COMPÓSITOS • Formados por dois materiais a nível macroscópico • Enorme gama de propriedades • Excelentes rigidez e resistência específicas • Fibras e matriz cerâmicas resistem a altas temperaturas TIPOS DE MATERIAIS COMPÓSITOS REFORÇADOS C/PARTÍCULAS REFORÇADOS C/ FIBRAS COMPÓSITOS LAMINARES • Concreto • Fibras de carbono, Kevlar, vidro, etc • Laminados de fibras e resina • Asfalto • Cermet • Sandwich • Matriz de epoxy, poliéster, PEEK, etc COMPÓSITOS NATURAIS • Madeira A Fase Fibra PROPRIEDADES DAS FIBRAS Devem usar-se fibras com grandes resistência e rigidez específicas. CONTROLE DE PROPRIEDADES PROPRIEDADES DA MATRIZ LIGAÇÃO FIBRA-MATRIZ Matrizes poliméricas têm em geral baixa resistência e baixo ponto de fusão Se não houver boa aderência da matriz à fibra, não há distribuição de esforços eficiente Matrizes metálicas têm maior resistência e maior ponto de fusão, mas são mais pesadas O coeficiente de expansão térmica deve ser muito semelhante entre fibras e matriz Podem ser usadas matrizes cerâmicas para resistência a temperaturas extremamente elevadas, perdendo-se tenacidade FRAÇÃO EM VOLUME DE FIBRAS Quanto maior for este valor, maior será a resistência do compósito, até um valor limite de 80%, a partir do qual deixa de haver “molhagem” total das fibras pela matriz. (a) Fraca aderência entre as fibras e a matriz (b) Excelente aderência entre fibras e matriz COMPÓSITOS AVANÇADOS COMPÓSITOS DE MATRIZ METÁLICA Podem ser usados a temperaturas superiores em relação aos compósitos de matriz polimérica Possuem maior resistência mecânica que o metal da matriz não reforçado Atenua-se a vantagem das maiores resistência e rigidez específicas COMPÓSITOS AVANÇADOS • COMPÓSITOS CERÂMICA-CERÂMICA Possuem uma maior tenacidade à fratura em relação ao cerâmico não reforçado; Usados apenas em aplicações de elevada temperatura (+ 1000ºC) Comparação entre as resistências específicas de materiais compósitos e não compósitos. Compósitos Reforçados com Partículas A resistência mecânica é fortemente dependente da ligação entre as partículas e a matriz, sendo por isso difícil de prever teoricamente ! COMP . V f f Vmm Módulo de elasticidade deve estar entre os limites superior e inferior Ec (u) = EmVm + EpVp Limite superior Ec (l) = EmEp/(VmEp + VpEm) Limite inferior Compósitos Reforçados com Fibras Faz-se uso de compósitos reforçados com fibras em projetos cujos objetivos incluem uma alta relação resistência/peso. Influência do comprimento da fibra: quando uma tensão é aplicada em um compósito deste tipo a ligação matriz-fibra cessa nas extremidades da fibra. Comprimento crítico: comprimento de fibra mínimo, necessário para que haja um efetivo aumento da resistência do compósito. Lc = σfd/2tc Compósitos Reforçados com Fibras Perfis tensão-posição em função do comprimento da fibra (l) e o seu comprimento crítico (lc): Alguns arranjos típicos de fibras em cada camada de compósito a) Fibras unidirecionais contínuas b) Fibras descontínuas orientadas de modo aleatório c) Fibras unidirecionais tecidas ortogonalmente Comportamento Elástico em Função da Direção de Carregamento ORIENTAÇÃO DAS FIBRAS A resistência será máxima quando as fibras estiverem orientadas com o esforço (sendo mínima na direção perpendicular) Variação de propriedades com a orientação das fibras para uma liga de Titânio reforçada com fibras de Boro Comportamento Elástico em Função da Direção de Carregamento Para uma carga alinhada na direção do carregamento: Ecl = EmVm + EfVf módulo de elasticidade do compósito Ecl = Em (1-Vf) + EfVf Ff/Fm = EfVf/EmVm relação entre a carga suportada pelas fibras e pela matriz Para uma carga alinhada na direção transversal ao carregamento: 1/Ecl = Vm/Em + Vf/Ef módulo de elasticidade do compósito Ecl = Em Ef / VmEf + VfEm = EmEf/ (1-Vf)+ VfEm Ff/Fm = EfVf/EmVm relação entre a carga suportada pelas fibras e pela matriz • Regra das misturas: usada quando para compósitos com fibras descontínuas e aleatoriamente orientadas: Ecd = Vm/Em + KVf/Ef Resistência longitudinal do compósito • Para εf < εm em compósitos com fibras contínuas e alinhadas: σcl = σm (1+Vf) + σfVf σm = tensão na matriz no momento em que ocorre a falha da fibra; σf = limite de resistência à tração da fibra. Para compósitos com fibras descontínuas e alinhadas: • Para l > lc : σcd = σfVf (1- lc/2l) + σm(1-Vf) • Para l < lc σcd = ltcVf/d + σm(1-Vf) : COMPÓSITOS DE MATRIZ POLIMÉRICA MATRIZ Termoplásticos PET PP etc Termoendurec. EP, PF PEEK etc REFORÇO Fibras Fibras plásticas Carbono Fibras Cerâmicos Metais Vidro PP Aramid E S HM HS SiC Al2O3 B Arame MATRIZ DO COMPÓSITO REFORÇO DO COMPÓSITO Transmite os esforços mecânicos aos reforços (fibras), mantendoos em posição, e contribuindo com alguma ductilidade (em geral pequena) para o compósito. Elemento que suporta os esforços no compósito. É, em geral, de elevadas resistência e rigidez. Compósitos com matriz polimérica a) Aderência ruim entre a matriz e as fibras; b) Boa aderência entre a matriz e as fibras