RAIVA HUMANA Componentes: Felipe Cerqueira Fco. Julielson Helena Farias Lilian Rafaela Nayra Bayman Onna Lays INTRODUÇÃO CONTEXTO HISTÓRICO Em 2004, nos Estados Unidos, foi feito o primeiro relato, na literatura internacional, de cura da raiva em paciente que não recebeu vacina. Nesse caso, foi realizado um tratamento baseado na utilização de antivirais e sedação profunda, denominado de Protocolo de Milwaukee. Em 2008, no Brasil, em Recife-PE, um tratamento semelhante ao utilizado na paciente norte americana foi aplicado em um jovem de 15 anos de idade, mordido por um morcego hematófago. Protocolo de Recife. O Piauí ocupa a 7ª posição no número de casos de raiva humana no Brasil. Conceito: Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos. EPIDEMIOLOGIA 40.000 A 70.000 MORTES AO ANO; PAÍSES LIVRE DO VÍRUS DA RAIVA: NOVA ZELÂNDIA, NOVA GUINÉ, JAPÃO, TAIWAN, OCEANIA, FINLÂNDIA, ISLÂNDIA, NORUEGA, SUÉCIA, PORTUGAL, GRÉCIA E ALGUMAS ILHAS DAS ANTILHAS DO ATLÂNTICO. ETIOLOGIA AGENTE CAUSADOR: Vírus GÊNERO: Lyssavirus FAMÍLIA: Rhabdoviridae Apresenta-se sob a forma cilíndrica semelhante ao Projétil, com extremidade arredondada e outra plana. RNA e as Proteínas se espalham juntos em uma ordem precisa, começando do topo, até formar duas hélices. TRANSMISSÃO PERÍODO DE INCUBAÇÃO É VARIÁVEL QUE DURA DIAS, MAS PODE DURAR ANOS. NO HOMEM: 45 DIAS NO CÃO: 10 DIAS A 2 MESES. ESSE PERÍODO DEPENDE: DA LOCALIZAÇÃO, EXTENSÃO E PROFUNDIDADE DA MORDEDURA, ARRANHADURA, LAMBEDURA OU CONTATO COM A SALIVA DE ANIMAIS INFECTADOS; DA DISTÂNCIA ENTRE O LOCAL DO FERIMENTO, O CÉREBRO E O TRONCO NERVOSOS; CONCENTRAÇÃO DE PARTÍCULAS VIRAIS INOCULADAS E CEPA VIRAL. QUADRO CLÍNICO INCUBAÇÃO COMA MAL ESTAR MODERADO PRÓDROMOS ÓBITO VÔMITOS NÁUSEAS DOR OU COMICHÃO NO LOCAL DA MORDIDA ENCEFALITE QUADRO CLÍNICO CONFUSÃO MENTAL DISFAGIA PARALISIA MOTORA AGITAÇÃO ALUCINAÇÕES ESPASMOS MUSCULARES AGRESSIVIDADE DESORIENTAÇÃO SALIVAÇÃO EXCESSIVA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL BIÓPSIA DE CÓRNEA BIÓPSIA DE PELE EXAMES IMUNOLÓGICOS DE SALIVA OU SANGE TRATAMENTO TRATAMENTO PROFILÁTICO; NÃO EXISTE UM TRATAMENTO ESPECÍFICO; TRATAMENTO DE SUPORTE. PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO E PÓS-EXPOSIÇÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM TRATAMENTO DE SUPORTE: DIETA POR SNG; HIDRATAÇÃO VENOSA; SONDA VESICAL DE DEMORA; PRESSÃO VENOSA CENTRAL; CORREÇÃO DA VOLEMIA; TRATAMENTO DAS ARRITMIAS; SEDAÇÃO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilânica Epidemiológica. Protocolo de Tratamento da Raiva Humana no Brasil/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em:<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/protocolo_tratamento_raiva_humana _anexos.pdf>. Acesso em 07 setembro 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6ª. Ed. - Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em:<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/protocolo_tratamento_raiva_humana _anexos.pdf>. Acesso em 08 setembro 2011.