Fernando Seabra
Mundo (mi. US$) Brasil (mi. US$)
MarketShare
2010
39.719
11.043
27,8%
2011
45.698
16.327
35,7%
2012
53.183
17.248
32,4%
2013
57.444
22.810
39,7%
2014
59.005
23.277
39,4%
Fonte: comtrade.un.org | Elaboração: LabTrans UFSC 2015
2
Produção (mil t)
Exportação (Milhões de US$)
Exportação (mil t)
Paraná
Mato Grosso
Rio Grande do Sul
Goiás
Maranhão
7.130
8.801
4.965
4.073
439
675
552
266
178
89
3.577
2.890
1.404
926
476
Safra 2013-2014
Mato Grosso
Rio Grande do Sul
Paraná
Goiás
Mato Grosso do Sul
Bahia
27.002
12.734
14.741
8.637
6.148
3.229
7.215
3.987
3.332
1.694
1.229
891
14.211
7.699
6.622
3.323
2.430
1.725
Safra 2014-2015
Safra 1999Ano
2000
Estado
Mato Grosso
Paraná
Rio Grande do Sul
Goiás
Mato Grosso do Sul
Bahia
27.869
17.136
14.688
8.703
7.040
4.239
5.501
2.823
3.867
1.215
1.238
916
14.172
7.317
10.046
3.184
3.210
2.371
Fonte: Projeções do Agronegócio (MAPA) | Elaboração: LabTrans UFSC 2015
3
4
5
6
7
8
9
10
Atual
Porto
Santos – SP
Vitoria – ES
Paranaguá – PR
Itacoatiara – AM
São Francisco Do Sul – SC
Vila Do Conde – PA
Santarém – PA
Porto De Rio Grande – RS
Itaqui – MA
Imbituba – SC
Salvador – BA
Ilhéus – BA
Projetada
Porto
Santarém – PA
Santos – SP
Vila Do Conde – PA
Paranaguá – PR
Participação
48%
14%
10%
7%
5%
5%
4%
2%
2%
2%
0,3%
0,1%
Participação
50%
35%
11%
3%
11

A saída pelo chamado Arco Norte:
 35% mais barata em relação aos portos do Sul e Sudeste;
 Inauguração do complexo portuário de Miritituba e Barcarena no Pará
(Bunge);
 Dados da Secretaria de Portos (SEP): R$ 5,5 bilhões de investimentos na
Amazônia (arrendamentos portuários e TUPs);
 Volume de movimentação de grãos pelo Arco Norte deverá quadruplicar,
saindo de 5 milhões de t para 20 milhões de t em 2018 (Ministério dos Portos,
2015);
 Miritituba e Santarenzinho, na beira do Tapajós, são os locais com maior
número de projetos. A lista de empresas inclui Cianport, Hidrovias do Brasil,
Cargill, Unirios, Amaggi, Dreyfus e Bertolini (Movimento Pró Logística, 2015).
12
Cianport
Cia. Docas de Santana
Unirios
Barcarena - Vila do Conde
Porto de Itaqui
Miritituba
13

O complexo da Cianport, empresa formada por Agrosoja e Fiagril, prevê
uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal em Santana, no
Amapá;

O projeto, de R$ 350 milhões, aguarda autorização da Antaq e licença de
instalação para iniciar as obras, diz o diretor -presidente da companhia,
Cláudio José Zancanaro;

A previsão é que cada comboio de barcaças transporte 32 mil toneladas
de grãos, o que representa tirar 850 caminhões das estradas. “De
Miritituba, as barcaças vão percorrer 300 km pelo rio Tapajós e 550 km
pelo Amazonas até Santana.”
14
Corredor logístico BR-163
Rio Tapajós
Investimentos privados
~R$ 3 bilhões
Fonte: http://www.amazonia.org.br/
Capacidade de escoamento: 20
milhões de toneladas/ano
Empresas envolvidas: Bunge,
Cargill, Hidrovias do Brasil e
Cianport
Início das Obras: 2013
15

A empresa Hidrovias do Brasil optou pelo Porto de Vila do Conde. No
momento, a empresa aguarda a assinatura do contrato com a Antaq para
começar a construir o complexo, com terminais em Miritituba e Vila do
Conde, em Barcarena (frota de 140 barcaças e terminal com capacidade
de 4,4 mi t/ano);

A ADM também escolheu Barcarena para instalar seu terminal, com
capacidade para 1,5 milhão de toneladas na primeira fase (já concluído);
Na segunda fase, prevista para 2016, o terminal poderá movimentar 6
milhões de toneladas. O projeto inclui transbordo também na região de
Miritituba (Rio Tapajós);
16

O porto do Itaqui foi o quarto porto brasileiro em movimentação
de cargas agrícolas (atrás apenas de Santos, Rio Grande e
Paranaguá); Em 2015, os embarques agrícolas do Tegram e da VLI
já somam 4,85 milhões de toneladas

A diferença que permitiu o salto está em um novo projeto privado,
chamado de Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que
embarcou seu primeiro navio de soja em março/2015;

Segunda fase do projeto será iniciada já no ano que vem, para que
o terminal esteja pronto para ampliar sua capacidade do Tegram
para 10 milhões de toneladas anuais em 2017.

Tegram, operado por um consórcio composto por Glencore, Louis
Dreyfus, Amaggi, CGG Trading e NovaAgri (da Toyota Tsusho).
17
O porto de Itaqui tem calado profundo e proximidade com o Canal
do Panamá.
 Usando a rota pelo Panamá, um navio que sai de São Luís chega à
China com um frete 20% mais barato que a rota tradicional saindo
de Santos ou Paranaguá, segundo o Tegram; Itaqui é um caminho
mais curto para a Europa, principal importador de farelo de soja do
Brasil;
 Os terminais de São Luís têm acesso fácil por meio de uma
ferrovia de grande capacidade, que corta regiões produtoras
promissoras e entrega os grãos na porta dos armazéns portuários;
 A Ferrovia Norte-Sul, que se conecta à Estrada de Ferro Carajás
(EFC) e abastece o porto, pode levar grãos da região conhecida
como Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia),
além do leste de Mato Grosso, com custos mais baixos.

18

Aumento da movimentação no Arco Norte não
reduz a movimentação nos portos do Sul e
Sudeste (há perda de market share). Razões:
 Ganhos de eficiência e capacidade nos portos do Sul e
Sudeste;
 Ganhos de comercialização e linhas de navegação nos
portos do Sul e Sudeste;
 Investidores do Arco Norte são os mesmos dos portos
do Sul e Sudeste: amortizar os investimentos do sul e
sudeste e gradualmente deslocar escoamento para
portos logisticamente mais eficientes no Arco Norte.
19
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