O Estatuto da Metrópole e o PDU-I A experiência do ABC Jeroen Klink– UFABC 19/10/2015 1. Contexto e novo cenário (regional) • Os anos 90: Abertura econômica descontrolada do país; neoliberalização e a estratégias de reestruturação econômica defensiva implantadas pelas empresas; • Rebatimento dramático disso sobre as áreas metropolitanas (espaços privilegiados do desenvolvimentismo…); • Ao mesmo tempo: ausência de sistemas de governança regional-metropolitana para nortear o planejamento e gestão das áreas metropolitanas Contexto – A experiência regional do ABC nos anos 90 • Consórcio, Câmara e Agência de Desenvolvimento – Diálogo com as experiências de planejamento estratégico (nos países centrais) – estratégias de reconversão territorial (Ruhr; Espanha; EUA; p.ex. Seminário de lançamento da Câmara Regional do Grande ABC em 1997 – articulação “multi-escalar”); • Cenário desejado do futuro; “acordos regionais” (projetos estratégicos) e carteira de projetos e ações • Trajetória do ABC nos anos 90 é marcada pela experiência de planejamento estratégico regional e experiências setoriais bem sucedidas (Agência de Desenvolvimento Econômico etc.) Contexto – A experiência regional do ABC nos anos 90 • Retomada da agenda metropolitana - $$, Fortalecimento institucional (EM/CP/Acórdão/Arranjos Institucionais setoriais – saneamento/resíduos etc.), • Fortelecimento institucional dos consórcios – de planejamento para execução de função públicas de interesse comum; • Consórcio Intermunicipal ABC (assim como outros consórcios) se transformou em instituição pública e se fortaleceu (estrutura administrativa e organizacional, aumento dos recursos financeiros etc.); • Resultados concretos – PPA regional (em parceria com governo federal); planos setoriais como Plano Regional de Mobilidade Novo cenário (regional) • Estatuto da Metrópole – “Re-escalonamento do EC” desafio de articulação dos Planos Diretores, das LUOS e dos instrumentos urbanísticos-ambientais • Nova Agenda Regional-Metropolitana – Planejamento Estratégico (PAM etc.) - PPA – PDR – Plano Diretor Municipal – LUOS • Ou seja, articulação de Escalas, Tempos, Setores e Atores Novo cenário (regional) 2. O Desenho Geral …….. Fortalecer a capacidade do Consórcio Intermunicipal para acompanhar, monitorar e avaliar a implementação do PPA-Regional Objeto geral Plano Diretor Regional – Objeto Discutir e elaborar um Plano Diretor Regional que subsidia, articula e complementa o processo de revisão dos planos diretores municipais, as diversas leis e instrumentos urbanísticos assim como as estratégias econômicas e socioambientais das cidades na região do ABC Plano Diretor Regional – Metas • Elaborar um diagnóstico territorial regional, incluindo uma análise das dinâmicas econômicas, socioambientais e urbanas existentes e do quadro atual do sistema de planejamento regional; • Elaborar uma análise de cenários e tendências das dinâmicas territoriais (urbanos-ambientais-econômicos-institucionais); • Discutir e levantar as potencialidades da governança territorial colaborativa (socioeconômica, urbana e ambiental); • Contribuir para a negociação e definição dos eixos temáticos prioritários do Plano Diretor Regional; • Elaborar a versão final do plano diretor regional Metodologia e etapas Diagnóstico territorial Cenários e tendências Cenários e tendências – Aproveitar informações dos demais projetos (Habitação, Risco etc.) com a UFABC……… • Cenário básico – proposta de uso de solo com base dos sistemas municipais existentes • Diagnóstico habitacional e de risco socio-ambiental • Mapeamento de conflitos, contradições e inconsistências • Vetores de crescimento • Cenários alternativos Cenários e tendências – Zonas Especiais de interesse regional/metropolitano Mapeamento de oportunidades da governança colaborativa e Seminário internacional com experiências Eixos temáticos e componentes Elaboração final Cronograma geral • Articular as lógicas do PAM e dos Planos Diretores Municipais requer tempo (para pactuação)….(veja a experiência da RMBH); • A análise dos resultados esperados do Estatuto da Metrópole não pode ser dissociada do balanço acerca dos impassos que cercam a reforma urbana e o Estatuto da Cidade • “Follow the money” – Planejamento metropolitano em tempos de austeridade. A governança metropolitana brasileira é fragil no que se refere ao funding – Aspecto agravado pela ausência de uma política nacional para as regiões metropolitanas/& altos custos transacionais associados à articulação (horizontal) de consórcios; • P.ex. A constituição do Fundo Metropolitano no Estatuto foi vetado; Sistema (voluntário) de articulação dos PPAs (locais-regionais) não avançou em vários estados (SP….); 3. Observações finais