LITERATURA
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1 – Faça uma relação entre a primeira fase do
Romantismo com a música de Martinho da
Vila
2 – Faça o mesmo processo entre a segunda
geração e a música do Evanescence
3 – A música de GOG tem forte apelo social.
Relacione com o Condoreirismo
O
que
sabemos
sobre
este estilo
literário?
Período: século XIX
• Início:1836
- Nitéroi, revista brasiliense.
- Suspiros poéticos e saudades, de Domingos
José Gonçalves de Magalhães.
Término: 1881
- Publicação de “Memórias Póstumas de Brás
Cubas”, de Machado de Assis, em 1881, que
inaugura o realismo.
•
Transferência da família real para o Rio de
Janeiro (1808);
 A elevação do Brasil à categoria de reino
(1816);
 A independência (1822);
 Afirmação da identidade nacional;
 A formação de público leitor ainda era
precária.

•
Subjetivismo
•
Sentimentalismo
•
Idealização
•
Evasão
•
Natureza
•
Liberdade
•
Nacionalismo
Romantismo: assume e exprime a ideologia
burguesa.
Primeira Geração
Traços: nacionalismo, indianismo e cor local.
Autores: Gonçalves Dias e Gonçalves de
Magalhães.
 Segunda Geração
Ultra-Romantismo
Traços: mal do século, excessos do
Subjetivismo e do emocionalismo romântico,
culto da morte e pessimismo.
Autores: Álvares de Azevedo, Casimiro de
Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela.

Terceira Geração
Pré-Realismo - Condoreirismo
Traços: Aprofundamento do nacionalismo,
temas sociais e políticos, tom retórico e
exaltado e desejo de liberdade.
Autores: Castro Alves e Sousândrade.

Assim como Victor Hugo
havia feito com a águia, o
condor, ave da Cordilheira
dos Andes capaz de voar
em altitudes bem altas, é
escolhido como símbolo da
liberdade, daí a origem da
denominação
Condoreirismo.
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias .Coimbra - julho 1843.
A TEMÁTICA DO AMOR E DA MORTE
Já sinto da geada dos sepulcros
O pavoroso frio enregelar-me...
A campa vejo aberta, e lá do fundo
Um esqueleto em pé vejo a acenar-me...
Entremos. Deve haver nestes lugares
Mudança grave na mundana sorte;
Quem sempre a morte achou no lar da vida,
Deve a vida encontrar no lar da morte.
Laurindo Rabelo. Adeus ao Mundo
Os versos de Laurindo Rabelo nos levam facilmente a
identificar o tema que fascinou os escritores da segunda geração
romântica brasileira: a morte.
Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n'alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
“O Navio Negreiro” é um longo poema que
trata do sofrimento dos negros confinados em
um navio.
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
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Se eu morresse amanhã