TELEODONTOLOGIA Urgências na clínica odontológica Marisa Maia Drumond Conceito Emergência Ação de emergir. Situação crítica; acontecimento perigoso ou fortuito; Inesperado; incidente. (Aurélio) Urgência Ação de urgir; que é necessário ser feito com rapidez. Indispensável, imprescindível. (Aurélio) Urgência objetiva Urgência subjetiva (reconhecida pelo profissional) (reconhecida pelo paciente) (Giglio-Jacquemot – 2005) FOUFMG Queixa Principal Diagnóstico Urgências Objetivas “Dor de dente” Patologias mais frequentes Diagnóstico Tratamento imediato/ definitivo Terapêutica Raciocínio clínico Diagnóstico diferencial T.V.P. Pulpites Percussão Palpação Cavidade f.s.v RX +++ ++ - +++ ? Abcesso periapical (fase inicial) - ++++ +++ - ? Abcesso periodontal + ++ +/- + bolsa +/- +++ +/- - ? Pericementite (trauma) Conduta imediata / tratamento definitivo Conduta Imediata Tratamento definitivo Pulpites Pulpotomia Pulpectomia Exodontia Rest. Definitiva TER Abcesso periapical Drenagem via canal TER Exodontia Abcesso periodontal Curetagem subgengival Raspagem e alisamento radicular Cirurgia periodontal Pericementite Desgaste seletivo A urgência faz parte da Atenção Primária Resolutividade e Integralidade Promotora de Edentulismo Procedimentos conclusivos Os níveis de medo e ansiedade em pacientes que procuram o serviço de urgência são maiores que em na população em geral Procedimentos realizados pela urgência da Clínica Integrada Atenção Primária , 2005 e 2006 25,00% 20,00% 19,25% 17,53% 15,00% 11,78% 10,00% 5,00% 10,63% 8,91% 10,63% 8,91% 7,76% 4,60% 0,00% Procedimentos exodontias proc. relacionados à endodontia proc. restauradores definitivos proc. restauradores intermediários proc restauradores não passíveis de classificação drenagem de abscessos cimentação de próteses/provisórios / conf. de provisórios procedimentos relacionados à periodontia outros procedimentos PULPITES Fundamentos biológicos Processo inflamatório na polpa que tem uma evolução progressiva A intensidade da dor não é proporcional à intensidade da inflamação A inflamação pulpar pode ser reversível A polpa dental tem potencial de reparo Marisa Drumond Diagnóstico DIAGNÓSTICO Inflamação Pulpar Dor provocada sem exposição pulpar Selamento da cavidade Ca (OH)2 Dor espontânea por cárie Dentes com exposição pulpar traumática Extensão do processo inflamatório Marisa Drumond DIAGNÓSTICO Extensão do processo inflamatório Sangramento abundante vermelho vivo Consistência resistente ao corte Marisa Drumond A TÉCNICA: PRINCIPAIS ETAPAS DO “PASSO A PASSO” Anestesia Isolamento absoluto Abertura: - remoção total do tecido cariado - acesso à câmara pulpar Amputação de toda a polpa coronária Visualização cuidadosa do sangramento e consistência Marisa Drumond Hidróxido de cálcio PA - Ca(OH)2 MATERIAIS fortemente alcalino bactericida formação da barreira calcificada estimula a diferenciação celular e a neoformação tecidual Otosporim antinflamatório + antibiótico redução pressão intra-pulpar redução dor pós-operatória retarda o reparo no máximo 7 dias Marisa Drumond A TÉCNICA: PRINCIPAIS ETAPAS DO “PASSO A PASSO” Colocação do Hidróxido de cálcio PA sobre o remanescente pulpar observar as condições físicas do Ca(OH)2 limpeza das paredes laterais Marisa Drumond PROSERVAÇÃO Em torno de 94% dos casos Ausência de sintomatologia Barreira mineralizada Vitalidade pulpar Normalidade dos tecidos perapicais Causas de insucessos Selamento provisório por tempo prolongado Presença de fragmentos de dentina na polpa radicular Presença de coágulos extra pulpares Aplicação inadequada do hidróxido de cálcio Marisa Drumond Terapêutica Quando e o quê prescrever Analgésicos ou antinflamatórios Antibióticos Abcessos: bochechos com água morna e sal Urgências sociais Manifestam-se sob a forma de urgências biológicas São conseqüência da dificuldade de acesso O profissional: desconfiança (“falsa emergência”) O paciente: convencimento Ética Acolhimento e escuta Informação ao paciente Encaminhamentos e retornos Humanização do atendimento