Desenho da Família
Disciplina Técnicas Projetivas

O que representa a família???
Contextualizando a família

Primeiro ambiente de
interação da criança

Pais, mãe e irmãos
com quem se produz a
esfera afetiva e
intelectual

Onde se constrói as
relações objetais

Motivações profundas
das perturbações de
adaptação

Exposição dos
sentimentos mais
íntimos
Desenho da família

Revela traços de personalidade através da
projeção

Permite a projeção de tendências recalcadas

Pode revelar sentimentos que nutre pelos
membros do sistema familiar.

Rápido na execução e
interpretação

Pode se aplicado a
partir dos 5 ou 6 anos

Instrução “desenhe
uma família” e não
especificando “desenha
a sua família” facilita a
projeção de aspectos
inconscientes já que
não aumenta tanto a
resistência.
Desenho da família

Investimento privilegiado imagem de si

Defesa do ego contra a angústia

Complexo de Édipo e suas implicações

O mundo da criança é a sua família e suas
relações tem importância decisiva no
entendimento da personalidade
Desenho da família

Importância do esquecimento de certas
pessoas

Personagens desenhados em primeiro lugar

Sinais valorização e minimização

Lugar do sujeito no grupo familiar
Interpretação


Inicia no inquérito
Amplitude:



Personagens muito grandes, saindo da página
pode demonstrar desequilíbrio
Desenho muito pequeno: defeito de expansão,
inibição
Localização na página


Superior: expansão imaginativa
Inferior: instintos primordiais





L, 15 anos
1)Inicia o tronco da
árvore
2) pai, mãe e filho
3) caminho repleto de
árvores
Situa a família em um
plano regressivo e
numa atitude de
imobilidade
Comparação com a família autêntica



Assinalar deformações
Supressões
Acréscimos

Em que sentido e em que
medidas as tendências
afetivas próprias do sujeito
transformaram o real

Admiração e amor X desconsideração e ódio
Elementos representados na família

Uso de defesa do ego para lidar com
princípios opostos


Desenho da família
ideal
Testando nega a
realidade atual
traumatizante do
afastamento do pai
e se coloca em
cena como criança
quando ainda
morava com o pai.
Valorização da personagem principal






Relações particularmente significativas
Pessoa que investe maior carga afetiva
Desenhada em primeiro lugar
Se destaca pelo físico maior
Geralmente posição inicial à esquerda da
família
Quando é o próprio indivíduo: tendências
narcisistas
J, 11 anos,
não separa pai e
mãe,
se coloca mais
afastada ,
se representa
maior que a mãe,
Mãe em
perspectiva
Desvalorização







Falta de uma figura sugere relações pelo
menos difíceis com o ausente
Sujeito pode não se representar em seu
desenho
Desenhada menor que as demais
Colocada em último lugar
Colocada desviada das outras
Desenhada com menor cuidado
Depreciada com um atributo negativo




M, 11 anos, 3º
de 8 crianças
1) mae, berço,
pai e cinco
pequenos
personagens
Pais agressivos
Se identifica
com berço por
necessitar
maior cuidado



R, 20 anos
1)mãe, avó,
e pai
Personagens
femininas
com maior
importância

Deslocamento



Coloca no outro personagem questões que não
são aceitas em si
Personagem bastante diferente pelas
características
Mais comum: tendência censurada colocada em
irmãos

Personagem acrescido

Pode representar personagem que substitui o
sujeito

Tendência do sujeito que não pode representar
diretamente

Ex: filho único que se desenha com um irmão que
tem características suas difíceis de acessar
Laços e relações à distância

Laço que o indivíduo estabelece entre
personagens

Aproximação de duas pessoas: intimidade
desejada ou desprezada

Quando há muitas pessoas em um desenho,
a proximidade de duas delas implica
necessariamente o afastamento das outras




J, 9 anos
Casal paterno
unido
Filho mais novo (1
ano) na
transparência
Deseja o carinho
da mãe
Identificações

Identificação da realidade


Identificação de desejo


Quando representa a si mesmo em idade e sexo
Se projeta nos personagens que mais satisfaçam
suas tendências confessáveis
Identificação de defesa

Símbolo do superego. Ex: estímulo agressivo em
uma e em outra, um policial que dita as regras
A família verdadeira





Sujeito se submete à objetividade do real
Representa diversos membros da família na
linha hierárquica
Respeito das características de idade, sexo e
situação de cada um
Indica predomínio princípio da realidade
sobre o princípio do prazer.
Pode sugerir conflito neurótico

Todos os
membros

Pai em
destaque
(charuto e
chapéu)

“ o melhor de
todos é o P.,
(junto ao pai)
porque é muito
obediente e a
mais feliz é a C.
(junto à mãe)
porque é
pequena e
mimada)”.
Família imaginária

Personagens figuradas não apresentam nenhuma
realidade objetiva

Projeção das tendências próprias do sujeito

Membros não tem existência real, mas são vistos
em razão daquilo que representam as tendências
afetivas do sujeito

Quanto mais a família representada é diferente da
real, mais funciona o mecanismo de projeção.
Referência:
CORMAN, Louis. O teste do desenho da
família. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
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