ANO 9 • Nº 41 • MAI/JUN 2012 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS SICEPOTMG DIVULGAÇÃO SICEPOT NOTÍC I AS Eleições Sicepot-MG Presidente Alberto Salum é reeleito Pgs 6 e 7 CORRIDA SOLIDÁRIA Sicepot-MG realiza 2ª Corrida e Caminhada no Parque JK CAMINHOS DE MINAS Diretoria do Sindicato recebeu mais de Geral dono DER-MG, José Élcio 1200Diretor convidados Expominas 10 Monteze, explica o programa em entrevista 08 EDITORIAL Renovação de compromissos Esta edição do SICEPOT NOTICIAS marca um fato significativo na trajetória do nosso Sindicato. Estamos a um mês de encerrarmos o terceiro ano de nosso mandato e a alguns dias da posse para um novo triênio, com a manutenção de quase todos os membros da atual diretoria. ALBERTO JOSÉ SALUM PRESIDENTE DO SICEPOT-MG Deixo registrado, inicialmente, a firme cooperação de meus colegas de diretoria e nosso agradecimento a todos os empresários e representantes das empresas associadas que se fizeram presentes durante a votação do dia 7 de maio, que renovou por mais três anos os compromissos assumidos por ocasião de nossa primeira posse. Agradeço ao Conselho Consultivo, que nos incentivou a promover a votação, mesmo tratando-se de chapa única. O expressivo comparecimento das empresas – cerca de 80% do nosso quadro de associados – marca e reflete o reconhecimento ao trabalho da diretoria, que tomará posse em 12 de junho próximo, na sede do Sicepot-MG. Conquistamos importantes avanços nestes três anos. Com o trabalho conjunto de toda a Diretoria, os nossos preços foram corrigidos após exaustivos estudos técnicos junto aos nossos contratantes, trabalho esse que deverá ser contínuo nesse novo mandato. Lutamos constantemente para a melhoria nos processos de fixação de preços, dos reajustamentos e em todos os outros aspectos que devem regular o respeito às cláusulas contratuais. Com isso, nossas empresas poderão crescer e contribuir para o desenvolvimento nacional. O momento faz-se oportuno, porém, para alertar para as atuais condições de mercado para as empresas do setor de infraestrutura. Estamos atravessando um momento de cautela. E, torna-se necessário ressaltar os baixos investimentos federais em Minas Gerais, comparativamente a outros estados da Federação. Nossa expectativa, contudo, é de uma recuperação econômica no segundo semestre do ano. Outra importante conquista de nosso primeiro mandato foi a aquisição de um terreno e o início das obras de construção da nova sede de nosso Sindicato, que entregaremos aos associados até o final do próximo ano. Reafirmamos, por fim, os compromissos assumidos durante nossa posse em junho de 2009, manifestando, ainda, minha expectativa aos que passam a integrar nossa diretoria, sobretudo com os representantes de uma nova geração, que vêm agregar novos valores à nossa equipe. Estejam certos da consciência que temos da importância de estar à frente deste forte e representativo Sindicato. Alberto José Salum Presidente do SICEPOT-MG Presidente Alberto José Salum 1º Vice-presidente Antônio Venâncio Neto Vice-presidente de Planejamento e Desenvolvimento João Jacques Viana Vaz Diretores Jorge Salum Jorge Luiz Libânio Sander Vice-presidentes de Obras Rodoviárias Emir Cadar Filho Gonçalo Duque Estrada Frauche Diretores Edson Fernando Maciel Tavares Marco Aurélio Rocha Sousa Carlos Eduardo Staico de Andrade Santos Vice-presidente de Obras Urbanas Jarbas Matias dos Reis Diretor Bruno Baeta Ligório Vice-presidente de Saneamento José Orlando Andrade Teixeira Júnior Diretores Marcos Vaz de Oliveira Moutinho Paulo Henrique Caramati Manata Vice-presidente de Obras de Arte Especiais João Batista Ríspoli Alves Diretor Ronaldo Andrade Bichuette Vice-presidente de Obras de Edificações Públicas Rômulo Rodrigues Rocha Diretor Eduardo Luiz Ramos Nascimento Conselho Fiscal EFETIVOS Antônio Celso Ribeiro Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha Eduardo Pretti Figueiredo Neves SUPLENTES Danilo Miguel Curi André Luiz de Sousa Franco Rodrigo Pinto de Sousa Conselho Consultivo EX-PRESIDENTES Herbert Engler Marcos Villela de Sant’Anna José Guido Figueiredo Neves Reynaldo Arthur Ramos Ferreira Roberto Maluf Teixeira Jamil Habib Curi Emir Cadar Luiz Augusto de Barros Marcus Vinícius Salum MEMBROS Félix Ricardo Gonçalves Moutinho Helvécio Neves Marins Márcio Duarte Câmara Edmundo Mariano da Costa Lanna Delegados Representantes Junto à Fiemg SICEPOTMG NOTÍCIAS 02 Assessoria de Comunicação Social Sandra M. Polastri Ferreira Assessoria de Imprensa Gisele Serra Coordenação Editorial Lélio Fabiano e Associados Jornalista Responsável Lélio Fabiano dos Santos MG 01143JP Redação Gisele Serra Projeto Gráfico AVI Design Editoração Eletrônica AVI Design Impressão Gráfica Tamoios Comitê Editorial João Jacques Viana Marcelo Cerqueira Lélio Fabiano dos Santos Gisele Serra Sandra M. Polastri Ferreira SICEPOT-MG Rua Santos Barreto, 45 Santo Agostinho CEP 30 170-070 Belo Horizonte - Minas Gerais Telefone (31) 2121 0400 [email protected] www.sicepot-mg.com.br EFETIVOS Alberto José Salum Marcus Vinicius Salum SUPLENTES João Jacques Viana Vaz Emir Cadar Diretor Executivo Marcelo de Cerqueira Viana ENCONTRO NACIONAL Programação do Enic está disponível no site A programação técnica do 84º Enic, que será realizado de 27 a 29 de junho, no Expominas, em Belo Horizonte, já está disponível no site do evento. Confira algumas reuniões do Encontro: Reuniões Plenárias Dia 28 de junho (quinta-feira) Dia 29 de junho (sexta-feira) 9 horas - Lançamento do Fórum de Empresas Prestadoras de Serviços da CBIC 11 horas - Palestra do Ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso 9 horas – “O desafio de pensar o futuro das cidades”- painéis abordando a sustentabilidade das cidades Comissões Técnicas COP – Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões 28 de junho (quinta-feira) - 14 às 18 horas • Metas e gargalos do PAC-2 Palestrante convidado: ministra do Planejamento Miriam Belchior 29 de junho (sexta-feira) - 14 às 18 horas • Parceria institucional com o Tribunal de Contas da União (TCU) visando o aprimoramento das condições licitatórias e de execução contratual Palestrante convidado: presidente do TCU Benjamin Zymler Assuntos de destaque dos painéis: • As recomendações do TCU para suspensão de licitações, com base em “supostas irregularidades”. • As limitações de custos unitários impostas pelas Tabelas SICRO e SINAPI, sem que sejam consideradas as especificidades de cada projeto. • A exigência do projeto executivo para licitar obras. • A aplicação do novo regime licitatório – o RDC – para as obras do PAC. CMA – Comissão do Meio Ambiente 28 de junho (quinta-feira) - 14 às 18 horas TEMA: Estratégias e iniciativas concretas para construções sustentáveis Programa Minha Casa Minha Vida: em busca da sustentabilidade: Propostas e soluções dos processos construtivos e novas tecnologias sustentáveis. 29 de junho (sexta-feira) - 14 às 18 horas TEMA: Legislação ambiental: políticas públicas para a sustentabilidade • Programa de Cer¬tificação em Sustentabilidade Ambiental da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (MG): preparação da cidade de BH para a Copa de 2014, seguindo os parâmetros do “Green Goal”, que estimula práticas am¬bientalmente sustentáveis para o Mundial. • Código Florestal: resultados para o Setor da Construção • Lei Complementar n° 140/2011: competências dos entes federados para licenciamento e fiscalização ambiental • Rio + 20: resultados e interferências - pragmatismos, avanços e entraves para o setor da construção. Seconci-Brasil 28 de junho (quinta-feira) - 14 às 16 horas • Apresentação dos projetos vencedores do Prêmio CBIC de Responsabilidade Social 2012 16 às 18 horas • Os portadores de deficiência física na Construção Civil: apresentação do Estudo de Viabilidade para Inserção segura de PCDs na Construção Civil 29 de junho (sexta-feira) - 14 às 14h30 • Apresentação do software sobre Segurança do Trabalho 14h30 às 16 horas • Reunião de Presidentes e Conselheiros dos Seconcis 16 às 18 horas • Visita ao Seconci-MG A programação completa do 84º Enic, incluindo as reuniões da demais comissões – Comissão da Indústria Imobiliária (CII), da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT), Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) e Fórum dos Advogados da CBIC – está disponível em www.enicmg.com.br ou no site do Sicepot-MG. 03 NOTAS DIA NACIONAL DA CONSTRUÇÃO Será no dia 18 de agosto a 6ª edição do Dia Nacional da Construção Social, evento promovido anualmente pela CBIC em todo o país e organizado, em Minas Gerais, pelo Seconci-MG, Sicepot-MG e SindusconMG. O evento é marcado por ações sociais para os trabalhadores da construção, com serviços de saúde, lazer e cidadania. O tema será a valorização do trabalhador da construção. A novidade deste ano será um show de talentos da construção, além do 2º Concurso de Rainha e Princesa da Construção, no qual as participantes terão que customizar o uniforme de algum trabalhador da construção. PAC MOBILIDADE EM BH Belo Horizonte receberá cerca de R$ 3,1 bilhões do PAC Mobilidade Urbana Grandes Cidades para realizar melhorias no transporte público da Região Metropolitana. No total, o Programa investirá R$ 32 bilhões em 52 municípios de 18 estados. O investimento destinado à BH vem dos governos federal, estadual e municipais e também da iniciativa privada. Somente o metrô receberá R$ 2,86 bilhões para ampliação e modernização das linhas. A expectativa é que o metrô passe a atender 980 mil usuários por dia. A capacidade atual é de 200 mil passageiros/dia. Outras intervenções serão a criação de um corredor de ônibus no Complexo da Lagoinha e a construção de terminais metropolitanos de integração de transporte em sete cidades da Região Metropolitana. COMBATE À DENGUE O Sicepot-MG está começando mais uma campanha do Combate à Dengue nos canteiros de obras. O Sindicato realiza, desde 2008, vistorias aos canteiros de obras, oficinas e demais instalações das empresas associadas, nas quais os agentes de campo contratados pelo Sindicato fazem a eliminação de criadouros dos mosquitos e orientam os trabalhadores das obras. As empresas associadas interessadas em terem suas obras e instalações vistoriadas deverão entrar em contato pelo telefone (31) 2121-0435 ou pelo email [email protected]. 04 NOVA COBERTURA NO MINEIRÃO Já está sendo construída a nova cobertura do Mineirão. A estrutura da cobertura atual será expandida em 26 metros, cobrindo todas as cadeiras do estádio, inclusive as instaladas na arquibancada inferior. A cobertura será feita com um material especial, feito de dióxido de titânio, que reduz o calor e permite melhor passagem de luz natural. A cobertura terá calhas coletoras para armazenar água da chuva para reutilização no estádio, além de fazer a absorção de luz solar para conversão em energia. O projeto foi concebido pela empresa Engeserj, mantida por professores da UFMG. As treliças são de fabricação norte-americana, as mesmas utilizadas no estádio de Durban, África do Sul. O trabalho de reforço da estrutura teve início em outubro de 2011. Já foi construída a estrutura que está recebendo os tirantes, cabos de tração para sustentar o peso da cobertura. O trabalho será executado por cerca de cem operários especializados, incluindo profissionais com treinamento em montanhismo. OBRAS NA CIDADE Independência é reinaugurado UM DOS MAIS IMPORTANTES PATRIMÔNIOS DE BELO HORIZONTE, O ESTÁDIO RAIMUNDO SAMPAIO – O INDEPENDÊNCIA – LOCALIZADO NO BAIRRO HORTO, ZONA LESTE DA CAPITAL MINEIRA, FOI ENTREGUE AO PÚBLICO NO DIA 25 DE ABRIL Demolição | 8.600 m³ Movimentação de Terra | 75.000 m³ Fundação em estacas | 29.500 m Forma | 27.000 m² Aço | 2.900.000 kg Concreto | 25.000 m³ Estrut. Metálica | 811.000 kg Cobertura | 10.000 m² Cabos Elétricos | 186.000 m Tubulação Hidrosanitária | 26.000 m Novo Independência 25.000 pessoas, sendo 23.018 assentos. 09 setores de público distribuídos em 03 níveis de arquibancadas. 06 portões para entrada de público | 05 setores de bilheterias | 05 portões para entrada de veículos. Área construída de 36.465 m² Áreas VIP | áreas de imprensa | áreas de serviço ao público Ampliação do setor dos vestiários com 02 vestiários principais, 02 vestiários secundários, vestiário acessível e vestiário árbitros. Áreas técnicas recomendadas pelo padrão FIFA. Sistema automatizado de irrigação do gramado (grama bermuda celebration). Placar eletrônico led full color. A diretoria do Sicepot-MG visitou as obras do estádio, antes de sua inauguração, no dia 17 de abril DIVULGAÇÃO SICEPOT-MG A obra de modernização e readequação do estádio, que o transformou numa arena multiuso para realização de eventos em BH, foi executada pela empresa associada Andrade Valladares e representou um investimento de R$ 153 milhões, num prazo de execução de 26 meses, que teve início em janeiro de 2010. “Ainda estamos dando apoio nos jogos que estão sendo realizados, já que o prazo contratual termina em 30 de junho, mas as obras já foram 100% concluídas”, explica Cláudio Henrique Morais, gestor comercial e responsável pelas obras no estádio. Durante as obras, foram contratados 1.200 trabalhadores. A capacidade do novo Independência passou de 10 mil para 23 mil torcedores, estacionamento com 422 vagas, 32 bares e lanchonetes, 18 cabines de rádio e TV e 72 postos de trabalho para imprensa, sala de entrevistas coletivas e camarotes para 2.200 pessoas. O número de assentos foi aumentado com a construção de mais dois níveis de arquibancada. Essa é a segunda reforma pela qual o estádio passa. O Independência foi inaugurado em 25 de junho de 1950 para jogos oficiais da primeira Copa do Mundo realizada no Brasil. De 1984 a 86, o estádio passou por uma reforma realizada pelo Governo. Existem possibilidades para uma futura expansão para se fechar o quarto lado do estádio e estudos preliminares estão sendo feitos pela BWA, empresa licitada para gerir o estádio. Pelo contrato de concessão, a BWA tem até dois anos para apresentar uma proposta de utilização da área externa do campo, que representa cerca de oito mil m². Números 05 ELEIÇÕES 2012 DIVULGAÇÃO SICEPOT-MG Diretoria do Sicepot-MG é eleita A chapa única para as eleições do Sicepot-MG, presidida por Alberto Salum, foi eleita, em votação realizada no dia 7 de maio, na sede do Sindicato, com uma presença maciça das empresas associadas. Das 261 empresas em condições de votar, 208 compareceram à sede do Sindicato, correspondendo a 80%. No total, 199 (95,7%) votaram na chapa única, além de 7 votos em branco e 2 votos nulos. Em pronunciamento, logo após a contagem dos votos, o presidente do Sicepot-MG ressaltou a importância da expressiva votação, já que não existia a obrigação do comparecimento. Salum ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela diretoria e salientou, ainda, a importância da renovação em alguns cargos. A posse administrativa será realizada no dia 12 de junho, na sede do Sicepot-MG (Rua Santos Barreto, 45 – Santo Agostinho), às 17h. Medida Compensatória “Agradeço aos empresários que hoje compareceram em grande maioria. Agradeço ao Conselho Consultivo que nos aconselhou a promo a votação mesmo havendo apenas uma única chapa. O grande comparecimento registra e consolida o apoio ao nosso trabalho. Ao mes tempo, os votos nulos e os votos em branco revelam que não existe a unanimidade, que é impossível agradar a todos. Mas o resultado de urna de hoje indica que estamos no caminho certo. Que defendemos nossas empresas, que queremos contribuir com o país, juntamente c aqueles que trabalham nas nossas empresas da construção pesada. Agradeço aos companheiros que continuarão conosco, como agradeço que se retiram depois da missão cumprida. E agradeço e manifesto minhas expectativas aos que passam a integrar nossa equipe, sobretu os representantes de uma nova geração, que vêm agregar novos valores ao nosso time. Podem estar certos da consciência que temos que é continuar à frente de um sindicato forte, que está construindo nova sede, mais à altura do setor, e com recursos próprios, garantid em caixa. Agradeço imensamente aos nossos colaboradores que trabalham na administração dessa cada com dedicação cada vez maior. C eles aceitamos o desafio de continuar, o que, muitas vezes, é mais difícil do que aquele de começar.” Alberto Salum 06 over smo essa com o os udo s do dos, Com ELEIÇÕES 2012 Modificações na diretoria O vice-presidente de Obras Rodoviárias, suplentes e diretores da Vice-presidência de Obras Urbanas e de Saneamento, Gonçalo Duque Estrada Frauche, Bruno Baeta Ligório e Marcos Vaz de Oliveira Moutinho, respectivamente, estão compondo o quadro da diretoria do Sicepot-MG pela primeira vez. Rômulo Rocha (vice-presidente de Edificações Públicas) e Jorge Salum (diretor de Planejamento) retornam, já tendo atuado em diretorias passadas. Carlos Eduardo Staico passa à diretoria de Obras Rodoviárias e não mais na diretoria de Obras Urbanas, como na última gestão. Tomam posse, também, como diretores convidados Jorge Luiz Libânio Sander (Planejamento) e Paulo Henrique Caramati Manata (Saneamento). Conquistas da gestão 2009-2012 Uma das maiores conquistas da atual gestão foi a atualização dos preços das diversas tabelas públicas, que necessitam de um permanente acompanhamento objetivando incorporar os incessantes aumentos nos insumos e demais componentes dos preços. Outra importante conquista, que teve início na atual gestão e será concluída no ao que vem, é a construção da nova sede do Sicepot-MG, localizada à Av. Barão Homem de Melo, com salas de trabalho e auditórios modernos, além de um amplo estacionamento. As obras estão sendo executadas pela EPO Engenharia e deverão ser concluídas no final de 2013. A DIRETORIA ELEITA Presidente – Alberto José Salum 1º Vice-presidente – Antônio Venâncio Neto Vice-presidente de Planejamento e Desenvolvimento – João Jacques Viana Vaz Suplente – Jorge Salum Vice-presidentes de Obras Rodoviárias – Emir Cadar Filho e Gonçalo Duque Estrada Frauche Suplentes – Edson F. M. Tavares e Marco Aurélio Rocha Sousa Vice-presidente de Obras Urbanas – Jarbas Matias dos Reis Suplente – Bruno Baeta Ligório Vice-presidente de Saneamento – José Orlando Andrade Teixeira Júnior Suplente – Marcos Vaz de Oliveira Moutinho Vice-presidente de Obras de Arte Especiais – João Batista Ríspoli Alves Suplente – Ronaldo Andrade Bichuette Vice-presidente de Obras de Edificações Públicas – Rômulo Rodrigues Rocha Suplente – Eduardo Luiz Ramos Nascimento Conselho Fiscal – Antônio Celso Ribeiro, Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha e Eduardo Pretti Figueiredo Neves Suplentes - Danilo Miguel Curi, André Luiz de Sousa Franco, Rodrigo Pinto de Sousa Conselho Consultivo - Félix Ricardo Gonçalves Moutinho, Helvécio Neves Marins, Márcio Duarte Câmara e Edmundo Mariano da Costa Lanna Delegados Representantes Junto à Fiemg - Alberto José Salum e Marcus Vinicius Salum Suplentes - João Jacques Viana Vaz e Emir Cadar Os atuais diretores Carlos Eduardo Staico de Andrade Santos, Jorge Libânio Sander e Paulo Henrique Caramati Manata serão diretores convidados. 07 ENTREVISTA ENTREVISTA CAMINHOS DE MINAS NA VISÃO DE JOSÉ ÉLCIO MONTEZE, DIRETOR GERAL DO DER-MG O diretor geral do DER-MG demonstra a importância socioeconômica do projeto estruturador Caminhos de Minas, aponta as diferenças que tem com o programa do Proacesso e explica as principais questões que envolvem o meio ambiente O que é o programa Caminhos de Minas? O Programa Estruturador Caminhos de Minas é mais um grande passo para promover o desenvolvimento e diminuir as desigualdades socioeconômicas em todas as regiões do Estado. Seu objetivo é encurtar distâncias, diminuir o tempo das viagens e aumentar a capacidade de rodovias que exercem o papel integrador entre os municípios mineiros. No total, o Caminho de Minas prevê a pavimentação de mais de 7.700 Km de rodovias, divididas em 234 segmentos, que beneficiarão 302 municípios por todo o Estado. Em linhas gerais, qual a importância econômica e social do Programa para o Estado? Quando você pavimenta um seguimento rodoviário ele se torna um indutor de desenvolvimento econômico à medida que o trecho pavimentado passa a ser percorrido com maior rapidez e qualidade de pessoas e bens. Este transitar permite a aceleração da criação de oportunidades de negócios e, consequentemente, maior intercambio BERNADETE AMADO/DER-MG 08 ENTREVISTA social e cultural. Em alguns casos os benefícios da melhoria na qualidade da trafegabilidade numa determinada área composta de uma gama de cidades é imediato, em outros, os efeitos acontecem em menos de cinco anos. É preciso considerarmos que mesmo com a dependência brasileira das rodovias como modal de transportes, a densidade da malha pavimentada ainda é baixa. Comparando com a realidade americana a densidade por cada 1.000 quilômetros quadrados pavimentados é de 469 km, enquanto em Minas a realidade é de 46 km. Isto significa que ainda temos muito o que fazer em termos de obras rodoviárias. Quais são as etapas previstas para o programa e em qual fase o programa está? O DER/MG está na fase de realização de projetos. Ainda temos que licitar 126 projetos de engenharia, algo equivalente a 4.500 km, e temos concluídos 61 projetos, ou aproximadamente 1.800km. Neste momento, são 39 os projetos em elaboração, ou seja, 1.140 km. Qual será o cronograma? O Governo do Estado de Minas Gerais foi autorizado, por meio de Leis aprovadas na Assembleia Legislativa, a contratar operações de crédito com organismos nacionais e internacionais para investimento no Programa Caminhos de Minas. O detalhamento do cronograma só será divulgado à medida que as negociações com os organismos investidores forem evoluindo. O que o Caminhos de Minas e o Proacesso têm em comum e o que os diferencia? O objetivo do Proacesso foi o de contribuir para o desenvolvimento de municípios com baixo IDH e precária conexão com a rede viária principal, por meio da melhoria e pavimentação da infraestrutura rodoviária de acesso, ou seja, oferecer acesso pavimentado a sede dos 225 municípios, que em 2003, não possuíam essa ligação. Já o Caminhos de Minas, conforme dito anteriormente, pretende integrar a malha rodoviária existente, reduzindo as distâncias de deslocamento e contribuindo para redução também dos custos de transporte. Um dos entraves no desenvolvimento do Proacesso foi a questão ambiental. Como o DER-MG está planejando solucionar as questões de licenciamento ambiental? Em todas as reuniões que faço com a equipe do Departamento eu recomendo o rigor com o que estabelece as normas ambientais. Não abro mão de seguir os detalhes ambientais pertinentes às nossas obras. Isto para mim é importante para a minha história como funcionário do órgão e, mais ainda, como cidadão. Não há como desvincularmos das boas atitudes para com o meio ambiente. Estamos realizando diversas reuniões com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a SEMAD, para traçarmos ações eficientes comuns para facilitarmos os licenciamentos. No entanto, as normas do Conselho de Política Ambiental devem ser seguidas com todo o cuidado para não deixarmos problemas a serem resolvidos para as gerações futuras. Qual a preocupação que o DER-MG está tendo com os projetos do Caminhos de Minas? As rodovias do Caminhos de Minas possuem projetos com características diferentes das adotadas pelo Proacesso. Enquanto as rodovias do Proacesso visam proporcionar acessibilidade e mobilidade a população de pequenas cidades por meio de segmentos com baixo volume de tráfego, as estradas do Caminhos de Minas focam seus projetos em vias capazes de dar mobilidade entre regiões, o que requer projetos mais elaborados. Os projetos do Caminhos de Minas contemplam rodovias com plataformas maiores, acompanhadas de acostamentos de, no mínimo 1,5 metro e capazes de suportar um volume médio diário de tráfego circulante que varia de 700 a 3.000 veículos. Quais são os investimentos previstos para o programa e quanto dos recursos já estão garantidos? Este assunto está sendo tratado pela equipe de Governo responsável pelo planejamento. Quando concluídas as negociações, naturalmente, serão anunciadas para a sociedade. Quais são as fontes financiadoras? O Governo vem realizando gestão e contatos com diversas fontes financiadoras. Sempre que algo de concreto é selado junto aos investidores divulgamos cada um dos contratos assinados. 09 CORRIDA SICEPOT ENTREVISTA SINDICATO FIRMA TRADIÇÃO COM IIª CORRIDA E CAMINHADA NO PARQUE JK WASHINGTO N ALVES O Parque JK foi mais uma vez movimentado com a 2ª Corrida e Caminhada Sicepot, no dia 22 de abril. Local diário de práticas esportivas, o Parque entra, definitivamente, para o calendário anual de corridas de rua de Belo Horizonte, com o único percurso na Avenida dos Bandeirantes. A prova tem cinco quilômetros, com largada e chegada no Parque JK, passando pelas avenidas dos Bandeirantes e Agulhas Negras. A estrutura do evento contou com o Circuito Saúde do Sesi, onde os participantes puderam conferir pressão, glicose, IMC e fazer massagem após a corrida, além de uma Rua do Lazer para as crianças. Maria Flávia Villamarim, coordenadora do Núcleo Construção e Cidadania do SicepotMG, que organiza a corrida, explica que “o foco da corrida é nos corredores amadores, quem está começando a correr e também quem já pratica, mas quer um momento de lazer em família”. Participante das duas edições do evento, a economista Maria Clara Mendes Andrade conta que fez a inscrição na edição passada para ela, o marido e o filho, que estava se tratando de uma depressão. Ela conta que foi surpreendida na primeira corrida com a exibição do Querubins: “No dia do evento, vi a criançada dos Querubins, tocando seus tambores, agradecendo aos participantes durante o percurso da corrida. Fiquei emocionada, pois meu filho embolsou sentimento de alegria com toda aquela festa”. Maria Clara conta que foi a primeira caminhada do marido e a primeira corrida do filho, e que, desde então, vem se preparando e participando de outros circuitos. Na segunda edição da corrida, divulgou entre família e amigos e também nas redes sociais a corrida “mais humanista e menos lucrativa”. Quem saiu ganhando, mais uma vez, foi o Projeto Querubins, da Vila Acaba Mundo, que recebeu toda a verba das inscrições. Para Magda Coutinho, coordenadora do Projeto, os recursos possibilitarão a continuidade de algumas oficinas do grupo, atualmente sem patrocínio, como é o caso das aulas de capoeira. “Além de ser o patrocinador dos Tambores e da Horta Orgânica dos Querubins, o Sicepot-MG, que é nosso parceiro há 13 anos, vai nos ajudar a manter outras aulas, que são fundamentais para a formação dos jovens”, explica Magda. O Projeto atende 175 jovens de até 15 anos de idade, em atividades complementares à escola. A corrida, que no ano passado foi para 500 corredores, teve 600 participantes. Para o ano que vem, o Sindicato já estuda uma nova ampliação, além de outras novidades. “Assim como a primeira edição, a 2ª corrida foi um sucesso. Conseguimos aliar a prática esportiva e a solidariedade, além de reafirmar nosso compromisso de cuidar do Parque JK. Este evento é uma comemoração à adoção do Parque pelo Sicepot-MG e uma forma de ajudar a comunidade local, através do Projeto Querubins”, explica Alberto Salum, presidente do Sicepot-MG. O evento contou com a parceria do Sesi, patrocínio da Amil, apoio da Mills, Pasi e Tracbel e organização da Dizplay Sports. 10 VENCEDORES A vencedora foi a atleta do Sesi Camila Aparecida, que repetiu o feito do ano passado. A jovem atleta de 20 anos treina diariamente, e duas vezes por dia, às terças e quintas. Ela passou, em fevereiro, por uma cirurgia no joelho e essa é a primeira corrida depois do procedimento. Apesar de ter reduzido seu tempo em relação ao ano passado, Camila diz que pretende voltar ao que estava antes da cirurgia e continuar melhorando seus tempos. Assim como Camila, outras duas participantes repetiram o pódio: Juliana Pereira, esposa do associado Danilo Pereira, da Conservasolo, e Kelly Montoaneli. Já no pódio masculino, o vencedor foi Edsom Sousa Meira, guarda municipal de Belo Horizonte, que vem conquistando bons resultados em corridas de rua e estipulou como objetivo para a corrida do Parque JK, ficar entre os três primeiros. A PALAVRA DOS PARCEIROS “Dentro da filosofia do Sesi de incentivo ao esporte, a corrida no Parque só vem para somar à parceria com o Sindicato, que já é forte. A corrida fortalece ainda mais este vínculo”. Danielle Pressotti, gerente de Programas Especiais do Sesi “O grande foco da Amil é na gestão da saúde. Estamos buscando várias formas de fomentar a saúde e fortalecer a marca Amil em Minas e, na corrida, estamos com um parceiro de peso que é o Sicepot”. Bruno Roesberg, gerente comercial da Amil “A 2ª Corrida e Caminhada no Parque JK foi a largada para a parceria entre a Mills e o Sicepot-MG. Parabenizamos o Sindicato pela organização do evento, no qual a cidadania e a responsabilidade social se fizeram presentes com a ajuda ao Projeto Querubins”. Alexandre Motta, Superintendente da Mills CATEGORIA MASCULINA 1ª EDSOM SOUSA MEIRA – GUARDA MUNICIPAL - 00:15: 19.71 2ª ALAN ROBERT APARECIDO – COLÉGIO PADRE EUSTÁQUIO - 00:15: 56.04 3ª JOSÉ GONÇALVES- AQUA SPORTS 24HRS - 00:15: 58.29 4ª CLAUDIO CARNEIRO – SESI - 00:16: 00.48 5ª ROGÉRIO DE OLIVEIRA – TEO SPORTS - 00:16: 00.44 CATEGORIA FEMININA 1ª CAMILA APARECIDA DOS SANTOS – SESI - 00:18: 16.67 2ª LUANA VILA REAL – SESI - 00:18: 31.14 3ª FERNANDA CARVALHO LOPES - 00:22: 42.28 4ª JULIANA ARAÚJO PEREIRA - 00:22: 50.14 5ª KELLY MONTOANELI – LEG ASSESSORIA - 00:23: 01.81 “Para nós do PASI, apoiar eventos vinculados ao Sicepot-MG é sempre muito positivo do ponto de vista institucional e torna-se ainda mais gratificante, quando nos possibilita promover o bem estar social e a solidariedade às pessoas que realmente precisam.” Alaor Silva Junior, presidente do Seguro PASI 2ª CORRIDA E CAMINHADA SICEPOT PARQUE JK Data: 22/04/2012 Público: 600 atletas Percurso: Parque JK – Av. Bandeirantes – Agulhas Negras Realização: Sicepot/MG Organização: Dizplay Sports Parceria: Sesi Fiemg Patrocínio: Amil Apoio: Mills, Seguro Pasi e Tracbel 11 COMISSÕES Novas competências para o licenciamento ambiental Guilherme Doval* Comissão de Equipamentos visita usinas de asfalto A Comissão de Equipamentos do Sicepot-MG realizou, nos dias 23 e 24 de abril, o curso Usinas de asfalto: da operação à aplicação. O curso foi ministrado pelo diretorpresidente da Luzmaq Ginei Barboza da Luz. Engenheiros mecânicos, de produção, encarregados de produção e manutenção e demais profissionais da área tiveram noções básicas de pavimentos (asfalto, agregados, ensaios básicos de laboratório, tipos de revestimentos asfálticos) e usinas de asfalto (tipos e modelos, funcionamento, operação, calibragem e manutenção, filtro manga, sistemas eletrônicos de controle dos processos, inversores de frequência em usinas de asfalto e sistemas eletrônicos em vibro acabadoras). Após a exposição, os participantes realizaram visita técnica para conhecer o funcionamento da usina de asfalto Coopercap e conferir sua operação, sistema de dosagem, entre outros tópicos apresentados no curso. No final de 2011, foi publicada a Lei Complementar nº.140 trazendo uma grande mudança na divisão de competências para licenciamento e fiscalização ambiental. A lei descentralizou as competências de licenciamento e de fiscalização, antes prioritariamente dos órgãos estaduais e, em menor grau, do IBAMA. Esta mudança representará severos impactos na estrutura da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº. 6.938/1981) e pode gerar ainda maiores reflexos no cotidiano daqueles que necessitam obter licenças ambientais para desenvolver suas atividades, como ocorre no caso da construção pesada. A nova regra repassa aos Estados a competência de licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação ambiental, bem como àqueles empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado. Da mesma forma, os órgãos ambientais do Município passam a ser responsáveis pelo licenciamento de atividades que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local ou aqueles localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município. Esta competência de licenciamento é aliada, ainda, à responsabilidade pela aprovação de supressão de vegetação, florestas e formações sucessoras nas áreas acima mencionadas, sob controle dos Estados e Municípios. Até a total capacitação dos órgãos municipais e estaduais, haverá a atuação suplementar na concessão de licenças e autorizações por parte dos órgãos da União (no caso da inexistência de órgãos estaduais) e dos Estados (na inexistência de órgãos municipais). Tais mudanças trazem consigo um importante obstáculo a ser enfrentado: a regionalização e aproximação das competências aos interesses locais. Anteriormente, o órgão federal não estaria tão tendente a ceder a pressões locais em um procedimento administrativo como possivelmente estarão os órgãos Estaduais e, principalmente, os Municipais. Neste sentido, a descentralização da responsabilidade gera também a descentralização do controle e gestão das concessões de licença e autorizações para o desmatamento, bem como da idoneidade de seus processos, em razão desta íntima proximidade com os interesses locais. * Guilherme Doval é Assessor Jurídico-Ambiental do Sicepot-MG e sócio da Almeida Direito Corporativo 12 LEONARDO ANDRADE/TRT-MG SEGURANÇA NAS OBRAS Sicepot-MG se une à Justiça por segurança na construção O Sicepot-MG abraçou a campanha pelo Trabalho Seguro do Tribunal Superior do Trabalho, por meio de parceria com o TRT 3ª Região. No dia 22 de junho, será realizado no estádio do Mineirão um ato público em favor do trabalho seguro na construção civil. A parceria entre as instituições foi firmada em visita de lideranças do TRT ao Sindicato. No dia 11 de maio, representantes do Tribunal e parceiros do projeto visitaram as obras no estádio, atualmente com 2.200 operários. Na visita, estiveram presentes os gestores regionais do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, desembargador Anemar Pereira Amaral e o juiz Eduardo Aurélio Pereira Ferri, titular da 8ª Vara do Trabalho de BH, o gerente do programa, Paulo Haddad, assessor da Presidência do TRT, os diretores Jorge Sander e Marcelo Viana, do Sicepot-MG e outros representantes do SESI/ Fiemg, Sinduscon-MG e Siticop-MG. O desembargador do TRT, Anemar Amaral, explicou que o ato pretende reunir cerca de três mil trabalhadores e representantes do setor de construção civil, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância de se cumprir as normas de segurança no trabalho para evitar danos à vida e à saúde dos trabalhadores envolvidos nas muitas obras preparativas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de registros de acidentes de trabalho. O Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho - Trabalho Seguro - é uma iniciativa do TST e do CSJT, e em Minas, a gerência regional dos trabalhos é de responsabilidade do Comitê composto pela Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Advocacia Geral da União e Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS. 13 O VALOR DA NOSSA GENTE ANA RÚBIA, da Egesa, supera dificuldades com dedicação e estudo Ana Rúbia Maia de Souza (28), Auxiliar Administrativo, completa em julho sete anos de trabalho na Egesa, onde ingressou em 2005 pelo programa de Portadores de Necessidades Especiais (PNE). Com dificuldades auditivas e visão monocular, sempre apresentou bom rendimento em todas as funções que desempenhou na empresa, que utiliza um sistema de rodízio de funções. Ela já atendeu os setores jurídicos, secretaria, contabilidade, departamento de pessoal e serviços externos. Atualmente, é responsável por xerox, scanner, encadernações de catálogos de manutenção, confecção de apostilas para treinamento. Juntamente com Ana, entraram outras duas pessoas no regime de PNE. Ela é a única dos três que permaneceu. Segundo Ana, muitas pessoas já passaram pelo programa. Para a funcionária, o convívio com outros portadores de necessidades especiais a ajudou a ser mais tolerante: “Precisei conviver com outros deficientes auditivos para ser mais paciente e tolerante comigo. Pude perceber que as dificuldades que eu tinha eram comuns a outras pessoas”. A coordenadora de benefícios da empresa, Stela Gradim, explica que “os esforços desses profissionais refletem na melhoria do clima organizacional, o absenteísmo é quase inexistente, elas tornam-se um exemplo de superação e contribuem para a imagem da empresa, demonstrando atitudes voltadas para a Responsabilidade Social Corporativa”. Ana Rúbia vem investindo na sua educação: fez, pela empresa, o curso de libras no Cefet. Acaba de tentar vestibular para Fonoaudiologia, quando não passou por pouco, e vai tentar, em breve, o vestibular para Tecnólogo em Comunicação Assistiva (Libras e Braille). Sua rotina, ultimamente, se resume aos estudos: do trabalho para o cursinho e nos fins de semana estudos intensivos em casa. Além do vestibular, Ana diz que também tem outra meta a alcançar: a carteira de motorista, que já tentou tirar, mas continua correndo atrás. FOTOS: DIVULGAÇÃO SICEPOT-MG 14 A história de Ana Rúbia Maia de Souza faz parte da campanha de valorização dos empregados do SicepotMG. Para enviar sugestões de matérias, história de algum funcionário de sua empresa, mande email para [email protected], [email protected], ou ligue 2121.0436 ou 2121.0437. ARTIGO Dívida dos Estados: renegociar para investir Deputado Dinis Pinheiro Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais Minas Gerais e outros 24 estados da federação brasileira acumulam ainda hoje dívidas bilionárias contraídas em décadas anteriores e renegociadas em 1997 e 1998 junto à União, para viabilizar a implantação do Plano Real. Desde então, a situação do Brasil mudou muito, a inflação foi contida, o Brasil atingiu a condição de sexta maior economia do mundo, mas o contrato de renegociação da dívida não foi alterado, mantendo o índice de correção (IGP-DI) e os juros originais altíssimos (6% a 9%). O resultado é que esses estados são obrigados, anualmente, a deixar nos cofres da União cifras altíssimas, inviabilizando novos investimentos capazes de resolver problemas de infraestrutura em nosso vasto território e atender a demandas sociais dos mineiros. Somente em 2011, por exemplo, Minas pagou à União, a título de juros e correção da dívida, quase R$ 4 bilhões, montante equivalente, por exemplo, ao que aplicou em serviços de Saúde. Diante dessa realidade, a Assembleia de Minas deu início a um grande movimento político, suprapartidário, em nível nacional, a fim de unir esforços e estratégias para renegociar a dívida. Desde maio de 2011, publicamos artigos, concedemos entrevistas, promovemos reuniões e debates, e levamos o tema ao Colegiado dos presidentes dos Legislativos Estaduais, durante a reunião realizada em junho, em Goiânia. Posteriormente, em novembro, foi criada Comissão Especial da Assembleia, presidida pelo deputado estatual Adelmo Carneiro Leão (PT), e tendo como relator o deputado Bonifácio Mourão (PSDB), para estudar o tema e fazer propostas. Já em fevereiro de 2012, reunimos em Belo Horizonte os presidentes das Assembleias da região Sudeste e dezenas de parlamentares de outros Estados, além de representantes de diversos segmentos empresariais e sociais. Aprovamos a “Carta de Minas”, que resume as reivindicações básicas dos Estados, e desde então vimos o movimento pela renegociação crescer e tomar conta de todo o país. O governador Antonio Anastasia (PSDB), e o vice, Alberto Pinto Coelho (PP), além de 24 governadores e parlamentares de outros Estados, já se manifestaram em defesa da proposta nascida em Minas e até mesmo autoridades do Governo Federal já admitem que a renegociação é inadiável. Já há projetos de lei sobre o assunto tramitando no Congresso e negociações estão em andamento em vários níveis. A renegociação da dívida também tem sido defendida com afinco pelo senador Aécio Neves (PSDB), em seus discursos e artigos à imprensa. O movimento pela renegociação da dívida dos Estados, portanto, já não nos pertence mais, pois adquiriu caráter nacional e é impositivo, pois está claro que os Estados não suportam mais alienar até 13% de suas receitas, repassando-as ao Governo Federal, como parte dos compromissos firmados há quase 15 anos para a estabilização da economia brasileira. Isso equivale a dizer que os Estados estão financiando, à custa de juros altíssimos, a estabilidade das contas federais. Ao reivindicarem a renegociação, em bases justas e adequadas à atual situação econômica e financeira do país, em que a principal bandeira do Governo Federal é a adoção de taxas de juros “civilizadas”, os governadores não pretendem apenas ter mais recursos para investirem livremente. O que se pretende é que os Estados tenham fôlego e autonomia para realizar obras de infraestrutura demandadas pela realidade, sem depender de favores, e para dar respostas aos seus cidadãos, que clamam por mais e melhores serviços de saúde, educação e segurança, principalmente. A luta pela renegociação não é apenas dos políticos ou de autoridades públicas, mas deveria empolgar também os segmentos empresariais e sociais de Minas, pois o seu sucesso significará ampliar a capacidade do Governo de Minas de investir mais em nosso território, aumentando também, naturalmente, a contratação de serviços às empresas do Estado. 15 DIVULGAÇÃO SICEPOT-MG/EPO e d e S a v No lução em evo Maio de 2012 Rua Santos Barreto, 45 | Bairro Santo Agostinho | Belo Horizonte | Minas Gerais www.sicepot-mg.com.br | [email protected] Fone.: 31. 2121.0400