Qual a sua finalidade?
 Como é a linguagem utilizada na
sua elaboração?
 Que assuntos podem suscitar a
elaboração de uma carta de
opinião?
 Qual é seu contexto de produção?
 Em quais meios de comunicação
circula?

A carta do leitor se caracteriza por se
um gênero textual cuja função é a de
possibilitar ao leitor a oportunidade
para que este exponha sua opinião
sobre fatos recentes sejam eles
polêmicos ou não, relatados nos meios
de comunicação (revistas, jornais e/ou
sites).
CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO: ELEMENTOS
COMUNS A QUASE TODAS AS CARTAS
a)Distância entre o autor e o destinatário da carta;
b) A interlocução - a missiva é “um texto por definição
destinado a outrem”;
c) Os diferentes interlocutores;
d) A estrutura composicional da carta:
O cabeçalho, onde costuma aparecer local e data em que a
carta foi escrita;
A saudação e o vocativo – comuns na abertura da carta;
O corpo do texto;
A despedida – fase em que o autor encerra sua carta;
A assinatura, que deixa claro e nomeia a autoria do texto.
À esquerda são colocados o destinatário e a
saudação inicial; a data e a assinatura devem
terminar à margem direita;
Também se dá espaço entre o local e a data e
o vocativo; entre o vocativo e o início do
texto; entre o fim do texto e a saudação; e
entre a saudação e a assinatura.
As principais características:
• PRODUTOR DO TEXTO – alguém que deseja se posicionar frente a
algum assunto lido em revista, jornal ou site;
• DESTINATÁRIO – instituição de comunicação que publicou o
assunto;
• CONTEÚDO - assuntos publicados;
• OBJETIVO – posicionar-se sobre o assunto publicado, questionar e/ou
parabenizar o orgão de comunicação;
• Em situação de vestibular, TODA carta deve ser redigida de acordo
com a estrutura tradicional (cabeçalho, corpo, despedida) ; exceto aviso
no comando.
 A estrutura textual, bem como a linguagem empregada no
gênero “Carta do Leitor”, é influenciada tanto pelo assunto ao
qual se refere, quanto pelo veículo midiático em que ela será
veiculada. Observando-se cartas de diversos meios de
comunicação (revista, jornal e internet) pode-se apontar traços
característicos e que aplicam a todas as cartas do leitor;
 A maioria das cartas do leitor apresentam-se na 1ª pessoa do
singular (o que comprova a opinião assumida pelo produtor do
texto) ou a primeira pessoa do plural (que representa um
enunciador mais genérico que engloba todos os leitores, o que dá
ao produtor da carta o poder de “falar em nome de todos”);
 É comum também o emprego de advérbios que remetem ao
espaço e tempo da produção da carta. Em outras palavras, a
utilização desses advérbios deixa-nos entrever o contexto de
produção da carta;
 Nas cartas do leitor, predominam as sequências
argumentativas que conduzem a uma conclusão;
 É bastante comum o emprego de palavras que indicam
certeza (é claro, com certeza, na verdade) para reforçar
os argumentos e dar ênfase à conclusão que é
defendida pelo autor.
Jovens e Álcool: uma mistura
perigosa
Pesquisas revelam que o número de
adolescentes que bebem demais
cresce em número assustador
Por CARINA RABELO E NATÁLIA
RANGEL
Em qualquer idade, o alcoolismo é uma tragédia. Na
maioria dos casos, ele destrói o indivíduo, desequilibra a família
e traz um custo imenso para a sociedade. Quando atinge pessoas
jovens, no entanto, ganha cores ainda mais dramáticas – dá para
imaginar, então, quando o álcool se associa à adolescência. Esse é
um cenário que está se tornando comum no Brasil, como atesta
pesquisa da Secretaria Nacional Anti-Drogas em parceria com a
Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). Os adolescentes participam de
forma cada vez mais expressiva da estatística do alcoolismo no
País e já correspondem a 10% da parcela de brasileiros que
bebem muito, somando um total de 3,5 milhões de jovens. Esse
número é resultado da tendência de aumento de consumo nessa
faixa etária já verificado por estudos anteriores. Em
levantamento feito no ano passado pelo Centro Brasileiro de
Informação sobre Drogas, em cinco anos a ingestão de bebidas
alcoólicas aumentou 30% entre jovens de 12 a 17 anos e 25% entre
jovens de 18 a 24 anos.
A pesquisa da Secretaria Anti-Drogas e Unifesp é a mais ampla já
realizada sobre o consumo de álcool no Brasil. Foram 2,6 mil entrevistas
com pessoas de 14 anos ou mais, em 129 municípios. Além de apresentar a
parcela de jovens que abusam do álcool, o estudo mostra que, pela
primeira vez, as meninas estão bebendo quase tanto quanto os meninos:
7% dos homens de até 25 anos bebem uma ou mais vezes por semana,
consumindo, nessas ocasiões, cinco ou mais doses. Entre as mulheres
dessa faixa etária, 5% manifestam o mesmo padrão de consumo. Acima
dos 25 anos, a proporção é bem diferente: 27% dos homens contra 14% das
mulheres.
Se as adolescentes continuarem bebendo no ritmo detectado pelos
especialistas, é provável que a participação feminina no drama do
alcoolismo seja ainda maior no futuro. Dados atuais já são suficientes
para disparar um alarme. Segundo estudo da Secretaria de Saúde de São
Paulo, nos últimos três anos aumentou em 78% o número de mulheres
que procuram tratamento nos centros de saúde. Há outros levantamentos
que reforçam o alerta: os jovens estão iniciando cedo a rotina de abuso de
álcool. A idade média em que meninos e meninas de 14 a 17 anos
começaram a beber foi 14,6 anos. A mesma pergunta foi feita para jovens
de 18 a 25 anos. Eles começaram bem mais tarde: 17,3 anos.
O quadro estampado pelos números pode ser visto
facilmente nas ruas. Basta passar em bares próximos de escolas e
faculdades para encontrar grupos de jovens com copos nas mãos.
Em São Paulo, por exemplo, é no boteco Boimbar que os
estudantes da Faap, uma das mais caras do País, se encontram para
beber. O consumo médio é de duas garrafas de cerveja por
estudante. Os mais abastados são fãs do uísque misturado com
energético. Como retratou a pesquisa, as meninas muitas vezes
superam os garotos. É o que ocorre com as amigas Júnia Karan, 19
anos, Stella de Abreu, 18, L. J., 17, e Fernanda Barroso, 18. Elas
saem juntas quatro vezes por semana para “tomar todas” nos
botecos. “Meus pais ficam assustados com a freqüência com que a
gente bebe e criticam muito”, comenta Stella, estudante de
cinema.
Muito se especula sobre as razões que estão levando os
jovens a beber tanto. Há alguns motivos conhecidos. Entre a
turma, a bebida é uma ferramenta de socialização. “Você já ouviu
dizer que alguém fez amigo tomando leite?”, brinca o estudante
Guilherme Sarue, 19 anos, que costuma sair para beber com o
amigo Tomy Holsberg. Outro fator é o financeiro. “As baladas são
muito caras. A gente gasta menos nos bares e consegue conversar
com os amigos”, explica a estudante Fernanda Barroso. Também
se sabe que muitos dos jovens têm dificuldades de
relacionamento em casa ou na escola.
Um dos grandes problemas é perceber quando se está
passando do limite. Afinal, porres são comuns na juventude. Mas
é possível ter alguns indícios de que a situação está fugindo ao
controle. Entre eles, estão bebedeiras diárias ou nos finais de
semana, desinteresse em festas que não tenham álcool,
agressividade, isolamento, escolha de amigos que só saem para
beber. “Eles não conseguem mais se divertir sem a bebida”,
explica a psiquiatra infantil Jackeline Giusti, de São Paulo.
Foz do Iguaçu, 28 de setembro de 2007.
À ISTOÉ,
Parabenizo a ISTOÉ pela reportagem. É preciso que esse
assunto entre na pauta da sociedade brasileira e que a família
brasileira reassuma o seu papel de reorientar os jovens. O álcool
se torna ainda mais perigoso diante da hipocrisia de que “beber
socialmente” é plenamente aceitável.
O número de mortos dá uma clara medida de que pouco ou
nada se faz para evitar a tragédia.
José Elias Neto
São Paulo, 30 de setembro de 2007.
À revista ISTOÉ,
Realmente, é assustador o ritmo acelerado em que os jovens
estão fazendo parte das estatísticas do alcoolismo. De fato, a
bebida é o pivô que destrói jovens, desestabiliza famílias e é a
principal causa de muitos acidentes de trânsito.
Mas, a grande verdade é que a indústria de bebidas
alcoólicas não permite que se faça muita coisa para diminuir a
tragédia provocada pelo álcool.
Ricardo Pessoa
CARTA DE RECLAMAÇÃO
• PRODUTOR DO TEXTO – alguém que sente
lesado, que se sente com direito de reclamar
algo. Quando publicada em jornal, pode
acontecer do editor do jornal falar pelo
reclamante.
• DESTINATÁRIO – pessoa/ instituição que lesou
o reclamante;
• OBJETIVO: reclamar, reivindicar, exigir para
conseguir o que está sendo reivindicado.
Intenção de resolver o problema da vítima.
• CONTEÚDO reclamações, queixas,
denúncias contra pessoas, empresas ou
serviços públicos.
Nova Esperança, 20 de outubro de 2008.
À direção da empresa Motorola,
Sou cliente da empresa há três anos e sempre estive satisfeito
com a eficiência dos serviços prestados e com a qualidades dos
produtos oferecidos. No entanto, ao adquirir um novo celular,
observei que este apresenta uma grave falha técnica, pois sua
bateria descarrega em menos de vinte e quatro horas.
A assistência técnica autorizada informou-me de que não há
como solucionar o problema. Como o celular ainda está no
período de garantia, peço a troca do aparelho o mais rápido
possível.
Certo de poder contar com a eficiência e seriedade da
empresa, desde já, agradeço.
Atenciosamente,
Adriano Souza.
Maringá, 20 de outubro de 2008.
À direção da Brasil Telecom,
Sou cliente da empresa há mais de dez anos e, durante todo esse
tempo, sempre estive satisfeito com o bom atendimento e com a eficiência
dos serviços prestados. No entanto, há dois meses, tenho recebido faturas
cujos valores não correspondem ao uso da linha telefônica porque
descriminam ligações feitas para celulares e para o exterior.
Por isso, peço que (re)analisem as faturas, fazendo a correção dos
respectivos valores o mais rápido possível para que eu possa, como
sempre o fiz, continuar solicitando os serviços desta empresa.
Sem mais,
Carlos Augusto Silva.
• A estrutura da carta de reclamação
1) Apresentação do emissor e justificativa (com
argumentos);
2) Solicitação;
3) O agradecimento pode constar no corpo do
texto.
Nova Esperança, 20 de outubro de 2008.
Sr. Diretor do Jornal O Diário,
Sou aluno do 3º ano do ensino médio do Colégio CIESC (Sagrado
Coração de Jesus) e candidato à vaga do curso de Jornalismo da
Universidade Federal do Paraná (UFPR). C
Como futuro profissional da área, gostaria de solicitar e agendar
uma visita à sede deste jornal com vistas a observar o processo de feitura
do jornal. Desde a observação do trabalho da equipe de reportagem,
responsável pelas notícias que serão divulgadas, da equipe de redatores e
colunistas (esportivos e sociais) até a diagramação, a partir da qual o
jornal, finalmente, estará pronto para ser impresso e entregue a seus
assinantes ou vendido nas bancas. Certo de contar com vosso
consentimento, desde já agradeço.
Atenciosamente,
Luiz Fernando Maldonado
• Na proposta com carta réplica são dados dois textos:
no primeiro, um escritor X posiciona-se, em uma
revista ou jornal, sobre determinado assunto;
• No segundo, Y escreve, para a revista ou para o
jornal, manifestando também sua opinião,
contrapondo-se ao escritor X.
• Então, devolve-se a CARTA ao escritor X que replica
a carta do Y.
a.
b.
c.
Tese: o escritor X externa seu ponto de vista sobre
determinado assunto;
Antítese: o escritor Y contrapõe argumentos,
combatendo o ponto de vista de X;
Sua carta (a réplica): você deverá redigir uma carta,
defendendo a posição de X e combatendo a
argumentação de Y.
O sexo oprimido
O historiador israelense Martin Van Creveld, de 57 anos, está acostumado a tratar
de questões polêmicas. Professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, especialista
em história militar, Van Creveld é chamado com freqüência para opinar sobre conflitos
mundiais, como os que atingem seu país. Lecionou nos principais institutos de
estratégia, civis ou militares, do mundo ocidental, incluindo a Escola de Guerra Naval
dos Estados Unidos. Pesquisador respeitado, nos últimos anos Van Creveld tem se
dedicado também a estudar outro tema explosivo: a guerra dos sexos. Em seu mais
recente livro, O Sexo Privilegiado, publicado neste ano na Alemanha e recheado de
estatísticas, ele defende que são os homens – não as mulheres – os verdadeiros
oprimidos pela sociedade. Ph. D pela London School of Economics, da Inglaterra, e
autor de dezessete livros, entre os quais obras de referência no meio acadêmico, como O
Futuro das Guerras e As Mulheres e a Guerra, Van Creveld faz questão de dizer que é
casado e vive muito feliz com sua esposa. Na entrevista a seguir, ele explica sua teoria
antifeminista.
Veja – O senhor é conhecido como historiador militar. Como se interessou pelo tema da
discriminação contra os homens
Van Creveld – Tudo começou alguns anos atrás, quando escrevi um livro sobre as mulheres
e as guerras. Achei esse tema tão interessante que decidi fazer outro livro sobre o
assunto. Como todo mundo, eu achava que os homens realmente oprimiam as mulheres
e queria descobrir como era possível que essa situação pudesse persistir por milênios.
Só depois de meses de pesquisa descobri que as evidências não davam suporte a minha
tese e que, na realidade, são as mulheres o verdadeiro sexo privilegiado.
Van Creveld – Tudo começou alguns anos atrás, quando escrevi um
livro sobre as mulheres e as guerras. Achei esse tema tão
interessante que decidi fazer outro livro sobre o assunto. Como
todo mundo, eu achava que os homens realmente oprimiam as
mulheres e queria descobrir como era possível que essa situação
pudesse persistir por milênios. Só depois de meses de pesquisa
descobri que as evidências não davam suporte a minha tese e que,
na realidade, são as mulheres o verdadeiro sexo privilegiado.
Veja – E por que isso acontece?
Van Creveld – Simples. Os homens não podem existir sem as
mulheres. Já as mulheres, enquanto houver um único doador de
sêmen, podem existir perfeitamente sem os homens. Essa condição
natural condenou o sexo masculino a trabalhar mais pesado para
sustentar o sexo feminino. Também teve como resultado o fato de
que os homens são tratados com mais rigidez na educação infantil
e perante a Justiça, além de estarem sempre prontos a morrer pelas
mulheres em tempos de guerra ou de paz.
Veja – Por outro lado, no passado as mulheres eram condenadas a ficar em casa,
não tinham a opção de trabalhar. Em muitas sociedades, isso ainda acontece.
Tal fato não prova que as mulheres é que são oprimidas pelo homem?
Van Creveld – Não. Salvo raríssimos casos, o homem também não pode escolher
se vai trabalhar ou não. Trabalhar, para o homem, é obrigação. Segundo a
Bíblia, o trabalho foi um castigo dado para Adão, não para Eva. Além disso,
as donas-de-casa são privilegiadas. De todos os grupos da população, elas
são as que detêm a maior segurança e tempo disponível para dedicar a si
próprias. Mesmo nas sociedades modernas, em que as mulheres já estão
espalhadas no mercado de trabalho, as funções mais pesadas e sujas são
realizadas por homens. Nos Estados Unidos, 93% dos mortos em acidentes de
trabalho são homens. Isso ajuda a explicar outro indício de que as mulheres
são privilegiadas: os homens vivem, em média, menos que elas. Por fim,
poucas mulheres estão dispostas a sustentar o companheiro. Nos Estados
Unidos, apenas 10% das mulheres ganham mais que o marido, e as
estatísticas mostram que o índice de divórcio nesses casos é muito alto.
Veja – Os homens concentram mais riqueza e poder que as mulheres.
Isso o senhor não contesta?
Van Creveld – Não. Mas isso não serve de prova de discriminação
contra as mulheres. Sabe-se que, por liberarem mais testosterona,
os homens são mais agressivos e portanto mais competitivos que
as mulheres. São também mais fortes fisicamente, o que permite
que exerçam funções de liderança com menos esforço. Além disso,
eles abandonam com menos freqüência uma carreira; as mulheres
costumam sair do mercado de trabalho para satisfazer seu desejo
de ter filhos e criá-los. Para completar, os estudos mostram que, se
na média homens e mulheres são igualmente inteligentes, no
grupo de pessoas com QI mais elevado, acima de 180, a proporção
é de sete homens para cada mulher. Tudo isso explica por que os
homens tendem a ocupar mais cargos de chefia e a ter mais
facilidade para ganhar dinheiro. (Edição 1822 . 1° de outubro de
2003)
Carta do Leitor
São Paulo, 22 de novembro de 2008.
À revista Veja,
Gostaria de parabelizar a equipe de redação pela excelente
entrevista. Eu, como homem e responsável pelo sustento do lar,
concordo plenamente com os argumentos apresentados pelo historiador
Van Creveld. Nós homens carregamos nos ombros uma carga imensa,
seja por motivos de ordem financeira ou familiar. E, por isso, com
certeza, sofremos muito mais com o estresse do que as mulheres que
desfrutam de paz e tranquilidade em seus lares.
Atenciosamente,
José Antônio Souza
Li a entrevista do historiador Van Creveld,
dada à revista Veja e, como cidadã, fiquei
impressionada
com
sua
alienação
e
distanciamento do cotidiano feminino. Talvez,
por ser um estudioso de guerra (ato em que o
homem sai de casa em busca da conquista),
esteja ignorando, infelizmente, que a mulher
deixada além de cuidar dos filhos – a grande
maioria delas – também funciona como um tipo
de “secretária executiva familiar” do marido e
dos filhos. Sobrecarrega-se de assuntos
domésticos, educacionais, como ainda de
assuntos administrativos do marido que está
distante.
Sobre o trabalho fora, o que ocorre é que os
tempos são outros e, em nossa sociedade, o
trabalho feminino não é mais entendido como
opção, mas como necessidade para melhor
qualidade de vida da família. Com isso, a
maioria das mulheres acaba sendo submetidas a
uma jornada tripla de serviço, conciliando o
emprego secular, os filhos e a casa. Deste modo,
não discordo de sua tese, mas apenas a
considero propícia para os tempos primórdios.
Por fim, para comprovar que a mulher não está
disposta a sustentar o companheiro, ao contrário dos
homens, há o dado de que o índice de divórcio entre
casais que a mulher ganha mais que o parceiro é
elevado. Isso também não poderia também evidenciar,
nesse contexto, a não aceitação do homem a situação de
superioridade financeira do sexo oposto?
Bem, é evidente que os dados apresentados pelo
historiador foram lidos de modo extremamente
tendencioso e cabe a nós, leitores, questioná-los.
Atenciosamente,
Maria Mercedes Carvalho
Vocativos e tratamentos
Adequados:
• Senhor historiador Martin Van Creveld :
• Caro Martin Van Creveld :
• Prezado Martin Van Creveld :
• Prezado historiador:
• Senhor Martin Van Creveld
• Caro Sr. Van Creveld
• Senhor
• Historiador / Sr. Creveld
Download

slides _cartas - Faculdade Unicampo