidos, quais aspectos devem ser mantidos e quais precisam ser alterados ou adaptados. Feedback se torna útil quando... • É descritivo em vez de apenas avaliativo, isto é, quando não há julgamento apenas, mas o relato com exemplos dos eventos; • É específico em vez de generalizado. Deve-se procurar focar em comportamentos e atitudes específicas; • É compatível com as necessidades do observador e do observado. Quando atende só a necessidade do observador, costuma ser destrutivo. Deve-se levar em conta a necessidade do observado; Feedback se torna útil quando... • É dirigido para comportamentos que o observado possa modificar, pois, se não for assim, ao considerar falhas em algo que não se consegue mudar, cria-se uma situação muito frustrante e não construtiva; • É solicitado em vez de imposto. Quando o observador já possui um combinado anterior com o observado fica mais fácil sua execução; • É oportuno em relação ao tempo da devolutiva, pois se passar muito tempo entre o ato de observar e o feedback perde-se o sentido do mesmo, tanto em relação ao elogio quanto à crítica; • É esclarecedor, assegurando uma comunicação precisa, por isso o uso de um protocolo de observação combinado anteriormente com o professor é essencial. Sequência para promover o feedback : (Habilidades de Comunicação exigidas) Perguntas Esclarecedoras Uso de paráfrases Perguntas de Sondagem Síntese da discussão e opinião Perguntas esclarecedoras São aquelas que ajudam a clarear alguma situação, ação ou ideia observada na prática do professor. São perguntas que devem estimular o relato por parte do professor . As perguntas que fazem parte deste momento de feedback devem sempre começar com o que, quantos, quem, quando, quais etc. Exemplos: “O que aconteceu na atividade desenvolvida pela dupla Aline e Gustavo, que você precisou intervir?”; “Quais eram os objetivos da atividade avaliativa que você promoveu?”; “Quanto tempo os alunos levaram para resolver os exercícios propostos?” Paráfrase • Consiste em repetir, com suas palavras, o que o observador disse, para verificar se ficou claro o entendimento. • Algumas construções de frases que podem colaborar neste momento são: “Deixa eu ver se ficou claro. Pelo que você relata, a que ocorreu com a dupla Aline e Gustavo foi isso, isso e isso. Você confirma este entendimento?”; “Pelo que você me diz, os objetivos da atividade avaliativa foram este, este e este. É isso mesmo?”; “Pelo que entendi, os alunos levaram X minutos para resolver os exercícios. É isso mesmo?” Paráfrase • Faz com que o observador reflita sobre o que ele falou e confirme o entendimento tanto para ele como para o observado. Este já é um primeiro momento de avaliação. • Muitas vezes, ao repetir, ele percebe que a explicação não ficou clara e acaba descrevendo o fato novamente. Caso isso ocorra, faça novo uso de paráfrases para confirmar os novos entendimentos. Perguntas de sondagem São realizadas para que o professor possa refletir sobre o fato ou ação ocorrida. Têm como objetivo fazer com que ele pense sobre sua prática e proponha encaminhamentos. É uma estratégia em que o observador não dá a resposta, mas faz o professor pensar em novas situações para o desafio criado. Exemplos: “Já que avaliamos que o trabalho entre a dupla Aline e Gustavo não fluiu bem, que outros encaminhamentos poderiam ser feitos?”; “Como poderíamos planejar melhor a aula para que os alunos tivessem mais tempo para se dedicar aos exercícios propostos?” Apoio/encorajamento • Mostra que a equipe gestora está à disposição para contribuir para que ele faça um bom trabalho. O professor coordenador enfatiza que ele pode procurálo, mesmo fora de momentos formais de feedback. • Recomendação são sugestões teóricas metodológicas que podem ser dadas ao professor. Por exemplo, “Revisite o texto da Lerner, trabalhado na reunião, que ela apresenta projetos para os alunos melhorarem na leitura”. Os registros: ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO E FORMULÁRIOS DE ACOMPANHAMENTO Formulários de acompanhamento O processo de observação será subsidiado por instrumentos de registro, destinados especificamente a este fim, que irão compor o conjunto de documentos do estágio probatório. O Formulário de Acompanhamento é um instrumento de apoio para subsidiar a ação de observação da prática do professor ingressante, por meio de eixos norteadores. Este instrumento poderá ser adaptado pela Comissão de Avaliação da Unidade Escolar em conjunto com o ingressante, que devem discutir e decidir quais aspectos são importantes de serem observados, registrados e analisados de forma a melhorar a aprendizagem dos alunos. FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO PARA OBSERVAÇÃO DE SALA DE AULA Nome da Escola: Observador: Professor observado: Indicadores O Observado Encaminhamento inicial Encaminhamento acordado O que será observado? Descrição do que foi Encaminhamento realizado Preenchido durante o – Preenchido pela observado em relação ao pelo observador – Feedback: encaminhamento Comissão junto com o indicador – Preenchido Preenchido após a que o observador e o observado antes da durante a observação, pelo observação pela Comissão professor combinaram sobre observação observador os indicadores Indicadores: 1. Estrutura da aula Apresenta e cumpre os objetivos propostos para a aula. Realiza atividades diagnósticas. Adéqua as atividades em função de imprevistos. Indicadores: 2. Relação das atividades com o currículo oficial. Correlaciona os conteúdos já estudados anteriormente com os propostos para a presente aula. Contextualiza os temas com exemplos para exploração dos conteúdos. Promove o estabelecimento de relações entre os conteúdos abordados na aula e outros saberes. Atua de forma interdisciplinar Considera o conhecimento prévio do aluno. Indicadores: 3. Estratégias de ensino-aprendizagem: Tem clareza sobre a concepção e intencionalidade das avaliações aplicadas aos alunos. Verifica até que ponto as estratégias utilizadas estão de acordo com as necessidades dos alunos e com os objetivos e expectativas de aprendizagem indicados no planejamento do professor. Diversifica os espaços de aprendizagem e os recursos necessários para a compreensão dos conteúdos. Indicadores: 3. Estratégias de ensino-aprendizagem. Utiliza estratégias adequadas às dificuldades e necessidades dos alunos. Possibilita a autonomia do aluno no seu processo de aprendizagem. Incentiva a evolução do aluno por meio de atividades desafiadoras. Promove momentos de interação entre os alunos. Utiliza formas diferenciadas de avaliação da aprendizagem. Realiza fechamento dos assuntos discutidos no decorrer da aula. Utiliza-se de elementos de avaliação no decorrer da aula. Indicadores: 4. Relação professor-aluno: Incentiva e reforça participação dos alunos, valorizando suas intervenções. Socializa dúvidas individuais como oportunidades de aprendizagem para toda turma. Realiza feedback das atividades propostas. Indicadores: 4. Relação professor-aluno: Promove ambiente harmonioso em sala de aula, estabelecendo relações de parceria e respeito mútuo. Administra conflitos utilizando sua autoridade, sem autoritarismo. Estabelece acordos/normas coletivas com os alunos, de maneira democrática e participativa. Estabelece relação de parceria e respeito mútuo. Plano de Acompanhamento dos Professores (Elaborado pela Comissão de Avaliação Especial de Desempenho) • Possibilita a preparação do processo, qualificando os membros da comissão • Promove a adequação dos indicadores às necessidades da escola • Possibilita a avaliação do processo e a superação das dificuldades encontradas.