Maceió, 10 de abril de 2015
INFORMATIVO DO SINDAÇÚCAR-AL
AGORA
O AÇÚCAR E O ÁLCOOL
DESENVOLVENDO ALAGOAS
Renan Filho recebe demandas para
recuperação da indústria canavieira
Um panorama detalhado com
as principais reivindicações do
setor sucroenergético foi
apresentado pelo presidente do
Sindaçúcar-AL, Pedro Robério
Nogueira, ao governador de
Alagoas, Renan Filho, durante
reunião de trabalho com
representantes dos principais
setores produtivos do Estado.
No encontro, realizado na
Federação da Indústria do Estado
de Alagoas (FIEA), o líder do
setor sucroenergético alagoano
apresentou propostas de curto e
médio prazo que, adotadas pelo
Governo do Estado, poderão
ajudar o segmento canavieiro a
enfrentar o cenário de crise.
Segundo o presidente do
Sindaçúcar-AL, a retração dos
financiamentos regulares desde a
crise internacional de 2008;
congelamento do preço do etanol;
subsídio do preço à gasolina;
aumento dos estoques mundiais
de açúcar; seca e a redução de
oferta de financiamentos, além
das perdas de receita setorial em
Alagoas na ordem de R$ 2,5
bilhões entre 2010 e 2014, foram
alguns dos fatores que
contribuíram para o agravamento
da crise vivenciada pelo setor.
Para Pedro Robério, apesar
das dificuldades, o cenário futuro
apresenta boas perspectivas,
afirmando que o mercado
doméstico de etanol deverá ser
motivado pelo aumento para 27%
de anidro na gasolina e redução do
Foto: Wagner Oliveira
Pedro Robério apresentou sugestões ao governador de Alagoas para socorrer setor sucroenergético
ICMS do hidratado em MG.
“Alagoas é o maior produtor
nordestino de cana, açúcar e
etanol e precisa aumentar o
consumo de etanol hidratado.
Anualmente, consumimos cerca
de 400 milhões de litros de
gasolina e apenas 35 milhões de
litros de etanol hidratado. Para
incrementar esse consumo
necessitamos que o Estado reduza
a alíquota do ICMS sobre o etanol
e, caso necessário, aumente a
alíquota de ICMS da gasolina de
forma a não reduzir a arrecadação
estadual”, avaliou o presidente do
Sindaçúcar-AL, defendendo ainda
a competitividade fiscal na
comercialização de etanol e
açúcar no mercado interno.
Quanto às ações governamentais de médio e longo prazo, estão:
a criação de um programa para
aumento da oferta de energia
ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO
CONSECANA-AL
COMPARATIVO DE SAFRAS ‐ 2012/13 X 2013/14
Safra
2013/14
2014/15
Variação
Posição Cana Moída Açúcar Total Álcool 3Total Recuperação
industrial
(t)
(t)
(m ) (Kg ART/
Ton Cana)
Acum. em
15/MAR/14 19.573.894 1.576.005 446.738
15/MAR/15 19.641.069 1.604.925 451.482
%
0,34%
1,84%
1,06%
elétrica a partir do bagaço e palha
de cana; incremento de um
programa para conversão da atual
irrigação de salvação para
irrigação plena e o aumento dos
programas de biotecnologia para
cana-de-açúcar, além do
escoamento do açúcar para
exportação.
“Ouvimos todos os
segmentos e saímos com uma
agenda definida que será
transformada em trabalho. O
governo precisa estar próximo do
setor produtivo para que Alagoas
possa avançar mais rápido. O que
depender do governo estadual é
mais fácil de resolver o que for do
âmbito federal, vamos nos
esforçar ao máximo em busca de
soluções. O desenvolvimento é
um trabalho coletivo”, declarou o
governador de Alagoas, Renan
Filho.
1,38%
SAFRA: 2013/2014
PREÇO MÉDIO ‐ R$/Kg ATR
127,06
128,82
Preço da Cana-de-Açúcar*
Mês: FEVEREIRO - 2015
Média Mês
Média Acumulada
Bruto
0,5510
0,5336
Líquido
0,5383
0,5213
* O preço da tonelada de cana depende da quantidade de ATR obtida. ATR = Açúcar Total Recuperável
Var. % = safra 14/15 sobre 13/14
Rua Sá e Albuquerque, 235 - Jaraguá - Maceió/AL
CEP: 57025-180 - www.sindacucar-al.com.br
Download

100415 - Sindaçúcar