Sugestão de Leitura
 Como se faz uma tese.
Umberto Eco. São Paulo.
Perspectiva. 2007.
 O mundo assombrado
pelos demônios. A
ciência vista como uma
vela no escuro. Carl
Sagan. São Paulo.
Companhia das Letras.
1996
Ciência
O que é metodologia científica?
O que foi visto em métodos e
técnicas de pesquisa?
Saber da Vida(empírico)
 Esse tipo de saber baseia-se na
vivência espontânea da vida e
começa a ser construído tão logo
o homem seja lançado no
mundo. Ele vive esse processo até
o dia de sua morte. Por isso, tudo
o que diz respeito á condução da
vida na terra pode se tornar
objeto a ser "explorado" e
representado nesse nível de
conhecimento da realidade.
Saber da Vida (empírico)
 As características desse tipo de
saber compreendem a nãosistematicidade, razão pela qual
ele não é produzido com base em
procedimentos metodológicos,
feitos para conduzir a relação
sujeito-objeto. O que resulta
dessa relação com o mundo é um
saber que muitos chamam saber
empírico, vulgar ou, ainda, senso
comum.
O conhecimento mítico
 Trata-se de uma modalidade de
conhecimento baseado na intuição e
que deriva do entendimento de que
existem modelos naturais e
sobrenaturais dos quais brota o
sentido de tudo o que existe. É um
tipo de conhecimento que ajuda o ser
humano a "explicar" o mundo por
meio de representações que não são
logicamente raciocinadas, nem
resultantes de experimentações
científicas.
O conhecimento mítico
 O conhecimento mítico é
"expresso por meio de linguagem
simbólica e imaginária" (CYRINO
& PENHA, 1992, p. 14). Assim,
ainda que o conhecimento mítico
crie representações para atribuir
um sentido ás coisas, ele ainda se
baseia na crença de que seres
fantásticos e suas histórias
sobrenaturais é que são os
responsáveis pela razão de ser do
existente.
Conhecimento teológico
 O saber da vida se baseia na
experiência de vida e é
espontâneo, e se o
conhecimento mítico
fundamenta-se na crença em
seres fantásticos e é elaborado
fora da lógica racional, o saber
teológico fundamenta-se na fé.
É dedutivo por partir de uma
realidade universal para
representar e atribuir sentido a
realidades particulares.
Conhecimento teológico
 Desse modo, o conhecimento
teológico parte da compreensão e
da aceitação da existência de um
Deus ou de deuses, os quais
constituem a razão de ser de todas
as coisas. Esses seres "revelam-se"
aos humanos. Dão ao homem e á
mulher as suas verdades, as quais
se caracterizam por ser
indiscutíveis, inquestionáveis. Se
assim são, a razão não precisa
compreender esses dogmas, mas
aceitá-los. é esse processo que o
conhecimento teológico investiga e
tenta explicar.
Conhecimento filosófico
 O conhecimento filosófico
é racional. Baseia-se na
especulação em torno do real,
tendo como objeto a busca da
verdade. Por isso, diz-se que é
uma atitude. Ele é sistemático,
mas não experimental. Vai á
raiz das coisas e é produzido
segundo o rigor lógico que a
razão exige de um
conhecimento que se quer
buscando a verdade do
existente.
Conhecimento filosófico
 Nessa busca, o conhecimento
filosófico busca os "porquês"
de tudo o que existe. é ativo,
pois coloca o humano em
busca de respostas para as
inúmeras perguntas que ele
próprio pode formular.
Exemplos: Quem é o homem?
De onde ele veio? Para onde
ele vai? Qual é o valor da vida
humana? O que é o tempo? O
que é o sentido da vida?
Conhecimento técnico
 O fundamento básico
desse tipo de
conhecimento é o saber
fazer, a operacionalização.
Tem como objeto o
domínio do mundo e da
natureza. É especializado
e específico e se esmera na
aplicação de todos os
outros saberes que lhe
podem ser úteis.
Conhecimento técnico
 Trata-se de um tipo de saber que
auxilia o homem e a mulher a
agirem no mundo, levando-os
ás mais diversas atividades
visando á produção técnica da
vida. A supervalorização da
técnica pode levar a um
ativismo que coloque em
segundo plano as atividades de
pensar e de compreender os
"porquês" das coisas, razão pela
qual o emprego da tecnologia
requer prudência e bom senso.
Conhecimento científico
 Semelhantemente ao
conhecimento filosófico, o saber
científico também é racional e é
produzido mediante a
investigação da realidade, seja
por meio de experimentos seja
por meio da busca do
entendimento lógico de fatos,
fenômenos, relações, coisas,
seres e acontecimentos que
ocorrem na realidade cósmica,
humana e natural.
Conhecimento científico
 Trata-se de um conhecimento que é
sistemático, metódico e que não é
realizado de maneira espontânea,
intuitiva, baseada na fé ou simplesmente
na lógica racional. Ele prevê, ainda,
experimentação, validação e
comprovação daquilo a que chega a
título de representação do real.
Mediante as leis a que chega, o
conhecimento científico possibilita ao
ser humano elaborar instrumentos os
quais são utilizados para intervir na
realidade e transformá-la para melhor
ou para pior.
O saber das artes
 As artes e os saberes que elas possibilitam
valorizam os sentimentos, a emoção e a
intuição racio-sentimental humana. Se o
saber da vida busca ordem para preencher
o vazio de sentido do caos; se o
conhecimento mítico busca na crença a
razão de ser de todas as coisas; se a
teologia fundamenta-se na idéia de
deuses para buscar as verdades acabadas a
serem observadas pelo ser humano; se a
filosofia busca as representações
racionais da realidade; se a ciência busca
conhecer de maneira comprovada e
segura; se a técnica busca aplicar
conhecimentos... o saber das artes busca o
belo.
O saber das artes
 Nesse sentido, o saber das artes
valoriza as experiências estéticas
do humano, proporcionando-lhe
o refinamento do espírito ao
oferecer-lhe a relação com senso
do gosto, do belo e do grotesco.
Experimentar o belo e extrair dele
a matéria fundamenta para o
refinamento de si mesmo é a
finalidade maior de tudo aquilo
que se produz em termos de artes
e sem as quais o ser humano se vê
empobrecido e pequeneficado.
Wilson Correia. Doutor em Educação pela UNICAMP. é mestre em
Educação pela UFU. Cursou especialização em Psicopedagogia pela
UFG. Graduou-se em Filosofia pela UCG. é professor universitário. é
autor de Saber Ensinar. São Paulo: EPU, 2006
Estrutura das Revoluções Científicas
 Thomas Kuhn usou o termo
'paradigma' para se referir a estruturas
e/ou compreensões do mundo de várias
comunidades científicas. Para Kuhn,
uma noção como a do paradigma
científico foi essencial para compor seu
argumento alusivo a um aspecto
particular da história da ciência, a saber,
quando uma estrutura conceitual cede
lugar a outra, durante o que ele chamou
de revolução científica.
Estrutura das Revoluções Científicas
 Kuhn acreditava que, durante
períodos de "ciência normal", os
cientistas trabalham dentro do
mesmo paradigma. A comunicação e
trabalho científico prosseguem de
forma relativamente sem percalços
até que ocorram anomalias, ou que
uma nova teoria ou modelo seja
proposta, exigindo que se entenda
conceitos científicos tradicionais de
novas maneiras, e que se rejeite
velhos pressupostos e substitua-os
por novos.
Estrutura das Revoluções Científicas
 Um paradigma de uma revolução
científica no sentido de Kuhn seria a
revolução Coperniciana. O antigo modelo
da terra no centro da criação de Deus foi
substituído por um modelo que colocava
a terra como um entre vários planetas
orbitando o nosso Sol. Mais tarde, as
órbitas circulares, que representavam a
perfeição do projeto divino para os céus
na antiga visão do mundo, seriam
relutantemente substituídas por órbitas
elípticas. Galileu encontraria outras
"imperfeições" nos céus, como crateras na
lua.
Estrutura das Revoluções Científicas
 Para Kuhn, revoluções
científicas ocorrem durante
aqueles períodos em que pelo
menos dois paradigmas
coexistem, um tradicional e pelo
menos um novo. Os paradigmas
são incomensuráveis, assim
como os conceitos usados para
entender e explicar fatos e
crenças básicas. Os dois grupos
vivem em mundos diferentes. O
movimento do antigo para o
novo paradigma foi chamado de
mudança de paradigma.
Pesquisa
 Para alunos, consultar
alguns poucos sites é fazer
pesquisa na internet.
 Alguns dizem que
participaram de uma
pesquisa num programa
de rádio ou tv.
 Alguns acreditam que é a
pesquisa de rua, ou
política.
O que é pesquisa Científica
 Nas universidades, as pesquisa
precisam ter objetivos
compatíveis com pelo menos
parte do conhecimento
existente e obedecer a
métodos consagrados.
 Em princípio os pesquisadores
começam seus trabalhos com
base em algum interesse por
determinado aspecto do
mundo.
O que é pesquisa?
 A pergunta: “o que é
pesquisa?” abre um
enorme leque de
respostas.
 Por hora,
entenderemos que
pesquisar é buscar
informação.
Metodologia Científica
 A palavra método vem do
grego(méthodos), caminho
para chegar a um fim. O
método científico é um
conjunto de regras básicas para
desenvolver uma experiência a
fim de produzir novo
conhecimento, bem como
corrigir e integrar
conhecimentos pré-existentes.
Metodologia Científica
 Na maioria das disciplinas
científicas consiste em
juntar evidências
observáveis, empíricas (ou
seja, baseadas apenas na
experiência) e mensuráveis
e as analisar com o uso da
lógica. Para muitos autores
o método científico nada
mais é do que a lógica
aplicada à ciência.
Metodologia Científica
 Metodologia literalmente refere-se
ao estudo dos métodos e,
especialmente, do método da
ciência, que se supõe universal.
Embora procedimentos variem de
uma área da ciência para outra (as
disciplinas científicas), diferenciadas
por seus distintos objetos de estudo,
consegue-se determinar certos
elementos que diferenciam o
método científico de outros
métodos.
Método
 Para estudar
 Para o trabalho
 Para a vida...
Antônio Joaquim Severino.
Editora Cortez. São paulo. 2000.
Decorar x Estudar
 Ao entrar no ensino superior o
estudante vai se dar conta de que
as exigências mudaram. Novas
posturas são necessárias.
 Em primeiro lugar, o estudante
precisa se conscientizar que o
resultado do processo de ensino
DEPENDE
FUNDAMENTALMENTE DELE.
 Exige-se do estudante maior
independência em seus estudos
Decorar x Estudar
 O aprofundamento da
vida científica passa a
exigir do estudante uma
postura de auto atividade
didática que será sem
dúvida crítica e rigorosa.
 Em segundo lugar, o
estudante deve empenharse num projeto de trabalho
altamente individualizado.
Decorar x Estudar
 Dado o novo estilo de trabalho
inaugurado pela vida
universitária, a assimilação de
conteúdo já não pode ser feita de
maneira passiva e mecânica.
 Já não basta a presença física em
sala de aula e o cumprimento
forçado das tarefas, é preciso
dispor de material específico a
sua área e explorá-lo.
Instrumento de trabalho
 A fundamentação universitária dá-se
pela atividade prática municiada
pelo embasamento teórico.
 A assimilação destes elementos se dá
pelo ensino em sala de aula e é
garantido pelo estudo de cada aluno.
 Ao dar início a sua vida universitária
o estudante precisa começar a
formar sua biblioteca pessoal,
adquirindo os livros fundamentais
ao desenvolvimento de seu estudo.
Instrumento de trabalho
 O estudante precisa munir-se de textos
básicos para o estudo de sua área específica
(dicionário, texto introdutório, revistas
especializadas). E a medida que o curso
avança deve adquirir textos especializados
referentes a matéria.
 Estes textos tem por finalidade única criar
um contexto, um quadro teórico geral a
partir do qual se desenvolvera a
aprendizagem.
 Deve-se estimular nos universitários a
leitura de periódicos especializados e a
participação em eventos.
PP
RP
JOR
RTV
About
Consumidor
Moderno
Bravo!
Aúdio
Exame
Mundo
Corporativo
Caros Amigos
Discursos
Fotográficos
Marketing
RPCOM
Carta Capital
Luz & Cena
Meio &
Mensagem
Comunicação &
Sociedade
Imprensa
Set
Propaganda
Itercom
Veja
Tela Viva
Proxxima
Organicom
The New Yorker
Revista ESPM
Super Varejo
Documentação
 As informações colhidas nas aulas
expositivas, são colhidas num primeiro
momento nos cadernos de anotações.
Ao retornar em casa as anotações, o
estudante deve submetê-las a um
processo de correção e
complementação e triagem ao que
serão transcritas em fichas de
documentação.
 Ao tomar notas durante uma
exposição muitas idéias acabam
ficando truncadas é preciso
reconstruí-las. O contexto ajudará
tanto, visto que o que importa não é o
texto mais sim as idéias principais.
Documentação
 Esta proposição metodológica
pode parecer rígida mas em
dúvida é eficiente. Pressupõe um
mínimo de organização na vida
de estudos.
 Em virtude dos universitários
brasileiros disporem de pouco
tempo para o estudo em casa, é
indispensável para aproveitar seu
curso de graduação uma
organização sistemática,
orientado suas prioridades.
Documentação
 Feito o levantamento de
tempo disponível,
predetermina-se um horário
de estudo em casa. E uma
vez estabelecido o horário, é
necessário começar sem
muitos rodeios a cumpri-lo.
Aula
Participação
-Exposição da
matéria
-Discussão ou debate
dos temas
-Determinação de
Tarefas
Estudo em Casa
Revisão Preparação
- Reorganização
da matéria
exposta ou
debatida em
classe
-DOCUMENTA
ÇÃO
-Releitura e
reestudo do
documento da
aula anterior.
-Contato prévio
com a nova
unidade.
-Aprofundamen
to do estudo
mediante
exploração
Tarefas
Aula
Participação
- Retomada e
esclarecimento de
pontos da unidade
anterior
-Exploração de
segmentos
programados
-Discussão e debates
-Determinação de
novas tarefas.
Métodos Quantitativos
 "A estratégia metodológica
quantitativa enfatiza o
desenvolvimento da
investigação dentro de
protocolos estabelecidos e
técnicas específicas. Situa-se
no âmbito do método das
ciências em geral, baseado no
teste da hipótese".
Métodos Quantitativos
 “A pesquisa quantitativa
utiliza a linguagem
matemática para
descrever as causas de
um fenômeno e as
relações entre variáveis”.
Métodos Quantitativos
 Número e índices
 Correlação e Regressão
(grau de relação entre
duas variáveis)
 Regressão Linear Múltipla
(mais de uma variável)
 Séries Temporais (valores
ordenados no tempo)
 Derivadas e Integrais
Para próxima Aula
 Paper (formatado, ABNT,
impresso) Individual
 O que é pesquisa/métodos
quantitativa e qualitativa?
 Quais suas diferenças?
 E suas utilidades?
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