Prof. Ligia Vieira Tenório Sales PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sinais Vitais Temperatura Corporal Pulso Freqüência Respiratória Pressão Sangüínea Arterial São dados objetivos – Indicam eficiência ou deficiência do funcionamento do corpo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Recomendações Para a Medida dos Sinais Vitais Devem ser medidos: Durante Uma a admissão hospitalar vez ao dia se paciente saudável No mínimo de 4/4h se um ou mais sinais vitais mostram-se anormais A cada 15 minutos se paciente instável Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Se relato de sensações incomuns Antes e após transfusões sangüíneas Antes da administração de medicamento capaz de afetar qualquer um dos sinais vitais Sempre que a condição do paciente parecer ter-se modificado Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Temperatura Corporal Refere-se ao calor do organismo Temperatura externa ou da superfície da pele costuma ser inferior à temperatura interna Temperatura interna é muito mais significativa que a externa Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Temperatura Corporal em Adultos Saudáveis: varia de 35,8°C a 37,4°C Calor corporal - produzido pelo exercício e metabolismo alimentar realizado pelo organismo Perda de calor – pele e pulmões Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Regulação da Temperatura Hipotálamo – centro da regulação da temperatura Se o hipotálamo está funcionando adequadamente – mantém temperatura ótima do corpo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Fatores que Afetam a Temperatura Corporal Idade Gênero Exercício e Atividade Ritmo Circadiano Emoções Doença Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Escalas de Temperatura Temperatura do Corpo – Medida em: Graus centígrados – °C Graus Fahrenheit – °F Escala em centígrado – mais utilizada nos países onde utiliza o sistema métrico Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Locais de Medida Pode ser medida na boca, reto, axila ou na orelha Estas são áreas anatomicamente próximas das artérias superficiais As medidas variam um pouco dependendo do local utilizado Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Boca ou Local Oral Temperatura de 37°C Fazer tomada por uns 30 minutos A área debaixo da língua está diretamente próxima à artéria sublingual Desde que o paciente mantenha a boca fechada, a temperatura permanece constante Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Boca: Contra - Indicação Pacientes: Que fizeram cirurgia oral Que não colaboram Muito jovens Inconscientes Susceptíveis à ataque Que respiram pela boca Que não param de falar Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Reto É um dos locais mais precisos É bastante constrangedor Presença de fezes no local afeta a precisão Temperatura de 37,5°C Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Axila Reflete melhor a medida externa que a interna Vantagens: Está prontamente acessível na maior parte dos casos Local seguro para uso Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Apresenta menor potencial para disseminação de microorganismos Perturba menos A temperatura pode não ser válida se o paciente tiver há pouco lavado a área Temperatura de 36,4°C Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Ouvido Pesquisas indicam que a temperatura da membrana timpânica é a que mais se aproxima da temperatura interna Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Termômetros É um instrumento utilizado para a medida da temperatura Há vários tipos de termômetros Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Pontos quimicamente tratados mudam de cor conforme a temperatura do corpo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Este tipo de termômetro para pele contém cristais líquidos que mudam de cor conforme a temperatura do corpo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medindo a Temperatura Corporal com um Termômetro a Mercúrio Método Oral Segurar o termômetro pela haste e agitá-lo com um movimento para cima e para baixo, até que o mercúrio fique todo no bulbo Colocar o bulbo sob a língua do paciente Deixar o termômetro no local por pelo menos 3 minutos (se não houver febre) 5 minutos ( em caso de temperatura acima do limite) Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Retirar o termômetro e limpá-lo com um lenço de papel na direção do bulbo, com um movimento firme e giratório Ler o termômetro segurando-o horizontalmente ao nível do olho e girá-lo até que a coluna de mercúrio possa ser vista Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Leitura do termômetro à mercúrio Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Método Retal Reunir o termômetro retal, o lubrificante, os lenços de papel e as luvas limpas Proporcionar privacidade Elevar a altura da cama Colocar o paciente deitado de lado Segurar o termômetro por mais ou menos 3 minutos Limpar o termômetro após retirado Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medida da temperatura por método retal Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Método Axilar Colocar o bulbo do termômetro bem dentro da axila e baixar o braço do paciente Segurar o termômetro no local por mais ou menos 5 minutos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medida da temperatura pelo método axilar Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Temperatura Elevada do Corpo Considerada acima de 37,4°C (febril) Hipertermia – valor da temperatura interna ultrapassa 41°C Sinais e sintomas nos estados febris Pele rosada Inquietação ou sonolência excessiva Aumento da transpiração Pulso e freqüência respiratória acima do normal Convulsões em bebês Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Orientações para Pacientes com Febre Cobrir os pacientes durante os períodos de tremores Retirar cobertores quando os tremores cessarem Limitar as atividades Oferecer quantidade ilimitada de líquido via oral Oferecer alimentação leve Administrar drogas que reduzam a febre Aplicar compressas frias na fronte, atrás da nuca, região axilar e inguinal Promover a ventilação no local Interromper as medidas de resfriamento físico se recomeçar os tremores Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Temperatura do Corpo Abaixo do Normal Hipotermia – Temperatura abaixo de 35°C Sinais e Sintomas Tremores Pele pálida e fria Pulso e freqüência respiratória abaixo do normal Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Orientações para Pacientes com Hipotermia Retirar as roupas molhadas Colocar roupas quentes sobre o paciente Posicionar o paciente de modo que seus braços fiquem próximos ao peito e as pernas dobradas na direção do abdomen Cobrir a cabeça com boné Oferecer líquidos quentes Massagear a pele Aplicar compressas quentes Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Pulso É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas É produzido pelo movimento do sangue durante a contração do coração Varia de 60 a 100 bpm em adultos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Freqüência de Pulsação É o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto É contada comprimindo-se uma das artérias superficiais contra um dos ossos sob ela, utilizando-se as pontas dos dedos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Fatores que Afetam a Freqüência Cardíaca Idade: Recém-nascido – 140 bpm . . . . Adolescente e Adulto – 80 bpm Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Ritmo Circadiano Gênero Exercício e Atividade Estresse Temperatura do Corpo Volume de Sangue Compleição Física Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Termos Utilizados Taquicardia – Quando maior que 100 bpm Palpitação – A pessoa percebe a contração de seu coração sem ter que sentir a pulsação Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Bradicardia – Freqüência abaixo de 60 bpm Freqüências mais lentas são menos comuns do que as rápidas Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Ritmo do Pulso Regular – Se os batimentos e as pausas ocorrem da mesma maneira durante o tempo de palpação do pulso Irregular – Chamado de arritmia ou disritimia Pode indicar disfunção cardíaca Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Volume de Pulsação Refere-se à qualidade das pulsações sentidas Costuma estar relacionado à quantidade de sangue bombeada a cada contração do coração Pode ser: Pulso ausente fino normal Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Locais Para Exame São denominados pulsos periféricos: Radial Cardíaca Apical Ápico-Radial Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Locais de pulsação periférica Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Local da freqüência apical Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Exame da Pulsação Radial Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Avaliação das Pulsações Freqüência Cardíaca Apical É a quantidade das contrações ventriculares que ocorrem em 1 minuto É considerada mais precisa que a radial Costuma ser avaliada quando o pulso periférico é difícil ou impossível de ser palpado É medida auscultando-se o peito com estetoscópio no ápice do coração Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Freqüência Ápico-Radial É a quantidade de sons ouvidos no ápice cardíaco e os batimentos do pulso radial durante o mesmo período de tempo (feito por dois profissionais) As duas freqüências devem ser as mesmas Déficit de pulsação é a diferença entre a pulsação apical e radial Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Respiração É o termo que se refere à troca de oxigênio e de dióxido de cabono Respiração externa é o processo de troca de O2 e CO2 entre as membranas capilares e alveolares Respiração interna é o processo de troca de O2 e CO2 entre o sangue e as células do organismo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Ventilação É o movimento do ar que entra e sai do peito Inspiração é o ato de inspirar o ar Expiração é o ato de colocar o ar para fora Ventilação é controlada pelo centro respiratório no cérebro É sensível à quantidade de CO2 no sangue Respirar pode ser em parte voluntariamente controlada Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Freqüência Respiratória (FR) É a quantidade de ventilações que ocorrem em 1 minuto Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Freqüências Respiratórias Normais em Várias Idades Recém-nascido . . . . Adultos 16 - 20 rpm 30 - 80 rpm Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Os fatores que influenciam a freqüência de pulsação costumam afetar também a freqüência respiratória Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Padrões Respiratórios Anormais Respiração de Cheyne-Stokes Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Padrões Respiratórios Anormais Taquipnéia Bradipnéia Dispnéia Ortopnéia Apnéia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Pressão Sangüínea É a força exercida pelo sangue no interior das artérias A medida da pressão sangüínea ajuda a avaliar a eficiência do sistema circulatório Prof. Ligia Vieira Tenório Sales A Medida da Pressão Sangüínea reflete: A capacidade das artérias para alongar-se O volume do sangue em circulação A quantidade de resistência que deve ser vencida pelo coração para bombear o sangue Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medidas da Pressão É expressa através de uma fração cujo numerador é a pressão sistólica e o denominador é a pressão diastólica É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) A pressão pode variar em amplo espectro Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Fatores que Afetam a Pressão Sangüínea Idade Ritmo circadiano Gênero Exercício e atividade Emoções e dor Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Locais para Exame É frequentemente medida acima da artéria braquial, no ponto interno da área do cotovelo Pode ser medida também acima da artéria popliteal, atrás do joelho Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Equipamento para Medição Esfigmomanômetro – Consiste de um manômetro (pode ter indicador a mercúrio ou aneróide) e um punho (contém um manguito inflável e duas sondas) Estetoscópio Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Punhos do Esfigmomanômetro Apresentam medidas variadas O punho deve envolver no mínimo 2/3 do membro em sua porção intermediária Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medindo a Pressão Sangüínea Obtida de forma indireta através de um manguito para pressão que rapidamente oclui o fluxo sangüíneo arterial Sons ouvidos são conhecidos como sons de Korotkoff (são vibrações na parede arterial ou mudanças no fluxo sangüíneo) Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sons de Korotkoff Costumam seguir 5 fases únicas: Fase I – Inicia no 1º suspiro Fase II – Mudança de sons de leves tapinhas a sons de estalidos Fase III – Mudanças de sons que são elevados e semelhantes a batidas Fase IV – Sons abafados com característica de assobios Fase V – É escutado o último som Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Causas Comuns de Erros na Medida Calibragem imprecisa do manômetro Braçadeira frouxa Braçadeira muito pequena ou grande Braçadeira colocada sobre as roupas Sonda que vaza Posição inadequada do estetoscópio Audição deficiente Muito som ambiental Visão deficiente Rápida desinsuflação da braçadeira Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Pressão Sangüínea Alta Hipertensão – Existe quando a pressão sistólica ou diastólica, ou ambas permanecem acima dos limites normais em relação com a idade da pessoa Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Pressão Alta Pode Estar Associada a: Ansiedade Obesidade Falência cardíaca Doenças renais AVC Doenças vasculares Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Pressão Sangüínea Baixa Hipotensão – Costuma estar associada ao funcionamento eficiente do coração Hipotensão postural ou ortostática Pode ser indicação de: Choque Hemorragia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Oxigenação Depende: ventilação Respiração A qualidade da oxigenação pode ser determinada: Por exame físico Pela oximetria de pulso Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Exame Físico Inclui: FR Padrão respiratório Simetria do peito Ausculta dos sons pulmonares Também: FC, membranas das mucosas e base das unhas Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Análise dos Dados do Exame Físico Pode indicar sinais de: Hipoxemia Hipóxia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sinais Comuns de Oxigenação Inadequada Inquietação Uso da musculatura acessória Cianose da pele e mucosa Abertura das asas do nariz Necessidade de sentar-se para respirar Confusão mental ou até coma Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Oximetria de Pulso Refere-se à técnica para medir a saturação de oxigênio no sangue, ou seja, a percentagem de oxigênio aglutinado à hemoglobina Normal em adulto saudável: 95 a 100% Aparelho utilizado: oxímetro de pulso Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Oximetria de Pulso Inferior a 90% - motivo de preocupação SaO2 inferior a 70% - necessidade de algum tipo de terapia Sensor do aparelho – dedos da mão, do pé, lóbulo da orelha ou ponte nasal Fatores interferentes - vários Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Promoção da Oxigenação Pode ser promovida utilizando-se técnicas de posicionamento e de respiração Posição: fowler, ortopnéia Técnica de respiração: respiração profunda (pode usar o espirômetro) e a respiração diafragmática Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Fatores que Interferem em uma Oximetria Fator Causa Movimento do Sensor Tremor, inquietação Circulação Ineficiente Pele fria, cianose, edema, fita do sensor presa em demasiado Barreira à Luz Esmalte, unhas dos pés muito grossas, unhas compridas Luz Estranha Luz solar direta, luz ambiente forte Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Terapia com Oxigênio Catéter de O2 Máscara facial / reservatório Máscara de venturi Ventilador mecânico Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Fluxômetro e Umidificação Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Maneiras de Administração de Oxigênio Óculos nasal Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Máscaras para Oxigenação Máscara facial Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Máscara de venturi Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Tenda facial Colarinho de traqueostomia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cateter nasal Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Toxicidade de Oxigênio Refere-se aos danos pulmonares quando administrados concentrações de O2 acima de 50% por mais de 24 a 48 horas Prof. Ligia Vieira Tenório Sales MEDICAMENTOS Medicamento ou droga é toda substância química que modifica uma função do organismo Dose de um medicamento é a quantidade prescrita Via de administração é a maneira como a droga é administrada Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Vias de Administração de Medicamento Oral Tópica Inalante Parenteral Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Via Oral A droga é deglutida ou instilada por sonda A absorção dos medicamentos é pelo trato gastrintestinal A vial oral é mais comum; uso mais frequente; mais segura; econômica; confortável Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Formas de Medicamentos Orais SÓLIDAS – São os comprimidos e as cápsulas; podem ser também sublinguais LÍQUIDAS – São os xaropes; são administrados em copos graduados, conta-gotas, seringas ou colher dosadora Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Frequência da Administração Refere-se a quantidade de vezes e a regularidade com que o medicamento deva ser administrado Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Instruções Verbais São orientações dadas pessoalmente ou por telefone e que têm probabilidade de resultar em interpretações errôneas, se comparadas às prescrições por escrito Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Administrando Medicamento Certifique-se de que possui: A droga certa A dose certa A via certa A hora certa O paciente certo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Administrando Medicamentos Orais por Sonda Utiliza-se a sonda quando não podem ser deglutidos Use a fórmula líquida da droga sempre que possível Acrescente 15 a 60 ml de água nos medicamentos mais espessos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Triture os comprimidos, em separado, acrescentando 15 a 30 ml de água Abra a proteção da cápsula para liberar a droga em pó Fure a extremidade de uma cápsula gelatinosa Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sondas Usadas para Descompressão Após a administração do medicamento a sonda deve ser clampada por aproximadamente ½ h e aberta após este período Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sondas Usadas para Nutrição Enteral Os medicamentos podem ser dados enquanto um paciente recebe nutrientes por sonda; interrompa a nutrição por 15 a 30 minutos se esta interagir com a droga; caso contrário continua a nutrição imediatamente Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Os medicamentos não devem ser acrescentados à formula dada Dobre a sonda enquanto a seringa esvazia Obs.: antes de administrar o medicamento lave a sonda com 20 a 50 ml de água e enxágue-a com aproximadamente 30 ml Prof. Ligia Vieira Tenório Sales VIA TÓPICA As drogas são administradas na pele ou mucosa Podem ser aplicadas interna ou externamente As drogas podem ter efeito local ou sistêmico A absorção da droga é passivamente Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Aplicações Cutâneas As drogas são friccionadas na pele ou colocadas em contato com ela Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Vias de Administração Tópica Vias Local Veículos Cutânea pele creme., loção Sublingual Sob a língua Comprimido, spray Bucal Entre as maçãs do rosto e gengiva pastilha Vaginal vagina ducha Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Vias Retal Local Reto Veículos Supositório Auditiva Ouvido Gotas Oftálmica Olho Gotas Nasal nariz spray Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Via Inalante Os pulmões absorvem as drogas inaladas rapidamente Aerossol é o vapor resultante dos medicamentos líquidos – usado para que o mesmo possa atingir as partes distais das vias aéreas Inalador é o método de administração do aerossol Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medicamentos Parenterais O termo parenteral refere-se a todas as vias de administração de medicamentos, exceto a oral Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Equipamento para Administração de Parenteral Seringas – apresentam um cilindro que contém o medicamento; êmbolo – usado para retirar e instilar o medicamento e extremidade – acopla a agulha Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Agulha – encontrada em vários comprimentos ou hastes – a depender da profundidade em que o medicamento é instilado; calibre – é o diâmetro ou largura da agulha Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Preparo dos Medicamentos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Reconstituindo Medicamentos Reconstituição é o processo de adição de líquido (diluente) a uma substância ou pó; pode ser: água esterilizada ou solução fisiológica Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Vias para Injeção Intradérmicas – aplicadas entre as camadas da pele Subcutâneas – dadas sob a pele, mas acima do músculo Intramusculares – colocadas no interior do tecido muscular Intravenosas – instiladas na veia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Injeções Intradérmicas São usadas com propósito diagnóstico. Ex.: teste de tuberculina ou de alergia Injetados pequenos volumes (0,01 a 0,05 ml) Local utilizado – parte interna do antebraço, costas ou parte superior do tórax Seringa 1 ml; agulha – 13 x 4,5 Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica de Injeção Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Injeções Subcutâneas Administrada um pouco mais profundamente que a intradérmica Volume de injeção - até 1 ml Locais de administração – parte superior do braço, coxa, abdomen e as costas Seringa usada – depende do medicamento Agulha usada – 13 x 4,5 ou 25 x 7 Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica de Injeção Pessoa de peso médio – agulha 13x 4,5; ângulo de 90º Pessoa obesa – agulha 25 x 7; ângulo de 45º Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Injeções Intramusculares É a administração de até 3 ml de medicamento Locais de injeção: dorsoglúteo, ventroglúteo, vasto lateral, femural e deltóide Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Local Dorsoglúteo Localiza-se no quadrante superior externo das nádegas (músculo glúteo máximo) Local evitado para menores de 3 anos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Local Ventroglúteo Local localizado na área do quadril (músculos glúteo médio e mínimo) Local sem grandes inervações ou vasos sangüíneos Local seguro para crianças Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Local Vasto Lateral Local – interior da parte superior externa da coxa (m. vasto lateral) Local ausente de grandes inervações e vasos sangüíneos Local preferido para bebês e crianças pequenas, pessoas magras ou debilitadas Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Local do Reto Femoral Local – face anterior da coxa – (músculo bem visível em bebês) – local de preferência nessa faixa etária Local da injeção – terço médio da coxa Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Região Deltóide Local – face lateral da parte superior do braço Local deve ser menos usado No deltóide o volume máximo de injeção é de 1 ml Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Equipamentos para Injeção Seringas 3 a 5 ml Agulhas – 25 x 7 ou 25 x 8 Técnica – ângulo de 90º para perfurar a pele Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica do ziguezague Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Medicamentos Intravenosos Inclui as veias periféricas e centrais Efeito mais imediato da droga Utilizada também quando há necessidade de administração contínua da droga Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Administrando Medicamento EV Administração contínua Administração intermitente Administração em bolus Infusão secundária Cateteres percutâneos (veias periféricas) Cateteres em túnel (veia central) Cateteres implantados Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Bureta para infusão contínua Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cateter implantado Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sondagem Sondagem é a colocação de uma sonda em uma estrutura do organismo Sonda Gástrica – inserida no estômago através da boca ou do nariz Sonda intestinal – inserida no intestino Sonda inserida em um orifício cirurgicamente criado - gastrostomia ou jejunostomia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Objetivos da Sonda Proporcionar nutrição – gavagem Medicar – quando não se pode engolir Obter amostra de secreção Remover substâncias venenosas, gases ou secreções Remover gases e secreções Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Tipos de Sondas O tamanho, construção e composição variam de acordo com o seu uso Nasogástrica – sonda de Levin (tamanho adulto de 14 a 18 F – escala francesa) e tem múltiplos orifícios na extremidade Orogástrica – sonda de Ewald – diâmetro grande de 36 a 40 F Nasoentérica – feita de poliuretano ou silicone, extremidade com peso, muito flexível podendo exigir o uso de estilete para introdução Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sonda Orogástrica Inserida na boca chegando ao estômago Utilizada em emergência para a remoção de substâncias tóxicas que tenham sido ingeridas. Ex.: pílulas, fragmentos É mais curta que a nasogástrica Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sonda Nasogástrica Inserida no nariz alcançando o estômago São utilizadas por vários dias Causa desconforto nasal e na garganta Diâmetro da sonda deve ser apropriado ao paciente para prevenir lesão A sonda tende a dilatar o esfíncter do esôfago – cuidar com refluxo gástrico Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sonda Nasoentérica Introduzidas no nariz ao intestino delgado São mais compridas do que as suas contrapartes gástricas Utilizadas para oferecer alimentos e drenagem líquida do intestino delgado Acrescentar 23 cm no comprimento medido Certificar a localização da sonda por raio X Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sondas Transabdominais Introduzidas pela parede abdominal dentro do estômago Sonda de gastrostomia – permanece localizada no estômago Jejunostomia - vai até o jejuno do intestino delgado A sonda é suturada ao abdomen São utilizadas quando o paciente requer uma alternativa à alimentação oral por mais de 1 mês Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Manejo das Sondas Preparo do paciente Avaliação pré-sondagem Colocação da sonda Uso e manutenção Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica para Medição da Sonda Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Alimentação por Sonda É utilizada quando os pacientes possuem uma função estomacal ou intestinal intacta, embora: Estejam inconscientes Tenham sofrido cirurgia bucal extensa Apresentem dificuldade para engolir Tenham doenças do estômago ou esôfago Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Benefícios e Riscos Utiliza o reservatório natural dos alimentos Reduz o potencial para enterite Cria um potencial maior de refluxo gástrico As sondas nasoentéricas podem criar a síndrome do esvaziamento rápido Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Horário da Alimentação por Sonda As alimentações podem ser oferecidas conforme horário de: Bolus Intermitente (feita por gotejamento) Contínua (feita por bomba) Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Resíduo Gástrico É o volume de líquido que permanece no estômago após ser dado o tempo para seu esvaziamento Não deve ultrapassar 100 ml, ou seja, maior que 20% do volume de alimento da hora anterior Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Manutenção da Permeabilidade da Sonda Irrigar a sonda com 30 a 60 ml de água: Imediatamente antes de administrar nutrientes ou medicamentos, ou após administração De 4 / 4 h se o paciente recebe alimentação contínua Após realimentar com suco gástrico Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Problemas Comuns das Sondas Alimentares Diarréia Náusea e vômito Aspiração Constipação Perda de peso Mucosa oral e nasal ressecadas Dor de garganta Síndrome do esvaziamento rápido Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Remoção da SNG Melhora na condição do paciente Se obstruída Lesão na mucosa nasal Clampear a sonda antes de retirá-la dando alimentos via oral Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Eliminação Urinária É a liberação de líquido e de substâncias em uma solução que é jogada fora – urina Caso a eliminação urinária fique prejudicada, as conseqüências podem colocar a vida em risco. Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Coletas de Amostras de Urina Incluem: Amostras eliminadas (urina foi recémeliminada em recipiente limpo e seco) – colher a primeira urina do dia e esta deve ser examinada em menos de 1 h após a coleta – caso contrário rotular o frasco e colocar em refrigeração Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Coletas de Amostras de Urina Amostras de jato médio – antes, higienizar o meato urinário, o orifício na uretra e o tecido em torno do mesmo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Coletas de Amostras de Urina Amostras com cateteres – aspirar uma amostra de urina através do lúmen do cateter Amostras de 24 h – coletada toda urina obtida nas 24 h (colocar a urina em recipientes com conservante químico ou o recipiente é colocado em bacia com gelo ou no refrigerador) Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Padrões Anormais de Urina Retenção urinária Anúria Oligúria Poliúria Nictúria Disúria Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Auxílio aos Pacientes na Eliminação Urinária Cadeira sanitária Papagaio Comadre Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cateterização Vesical Refere-se ao ato de aplicar ou inserir um elemento chamado cateter ou sonda. Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Finalidades do Cateter Urinário Manter os pacientes inconscientes secos Aliviar distensões da bexiga Avaliar com precisão o equilíbrio de líquidos Obter amostras esterilizadas de urina Evitar que a bexiga se distenda durante uma cirurgia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Tipos de Cateteres Coletores externos Cateteres de alívio Cateteres de demora Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Coletores Externos É um recurso aplicado à pele de modo a cobrir o meato urinário Pode ser usado o preservativo ou uma bolsa urinária São mais eficientes em homens devido as anatomias feminina e masculina Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Utilização dos Coletores O preservativo é mais utilizado no controle de pacientes incontinentes A bolsa urinária é mais usada para coleta de amostras de urina em crianças Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cateteres de Alívio É uma sonda estreita colocada na bexiga até que ela seja temporariamente drenada ou que tenha sido obtido um volume suficiente para constituir uma amostra de urina Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cateteres de Demora É também chamado de sonda de demora porque é colocado no interior da bexiga e mantido ali durante um período de tempo Tipo mais comum: sonda foley Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica de Colocação do Preservativo Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Avaliação do Coletor Observar se o preservativo permanece preso ao pênis Se não há evidências de fissuras na pele, edema ou circulação prejudicada Se a roupa de cama e o vestuário permanecem secos Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica para Sondagem de Demora - Feminino Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Avaliação da Sondagem de Demora Observar se o cateter está inserido com técnicas assépticas Se a urina está drenando com o cateter Se não há evidências de desconforto durante ou após a inserção Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Diferença dos Cateteres de Alívio e de Demora Os de demora são mantidos na bexiga inflados por um balão Em adultos os mais usados são os de tamanho: 14, 16 ou 18 Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Técnica para Sondagem de Demora - Masculino Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Sistema de Drenagem É sempre colocado em posição inferior à bexiga Deve ser pinçado ao ser transportado o paciente Deve ser trocado quando a sonda de demora for trocada Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Práticas de Cuidados com o Cateter O cateter mantém o meato levemente dilatado – propicia infecção Utiliza-se então, medidas de higiene tanto no meato como nas adjacências do cateter Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Irrigação da Sonda Hidratar bem o paciente Uma sonda com boa drenagem não necessita irrigação A irrigação pode ser feita com sistema aberto (com seringa de 50 ml) ou de maneira contínua (sonda de 3 vias) Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cuidados para a Remoção de uma Sonda Foley Antes iniciar com reeducação vesical por 10 a 12 h (fechar a sonda a cada 3 h) Esvaziar o balão, aspirando o líquido com uma seringa Puxar a sonda suavemente até que ela saia do meato Limpar o meato urinário Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Desvios Urinários É um procedimento em que um ou ambos ureteres são cirurgicamente implantados em outro local (até o abdomen) Procedimento chamado urostomia Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Prof. Ligia Vieira Tenório Sales Cuidados de uma Urostomia Cuidados com a pele ao redor da ostomia Coletar urina drenada com freqüência e trocar o saco coletor quando frouxo à pele Feridas Uma ferida ocorre em conseqüência de um trauma. O trauma produz 2 tipos de feridas: Abertas Fechadas Feridas Abertas É aquela em que a superfície da pele não se encontra mais intacta. Pode ser : Acidental Intencional Feridas Fechadas É aquela em que não há abertura da pele. Ocorrem em decorrência de: Trauma brusco ou Pressão Cicatrização das Feridas Depende da extensão do dano ao tecido. Cicatrização por Primeira Intenção Pode ser por primeira intenção (ocorre quando as extremidades da ferida estão diretamente próximas uma da outra) Forma-se no espaço entre elas uma pequena quantidade de tecido cicatricial Cicatrização por Segunda Intenção Ocorre quando as extremidades da ferida estão bastante separadas O tecido granular precisa formar-se das extremidades em direção ao centro Resulta em uma cicatriz maior e mais profunda Cicatrização por Terceira Intenção Ocorre quando uma ferida extensamente separada tem, posteriormente, as bordas unidas com algum tipo de material para sutura Ferida bastante profunda sendo necessário colocar elementos para drenagem na ferida devido conter muita drenagem Fatores que Afetam a Cicatrização Extensão da lesão Qualidade da circulação Quantidade de resíduos Infecção Saúde do paciente Cuidado das Feridas Envolve técnicas que promovem a cicatrização O método pode ser diferente em se tratando de tecido danificado por pressão ou por feridas criadas cirurgicamente Úlceras de Pressão Refere-se a uma lesão tissular específica, ocasionada por um dano no suprimento sangüíneo Costumam aparecer sobre saliências ósseas (calcanhares, cotovelos, orelhas, parte posterior da cabeça, quadris) Estágios das Úlceras de Pressão Estágio I: Caracterizada por hiperemia Estágio II: Apresenta-se hiperemiada acompanhada de rasgão na pele Estágio III: Abertura da pele que atinge o tecido subcutâneo Estágio IV: O tecido é profundamente ulcerado, com músculos e ossos expostos Prevenção da Úlcera de Pressão Envolve inicialmente a identificação de pacientes com maior risco de desenvolver a úlcera Implementação de medidas que reduzem as condições que concorrem para o seu surgimento Fatores de Risco para Surgimento de Úlceras de Pressão Inatividade Imobilidade Desnutrição Emagrecimento Sudorese Incontinência Edema localizado Cuidados para Prevenção das Úlceras Mudança de decúbito a intervalos de 1 a 2 horas Evitar o uso de travesseiro cobertos com plástico Massagear as saliências ósseas se a pele esbranquiçar Manter a pele limpa Usar hidratante após enxaguar e secar bem a pele Usar colchões que aliviam a pressão Acolchoar áreas como calcanhares, tornozelos e cotovelos Feridas Cirúrgicas O cuidado envolve uso de curativos, uso de drenos, aplicação de ataduras e administração de irrigação Objetivos dos Curativos Manter a pele limpa Absorver drenagem Controlar sangramentos Proteger a ferida contra danos Manter medicamentos no local Manter um ambiente umedecidos Tipos de Curativos As coberturas mais comuns para feridas são os curativos com gaze Curativos com gaze: São absorventes e por isso são ideais para a cobertura de feridas recentes, com probabilidade de sangrar e as que exsudam drenagem Desvantagens: Interferem na avaliação da ferida e pode gerar aderência da ferida às fibras da gaze As gazes podem ser presas com esparadrapo, fita adesiva ou micropore Curativos Transparentes: São coberturas que oferecem visão dos ferimentos Facilita a avaliação da ferida sem a remoção do curativo Não exigem fita adesiva Desvantagem: Não são absorventes e soltam da ferida quando com secreção Troca de Curativo Os curativos são trocados quando a ferida requer avaliação, quando se soltam ou pelo menos uma vez ao dia Drenos Proporcionam uma maneira de remover sangue e drenagem de uma ferida Podem ser: Aberto Fechado Drenos Abertos São flexíveis Proporcionam uma via de drenagem da ferida para o curativo É preso ao dreno um alfinete de segurança Drenos Fechados Os drenos fechados terminam em um recipiente São mais eficientes que os abertos porque sugam o fluido criando vácuo ou pressão negativa Irrigações A irrigação é uma técnica para retirar resíduos de uma ferida ou de uma cavidade do corpo (olho, ouvido) Costuma ser feita imediatamente antes da aplicação de um novo curativo