FATORES QUE PROVOCARAM A EXPANSÃO
 Centralização Política: Estado Centralizado
reuniu riquezas para financiar a navegação;
 O Renascimento: Permitiu o surgimento de
novas idéias e uma evolução técnica;
 Objetivo da Elite da Europa Ocidental em
romper o monopólio Árabe-Italiano sobre as
mercadorias orientais;
 A busca de terras e novas minas (ouro e prata)
com o objetivo de superar a crise do século XIV;
 Expandir a fé;
Por que Portugal sai na frente?
Precoce centralização Política;
Domínio das Técnicas de Navegação
(Escola de Sagres);
Participação da Rota de Comércio que
ligava o mediterrâneo ao norte da Europa;
Capital (financiamento de Flandres);
Posição Geográfica Favorável;
ESCOLA DE SAGRES – Centro de Estudos
Náuticos, fundado pelo infante Dom
Henrique, o qual manteve até a sua
morte, em 1460, o monopólio régio do
ultramar.
Navegações portuguesas




A primeira expedição portuguesa, comandada
pelo rei dom João I, termina com a conquista de
Ceuta, em 21 de agosto de 1415.
O cabo da Boa Esperança, no extremo sul do
continente, é contornado em 1487 por
Bartolomeu Dias (1450-1500),
A primeira ligação por mar entre Europa
Ocidental e Índia é feita em 8 de julho de 1497
por Vasco da Gama (1469-1524).
Em 22 de abril de 1500, uma nova esquadra
liderada por Pedro Álvares Cabral chega à costa
brasileira.
Navegações espanholas



Patrocinam a viagem de Cristóvão
Colombo ao Oriente em 1492;
Entre 1503 e 1513, o navegador
florentino Américo Vespúcio (1451-1512)
viaja ao continente a serviço da Espanha;
Fernão de Magalhães (1454-1521) começa
em 1519 a primeira viagem de
circunavegação da Terra.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães
choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do
Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
BRASIL
COLÔNIA
Estrutura política colonial

A colonização necessária
- ameaça de invasões estrangeiras
- o sistema de capitanias hereditárias
fracasso
Governo Geral (1548): salvar as
capitanias hereditárias;
- O governo geral é dividido: RJ e BA;
 Câmaras municipais: formada pelos
homens bons  longe da fiscalização
metropolitana.

Os “Brasis”: Invasões holandesas






União Ibérica (1580 – 1640)
Independência da Holanda (1578) e fechamento
dos portos no Brasil.
Tentam invadir a Bahia em 1624, são expulsos;
Em 1630, invadem Pernambuco.
Maurício de Nassau passa a governar em 1637,
marcando Recife e Olinda pelo embelezamento
e pela liberdade religiosa.
Após longas batalhas, os holandeses se rendem
em 1645, deixando o Brasil.
Sociedade açucareira

Fase do Açúcar
- alto valor na Europa
- mão-de-obra escrava africana
- O Engenho de Açúcar
- Casa-Grande : habitação do senhor de
engenho e sua família
- Centro do poder / Sociedade patriarcal
- Sociedade litorânea, rural fortemente
estratificada
- Senzala : habitação do escravo
- Péssimas condições.
Acreditava-se, também, que a parte habitável da
Etiópia era moradia de seres monstruosos: os
homens de faces queimadas. [...] A cor negra,
associada à escuridão e ao mal, remetia no
inconsciente europeu, ao inferno e às criaturas
das sombras. O Diabo, nos tratados de
demonologia, nos contos moralistas e nas visões
das feiticeiras perseguidas pela Inquisição, era,
coincidentemente, quase sempre negro.
(DEL PRIORE, Mary e VENÂNCIO, Renato. Ancestrais. Uma introdução à
história da África Atlântica. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004, p. 56)
A África não é uma parte histórica do mundo. Não
tem movimentos, progressos a mostrar,
movimentos históricos próprios dela. Quer isto
dizer que sua parte setentrional pertence ao
mundo europeu ou asiático. Aquilo que
entendemos precisamente pela África é o espírito
a-histórico, o espírito não desenvolvido, ainda
envolto em condições de natural e que deve ser
aqui apresentado apenas como no limiar da
história do mundo.
(HEGEL, Friedrich. Filosofia da História. Brasília,
Editora da UnB, 1995, p. 174)
África
O tráfico negreiro
TRANSPORTE DE ESCRAVOS EM UM NAVIO NEGREIRO
O tráfico negreiro
O tráfico negreiro
Mapa de um quilombo
A Vida do escravo
- Captura e transporte da África ao Brasil;
- Trabalho escravo – diversificação;
- Escravo = coisa?
- A força do escravo na sociedade
colonial;
- Resistência à escravidão: “corpo mole”;
tumultos; feitiçarias; mortes; suicídios;
fugas e quilombos;
- Quilombo dos Palmares – líder Zumbi
Catequização
“Se edificamos com eles as suas igrejas
[…], eles servem a Deus e a si, nós
servimos a Deus e a eles; mas não eles a
nós. Se nos vêm buscar em uma canoa […],
para os ir doutrinar por seu turno, ou para ir
sacramentar os enfermos a qualquer hora
do dia ou da noite, em distância de trinta, de
quarenta, e de sessenta léguas, não nos
vêm eles servir a nós, nós somos os que os
imos servir a eles.”
VIEIRA, António. Obras completas do Padre António Vieira:
Sermões. Porto: Lello & Irmão, 1959. p. 39.
História
A religiosidade na América Portuguesa
PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS
Levar o
catolicismo para
as regiões recém
descobertas, no
século XVI,
principalmente à
América.
www.multirio.rj.gov.br
História
A religiosidade na América Portuguesa
PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS
Catequizar os índios
americanos,
transmitindo-lhes as
línguas portuguesa e
espanhola, os
costumes europeus e
a religião católica.
www.multirio.rj.gov.br
História
A religiosidade na América Portuguesa
PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS MISSÕES JESUÍTICAS
Construir e
desenvolver
escolas
católicas em
diversas
regiões do
mundo.
Ruínas jesuíticas de São Miguel, RS.
Imagem: Brasil: norte, sul, leste, oeste.
São Paulo: Editora Talento, 1999.
História
A religiosidade na América Portuguesa
OS JESUÍTAS SÃO EXPULSOS DO BRASIL
Nos anos 20 do século XVIII, as ordens monásticas
regulares- jesuítas, franciscanos, carmelitas - foram
expulsas da capitania das Minas Gerais. Conventos e
mosteiros não podiam ser erguidos na região.
História
A religiosidade na América Portuguesa
A expulsão das ordens monásticas regulares- jesuítas,
franciscanos, carmelitas, incentivou o aparecimento das
ordens religiosas leigas que representavam grupos de uma
sociedade caracterizada por intensa mestiçagem.
A estratificação existente na sociedade mineradora
reproduzia-se nestas ordens religiosas que competiam
entre si devido à sua composição.
Por seu turno esta rivalidade desempenhava outro
importante papel nas Gerais, patrocinando a construção de
muitas igrejas e, estimulando a vida religiosa.
O Brasil do interior
atuações militares;
 Drogas do sertão;
 Entradas;
 Padres jesuítas (missões jesuíticas);
 Bandeirantes (procurar ouro, destruir
quilombos, escravizar ou caçar índios)
 Caminho do gado (para longe das
plantações de cana)

tropeiros
Tratados






Em termos práticos, a desordem nas fronteiras acabou
triplicando as áreas economicamente ocupadas por
representantes ou indivíduos ligados à atividade colonial
portuguesa.
Para resolver esse impasse, os governos ibéricos decidiram
utilizar um novo critério que pudesse redesenhar os limites
territoriais sem provocar uma eventual perda para cada uma
das nações envolvidas.
Tratado de Utrecht, 1713 e 1715.
Tratado de Madri, de 1750.
Tratado de Santo Idelfonso, 1777
Tratado de Badajoz, 1801
O Brasil do ouro
Fim do século XVII: descobrem ouro no
sudeste;
 Muda toda a estrutura social, política e
econômica do Brasil;
 A capital muda para o Rio de Janeiro, pois
o centro econômico muda seu eixo;
 Surgimento de uma classe média urbana;
 Crescimento gigantesco da população;
 Utilização do ouro para pagar dívidas com
a Inglaterra.

O ILUMINISMO
O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na
maioria dos países europeus.
Este período caracterizou-se pelo:
• poder absoluto do rei (Absolutismo)
•
sociedade estratificada
• economia baseada na agricultura; comércio como principal motor
da economia (Mercantilismo)
“Não podemos viver todos na mesma condição. É
necessário que uns comandem e os outros obedeçam.
Os que comandam têm várias categorias ou graus: os
soberanos mandam em todos os do seu reino,
transmitindo o seu comando aos grandes, os grandes
aos pequenos e estes ao povo. E o povo, que obedece a
todos eles, está, por sua vez, dividido em várias
categorias. No conjunto da sociedade, uns dedicamse especialmente a serviço de Deus, outros a defender o
Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo
pelo exercício da paz”.
Charles Loyseau, Tratado das Ordens e das Dignidades, 1610-13
O MOVIMENTO ILUMINISTA
"Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se
desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII
e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que
vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a idéias
de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia.
Os filósofos e economistas que difundiam essas idéias
julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo,
por isso, chamados de iluministas.
O Iluminismo trouxe consigo grandes avanços abrindo
espaço para profundas mudanças.
O precursor desse movimento foi o matemático francês René
Descartes (1596-1650), considerado o pai do racionalismo,
que recomendava:
“para se chegar à verdade, duvide de tudo, mesmo das coisas
aparentemente verdadeiras. A partir da dúvida racional pode-se alcançar a
compreensão do mundo, e mesmo de Deus” .
A LUZ DO CONHECIMENTO
Esta obra está carregada de
simbolismo:
A figura do centro representa a
verdade – rodeada por luz intensa
(o símbolo central do iluminismo).
A razão, e a filosofia, estão a retirar o
manto sobre a verdade.
Frontispício da Encyclopédie. (1772)
Foi desenhado por Charles-Nicolas Cochin e
ornamentado por Bonaventure-Louis Prévost.
As principais considerações do Iluminismo eram:
Valorização da razão, considerada o mais
importante instrumento para se alcançar qualquer
tipo de conhecimento;
•
• valorização do questionamento, da investigação e
da experiência como forma de conhecimento tanto da
natureza quanto da sociedade, política ou economia;
• crença nas leis naturais, normas da natureza que
regem todas as transformações que ocorrem no
comportamento humano, nas sociedades e na
natureza;
crença nos direitos naturais, que todos os
indivíduos possuem em relação à vida, à
liberdade, à posse de bens materiais;
• crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e
aos privilégios da nobreza e do clero;
• defesa da liberdade política e econômica e
da igualdade de todos perante a lei;
• crítica à Igreja Católica, embora não se
excluísse a crença em Deus. "
Voltaire: crítico do Antigo Regime e da Igreja, defendeu a liberdade de
pensamento e de expressão. Era a favor de uma monarquia esclarecida, na qual o
governante fizesse reformas influenciado pelas idéias iluministas.
Montesquieu: propunha a divisão do poder em executivo, legislativo e
judiciário, mantendo-se os três em equilíbrio permanente. Escreveu “O espírito das
leis” e “Cartas persas”. Defendeu a posição de que somente as pessoas de boa
renda poderiam ter direitos políticos, ou seja, direito de votar e de candidatar-se a
cargos públicos.
Obras de Voltaire e Montesquieu
John Locke: escreveu o Segundo tratado sobre o governo civil,
defendendo a teoria do governo limitado. Para ele, os homens
formavam a sociedade e instituíam um governo para que este lhes
garantisse alguns direitos naturais, como o direito à vida, à felicidade,
à propriedade, etc. Por isso, caso o governo abusasse do poder,
poderia ser substituído. Outra de suas afirmações era que todos os
indivíduos nascem iguais, sem valores ou idéias preconcebidas.
Rousseau: criticou a burguesia e a propriedade privada.
Considerava os homens bons por natureza e capazes de viver em
harmonia, não fosse alguns terem se apoderado da terra, dando
origem à desigualdade e aos conflitos sociais. Propunha um governo
no qual o povo participasse politicamente e a vontade da maioria
determinasse as decisões políticas.
Rousseau expôs suas idéias principalmente em
duas obras:
“O contrato social” e “Discurso sobre a origem
da desigualdade.”
ESCRITOS ILUMINISTAS
Os regimes de governo e a divisão de poderes, segundo Montesquieu
“Existem três espécies de governos: o republicano, o monárquico e o despótico (...)
o governo republicano é aquele no qual o povo reunido, ou somente uma parte do
povo, tem o poder soberano; a monarquia, aquela na qual um só governa, mas por
meio de leis fixas e estabelecidas; enquanto que no despotismo apenas um, sem
leis e sem regras, arrebata tudo sob a sua vontade e seu capricho (...).
Existe em cada Estado três tipos de poderes: o legislativo, o executivo e o
judiciário. Pela primeira, o príncipe ou magistrado faz as leis por um certo tempo
ou para sempre, e corrige ou substitui aquelas que estão feitas. Pela segunda, se
faz a paz ou a guerra, se enviam ou recebem os embaixadores, se estabelece a
segurança, se previnem as invasões. Pela terceira, se punem os crimes ou se julga
as diferenças particulares.”
MONTESQUIEU. O Espírito das Leis
____________________
A teoria do contrato social em Diderot: o poder político emergindo do
consentimento da nação.
“O príncipe recebe de seus súditos a autoridade que ele tem sobre eles e esta
autoridade é nascida das leis da natureza e do Estado. As leis da natureza e do
Estado são as condições às quais eles são submetidos (...). Uma destas condições é
que não existe o poder da autoridade sobre eles a não ser pela sua escolha e
consentimento e ele não pode jamais empregar esta autoridade para cassar o ato
ou contrato pela qual ela lhe foi deferida: ele agirá assim contra ele mesmo, pois
que sua autoridade não pode subsistir a não ser pelo título que a estabelece (...). O
príncipe não pode pois dispor do seu poder e de seus súditos sem o consentimento
da nação.”
DIDEROT. Enciclopédia
____________________
A tolerância em Voltaire
“Não é aos homens que me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres, de
todos os homens e de todos os tempos. Que as pequenas diferenças
entre as vestimentas que cobrem nossos fracos corpos, entre nossos
costumes ridículos, entre todas as nossas leis imperfeitas, entre todas
nossas opiniões insensatas (...) que todas essas pequenas nuances que
distinguem os átomos chamados homens não sejam motivo de
perseguição.”
Voltaire, Tratado sobre a Tolerância, 1763.
A Propriedade como fonte de desigualdade, segundo Rousseau
“O primeiro que cercou um terreno, advertindo: ‘Este é meu’, e encontrando
gente muito simples que acreditou, foi o verdadeiro fundador da sociedade
civil. Que crimes, guerras, assassinatos, misérias e horrores teria poupado ao
gênero humano aquele que (...) tivesse gritado a seus semelhantes: ‘Não
escutem este impostor; vocês estarão perdidos se esquecerem que os frutos
são de todos, que a terra não é de ninguém’. (...) Desde o instante em que um
homem teve necessidade da ajuda de um outro, desde que ele percebeu ser
conveniente para um só ter provisões para dois, a igualdade desapareceu, a
propriedade se introduziu, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas
se transformaram em campos risonhos que passaram a ser regados com o suor
dos homens e nos quais vimos então a miséria e a escravidão germinarem e
crescerem com a colheita.”
ROUSSEAU, Discursos sobre a origem das desigualdades
____________________
O Iluminismo e a Economia
Em relação à economia surgiram idéias novas, que atacavam o mercantilismo
e a interferência do Estado na vida econômica.
Na França apareceram os fisiocratas (fisio = natureza; cracia = poder),
para quem a riqueza de uma nação provém da agricultura e, portanto, da
natureza.
A economia seria regulada por leis naturais, sendo desnecessária a
intervenção do Estado.
O principio “Laissez faire, laissez passer” (Deixe fazer, deixe passar)
era defendido pelos fisiocratas, onde pregavam o ideal de liberdade.
Os fisiocratas influenciaram na formação de uma corrente de pensamento
chamada Liberalismo econômico, da qual fazem parte os ingleses Adam Smith,
Thomas Malthus e David Ricardo.
1.3 O Iluminismo e a Religião
Até a crença devia ser racionalizada. Os iluministas eram
deístas, isto é, acreditavam que Deus está presente na
natureza, portanto no próprio homem, que pode descobri-lo
através da razão.
Para encontrar Deus, bastaria levar vida piedosa e
virtuosa.
A Igreja tornava-se dispensável. Os iluministas
criticavam-na por sua intolerância, ambição política e
inutilidade das ordens monásticas (vinda de monges,
autoridades religiosas).
O Despotismo Esclarecido
No século XVIII desenvolveu-se uma forma de governo que mesclou o
absolutismo às idéias iluministas. O chamado despotismo esclarecido.
Surgiu em países da Europa ainda essencialmente agrícolas, como Portugal,
Áustria, Prússia e Rússia.
Os soberanos desse países, apoiados na burguesia e em parte da aristocracia,
explicavam seu poder absoluto não pala “origem divina”, mas como resultado de
necessidades sociais.
Governavam em nome da razão e pretendiam construir a prosperidade de seus
Estados. Diziam-se servidores da coletividades.
Analise a seguir as propostas dos principais déspotas
esclarecidos e suas principais realizações:
Portugal - Marquês de Pombal - Ministro de D.Jose I (1750 - 1777)
-
aumentou o controle do Estado sobre a economia.
-
incentivou o comércio e as manufaturas.
-
expulsou os jesuítas de Portugal e de suas colônias.
-
procurou desenvolver uma educação leiga, sem a influência da Igreja.
Áustria - José II (1780 - 1790)
- estimulou o desenvolvimento das manufaturas e da agricultura.
- libertou os servos de várias regiões do país.
- desenvolveu a educação.
- taxou as propriedades da nobreza e do clero.
Prússia - Frederico II (1740 - 1780)
- organizou militarmente a Prússia.
- expandiu o território do país.
- estimulou o desenvolvimento industrial
-
incentivou a educação
Rússia - Catarina, a Grande (1763 - 1796)
-
incentivou a cultura
-
promoveu transformações sociais
baseadas nas ideias iluministas.
Segundo o Iluminismo, o princípio organizador da sociedade
deveria ser a busca da felicidade.
Ao governo caberia garantir direitos naturais:
 a liberdade individual e a livre posse de bens;
 a tolerância para a expressão de ideias;
 a igualdade perante a lei;
 a justiça com base na punição dos delitos.
REVOLUÇÕES INGLESAS
Religiões e classes sociais na Inglaterra
As classes sociais usavam a religião para resolver os
seus problemas.

Católicos e
Monarquia
Anglicanos
=
a

Calvinistas = divididos em 2 grupos:
favor
da
 Presbiterianos: mais moderados, defendiam
uma Monarquia Parlamentar.
Puritanos: mais radicais, queriam a
substituição da Monarquia por uma República.

Sociedade e religião
 Anglicanos:
formado pela Alta
Nobreza e pelos setores ligados ao Rei.
 Presbiterianos: Alta burguesia e
latifundiários.
 Puritanos:
Média
e
Pequena
burguesia.





Henrique VIII encontra a Inglaterra
quebrada e o povo aceita o absolutismo;
Deixa a burguesia participar do conselho do
rei e confisca terras da Igreja;
Sua filha, Elisabeth I reforma a fé anglicana
e aperta o cerco no mar (controlando,
pirateando, dominando áreas da Ásia e
África, criando a companhia do comércio);
Sua política agressiva dá condições para o
pioneirismo industrial;
Puritanos calvinistas atacam a Igreja
anglicana;
Dinastia Stuart e a crise do Absolutismo
Morre Elizabeth I - dinastia dos Tudors: auge do Absolutismo (Henrique VIII).
É substituída por Jaime I - da dinastia Stuart (Parlamento x Rei).
Jaime I = Pouca habilidade política. Cria novos impostos, agrada a nobreza e
promove o Anglicanismo. (Situação financeira ruim)
Persegue católicos, puritanos e opositores ao governo.
Muitos puritanos fogem para o Novo Mundo, dando início às colônias de
povoamento ð descontentamento puritano.
Elizabeth I e
Jaime I:
representantes do
Absolutismo
inglês.
Revolução Puritana (1640-1649)






Carlos I prende arbitrariamente opositores e
dissolve o parlamento;
Cromwell lidera a burguesia, pequena nobreza e
camponeses e prende Carlos I;
Se torna lorde protetor, com poderes de ditador;
Cria o ATO DE NAVEGAÇÃO (1651): somente
navios ingleses ou do país produtor poderiam
transportar produtos;
Desagrada a Holanda e provoca guerra (16511654);
Internamente, as condições de miséria e
exclusão social só cresciam.
ATOS DE NAVEGAÇÃO
Atos de Navegação ð toda mercadoria que entrasse ou saísse da Inglaterra deveria
ser transportada por navios ingleses. A partir deste ato criou-se uma base para a
Revolução Industrial.
A Holanda entra em guerra com a Inglaterra por causa dos Atos de Navegação e
perde a guerra. Esta derrota acaba com a Holanda.
Revolução Gloriosa (1688-1689)





Cromwell morre em 1658, seu filho
renuncia e Carlos II assume;
Passa a apoiar os católicos, tendo o
irmão, Jaime II como mediador;
O parlamento trama dar o trono para o
genro de Jaime II, Guilherme de Orange;
Guilherme desembarca e toma o trono
sem derramar sangue.
Em 1689 ele jura o Bill Of Rights
(Declaração de Direitos), onde reconhece
que o parlamento está acima do rei,
reconhece o direito à habeas corpus, a
liberdade religiosa, etc.
O novo rei aceitou a "Declaração de
Direitos" (Bill of Rights) e em 1689
assumiu a Coroa, marcando o fim do
choque entre rei e Parlamento.
Essa declaração eliminava a censura
política e reafirmava o direito
exclusivo do Parlamento em
estabelecer impostos, e o direito de
livre apresentação de petições.
Destaca-se ainda a questão militar,
onde o recrutamento e manutenção do
exército somente seriam admitidos
com a aprovação do Parlamento.
Declaração de Direitos
As revoluções Inglesas marcam um momento
significativo na história do capitalismo na medida
em que ela contribuiu para abrir definitivamente o
caminho para a superação dos resquícios feudais
e, portanto, para tornar possível a consolidação do
modo de produção capitalista.
Ela foi, antes de tudo, um gesto de ousadia de
uma classe em ascensão que não hesitou em virar
a mesa para atingir os seus objetivos políticos!
Imagens: google.
Características coloniais

13 colônias na costa do Atlântico (Massachusetts,
New Hampshire, Nova York, Rhode Island,
Connecticut, Nova Jérsei, Pensilvânia, Maryland,
Delaware, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul,
Geórgia);

Norte:

Sul: Colônia de exploração; solo propício para
imigrantes fugidos de perseguições
religiosas e políticas, sem intensa fiscalização
metropolitana – mais liberdade e diversificação
econômica, minifúndio, trabalho livre, mercado
interno;
cultivo; latifúnido; escravidão; exportação.
A Inglaterra aperta os cintos





Na europa floreciam idéias de liberdade,
igualdade, democracia, defendidas por filósofos
iluministas;
Essas idéias não demoraram a chegar as
colônias, através da burguesia que estudava na
Europa.
Crescimento indústrial inglês – aumenta a
necessidade de explorar as colônias, para obter
mais lucros para a burguesia inglesa.
Guerra dos 7 anos contra a França (1756-1763):
afeta das colônias da América, aumenta os
impostos e as obrigações.
Isso tudo é traduzido em leis e impostos:




Lei do Melaço (1733)
Pensilvânia é proibida de trabalhar o ferro
(1750)
Lei do Açúcar (1764)
Lei do Selo (1765)
* Houve boicote das mercadorias inglesas. Apesar da lei
retroceder, os conflitos continuaram, até que houve a “Festa do
Chá de Boston”
“Leis intoleráveis” (1774): a metrópole
promove ocupações militares, fecha
assembléias, aumenta a repressão...
... mas os tiros saíram pela culatra...

Rumo à independência
 Primeiro Congresso da Filadélfia (1774):
pediu o fim das medidas restritivas ao
deenvolvimento da colônia; deixou claro que
nem todos queriam a independência;
 Segundo Congresso da Filadélfia (1776):
todas as colônias participaram;
 Thomas Jefferson redigiu a “Declaração
Unânime dos Treze Estados Unidos da
América”, baseado em idéias iluministas.
 George Washington lidera as tropas;
com as vitórias, Espanha e França
apoiam a luta.
 Em 1783 a Inglaterra reconhece a
independência.
 Quando,
no curso dos acontecimentos
humanos, se torna necessário um povo
dissolver laços políticos que o ligavam a
outro, e assumir, entre os poderes da
Terra, posição igual e separada, a que lhe
dão direito as leis da natureza e as do
Deus da natureza, o respeito digno às
opiniões dos homens exige que se
declarem as causas que os levam a essa
separação.
Consideramos estas verdades
como evidentes por si mesmas,
que todos os homens foram
criados iguais, foram dotados
pelo Criador de certos direitos
inalienáveis, que entre estes
estão a vida, a liberdade e a
busca da felicidade.
Nós, Por conseguinte, representantes dos
Estados Unidos da América, reunidos em
Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo
do mundo pela retidão de nossas intenções, em
nome e por autoridade do bom povo destas
colônias, publicamos e declaramos solenemente:
que estas colônias unidas são e de direito têm de
ser Estados livres e independentes, que estão
desoneradas de qualquer vassalagem para com a
Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre
elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar
totalmente dissolvido; e que, como Estados livres
e independentes, têm inteiro poder para declarar
guerra, concluir paz, contratar alianças,
estabelecer comércio e praticar todos os atos e
ações a que têm direito os estados
independentes. E em apoio desta declaração,
plenos de firme confiança na proteção da Divina
Providência, empenhamos mutuamente nossas
vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.
Para refletir...

Sentimento Nacional ou sentimento antibritânico?

“Nós, o povo dos Estados Unidos...”?

4 de julho de 1776, o dia da independência. Por quê?

Por que, mesmo defendendo ideais democráticos, o
povo aceita a dominação imperialista sobre o mundo?
“A verdade e o amor sempre venceram. Houve tiranos e
assassinos e eles pareciam invencíveis. Mas, no final,
sempre caem. Pense nisso...sempre...”. (Mahatma Gandhi)
E era isso...
