Aspirina Objetivos no caso – Prevenir a formação de eventos trombóticos através de mecanismos inibidores de Ciclo Oxigenase. Há evidências de que a aspirina reduz mortes vasculares para 15% e eventos vasculares não fatais para 30% em pacientes com doença cardiovascular. A aspirina inativa permanentemente as isoenzimas de COX1 e COX2, que catalizam a conversão do ác. Araquidônico em protaglandina H2, precursor do tromboxano A2 eda prostaciclina. O Tromboxano A2 é um potente indutor da agregação plaquetária. É mais potente para inibir a COX1 plaqutária do que a COX 2,e seu efeito dura a vida toda da plaqueta. Aspirina Efeitos colaterais – Efeitos Gastrointestinais que são dose dependentes e reduzidos pelo uso de baixas doses (325mg ou menos/dia). Está contra indicada em pacientes com doença ulcerosa péptica ou asma induzida por aspirina. Pode provocar sangramentos intensos pelo tempo de regeneração plaquetária ser relativamente lento, cerca de 1 a 2 dias. Aspirina Nome genérico: é igualmente reconhecido como nome genérico do princípio ativo, e é por esse nome que é habitualmente referida na literatura farmacológica e médica, ácido acetilsalicílico(AAS). Forma farmacêutica: Comprimido Aspirina Esquema de administração: Mesmo doses pequena que bloqueiam imcompletamente a COX 1 tem efeito cumulativo após uso diário contínuo, o que inspira o uso em baixas doses, como 75 a 80mg, para proteção cardíaca. Estas doses levam de 3 a 4 dias para entrarem em equilibrio, com efeitos semelhantes a altas doses porém com exposição menor a droga e seus efeitos colaterais. A inibição completa da COX 1 requer dose única de ataque de 160mg ou mais. Quando o Tromboxano A2 plaquetário está inibido, cerca de 10% de regeneração plaquetária é necessária para recuperar sua função. *estudos mostram que doses de 81mg/dia, 324mg/dia e 1300mg’dia são similares na prevenção de acidentes cardiovasculares, mostrando pouca diferença entre as doses. Aspirina Posologia: As seguintes doses são recomendadas: na angina pectoris instável, na profilaxia do reinfarto e após cirurgia vascular: dose diária de 100 a 300 mg de ácido acetilsalicílico; no infarto agudo do miocárdio: dose diária de 100 a 160 mg de ácido acetilsalicílico; para prevenção de ataque isquêmico transitório e infarto cerebral: dose diária de 30 a 300 mg de ácido acetilsalicílico; para prevenção de trombose dos vasos coronarianos em pacientes c/ fatores de risco: doses de 100 a 200 mg/dia ou 300 mg em dias alternados; para prevenção de trombose venosa e embolia pulmonar: dose diária de 1.000 a 1.500 mg de ácido acetilsalicílico. Aspirina Prevent deve ser ingerida c/ um pouco de líquido, durante ou após a refeição. Duração do tratamento varia de acordo com a avaliaçào do paciente e a necessidade de uso do medicamento, quando em prevenção de eventos cardivasculares, uso prolongado a continuo. Aspirina Custo: Aspirina Prevent 100 100mg/cpr 30cpr ácido acetilsalicílico – preço médio R$ 9,80 Aspirina Prevent 300mg/cpr 30cpr ácido acetilsalicílico - preço médio R$ 28,90 Bloqueadores B-adrenérgicos Objetivos – o mecanismo anti-hipertensivo do Beta bloqueio envolve diminuições no débito cardíaco (receptor B1), na liberação de renina ( receptor B1) e na liberação de norepinefrina (receptores B2 pré juncionais). Atenolol – 25mg 1X ao dia (dose inicial usual) É relativamente cardiosseletivo (B1) se comparado as beta bloq. de primeira geração como Propranolol (B1 e B2), porém a cardiosseletividade se perde com dose administrada elevada. O que demonstra que a eficácia é diminuída nesses casos. O Atenolol é menos eficaz que outras classes de antihipertensivos para proteger contra eventos cardiovasculares . Bloqueadores B-adrenérgicos Os beta bloq. são indicados como terapia de primeira linha para hipertensos com doença de artéria coronária e a menos que contra indicados, devem ser prescritos para todos os pacientes que já tiveram infarto do miocárdio prévio e/ou com Insuficiência cardíaca compensanda. Indicados também no tratamento de arritmias. *Devido ao possível potencial diabetogênico deve ser evitado em HAS não complicada em jovens ou naqueles pacientes com Síndrome metabolica. Bloqueadores B-adrenérgicos Efeitos colateriais: Resistência à insulina , diabetes tipo 2 de início novo(especialmente em combinações com tiazidas e Anti hiperglicêmicos via oral). Bloqueio cardíaco, ICC descompensada aguda. Broncoespasmo Depressão, pesadelos, fadigas. Extremidades frias, claudicação (efeito B2) Agranulocitose Bloqueadores B-adrenérgicos Atenolol é o principio ativo. Nome genérico atenolol (Abott, Medley, Norvatis, etc), nome similares Ablok, Angipress. Forma farmacêutica e apresentações — Via oral – uso adulto. Comprimido 25 mg, 50mg ou 100mg: Caixa com 30 comprimidos. Esquema de administração: 1 comprimido ao dia com dose inicial usual de 25mg com a possibilidade de aumento gradual da dose para melhor controle da HAS, arritmias cardíacas ou angina, em dose única. O medicamento é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Duração do tratamento : contínua com controle da dose para melhor se adequar ao quadro em questão, aumentando ou diminuindo se necessário. Bloqueadores B-adrenérgicos Custo: Atenolol 25mg/cpr 30cpr genérico – custo médio R$6,00 reais. Doxazosina Mesilato de doxazosina derivado da quinazolina comercializado pela Pfizer Carduran® Doxaprost Doxsol Doxuran Doxazosina É um bloqueador do receptor alfa-1 adrenérgico que inibe a ligação de norepinefrina aos alfa receptores no sistema nervoso autônomo. O principal efeito deste bloqueio é o relaxamento do tônus do músculo liso vascular (vasodilatação), o que diminui a resistência vascular periférica, levando a uma diminuição da pressão sanguínea. Doxazosina Usada para tratar hipertensão, isoladamente ou em combinação com diuréticos, glicosídeos cardíacos, inibidores da ECA ou antagonistas do cálcio. Isto é particularmente apropriado para aqueles indivíduos hipertensivos ou com outros fatores de risco cardiovascular, como hipercolesterolemia e diabetes melitus. Reduz ligeiramente os níveis de colesterol total, lipoproteínas de densidade baixa (LDL), colesterol e triglicérides. Doxazosina Esquema de administração: Via oral Em adultos, a dose recomendada é de 1mg/dia pela manhã ou tarde. Pode ser aumentada para 2mg/dia. Daí por diante pode-se aumentar a dose, se necessário, dentro de várias semanas. Os efeitos terapêuticos dessa prática deve ser contra-balançada com os a hipotensão postural induzida pela Doxazosina. Dose máxima de 16mg/dia na hipertensão e 8mg/dia na HPB. A dose inicial para idosos é de 0,5mg/dia. Doxazosina Reações adversas: Náusea, tontura, dor nos ombros, pescoço e costas, constipação, visão anormal, rinite, sinusite, conjuntivite, incontinência, dentre outros. Pode ocorrer marcada hipotensão, síncope com súbita perda de consciência, dentro de 90 minutos, após a dose inicial. Isso também pode ocorrer se a terapia for interrompida abruptamente por alguns dias ou se a dose for aumentada rapidamente ou se alguma outra droga antihipertensiva for introduzida. Doxazosina Custo: Carduran(2mg c/ 10comp)-pfizer R$43.95 Carduran(2mg c/ 30comp)-pfizer R$125.28 Doxaprost(2mg c/ 30comp) R$56.38 Doxuran(4mg c/ 30comp)-sandoz R$45.85 mesilato de doxazosina(4mg c/ 20comp)-sandoz R$38.22 FIBRATOS – Derivados do ácido fíbrico Exemplos Gentibrozila, Fenofibrato(Lipidil), Etofibrato(Tricerol). Bezafibrato(Cedur) e Objetivo Tratar (diminuir) a hipertrigliceridemia através da estimulação da enzima lipase lipoproteica (LPL). Farmacocinética Genfibrozila – é absorvido no intestino, com meia – vida de 1 a 5 horas e biotransformado no fígado. Sua excreção é renal (70%) e a maioria na forma inalterada. Farmacodinâmica Os fibratos atuam no receptor alfa ativado pelo proliferador peroxissomo e essa ação estimula a síntese e atividade da lipase lipoprotéica, que cataboliza as lipoproteínas ricas em triglicerídios (VLDL, principalmente). Também ocorre uma diminuição da produção de VLDL hepática. Posologia Gentifibrozila : Dose de 600 mg via oral, uma ou duas vezes ao dia. Fenofibrato : 1 a 3 comprimidos de 54 mg ou 1 de 160 mg ao dia. Efeitos colaterais e comorbidades Erupções cutâneas, sintomas gastrintestinais, miopatias, arritmias, hipocalemia, níveis sanguíneos elevados aminotransferases ou fosfatase alcalina, rabdomiólise e parece haver um aumento moderado de cálculos biliares de colesterol. A interação com inibidores das redutases (vastatinas) pode provocar miopatia grave; e com anticoagulantes cumarínicos, hemorragias. Esses medicamentos devem ser evitados em pacientes com disfunção hepática ou renal. Custos Cedur (Bezafibrato) 200mg/20 cápsulas R$ 22,32 Lipidil (Fenofibrato) 200mg/30 cápsulas R$ 63,97 Diuréticos Tiazídicos Exemplos Hidroclortiazida, Clortalidona e Indapamida Objetivo Tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e diabetes insípido nefrogênico. Farmacocinética A Hidroclorotiazida é bem absorvida pelo trato gastrintestinal, sendo a absorção da ordem de cerca de 60% pela via oral. Sua excreção renal, é cerca de 95% de forma inalterada e a mesma se encontra relativamente ligada às proteínas plasmáticas. Sua meia vida normal é de 15 horas, o efeito diurético começa após 2 horas e o efeito máximo é obtido após 4 horas, durando aproximadamente de 6 a 12 horas. Farmacodinâmica Agem bloqueando o cotransportador Na/Cl no túbulo contorcido distal, provocando um aumento de concentração de Na+ na urina e, portanto, aumentando o arrasto de água para dentro do túbulo, causando maior diurese. Posologia Hidroclortiazida : administração oral de 25 a 100 mg em dose única. Clortalidona : administração oral de 50 a 100 mg em dose única. Efeitos colaterais e comorbidades Os tiazídicos competem com a excreção de ácido úrico, portanto esta secreção pode estar diminuída e ocorrer aumento de ácido úrico sérico. Sua ação também pode ser inibida por AINES. Podem causar reações alérgicas, hiperlipidemia, hiponatremia, comprometimento da tolerência aos carboidratos, fraqueza e parestesias. O uso excessivo é perigoso na cirrose hepática, insuficiência renal ou cardíaca. Custos Hidroclortiazida 25 mg / 30 comprimidos R$ 2,66 Hidroclortiazida 50 mg / 20 comprimidos R$ 2,76 – 3,91 Clortalidona 25 mg / 60 comprimidos R$ 10,28 Hidroclorotiazida FARMACODINÂMICA: OBJETIVOS E EFICÁCIA: Os tiazídicos bloqueiam o transportador de Na e Cl nos túbulos distais. O aumento da osmolariadade no túbulo distal leva ao aumento de perda de água. Além disso, os tiazídicos são vasodilatadores indiretos, pois agem reduzindo a ação da noradrenalina nos receptores alfa 1 e reduzindo a sensibilidade dos receptores a noradrenalina. Esses efeitos levam a queda da resistência periférica, o que diminue o trabalho cardíaco. A diureese é menos intensa que em uso de Diuréticos de Alça. EFEITOS COLATERAIS: anorexia, desconforto gástrico, náuseas, vômito, constipaçãp, icterícia, pancreatite vertigens, parestesias, cefaléias leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplastica, anemia hemolítica hipotensão ortostática (pode ser potencializada pelo álcool, barbitúricos e narcóticos) púrpura, fotossensibilidade, urticária, erupção da pele, reações anafiláticas hiperglicemia, fraqueza, espasmo musculas OS PACIENTES EM USO DE TIAZIDICOS DEVEM SER OBSERVADOS CUIDADOSAMENTE QUANTO AO APARECIMENTO DE SINAIS CLINICOS DE DISTURBIOS HIDROELETROLITICOS, PRINCIPALMENTE HIPONATREMIA, ALCALOSE HIPOCLOREMICA E HIPOCALEMIA. AS NECESSIDADES DE INSULINA NOS PACIENTES DIABETICOS PODEM AUMENTAR, DIMINUIR OU PERMANECEREM INALTERADAS. DIABETES LATENTE PODE SE MANIFESTAR DURANTE O TRATAMENTO COM OS TIAZIDICOS. NOME GENÉRICO: HIDROCLORTIAZIDA. FORMA FARMACÊUTICA: SÓLIDO - Comprimidos. ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO: DOSE INICIAL: 50-100 MG/DIA DE UMA SO VEZ PELA MANHA OU EM DOSES FRACIONADAS. APOS 1 SEMANA: AJUSTAR A POSOLOGIA ATE SE CONSEGUIR A RESPOSTA TERAPEUTICA DESEJADA SOBRE A PRESSAO ARTERIAL. - OBS.: QUANDO AS TIAZIDAS SAO USADAS COM OUTROS AGENTES ANTI-HIPERTENSIVOS, A DOSE DESTES ULTIMOS DEVE SER REDUZIDA PARA PREVENIR UMA QUEDA EXCESSIVA DA PRESSAO ARTERIAL. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: Determinada pelo médico. CUSTO: Caixa com 30 comprimidos de 25mg custa R$3,77.Caixa com 20 comprimidos de 50mg custa R$2,66 METFORMINA FARMACODINÂMICA: Eficácia e objetivos: A metformina (dimetilbiguanida) é um agente antidiabético de uso oral, derivado da guanidina. Ao contrário das sulfamidas, a metformina não estimula a secreção de insulina, não tendo, por isso, ação hipoglicemiante em pessoas não-diabéticas. Em diabéticos, a metformina reduz a hiperglicemia, sem o risco de causar acidentes hipoglicêmicos, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina ou sulfoniluréias.A metformina reduz a hiperglicemia através de: - aumento da sensibilidade periférica à insulina e da utilização celular da glicose; - inibição da gliconeogênese hepática; - retardo na absorção intestinal da glicose. - A ação periférica da metformina sobre a resistência à insulina está associada com possível ação pós-receptora, independente da melhora na ligação da insulina com os receptores insulínicos. - Sobre o metabolismo lipoprotéico: a metformina reduz o colesterol e os triglicerídios, assim como as frações de lipoproteínas VLDL e LDL e a apolipoproteína B; aumenta a fração HDL e a apolipoproteína A. Melhora, portanto, a relação HDL/colesterol total. EFEITOS COLATERAIS: Os efeitos colaterais agudos da metformina, que ocorrem em até 20% dos pacientes, incluem diarréia, dor abdominal, náusea, paladar metálico e anorexia. A absorção de algumas substâncias também pode ser afetada durante a terapia crônica, como por exemplo, a absorção intestinal de vitamina B12 e de folato. Os pacientes com comprometimento renal não devem receber metformina, assim como os portadores de hepatopatias, insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do miocárdio, doença pulmonar crônica (com hipóxia), além daqueles com história prévia de acidose lática de qualquer etiologia. Todas essas condições constituem contra indicação à terapia com metformina, porque predispõe à produção aumentada de lactato e/ou decréscimo na sua remoção, podendo contribuir para que se desenvolvam complicações fatais da acidose lática. NOME GENÉRICO: Cloridrato dde metformina. FORMA FARMACÊUTICA: Sólido - comprimidos. ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO: A dose usual é de 1 comprimido (850 mg), 2 vezes ao dia, às refeições, esta dose pode ser paulatinamente aumentada até no máximo 3 comprimidos ao dia, a critério médico. Os comprimidos devem ser ingeridos com auxílio de água, logo após uma das refeições. DURAÇÃO DO TRATAMENTO: Determinada pelo médico. CUSTO: Caixa com 60 comprimidos de 500mg custa R$12,98. Caixa com 30 comprimidos de 850mg custa R$10,20.