URONEUROLOGIA Considerações: -O trauma raqui medular (TRM) -Principal causa de mortalidade no passado -80% na 1ª Guerra -40% na 2ª Guerra -25% na Guerra da Correia -Percentual insignificante na Guerra do Vietnã ??? URONEUROLOGIA -Estabelecimento de Centros Especializados -CATETERISMO Intermitente LIMPO -Sistematização do cateterismo intermitente como método de esvaziamento da bexiga na prevenção do REFLUXO URONEUROLOGIA BEXIGA NEUROGÊNICA HIPERREFLEXA PRESSÃO DE MICÇÃO ELEVADA REFLUXO VÉSICO URETERAL URETEROCALIPIELECTASIA HIDRONEFROSE SECUNDÁRIA INFECÇÃO SEGUIDA DE CICATRIZ RENAL PERDA PROGRESSIVA DA FUNÇÃO RENAL INSUFICIÊNCIA RENAL óbito UroNeurologia 1- Ciclo miccional normal 2- Bexiga neurogênica (hiperatividade hiperreflexia x disfunção esficteriana) 3- Diagnóstico 4- Tratamentos x Quanto tempo sobrevive um LM ?? Distribuição dos LM’s por tempo de sobrevida após a lesão Quanto tempo sobrevive um LM ?? Distribuição dos LM’s por tempo de sobrevida após a lesão Quanto tempo sobrevive um LM ?? Distribuição dos LM’s por tempo de sobrevida após a lesão Quanto tempo sobrevive um LM ?? Distribuição dos LM’s por tempo de sobrevida após a lesão Quanto tempo sobrevive um LM ?? Distribuição dos LM’s por tempo de sobrevida após a lesão Bladder pressure Ciclo normal da micção Emptying phase Storage phase Storage phase Bladder filling Detrusor relaxes + Urethra contracts + Pelvic floor contracts First sensation to void Detrusor relaxes + Urethra contraction increases + Pelvic floor contracts Normal desire to void Detrusor contracts + Urethra relaxes + Pelvic floor relaxes MICTURITION Bladder filling Detrusor relaxes + Urethra contracts + Pelvic floor contracts CENTROS DE CONTROLE (PROPRIOCEPTIVOS) DA MICÇÃO CONSCIÊNTE NEUROFISIOLOGIA DO ATO MICCIONAL •CÓRTEX CEREBRAL (Área da propriocepção ou proprioceptiva) – Lobo frontal do córtex cerebral localizado na parte mesencefálica. • CENTRO cerebral) DA MICÇÃO (Região do bulbo •INIBIÇÃO DO MÚSCULO DETRUSSOR (durante a fase de enchimento vesical) Conhecimento neuroanatômico -Neurofisiologia da Micção – Circuitos de Bradley e Reflexos de Mahoney. Bradley e cols.(1974), identificaram quatro tractos ou circuitos responsáveis pelo controle neurológico das vias urinárias inferiores. São eles: • • • • Tracto Tracto Tracto Tracto I – circuito cérebro-tronco / cerebral II – circuito tronco-cerebral / sacral III – circuito esfíncter-vesical / sacral IV – circuito cerebral / sacral. Reflexos da Micção - Mahoney REFLEXOS FUNÇÃO EFEITO I. Reflexos que se originam com o aumento da tensão mural do detrusor A1 favorecem a retenção e a continência inibe a contração do detrusor B2 inicia a micção facilita a contração do detrusor C1 mantém a micção relaxa a musculatura lisa do trígono e uretra proximal A2 C2 estimula o esfíncter interno relaxa o esfíncter estriado externo II. Reflexos que se originam com o aumento da tensão mural do trígono e/ou presença de urina na uretra proximal A4 favorece continência e retenção estimula a contração do esfíncter externo III. Reflexos que se originam com a presença de urina na uretra proximal C3 mantém a micção estimula a contração do detrusor C4 C5 inibe o esfíncter externo IV. Reflexos que se originam com o aumento da tensão perineal ou dos músculos - do assoalho pélvico A3 favorece a continência inibe a contração do detrusor D1 finaliza a micção inibe a contração do detrusor V. Reflexo que se origina com a diminuição da tensão perineal e dos músculos do assoalho pélvico B1 inicia a micção estimula a contração do detrusor URONEUROLOGIA NERVOS PERIFÉRICOS ENVOLVIDOS DIRETAMENTE NO CONTROLE MICCIONAL Parassimpáticos: S2 / S4 Simpáticos T10 / L2 tóraco lombares: Somáticos sacrais: S2 / S4 Neurotransmissores conhecidos e envolvidos no controle do trato urinário baixo • Acetylcholine (ACh) • Norepinephrine (NE) • Serotonin (5-HT) • Glutamate • GABA • Dopamine (DA) deGroat WC. Basic neurophysiology and neuropharmacology. In: Abrams P, et al, eds. Incontinence; 1999:105-154. Inervação do trato urinário baixo Pelvic Nerve (Parasympathetic) ACh +M3 -3 Hypogastric Nerve (Sympathetic) NE Pudendal Nerve (Somatic) ACh +1 +N deGroat WC. Basic neurophysiology and neuropharmacology. In: Abrams P, et al, eds. Incontinence; 1999:105-154. Colinérgico Adrenérgico A Conecção NeuroUrológica Periaquaductal Gray Storage Reflex Micturition Reflex Inhibition Pontine Micturition Center Hypogastric Nerve SYM Pelvic Nerve -ß3 +1 Rhabdosphincter +M2,3 +N Pudendal Nerve ON Spinal Relay + Neuron PAR - Adapted from: deGroat WC. Basic neurophysiology and neuropharmacology. In: Abrams P, et al, eds. Incontinence; 1999:105-154. Sinergismo DE Discinergismo DE Exame Retal • Massa • Tônus e etividade esfincteriana • Contração Voluntária • Sensação perineal • Impactação fecal • Sphincter intacto Exame neurológico sacral • Sensação perineal • Reflexo – Bulbocavernoso (S2-S3) – Anal (S2-S5) • Movimento dos pés • Contração voluntária do esfincter anal • Baixa força muscular dos MMII Urinálise • Bacteriúria • Hematúria • Piúria • Glicosúria • Proteinúria Outros exames (1ª linha) • Urina residual • Ultrason • Cistoscopia Outros exames (2ª linha) - Uretrocistografia - Cistografia isotópica -Cintilografia renal DTPA -Tomografia computadorizada (sem contrastes ou com creatinina normal) (Ressonância magnética nuclear) - Eletromiografia do esfíncter externo - Urografia excretora (creatinina normal) Urodinâmica • Cistometria – Detecta contrações detrusoras, complacencia, urina residual, e determina capacidade vesical. – Precede stress test • Cystometrograma (CMG) – Mede pressão / volume / perda urinária (PP) Tratamento 1- Anticolinérgico oral 2- Anticolinérgico local 3- Toxina botulínica 4- Resineferatoxina 5- Capsaicina 6- Rizotomia 7- Eletromodulação 8- Ampliação vesical 9- Esficterotomia 10- Seguimento Tratamento Tratamento CORTICAL T10 / T11 S2 / S4 Tratamento CORTICAL T10 / T11 S2 / S4 Tratamento CORTICAL T10 / T11 S2 / S4 Tratamento CORTICAL T10 / T11 S2 / S4 Tratamento OBJETIVOS DO TRATAMENTO 1- Aumentar a capacidade CISTOMÉTRICA 2- Evitar ITU 3- Evitar I.U. 4- Evitar R.V.U. 5- Aumentar a sobrevida 6- Aumentar a inclusão social