ENGENHARIA DE PROCESSOS Análise, Simulação e Otimização de Processos Químicos CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 19 de outubro de 2015 ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 3 ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA PRELIMINAR 5 OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA Breve revisão do Capítulo 1 OBJETIVO DESTE CAPÍTULO Oferecer uma visão panorâmica da Engenharia de Processos Antecipando o universo novo que ela representa na Engenharia Química Primeiro, mostrando como ela nasceu e evoluiu 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos PROCESSO SOLVAY CaCO3 1 X CaCO3 + 2 NaCl Na2CO3 + CaCl2 CaO 2 CaCl2 Ca(OH)2 2 NH4Cl 3 CO2 Solvay concebeu um engenhoso sistema de reações que partindo dessas matérias primas chegava aos produtos desejados de maneira indireta. 2 NH3 2 H2O 4 2 NH4OH 2 NaCl 2 CO2 5 2 NaHCO3 Na2CO3 H2O CO2 6 (a) um processo integrado (o primeiro): Era de todo desejável produzir carbonato de sódio diretamente a partir de duas matérias primas disponíveis: calcáreo (CaCO3) e salmoura (NaCl). Porém, a reação CaCO3 + 2 NaCl Na2CO3 + CaCl2 não se passa diretamente. O Processo Solvay se reveste de uma importância especial por ter marcado o Início da Engenharia de Processos Todos os ingredientes da Engenharia de Processos moderna já estavam contemplados no Processo Solvay embora de forma rudimentar. A saber ... 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos 2. Engenharia Química Era necessário aprimorar os processos em termos de custos, segurança e meio ambiente. Tornou-se desejo ampliar o leque das aplicações industriais da Química conceber novos equipamentos Para tanto tornou-se imperativo conhecer melhor os fenômenos que ocorrem nos equipamentos (reação, aquecimento, resfriamento, evaporação, condensação, mistura)... Isso deu origem a intensa atividade de pesquisa e desenvolvimento em cinética, termodinâmica, mecânica dos fluidos, transferência de calor e massa, operações unitárias e, mais tarde, controle. Nascia a Engenharia Química CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ENG. DE PROCESSOS 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos Alguns pesquisadores voltaram a sua atenção para estrutura dos fluxogramas em busca de inovação tema até então alheio à Engenharia Química (por não envolver fenômenos físico-químicos e matemática) Se tornaram “seres estranhos” no meio acadêmico da Engenharia Química Eu me tornei um “deles” À medida em que progrediam iam descortinando um Universo totalmente novo formado por temas que passavam desapercebidos pelos Engenheiros Químicos Pode-se dizer que A Engenharia de Processos veio para a Engenharia Química como o Telescópio para a Astronomia Olho nu : início da Engenharia Química Luneta: os computadores Telescópio: Engenharia de Processos Eng. Química Engenharia de Processos Núcleo com o conhecimento específico de cada área Eng. Naval Teoria de Projeto CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS Eng. Elétrica A Teoria de Projeto potencializando as Engenharias “permitindo fazer melhor o que já sabiam fazer” Eng. Mecânica Pode-se dizer que a Engenharia de Processos surgiu com a “Fertilização” da Engenharia Química com elementos de Engenharia de Sistemas: No tratamento de conjuntos complexos de elementos interdependentes CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS Inteligência Artificial: Na resolução de problemas combinatórios ENG. DE PROCESSOS Em seguida, descrevendo as áreas externas à Engenharia Química onde foi buscar as ferramentas para resolver os problemas inéditos que revelou 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos Esses objetos recebem, então, uma denominação genérica SISTEMAS Um sistema (do grego sietemiun), é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. 3 1 4 7 2 5 6 Todo sistema possui: - Elementos - Conexões - Finalidade Observa-se que SISTEMA é um conceito abrangente: Quanto à origem: constatados ou criados pelo homem Quanto à natureza dos elementos e conexões: concretos (tangíveis) , abstratos (intangíveis) 3 1 7 2 5 Origem Constatados Criados 4 6 Abstratos Intangíveis Eco - Sistemas Concretos Tangíveis Corpo Humano Sistemas Econômicos Processo Químico ! O Processo Químico como um SISTEMA W12 14 W14 T14 MISTURADOR 12 13 W13 T13 15 T12 9 10 RESFRIADOR Ar CONDENSADOR Ac 5 W5 T5 W10 T10 8 W8 água T8 11 W11 água T11 W15 T15 f13 f23 T3 Vl t r 1 W9 T9 W1 T1 x11 f11 f21 EVAPORADOR Ae 3 extrato bomba 20 HP W6 T6 7 DECANTADOR 6 vapor W7 T7 2 EXTRATOR T2 f12 f32 rafinado produto 4 x14 f14 f24 W4 T4 Os elementos são os equipamentos As conexões são as correntes A finalidade é a produção de um produto químico EM RESUMO: ENGENHARIA DE SISTEMAS Campo do conhecimento que estuda Sistemas de uma forma genérica, independentemente da finalidade e da natureza dos seus elementos. Essas técnicas são as que permitem a construção de sistemas da mais alta complexidade com alto grau de confiabilidade em relativamente curto espaço de tempo. Vantagem em olhar Processos como Sistemas Dispor do arsenal de procedimentos da Engenharia de Sistemas para estudar os Processos Tratar todos os processos de um forma unificada. Não importa se o produto é ácido nítrico ou sulfúrico, se é biodiesel ou ácido acético. A Metodologia é a mesma... Para o Garrincha todos eram “João”... 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos 5. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É o ramo da Ciência da Computação que estuda a forma como o homem utiliza intuitivamente Inteligência e Raciocínio na solução de problemas complexos, implementando-as em máquinas Aplicações de Inteligência Artificial - processamento de linguagem natural - percepção e reconhecimento de padrões - armazenamento e recuperação de informação - robótica - jogos - programação automática - lógica computacional - sistemas com aprendizado - sistemas especialistas - nosso contexto: resolução de problemas combinatórios inerentes à geração de fluxogramas Estratégias Básicas preconizadas pela Inteligência Artificial na resolução de Problemas Complexos 4. Engenharia de Sistemas 5. Inteligência Artificial (a) decomposição (b) representação. Decomposição do Problema de Síntese de Processos Síntese do Fluxograma Sistema de Reação Sistema de Controle Sistema de Separação Sistema de Integração O fluxograma do processo é gerado através da geração coordenada dos fluxogramas das seções Método Hierárquico, adiante. Estratégias Básicas preconizadas pela Inteligência Artificial na resolução de Problemas Complexos 4. Engenharia de Sistemas 5. Inteligência Artificial (a) decomposição (b) representação - Árvores de Estado - Superestruturas Trata-se de reunir as inúmeras soluções de um problema em uma estrutura em que se tornem visíveis e organizadas permitindo a busca da solução ótima de uma forma sistemática Soluções desorganizadas Algumas sequer imaginadas Estratégias Básicas preconizadas pela Inteligência Artificial na resolução de Problemas Complexos 4. Engenharia de Sistemas 5. Inteligência Artificial (a) decomposição (b) representação - Árvores de Estado - Superestruturas Estados formados durante geração do fluxograma A,B A 0 RT T RT A,P DS P 2 Estado intermediário DS 5 Estado intermediário CI 12 Estado final Fluxograma completo A,B A,B A,B A A,B A A (12) A A (7) A T 0 (9) DE RM RT RT T A,P DS RM 1 P,A R RM P 2 RM DS P,A (10) P ,A DS A,B R P DE DE DS A DE P P 3 4 SI A,B 7 C7 SI CI A 8 C8 RT (11) 9 C9 5 A CI R SI T CI 6 DS DS 10 PC 10 A 11 C11 12 RM C12 P (14) (8) A RT CI 13 A,B C13 14 C14 R A P,A RT A,B SI A,P T A,P DE A,P DE P (13) P Estratégias Básicas preconizadas pela Inteligência Artificial na resolução de Problemas Complexos 4. Engenharia de Sistemas 5. Inteligência Artificial (a) decomposição (b) representação - Árvores de Estado - Superestruturas A,B A,B A,B A A,B A A (12) A A (7) A T (9) RT DE T A,P DS RM RM P P,A T DS R P RM P,A (10) A,B R DS DE P ,A A RM P P R A A,B A RT R T DS A,P DS A RT P RM (11) P A A RT R A,B (14) (8) A P,A RT A,B DE T A,P DE A,P DE P (13) P TENDO VISTO OS ITENS INTRODUTÓRIOS 1. Engenharia de Processos: Origem 2. Engenharia Química 3. Engenharia de Processos: Evolução 4. Engenharia de Sistemas 5. Inteligência Artificial Vamos ingressar no domínio de interesse da Engenharia de Processos (o Universo novo...) O que se estuda e o que se faz... 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos Investigar disponibilidade de matéria prima Estabelecer o número e o tipo dos reatores Investigar mercado Calcular o consumo para o produto de utilidades Definir o fluxograma do processo Calcular a vazão das Investigar correntes reagentes intermediárias Estabelecer as plausíveis Avaliar a condições lucratividade da reação e do processo Definir o número e o subprodutos tipo de trocadores de Definir o número e o calor Calcular as tipo dos separadores dimensões Calcular o consumo de dos equipamentos insumos AÇÕES TÍPICAS Calcular o consumo de matéria prima Estabelecer malhas de controle SELEÇÃO DE ROTAS QUÍMICAS SÍNTESE ANÁLISE Investigar mercado para o produto Estabelecer o número e o tipo dos reatores Calcular o consumo de utilidades Investigar reagentes plausíveis Definir o número e o tipo dos separadores Investigar disponibilidade das matérias primas Definir o número e o tipo de trocadores de calor Calcular a vazão das correntes intermediárias Definir as condições das reações e identificar os subprodutos gerados Estabelecer malhas de controle Definir o fluxograma do processo Calcular as dimensões dos equipamentos Calcular o consumo dos insumos Calcular o consumo de matéria prima Avaliar a lucratividade do processo 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 6 INTRODUÇÃO À 3 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS Calcular o consumo de utilidades Estabelecer o número e o tipo dos reatores Calcular a vazão das correntes intermediárias Definir o número e o tipo dos separadores 4 SÍNTESE DE PROCESSOS 5 Calcular as dimensões AVALIAÇÃO dos equipamentosOTIMIZAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA ESTRATÉGIAS Calcular o consumo dos insumos Calcular o consumo de matéria prima Avaliar a lucratividade do processo Definir o número e o 8 trocadores deSÍNTESE calor DE 7 tipoDEde SÍNTESE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO SISTEMAS DE Estabelecer malhas INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA de controle Definir o fluxograma do processo 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos A Matriz Estequiométrica permite a manipulação matemática do sistema de reações até mesmo na busca da sua combinação ótima. R1 R2 R3 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) cloreto de vinila (C) (M) 2HCl + (1/2) O2 Cl2 + H2O (C) (E) (A) (F) A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 1 1 0 0 1 1 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 - x3 G x3 - x1 - x1 1 - 2x3 x1 - 1 - 0,5 x3 x3 1 Max MB = 2,8 (x3 – x1) - 0,84 x1 + 3,43 (x1 – 1) + 3,1(1) {x1, x3} s.a.: x3 ≤ 0,5 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos Texto inspirador da SÍNTESE DE PROCESSOS 1975 A RM RT DE A,P A R Aquecedor Resfriador T DS Reator de mistura P Coluna de destilação extrativa A,B Síntese de um processo (a) escolha de um equipamento para cada tarefa. (b) definição do fluxograma do processo. C: No. de componentes P: No. de processos plausíveis N: No.de fluxogramas possíveis Número de Fluxogramas Possíveis C 2 3 4 5 6 7 8 9 10 P=1 P=2 1 2 2 8 5 40 14 224 42 1.344 132 8.448 429 54.912 1.430 366.080 4.862 2.489.344 P=3 3 18 135 1.134 10.206 96.228 938.223 9.382.230 95.698.746 Para integrar duas correntes quentes e duas frias 16 soluções diferindo apenas pela inversão de uma das trocas Q2 Q1 F2 F1 Q2 Q1 F2 1 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 2 F1 F2 4 F1 3 A rede 2 tem Q2 invertida F2 F1 F1 F2 F2 13 F1 Q2 Q1 F2 F1 6 F1 8 F1 Q2 Q1 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F1 Q2 Q1 F1 7 F2 16 F2 10 Q2 Q1 F2 F2 14 F2 9 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F1 F2 F2 5 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 15 Q2 Q1 F2 12 F1 11 EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!! Número incontável de soluções Apelar para os Métodos de Projeto Três Métodos são classificados como intuitivos por se basearem apenas na intuição humana sem auxílio de qualquer método matemático. Por isso não conduzem necessariamente à solução ótima. São métodos identificados e formalizados pela Inteligência Artificial Preservam a individualidade do projetista permitindo a sua interferência durante a sua aplicação. (a) Método Hierárquico (b) Método Heurístico (c) Método Evolutivo São métodos identificados e formalizados pela Inteligência Artificial Preservam a individualidade do projetista permitindo a sua interferência durante a sua aplicação. (a) Método Hierárquico (b) Método Heurístico (c) Método Evolutivo O Método Hierárquico usa o Princípio da Decomposição Separação Reação A,B Controle A Integração RT T A,P DS P Consiste em gerar o fluxograma por etapas, segundo uma hierarquia lógica. São métodos identificados e formalizados pela Inteligência Artificial Preservam a individualidade do projetista permitindo a sua interferência durante a sua aplicação. (a) Método Hierárquico (b) Método Heurístico (c) Método Evolutivo O Método Heurístico em cada etapa do Método Hierárquico A,B A Regras para reatores 0 RT RT T A,P DS P Regras para separadores 2 DS Regras para Integração 5 CI 12 Solução Final O Método Heurístico não conduz à solução ótima. Almeja produzir uma solução economicamente próxima da ótima Método Heurístico Solução Ótima Vantagem: rapidez. Ignora as demais soluções Contorna a Explosão Combinatória São métodos identificados e formalizados pela Inteligência Artificial Preservam a individualidade do projetista permitindo a sua interferência durante a sua aplicação. (a) Método Hierárquico (b) Método Heurístico (c) Método Evolutivo Como opera o Método Evolutivo Gerar um fluxograma Base Repetir Identificar e otimizar os fluxogramas vizinhos Identificar o fluxograma vizinho de menor custo Se Custo do fluxograma vizinho < Custo do fluxograma Base Então tomar como fluxograma Base o fluxograma vizinho de menor custo 80 90 100 90 75 60 40 70 80 80 95 100 90 70 10 50 300 60 50 Senão 200 60 20 adotar o fluxograma Base como solução 40 30 100 Método Heurístico Ignora as demais soluções Contorna a Explosão Combinatória !!! Outros dois Métodos se orientam por representações e conduzem à solução ótima. Mas, por não evitarem a explosão combinatória, podem se tornar inviáveis (a) Busca em Árvores de Estado (b) Superestruturas Busca Orientada por Árvore de Estados Raiz ? P ?? A,B A+B P,C P+C Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? D,E D+E 1 P C x T ?? 2 A B D T ? x P C 6 x D E D M E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F ? 8 x 3 M A L x* x o = 3 D E ? L Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. Solução do Problema de Projeto por Busca Orientada Raiz ? Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? P ?? Vantagem D,E D+E Varre todas as soluções sem repetições sem omitir a ótima D E 3 x P F ? Desvantagem Explosão Combinatória (outros métodos) P+F ?? P,F Nível Tecnológico Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 4 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. Outros dois Métodos se orientam por representações e conduzem à solução ótima. Mas, por não evitarem a explosão combinatória, podem se tornar inviáveis (a) Busca em Árvores de Estado (b) Superestruturas PROCEDIMENTO Escrevem-se os modelos dos equipamentos e conexões. A cada corrente é associada uma variável binária: (1) corrente presente; (0) corrente ausente. Resolve-se um problema de programação não-linear com inteiros: geradas e analisadas diversas estruturas.. A,B A Da solução do problema de otimização emerge o fluxograma ótimo A (7) RM P,A R DS P T DS RM R A RT DE 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos 1. INTRODUÇÃO GERAL À ENGENHARIA DE PROCESSOS 1.1 Engenharia de Processos: Origem 1.2 Engenharia Química 1.3 Engenharia de Processos: Evolução 1.4 Engenharia de Sistemas 1.5 Inteligência Artificial 1.6 Engenharia de Processos: Temas Pertinentes 1.6.1 Projeto de Processos 1.6.2 Rotas Químicas 1.6.3 Síntese de Processos 1.6.4 Análise de Processos 1.6.5 Otimização de Processos 1.6.5 Otimização de Processos Problema com Multiplicidade de Soluções Exige a busca da sua Solução Ótima através de Otimização OTIMIZAÇÃO é a busca da solução ótima de um problema com múltiplas soluções Nesse sentido: o Projeto de Processos é um problema complexo de OTIMIZAÇÃO. Fonte da complexidade multiplicidade de soluções em três níveis interdependentes !!!!!! Nível Tecnológico: a rota química ótima depende dos fluxogramas que ainda serão gerados e das dimensões dos equipamentos e correntes ainda não definidos . Nível Estrutural (Síntese): o fluxograma ótimo depende da rota que lhe deu origem e das dimensões dos equipamentos e correntes ainda não definidos. Nível Paramétrico (Análise): as dimensões ótimas dos equipamentos e das correntes dependem da rota química e do fluxograma que lhes deram origem. Busca Orientada por Árvore de Estados Raiz ? P ?? A,B A+B P,C P+C Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? D,E D+E 1 P C x T ?? 2 A B D T ? x P C 6 x D E D M E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F ? 8 x 3 M A L x* x o = 3 D E ? L Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. Solução do Problema de Projeto por Busca Orientada Raiz ? Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? P ?? Vantagem D,E D+E Varre todas as soluções sem repetições sem omitir a ótima D E 3 x P F ? Desvantagem Explosão Combinatória (outros métodos) P+F ?? P,F Nível Tecnológico Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 4 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. ENGENHARIA DE PROCESSOS Análise, Simulação e Otimização de Processos Químicos CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 19 de outubro de 2015 ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 3 ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA PRELIMINAR 5 OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA FINALIDADE DO CAPÍTULO Apresentar os objetivos e a metodologia adotada na Análise de Processos. As ferramentas serão detalhadas nos três Capítulos subseqüentes. ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 3 ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA PRELIMINAR 5 OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA O que é tratado em Análise de Processos não constitui grande novidade para o engenheiro de processos Os equipamentos foram estudados em outras disciplinas CIÊNCIAS BÁSICAS O novo é o estudo dos equipamentos integrados em um processo (sistema) FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 3 ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA PRELIMINAR 5 OTIMIZAÇÃO PARAMÉTRICA 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA A grande novidade está na Síntese de Processos Texto inspirador da ANÁLISE DE PROCESSOS 1968 ANÁLISE 1 INTRODUÇÃO GERAL SÍNTESE Calcular o consumo de utilidades Estabelecer o número e o tipo dos reatores Calcular a vazão das correntes intermediárias Definir o número e o tipo dos separadores Calcular as dimensões dos equipamentos Calcular o consumo dos insumos Calcular o consumo de matéria prima Avaliar a lucratividade do processo Definir o número e o tipo de trocadores de calor Estabelecer malhas de controle Definir o fluxograma do processo 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE Estabelecer o número e o tipo dos reatores 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS Definir o número e o tipo dos separadores Definir o número e o tipo de trocadores de calor 3 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA 5 Estabelecer malhas de controle OTIMIZAÇÃO Definir o fluxograma do processo Os tópicos aqui abordados sob o título ANÁLISE DE PROCESSOS constituem a base dos “sofwtares” comerciais, comumente chamados SIMULADORES Mas, deve-se ter em mente o seguinte: Os simuladores foram criados por engenheiros, com o auxílio de programadores, para facilitar e agilizar o seu trabalho. Não fossem os engenheiros, os programadores não teriam o que programar. O engenheiro não deve se deixar dominar e idolatrar os simuladores Os simuladores não são perfeitos. Eles apresentam uma série de limitações, que precisam ser identificadas antes de usá-los. Isso só pode ser conseguido com o domínio dos conhecimentos reunidos sob ANÁLISE DE PROCESSOS Simulador não é video-game !!! 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos 2.1 OBJETIVO E PROCEDIMENTO GERAL Prever e Avaliar o desempenho: físico e econômico de um Processo: já existente (modificações ) ainda inexistente (em fase de projeto) “Bola de Cristal” Na Engenharia de Processos, a Análise consiste em prever e avaliar o desempenho de cada fluxograma gerado na Síntese. Dimensões dos principais equipamentos. Modelo Matemático Especificações de projeto previsão Consumo de utilidades matérias primas e insumos Modelo Econômico avaliação Lucro A Análise é conduzida com o auxílio de programas de computador dotados dos seguintes módulos principais Condições Conhecidas + Metas de Projeto MODELO Parâmetros físicos Parâmetros econômicos Dimensões dos equipamentos AVALIAÇÃO Consumo de insumos ECONÔMICA Lucro 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos ETAPAS PREPARATÓRIAS Reconhecimento do Processo Consiste em identificar - equipamentos (tipo, condições operacionais, ...) - correntes (origem e destino, estado físico, vazão, temperatura, composição...) - fluxograma do processo (estrutura: “by-passes”, reciclos, etc.). MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 13 15 9 W9 T9 10 W13 T13 W15 T15 reciclo W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Água W5 T5 Fluxograma gerado na Síntese W 3 x13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 5 T3 f13 f23 EVAPORADOR 3 Extrato Ae 7 6 W - equipamentos (tipo,Wcondições operacionais, ...) 7 2 x12 W6 T6 T7 W4 x14 2 Vapor - correntes (origem e Tdestino, estado físico, vazão, temperatura, 4 f Alimentação Condensado T composição...) f 2 12 4 32 Rafinad o Produto f14 f24 - fluxograma do processo (estrutura: “by-passes”, reciclos, etc.). Exemplo Ilustrativo Processo de recuperação do ácido benzóico de uma corrente aquosa diluída, por extração com benzeno (Rudd & Watson). Nomenclatura nas Correntes - Vazão Total da corrente j: Wj - Vazão do componente i na corrente j: fij - Fração mássica do componente i na corrente j: xij - Temperatura da corrente j: Tj MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR Exemplo Ilustrativo: processo de recuperação do ácido W de uma corrente aquosa diluída, por extração com benzóico 14 W T W 12 T 9 benzeno (Rudd & Watson). T Benzeno 14 12 14 12 12 13 W13 T13 12 10 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Água W5 T5 W15 T15 A solução 15 aquosa é alimentada a um extrator que recebe W benzeno como solvente. x 5 3 13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 6 W7 T7 Condensado Rafinado Fluxograma originado na SÍNTESE 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 9 W12 T12 10 W11 T11 W10 T10 Ar Ac O rafinado do extrator é descartado. O extrato é enviado a um 8 Benzeno Água do benzeno. evaporador onde é concentrado por evaporação W W T O Tconcentrado é o produto do processo. 15 11 Água W8 T8 5 15 5 15 W3 x13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação 5 T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 9 W12 T12 10 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Águapassando O benzeno evaporado é reciclado ao extrator, W W sucessivamente por um condensador, um resfriadorT e um 15 T W de reposição (“make up”). misturador, onde recebe corrente x 5 5 15 5 15 3 13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor Detalhes do Processo a considerar na Modelagem adiante MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 W15 T15 9 W12 T12 10 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Água Extrator: W T - união + bomba + decantador. W - desprezada a solubilidade de benzeno em água x 5 5 15 5 3 13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 9 W12 T12 10 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água Ac W8 T8 8 Evaporador: Benzeno Água - operação à pressão atmosférica. W W T 15 - desprezado o aumento da temperatura de ebulição do benzeno T W pela presença do ácido benzóico. x 5 5 15 5 15 3 13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 9 W12 T12 10 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Água W5 T5 Condensador e Resfriador: 15 W - trocadores de calor tipo casco-e-tubo, em contra-corrente, x 5 passo simples. EXTRATOR T W15 T15 3 13 3 f13 f23 BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 W15 T15 9 W12 T12 10 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Água W5 T5 15 W3 x13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação 5 T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos 2.2.2 Modelagem Matemática Modelos sempre desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de sistemas. No início, eram utilizados apenas modelos reduzidos: - túnel de vento: para automóveis e aviões. - tanques de provas: para embarcações. - unidades piloto: para processos químicos Com o advento dos computadores e o concomitante desenvolvimento dos métodos numéricos, os MODELOS MATEMÁTICOS assumiram posição de destaque. Os modelos reduzidos ainda são utilizados. Exemplo: o tanque oceânico da COPPE. O Modelo do Processo é constituído pelos modelos dos equipamentos e pelo modelo do fluxograma. Modelos dos Equipamentos: Em análise vinculada à síntese, utilizam-se modelos simplificados. Sistemas de equações algébricas (regime estabelecido). - balanços de massa e energia. - relações de equilíbrio de fase. - expressões para a estimativa de propriedades, taxas e coeficientes. - equações de dimensionamento. - restrições nas correntes multicomponentes. Modelo do Fluxograma: matriz de conexões. PROCESSO ILUSTRATIVO MODELOS DOS EQUIPAMENTOS EXTRATOR 01. Balanço Material do Ácido Benzóico: W 1 f11 - f12 - f13 = 0 5 T15 02. Balanço Material do Benzeno: W15 - f23 = 0 03. Balanço Material da Água: f31 - f32 = 0 15 EXTRATOR BOMBA 1 W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação 04. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido: k – x13 /x12= 0 05. Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido: k – (3 + 0,04 Td) = 0 Vd Td W2 x12 2 T2 f12 f32 Rafinado W3 x13 T3 f13 f23 3 Extrato 06. Balanço de Energia: (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0 07. Equação de Dimensionamento: Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0 08. Fração Recuperada de Ácido Benzóico: r - f13 / f11 = 0 09. Fases em Equilíbrio T 2 – Td = 0 10. Fases em Equilíbrio T3 – Td = 0 W15 T15 15 EXTRATOR BOMBA 1 W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação Vd Td W2 x12 2 T2 f12 f32 Rafinado W3 x13 T3 f13 f23 3 Extrato EVAPORADOR 11. Balanço Material do Ácido Benzóico: f13 - f14 = 0 12. Balanço Material do Benzeno: f23 - f24 - W5 = 0 13. Balanço Material do Vapor: W6 - W7 = 0 W3 x13 T3 f13 f23 W5 T5 5 Benzeno 3 Te Ae Extrato 7 6 W7 T7 Condensado 14. Balanço de Energia na Corrente de Vapor: W6 [3 + Cpv (T6 – T7)] - Qe = 0 15. Balanço de Energia na Corrente de Processo: Qe – [(f13Cp1 + f23Cp2l)(Te - T3) + W5 2] = 0 W4 x14 4 Produto T4 f14 f24 W6 T6 Vapor 16. Equação de Dimensionamento: Qe - Ue Ae e = 0 17. Definição da Diferença de Temperatura (e): e - (T6 - T) = 0 18. Fases em Equilíbrio T4 – Te = 0 19. Fases em Equilíbrio T5 – Te = 0 W3 x13 T3 f13 f23 W5 T5 5 Benzeno 3 Te Extrato Ae 7 6 W7 T7 Condensado W4 x14 4 Produto T4 f14 f24 W6 T6 Vapor CONDENSADOR 20. Balanço Material da Água: W8 - W9 = 0 W9 T9 9 10 21. Balanço Material do Benzeno: W5 - W10 = 0 5 W10 T10 Ar W8 T8 22. Balanço de Energia na Corrente de Água: Qc - W8 Cp3 (T9 - T8) = 0 8 Água 23. Balanço de Energia na Corrente de Benzeno: W5 [2 + Cp2g (T5 – T10)] - Qc = 0 24. Equação de Dimensionamento: Qc - Uc Ac c = 0 25. Definição do T Médio Logarítmico (c): c - [(T5 - T9) - (T10 - T8)] / ln[(T5 - T9)/(T10 - T8)] = 0 W5 T5 RESFRIADOR 26. Balanço Material da Água: W11 - W12 = 0 W12 T12 12 13 27. Balanço Material do Benzeno: W10 - W13 = 0 10 W13 T13 Ar W11 T11 28. Balanço de Energia na Corrente de Água: Qr - W11 Cp3 (T12 - T11) = 0 11 Água 29. Balanço de Energia na Corrente de Benzeno: Qr - W10 Cp2l (T10 - T13) = 0 30. Equação de Dimensionamento: Qr - Ur Ar r = 0 31. Definição do T Médio Logarítmico (r ): r - [(T10 - T12) - (T13 - T11)] / ln[(T10 - T12)/(T13 - T11)] = 0 W10 T10 MISTURADOR 32. Balanço Material: W13 + W14 - W15 = 0 33. Balanço de Energia: W13 (T15 - T13) + W14 (T15 - T14) = 0 VAZÕES TOTAIS E FRAÇÕES MÁSSICAS DE CORRENTES MULTICOMPONENTES Nos modelos predominam as vazões de cada componente, fij Há problemas em que a composição das correntes é importante: fornecer ou calcular Então, ela tem que aparecer, por exemplo através de frações mássicas ou molares, xij Para isso, é preciso definir as vazões totais, Wj W1 15 EXTRATOR 5 T15 BOMBA 1 W1 x11 T1 f11 f31 Alimentação 34. Vazão Total na Corrente 1: f11 + f31 - W1 = 0 Vd W2 x12 2 T2 f12 f32 Rafinado 35. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 1: x11 - f11 / W1 = 0 36. Vazão Total na Corrente 2: f12 + f32 – W2 = 0 37. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 2: x12 - f12/ W2 = 0 W3 x13 T3 f13 f23 3 Extrato 38. Vazão Total na Corrente 3: f13 + f23 – W3 = 0 39. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 3: x13 - f13 / W3 = 0 40. Vazão Total na Corrente 4: f14 + f24 - W4 = 0 W3 x13 W5 T5 5 T 41. Fração Mássica do Ácido Benzóico na Corrente 4 f x14 - f14/ W4 = 0 f 3 Benzeno 13 23 3 Extrato Ae 7 6 W7 T7 Condensado W4 x14 4 Produto T4 f14 f24 W6 T6 Vapor FLUXOGRAMA E MATRIZ CONEXÃO MISTURADOR RESFRIADOR W14 T14 14 5 W12 T12 12 Benzeno 13 W13 T13 CONDENSADOR 9 10 4 W11 T11 11 Água W15 15 T15 Corrente Origem Destino 1 2 3 4 1 5 6 W7 1 x118 T19 f11 10 f31 11 Alimentação 12 13 14 15 0 1 1 0 1 2 BOMBA 2 0 2 3 0 2 2 0 0 3 3 0 3 4 0 4 4 0 4 5 0 5 5 1 3 W10 T10 Ar W12 T12 W8 T8 Ac 8 Benzeno Água W5 T5 W3 x13 EXTRATOR 1 Vd 5 T3 f13 f23 3 2 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos Devem ser incluídas equações para a estimativa das propriedades físicas e dos coeficientes técnicos CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 06. Balanço de Energia: (f11 Cp1 + f31 Cp3) (T1 - Td) + W15 Cp2l (T15 - Td) = 0 07. Equação de Dimensionamento: Vd - (f11 /1 + W15/2 + f31/3) = 0 30. Equação de Dimensionamento: Qr - Ur Ar r = 0 (embutidas nos “softwares” comerciais). No processo ilustrativo serão utilizados valores médios constantes: Ue Uc Ur 2 3 Cp1 Cp2l Cp2g Cp3 1 2 3 = 500 kcal/h.m2. oC (coeficiente global no evaporador) = 500 kcal/h.m2. oC (coeficiente global no condensador) = 100 kcal/h.m2. oC (coeficiente global no resfriador) = 94,14 kcal/kg (calor latente de vaporização do benzeno) = 505 kcal/kg (calor latente de vaporização da água) = 0,44 kcal/kg.oC (capacidade calorífica do ácido benzóico) = 0,45 kcal/kg.oC (capacidade calorífica do benzeno líquido) = 0,28 kcal/kg.oC (capacidade calorífica do benzeno vapor) = 1 kcal/kg.oC (capacidade calorífica da água) = 1,272 kg/l (densidade do ácido benzóico) = 0,8834 kg/l (densidade do benzeno) = 1,0 kg/l (densidade da água) 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos 2.3 ETAPAS EXECUTIVAS Uma vez: - reconhecido o processo - construído o seu modelo matemático - definida a forma de estimar os parâmetros físicos e coeficientes técnicos já se pode iniciar a Análise através das suas três ações fundamentais Dimensionamento Simulação Otimização 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos DIMENSIONAMENTO (Essencial) Consiste em calcular Dimensões dos principais equipamentos Consumo de utilidades, matérias primas e insumos com base em valores pré-fixados das - Variáveis Conhecidas: condições em que insumos e utilidades se encontram disponíveis - Metas de Projeto: valores a serem alcançados por algumas variáveis Para o processo ilustrativo, são conhecidas W1 = 100.000 kg/h (vazão mássica total da alimentação) x11 = 0,002 (concentração do soluto na alimentação) T1 = 25 oC (temperatura da corrente de alimentação) T6 = 150 oC (temperatura do vapor saturado no evaporador) T8 = 15 oC (temperatura da água de resfriamento no condensador) T11 = 15 oC (temperatura da água de resfriamento no resfriador) T14 = 25 oC (temperatura do benzeno de reposição) No processo ilustrativo, são metas de projeto e operação = 0,0833 h (tempo de residência no decantador: 5 min.) r = 0,60 (fração recuperada de ácido benzóico no extrator) Td = 25 oC (temperatura de operação do extrator) T7 = 150 oC (temperatura do vapor condensado no evaporador) T5 = 80 oC (temperatura do benzeno evaporado, 1 atm.) T9 = 30 oC (temperatura de saída da água no condensador) T10 = 80 oC (temperatura do benzeno condensado, 1 atm.) T12 = 30 oC (temperatura de saída da água no resfriador) x14 = 0,1 (fração mássica do soluto no produto final) Pelo Dimensionamento o fluxograma, antes apenas um desenho, adquire vida !!! Fluxograma de um Processo MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T*14 W12 T*12 12 9 13 Benzeno W13 T13 W15 T15 CONDENSADOR 10 W10 T*10 Ar W11 11 T*11 Água W9 T*9 Ac W8 8 T*8 Água Benzeno W5 T*5 15 Nascido da Síntese apenas como um desenho EXTRATOR BOMBA 1 Vd W*1 x*11 T*1 f11 f31 Alimentação t* W2 x12 T*2 f12 f32 r* W3 x13 5 T3 f13 f23 Ae 3 Extrato W6 6 T*6 7 W7 T*7 2 4 Rafinado EVAPORADOR Produto W4 Vapor x*14 T4 f14 f24 MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR Varíáveis Conhecidas (condições em que insumos e W = utilidades se encontram disponíveis) 14 W = 14 12 12 T*14 = 25 oC T*12 = 30 oC 13 10 W13 = W10 = T*10 = 80 oC Ar = T13 = W11 = 15 11 T*9 = 30 oC 8 T*8 = 15 oC T*11 = 15 oC W5 = T*5 = 80 oC W3 = EXTRATOR BOMBA 1 T*1 = 25 oC f11 = f31 = W9 = Ac = W8 = W15 = T13 = W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 9 Vd = *= 0,0833 h kg/h r* W2 = x12 = T2 = f12 = 5 x13 = T3 = f13 = f23 = 3 Extrato = 0,60 2 W7 = T*7 = 150 oC Ae = EVAPORADOR W6 = T*6 = 150 oC 7 6 W4 = x*14 = 0,1 4 T4 = f14 = f24 = Metas de Projeto (valores a serem alcançados por algumas f = Rafinado variaveis) 32 MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC CONDENSADOR W12 = 59.969 kg/h T*12 = 30 oC 12 13 9 W9 = 228.101 kg/h T*9 = 30 oC 10 W13 = 36.345 kg/h T13 = 25 oC W10 =36.345 kg/h Ar = 361 m2 T* = 80 oC Ac = 119 m2 10 11 W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.425 kg/h T13 = 25 oC 15 8 W8 = 228.101 kg/h T*8 = 15 oC W5 = 36.345 kg/h T*5 = 80 oC W3 = 37.544 kg/h x13 = 0,002 Resultado do Dimensionamento EXTRATOR BOMBA 1 T3 = 25 oC f13 = 120 kg/h f23 = 37.424 kg/h Vd = 11.859 l W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 kg/h T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h *= 0,0833 h r* = 0,60 W2 = 99.880 kg/h x12 = 0,0008 2 T2 = 25 oC f12 = 80 kg/h f32 = 99.800 kg/h Rafinado Extrato 3 5 Ae = 124 m2 W6 =8.615 kg/h T*6 = 150 oC 6 7 W7 = 8.615 kg/h T*7 = 150 oC EVAPORADOR 4 W4 = 1.200 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 120 kg/h f24 = 1.080 kg/h Dimensões e vazões de insumos e de utilidades MISTURADOR 14 RESFRIADOR CONDENSADOR Resultado do Dimensionamento W14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC W12 = 59.969 kg/h T*12 = 30 oC 12 13 9 W9 = 228.101 kg/h T*9 = 30 oC 10 W13 = 36.345 kg/h T13 = 25 oC W10 =36.345 kg/h Ar = 361 m2 T* = 80 oC Ac = 119 m2 10 11 8 W8 = 228.101 kg/h T*8 = 15 oC O fluxograma adquiriu vida W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.425 kg/h T13 = 25 oC 15 W5 = 36.345 kg/h T*5 = 80 oC W3 = 37.544 kg/h x13 = 0,002 O processo já existe e pode ser EXTRATOR T = 25 C montado 3 1 W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 o f13 = 120 kg/h f23 = 37.424 kg/h BOMBA 3 Vd = 11.859 l kg/h T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h *= 0,0833 h r* = 0,60 W2 = 99.880 kg/h x12 = 0,0008 2 T2 = 25 oC f12 = 80 kg/h f32 = 99.800 kg/h Rafinado 5 Extrato Ae = 124 m2 W6 =8.615 kg/h T*6 = 150 oC 6 7 W7 = 8.615 kg/h T*7 = 150 oC EVAPORADOR 4 W4 = 1.200 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 120 kg/h f24 = 1.080 kg/h Módulos Computacionais no Dimensionamento W1 x11,x14 T1,T2,T5,T6,T7,T8,T9,T10,T11,T12,T14, r, Condições Conhecidas + Metas de Projeto MODELO Parâmetros físicos Parâmetros econômicos Dimensões dos equipamentos AVALIAÇÃO Consumo de insumos W4,W6,W8,W11,W14 Vd,Ae,Ac,Ar ECONÔMICA Lucro UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DE PROCESSOS (Excel VBA) 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos SIMULAÇÃO Simulação consiste em utilizar o modelo para imitar o comportamento do processo. O objetivo é antecipar e avaliar o efeito de possíveis alterações nos valores das variáveis conhecidas, que serviram de base para o seu Dimensionamento, sobre o seu desempenho. . “TEST DRIVE”. MISTURADOR 14 RESFRIADOR CONDENSADOR Resultado do Dimensionamento W14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC W12 = 59.969 kg/h T*12 = 30 oC 12 13 9 W9 = 228.101 kg/h T*9 = 30 oC 10 W13 = 36.345 kg/h T13 = 25 oC W10 =36.345 kg/h Ar = 361 m2 T* = 80 oC Ac = 119 m2 10 11 W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.425 kg/h T13 = 25 oC 8 W8 = 228.101 kg/h T*8 = 15 oC 15 W5 = 36.345 kg/h T*5 = 80 oC O que ocorreria se a vazão de entrada fosse aumentada para W = 37.544 kg/h 150.000 kg/h as demais condições de entrada permanecendo x = 0,002 5 EXTRATOR as mesmas? T = 25 C 3 13 3 f13 = 120 kg/h f23 = 37.424 kg/h BOMBA 1 100.000 W*1 = 150.000 * x 11 = 0,002 o 3 Vd = 11.859 l kg/h kg/h T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h *= 0,0833 h r* = 0,60 W2 = 99.880 kg/h x12 = 0,0008 2 T2 = 25 oC f12 = 80 kg/h f32 = 99.800 kg/h Rafinado Extrato Ae = 124 m2 W6 =8.615 kg/h T*6 = 150 oC 7 W7 = 8.615 kg/h T*7 = 150 oC observem EVAPORADOR 4 6 W4 = 1.200 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 120 kg/h f24 = 1.080 kg/h MISTURADOR 14 RESFRIADOR W*14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC 12 CONDENSADOR W12 = 59.969 kg/h T12 = 29 oC 13 9 W9 = 232.603 kg/h T9 = 29 oC 10 W13 = 36.284 kg/h T13 = 25 oC W10 =36.284 kg/h A*r = 361 m2 T* = 80 oC A*c = 119 m2 10 11 W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.328 kg/h T13 = 25 oC 15 8 W8 = 232.603 kg/h T*8 = 15 oC W5 = 36.284 kg/h T*5 = 80 oC Resultado da Simulação EXTRATOR BOMBA V*d = 11.859 l 1 W*1 = 150.000 x*11 = 0,002 kg/h T*1 = 25 oC f11 = 300 kg/h f31 = 149.700 kg/h = 0,0617 h r = 0,50 W2 = 149.850 kg/h x12 = 0,001 2 T2 = 25 oC f12 = 150 kg/h f32 = 149.700 kg/h Rafinado W3 = 37.477 kg/h x13 = 0,004 5 T3 = 25 oC f13 = 149 kg/h f23 = 37.328 kg/h Extrato 3 A*e = 124 m2 W6 =8.594 kg/h T*6 = 150 oC 7 W7 = 8.594 kg/h T*7 = 150 oC Valores resultantes EVAPORADOR 4 6 W4 = 1.130 kg/h x14 = 0,12 T4 = 80 oC f14 = 150 kg/h f24 = 1.080 kg/h Módulos Computacionais na Simulação W1,T1,x11,W6,T6,W8,T8,W11,T11,W14,T14 Vd,Ae,Ac,Ar T5,T7,T10 Variáveis Conhecidas Variáveis de saída MODELO Parâmetros físicos T2, W4, T4, x14, T9, T12, r, Parâmetros econômicos AVALIAÇÃO ECONÔMICA Lucro 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral CIÊNCIAS BÁSICAS 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS 2.3 Etapas Executivas 2.3.1 Dimensionamento 2.3.2 Simulação 2.3.3 Balanço de Informação 2.3.4 Otimização 2.3.5 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos No Dimensionamento não se pode estabelecer metas indiscriminadamente sob o risco do problema se tornar inviável O número máximo de metas é dado pelo Balanço de Informação 2.3.3 Balanço de Informação O Balanço de Informação é uma análise prévia da consistência da formulação de um problema. Ela decorre do fato de que qualquer sistema de equações, como no caso dos equipamentos e dos processos, pode ser: - inconsistente (sem solução) - consistente - determinado (solução única) - indeterminado (infinidade de soluções) Exemplo trivial: solução de um sistema de duas equações lineares y y y paralelas x Inconsistente coincidentes x Consistente determinado x Consistente indeterminado Infinidade de soluções Um exemplo para cada situação... Exemplo 1 Varáveis conhecidas C=2 Variáveis Especificadas E=C+M=4 x4c x5c x6 m x7m x1 1 2 3 Variáveis: V = 7 x2 x3 Equações: N = 3 Incógnitas: I = 3 Metas de Projeto M=2 Número de equações = Número de incógnitas y G=V–N–E=7–3–4=0 Sistema consistente determinado Solução única x Exemplo 2 x4c C=2 x5c E=3 M=1 x6 m x1 1 x2 2 x3 3 x7 Variáveis: V = 7 Equações: N = 3 Incógnitas: I = 4 Número de incógnitas maior do que o número de equações. Metas insuficientes. Excesso de incógnitas. G=V–N–E=7–3–3=1 Infinidade de soluções Sistema Consistente Indeterminado y coincidentes x Exemplo 3 C=2 x4c x5c 1 x1 V=7 x7m 2 x2 N=3 x3m 3 x6 E=5 M=3 m y I=2 paralelas x Número de incógnitas menor do que o número de equações. Excesso de metas ou de equações G=V–N–E=7–3–5=-1 Sistema Inconsistente Não há solução Tendo esses 3 exemplos em mente, pode-se conceituar o BALANÇO DE INFORMAÇÃO O Balanço de Informação consiste no cálculo dos Graus de Liberdade do problema: G = V – N - E (E = C + M). Em função dos Graus de Liberdade, o problema pode ser: - inconsistente (G < 0 : sem solução) - consistente - determinado (G = 0 : solução única) - indeterminado (G > 0 : infinidade de soluções) x4c x5c x4c 1 x6m x7m x3 m 2 x1 x2 3 Exemplo 3: G = - 1 x5c x6 m x7m x1 1 2 3 x2 x3 Exemplo 1: G = 0 x4c x5c x6 m x1 1 x2 2 x3 3 x7 Exemplo 2: G = 1 Explicando a infinidade de soluções e a Variável de Projeto Sejam as 3 equações: x4c C=2 x5 c x6 m E=3 M=1 x1 1 2 3 Mas há que se escolher uma solução V=7 y x2 x3 N=3 coincidentes x7 G=V–E–N=7-3-3=1 Metas insuficientes, incógnitas em excesso Sistema consistente indeterminado (infinidade de soluções) x Para se obter uma das soluções, é preciso transformar uma das incógnitas em variável de entrada. x4c x1 x5c 1 x6m 2 x3 x7p 3 x7 x2 G=V–E–N=7-3-3=1 O projetista tem a liberdade de escolher essa incógnita. Por exemplo: x7 Que passa a se denominar Variável de Projeto Sem imposições, o projetista também tem a liberdade de escolher o valor da variável de projeto. A cada valor de x7p corresponde uma solução viável x1, x2, x3 e um valor para o Lucro. x4 c x5 c x1 1 x2 x6m 2 x7p 3 Se a variável for contínua, haverá uma infinidade de soluções viáveis (indeterminado) Ele deve escolher o valor que corresponde ao Lucro Máximo (solução ótima). 500 x3 400 L Qualquer outro valor atribuído como meta produziria uma solução pior do que a ótima. 300 200 100 0 0,0 0,2 xm 7 0,4 xp 7 0,6 0,8 1,0 Ou seja, em problemas indeterminados, o projetista tem a oportunidade de apresentar a Solução Ótima ! x4c x5 c x6m x7p x1 500 1 400 x2 2 3 x3 L y 300 200 coincidentes 100 x 0 0,0 0,2 xm 7 0,4 xp 7 0,6 0,8 1,0 OTIMIZAÇÃO É UMA SITUAÇÃO ESPECIAL NO DIMENSIONAMENTO QUANDO HÁ INSUFICIÊNCIA DE METAS DE PROJETO GRAUS DE LIBERDADE OTIMIZAÇÃO MISTURADOR RESFRIADOR CONDENSADOR Resultado do Dimensionamento: r, T9 e T12 eram metas 14 W14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC W12 = 59.969 kg/h T*12 = 30 oC 12 13 W10 =36.345 kg/h Ar = 361 m2 T* = 80 oC Ac = 119 m2 10 11 W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.425 kg/h T13 = 25 oC 15 EXTRATOR BOMBA W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 8 W8 = 228.101 kg/h T*8 = 15 oC T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h *= 0,0833 h r* = 0,60 W2 = 99.880 kg/h x12 = 0,0008 2 T2 = 25 oC f12 = 80 kg/h f32 = 99.800 kg/h Rafinado W5 = 36.345 kg/h T*5 = 80 oC W3 = 37.544 kg/h x13 = 0,002 5 T3 = 25 oC f13 = 120 kg/h f23 = 37.424 kg/h 3 Vd = 11.859 l kg/h W9 = 228.101 kg/h T*9 = 30 oC 10 W13 = 36.345 kg/h T13 = 25 oC 1 9 Ae = 124 m2 Extrato W6 =8.615 kg/h T*6 =6150 oC 7 W7 = 8.615 kg/h T*7 = 150 oC EVAPORADOR 4 W4 = 1.200 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 120 kg/h f24 = 1.080 kg/h Problema proposto com r, T9, T12 em aberto MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T*14 W12 T 12 12 9 13 Benzeno W13 T13 W15 T15 CONDENSADOR 10 W10 T*10 Ar W11 11 T*11 Água Benzeno W5 T*5 Agora não são Metas de Projeto W Passam a ser Variáveis x de Projeto 3 BOMBA 1 Vd Alimentação Ac W8 8 T*8 Água 15 EXTRATOR W*1 x*11 T*1 f11 f31 W9 T9 t* W2 x12 T*2 f12 f32 r 5 13 T3 f13 f23 Ae 3 EVAPORADOR Extrato 7 W7 T*7 2 Rafinado 6 4 Produto W6 T*6 W4 Vapor x*14 T4 f14 f24 Insuficiência de metas graus de liberdade otimização Acrescenta-se um módulo de OTIMIZAÇÃO Um “otimizador”, através de métodos W1 inteligentes, propõe valores para as x11,x14 de Projeto até atingir o ótimo T1,T2,T5,T6,T7,T8,T10,T11,T14, Variáveis (Lucro Máximo) variáveis especificadas r, T9 e T12 ? Indispensáveis! Dimensões dos equipamentos Consumo de insumos MODELO Parâmetros físicos W4,W6,W8,W11,W14 Vd,Ae,Ac,Ar Parâmetros econômicos AVALIAÇÃO ECONÔMICA ? 0,020 0,018 0,016 0,005 0,014 0,010 0,012 0,015 0,010 0,020 x 1 0,008 0,025 0,006 0,004 0,030 0,035 0,002 2 variáveis de projetor, T9, T12 L 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 x OTIMIZAÇÃO Lucro r,T9,T12 MISTURADOR 14 RESFRIADOR W 14 = 911 kg/h T*14 = 25 oC CONDENSADOR W 12 = 48.604 kg/h T*12 = 27 oC 12 13 9 10 W 13 = 24.670 kg/h T13 = 25 oC Ar = 238 m2 W 10 =24.670 kg/h T*10 = 80 oC Ac = 95 m2 11 15 8 W 11 = 48.604 kg/h T*11 = 15 oC W 15 = 25.581 kg/h T13 = 25 oC W 8 = 78.395 kg/h T*8 = 15 oC W 5 = 24.670 kg/h T*5 = 80 oC W = 25.682 kg/h Resultado da Otimizãção x = 0,004 3 5 13 EXTRATOR BOMBA 1 T3 = 25 oC f13 = 101 kg/h f23 = 25.581 kg/h 3 Vd = 10.742 l *= 0,0833 h W *1 = 100.000 kg/h x*11 = 0,002 T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h W 9 = 78.395 kg/h T*9 = 44 oC r = 0,506 W 2 = 99.898 kg/h x12 = 0,001 T2 = 25 oC f12 = 98 kg/h f32 = 99.800 kg/h 2 Ae = 84 m2 W 6 =5.857 kg/h T*6 = 150 oC Extrato 7 6 W 4 = 1.012 kg/h x*14 = 0,1 W 7 = 5.857 kg/h T*7 = 150 oC 4 Rafinado EVAPORADOR Valores Ótimos T4 = 80 oC f14 = 101 kg/h f24 = 911 kg/h UM COMENTÁRIO SOBRE EQUAÇÕES INDEPENDENTES Equações Independentes São equações de um sistema que não resultam da combinação das demais Ex.: em processos de separação: 1. F z1 = V y1 + L x1 2. F z2 = V y2 + L x2 3. z1 + z2 = 1 4. y1 + y2 = 1 5. x1 + x2 = 1 6. F = V + L V,y1,y2 F,z1,z2 L,x1,x2 Essas 6 equações não são independentes porque qualquer uma pode ser obtida pela combinação das demais. Exemplo: Somando 1 + 2 F (z1 + z2) = V (y1 + y2) + L (x1 + x2). Usando 3, 4 e 5 F = V + L, que é a equação 6. 1. F z1 = V y1 + L x1 2. F z2 = V y2 + L x2 3. z1 + z2 = 1 4. y1 + y2 = 1 5. x1 + x2 = 1 6. F = V + L As 5 primeiras formam um sistema de equações independentes suficiente para resolver qualquer problema relativo ao sistema. A equação 6 do Balanço Global tem que ser obedecida. No caso, ela seria supérflua para fins de resolução do problema, mas pode ser usada para conferir a solução obtida. Para o sistema em questão, N = 5. 2.3.4 Módulos Computacionais A análise de um processo exige três ações: - resolução do modelo físico do processo - avaliação econômica - otimização que devem ser executadas por módulos computacionais integrados num programa de computador. Essas ações serão detalhadas nos próximos Capítulos. VARIÁVEIS ESPECIFICADAS MODELO FÍSICO r,T9,T12 VARIÁVEIS DE PROJETO AVALIAÇÃO INCÓGNITAS ECONÔMICA L OTIMIZAÇÃO 2.3.4 Módulos Computacionais (a) Resolução do Modelo O modelo matemático de um processo pode incluir centenas de equações e outras tantas variáveis. A sua resolução não é trivial e exige grande esforço computacional. Antes de se iniciar a sua resolução, é indispensável estabelecer uma estratégia de cálculo com a finalidade de minimizar esse esforço computacional. Resultam os pares equação/incógnita e a seqüência de cálculo x4c x5c x6 m x7m x1 1 2 3 x2 x3 x4c x3 x5c 2 x6m 3 x7m 1 x1 x2 Assunto do Capítulo 3 2.3.4 Módulos Computacionais (b) Avaliação Econômica Indispensável para se atribuir um valor a um fluxograma de processo a fim de avaliar a sua lucratividade 500 400 L 300 200 100 0 0,0 0,2 xm 7 0,4 xp 7 0,6 0,8 1,0 Associação das variáveis econômicamente relevantes ao Lucro através de Receita, Custos e Investimento: L = aR - b (Cmp + Cutil) - c I Assunto do Capítulo 4 2.3.4 Módulos Computacionais (c) Otimização Paramétrica Necessária no dimensionamento com graus de liberdade 500 400 L 300 200 100 0 0,0 0,2 xm 7 0,4 xp 7 0,6 0,8 1,0 Métodos para a determinação de máximos e mínimos de funções Assunto do Capítulo 5 Resumo da Análise de Processos Correspondência dos Capítulos com os Módulos Computacionais 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 3 ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 4 AVALIAÇÃO ECONÔMICA FÍSICO OTIMIZAÇÃO Variáveis Especificadas Parâmetros MODELO Físicos 5 Parâmetros Econômicos Dimensões Calculadas MODELO ECONÔMICO Variáveis de Projeto Lucro OTIMIZAÇÃO 2. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 2.1 Objetivo e Procedimento Geral. 2.2 Etapas Preparatórias 2.2.1 Reconhecimento do Processo 2.2.2 Modelagem Matemática 2.2.3 Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos 2.3 Etapas Executivas: dimensionamento e simulação 2.3.1 Informações Relevantes: condições conhecidas, metas de projeto e de operação 2.3.2 Balanço de Informação: conceito e finalidade, elementos envolvidos, graus de liberdade 2.3.3 Módulos Computacionais: Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica 2.3.4 Execução: dimensionamento, simulação, otimização 2.4 Um Programa Computacional para Análise de Processos 2.4 UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA ANÁLISE DE PROCESSOS Iniciar Selecionar Problema Ler Parâmetros Selecionar Equipamento PRINCIPAL Desenhar Ler Variáveis Especificadas Fluxograma Mostrar Resultado Dimensionar Extrator Simular Extrator Simular Evaporador Dimensionar Evaporador Dimensionar Condensador Dimensionar Resfriador Dimensionar Misturador Dimensionar Processo Calcular Lucro Resolver Problema Simular Condensado r Simular Resfriador Simular Misturador Simular Processo Otimizar Processo Simular Extrator Dimensionar Extrator Simular Evaporador Dimensionar Evaporador Dimensionar Condensador Simular Condensador Resolver Problema Dimensionar Resfriador Dimensionar Misturador Dimensionar Processo Calcular Lucro Simular Resfriador Simular Misturador Simular Processo Otimizar Processo ROTEIRO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1. Reconhecer ou desenhar o fluxograma: equipamento, correntes variáveis. 2. Escrever o modelo matemático. 3. Identificar as variáveis conhecidas e as metas de projeto. 4. Efetuar o Balanço de Informação. 5. Estabelecer uma estratégia de cálculo. 6. Resolver o problema. 7. Avaliar criticamente o resultado. Ao final do Capítulo 2, os seguintes conceitos devem ter sido absorvidos: - Objetivo e Procedimento Geral da Análise de Processos - Etapas Preparatórias - Modelagem Matemática* - Propriedades Físicas e Coeficientes Técnicos* - Dimensionamento e Simulação: caracterização e diferenciação. - Condições conhecidas, metas de projeto e de operação - Balanço de Informação: conceito, finalidade, graus de liberdade - Esquemas de Execução de Dimensionamento, Simulação e Otimização - Módulos Computacionais para Estratégia de Cálculo, Avaliação Econômica Preliminar, Otimização Paramétrica - Estrutura Geral de um Programa Computacional para Análise de Processos CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS