Homossexualidade no Adolescente Arthur Octávio Monteiro Homossexualidade no Adolescente Dificuldades de estabelecer o percentual exato: pesquisas diferentes levam a dados de 3,5% a 15%. Na média, costuma-se considerar em 10%. Homossexualidade no Adolescente Causas de erro: • Considerar homossexualidade transitória do adolescente como orientação definitiva. • Grande parte dos homo eróticos não apresentarem esteriotipos considerados como próprios da homossexualidade • Dificuldade da maioria se relatarem homo eróticos. Homossexualidade no Adolescente •Freqüentemente mães trazem ao nosso consultório filhos dos quais desconfiam da sua orientação sexual e querem que se faça o seu tratamento e obtenha-se a sua cura. • Quando converso com elas explico, que de forma alguma lhe poderei relatar qualquer informação partida dos meus encontros com o filho(a) Homossexualidade no Adolescente • A confidencialidade é um direito do mesmo(a) e fundamental na nossa especialidade. • Explicamos que é necessário se saber se não se trata de eventos ocasionais e transitórios ou se já é uma identidade definitiva. Homossexualidade no Adolescente • Precisamos dialogar, quase sempre por diversas vezes, com o jovem e caso seja a segunda possibilidade a mais provável, fazer um importante trabalho: * De sua aceitação por ele mesmo, * De reforço à auto estima, * De criação de um escudo defensivo contra preconceitos que irá enfrentar, Homossexualidade no Adolescente • De procurar evitar os parceiros múltiplos ou a prostituição, • De evitar DST. • De prevenir drogatização, • De se prevenir contra chantagens, • De assumir a sua identidade de forma adulta, prevenindo a depressão ( e às vezes, o suicídio) • De ter condições de conquistar alguém que de fato o ame e lhe dê apoio, compreensão e carinho. Homossexualidade no Adolescente Ninguém escolheu ser homossexual e o mesmo pode ser um ótimo filho, irmão, amigo, profissional e de que não tem nenhuma culpa de sua orientação sexual. Homossexualidade no Adolescente A busca das causas Homossexualidade no Adolescente • Para Kinsey e cols.; “quase metade dos homens e um terço das mulheres já experimentaram atração ou realizaram fantasias homo eróticas”. • Em estudo multicêntrico de 2002, nos EEUU (Robert Ringer e Anatolle Wasrtington) mostrou resultado muito próximo e até com números maiores. Homossexualidade no Adolescente A teoria psicanalítica Homossexualidade no Adolescente A teoria psicanalítica coloca como extremamente significativa a ausência de um “espelho” do mesmo sexo, para a identificação sexual. Homossexualidade no Adolescente Figura paterna fraca, ausente , hostil , desprovida de qualquer interesse ou carinho pelo filho ou autoritária e sem diálogo, e uma mãe dominadora ou excessivamente amorosa configuram a constelação familiar típica, culpabilizada, pela psicanálise,na gênese da homossexualidade masculina. E vice-versa da homossexualidade feminina. Homossexualidade no Adolescente Representaria a ausência de um exemplo, do mesmo sexo, no qual se pudesse identificar positivamente, que lhe viesse despertar respeito e admiração. Homossexualidade no Adolescente Com freqüência a busca de um parceiro homossexual é uma forma de se encontrar, quase que maniacamente, satisfações reparadoras de qualidades que desconheceram nos pais. Homossexualidade no Adolescente Por que não procurar uma identificação homossexual, na qual centraliza imaginariamente todas as qualidades que não pôde encontrar no pai ou na mãe? Homossexualidade no Adolescente Histórias como estas estão muito freqüentes na biografia de homossexuais, mas não de todos. Homossexualidade no Adolescente A identificação com o seu sexo biológico pode, mais raramente, ser obtida através de um irmão ou irmã mais velha(o), um professor(a), de um religioso(a), de um tio(a), um médico que admire ou de um avô ou avó. Homossexualidade no Adolescente Teoria dos fatores sociais. Homossexualidade no Adolescente Teorias do aprendizado social tentam explicar outros homossexuais como resultados de reforços positivos ou negativos que condicionariam a orientação sexual. Homossexualidade no Adolescente Exemplo: pais que desejavam neuroticamente um filho masculino e que receberam uma menina podem vesti-la com roupas masculinas e encorajar comportamentos e interesses masculinos. Homossexualidade no Adolescente Uma mãe muito hostil ao marido e aos homens em geral pode passar ao filho uma imagem negativa sobre a identidade masculina. Mas são somente teorias da influência social sobre o indivíduo. Homossexualidade no Adolescente Pesquisas vêm mostrando que quando a mãe é chefe da família não há um aumento da incidência de homossexuais. Homossexualidade no Adolescente Também os filhos criados por casais homossexuais não tem aumentada a sua probabilidade para serem gays ou lésbicas. No entanto todos os pesquisadores influência social interagindo no processo. citam a Mas diferem ao especificar de que maneira isto se dá. Homossexualidade no Adolescente Fatores biológicos. Homossexualidade no Adolescente Pesquisas publicadas em diversos trabalhos sugerem a presença importante de fatores biológicos na gênese da atração homo erótica: Simon Le Vay, 1991, verificou diferenças entre cérebros humanos de homens homo e heterossexuais. Homossexualidade no Adolescente Examinando o hipotálamo, zona chave da sexualidade no cérebro, descobriu que a região chamada INAH-3 era 2 a 3 vezes menor nos gays. Mas os estudados tinham morrido de AIDS e talvez a doença pudesse ser a responsável pela diferença. Homossexualidade no Adolescente Dean Hamer, Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, percebeu que havia muito mais gays do lado materno. Chamou atenção para o cromossomo X ( a mulher têm 2X e o homem X). A seguir descobriu uma região no cromossomo sexual X , Xq28, que era idêntica em muitos irmãos gays. O que descobriu não era um gene, mas toda uma tira de DNA transmitida por inteira. Homossexualidade no Adolescente Mesmo contestada por outros pesquisadores, a conexão entre genes e orientação sexual passou a ser considerada seriamente. Homossexualidade no Adolescente Entre irmãos gêmeos unizigóticos, que são clones genéticos, Michael Bailey (Univ. Northwestern) e Richard Pillard (Universidade de Boston) observaram, que se um é gay a probabilidade do outro o ser é de 52% e para os bi vitelinos esta probabilidade é de 22%. Homossexualidade no Adolescente Embora esteja definida a existência de um componente genético no homossexualidade podemos ter a certeza de que não é determinante isolada, pois se assim fosse os gêmeos uni vitelinos teriam sempre a mesma orientação sexual. Homossexualidade no Adolescente Alan Sanders,2004, Universidade de Northwestern, EEUU, avaliou em suas pesquisas a participação genética entre 40 e 45%, na homossexualidade ,mas está realizando um estudo multicêntrico mais ampla em irmãos gays bi vitelinos. Homossexualidade no Adolescente Uma teoria nova que cresce muito de prestígio é a de alterações hormonais durante o desenvolvimento de feto, ainda no útero. São as pesquisas atuais mais promissoras tanto na Universidade de Paris como nas de Quebec e Ohio. Homossexualidade no Adolescente Os andrógenos se conectariam às partes responsáveis pelos desejos sexuais, no hipotálamo, e influenciariam seu crescimento, tornando-o mais tipicamente masculino ou feminino. Homossexualidade no Adolescente A conexão dependeria de proteínas receptoras de andrógenos(AR). As ARs funcionariam como portões que controlam a entrada de andrógenos. A quantidade e localização destes portões são diferentes no homem e na mulher. O hipotálamo masculino tem mais ARs que o feminino. Homossexualidade no Adolescente Supõe-se que a homossexualidade dos homens sejam causadas por portões que restrinjam a entrada de andrógenos, formando um cérebro submasculinizado. Homossexualidade no Adolescente Nas mulheres permitiriam a entrada de maiores quantidades de andrógenos, construindo uma estrutura super masculinizada. Acredita-se que o número de ARs e sua funcionalidade tenham um forte contingente genético Homossexualidade no Adolescente As pistas da ação hormonal, pré-natal, estão em vários outros trabalhos: Homens possuem o dedo indicador um pouco menor que o anular, enquanto as mulheres costumam têlos iguais. Richard Lippa (Univ. California-2003): gays tendem a possuir uma diferença maior entre os dedos do que os heterossexuais. Homossexualidade no Adolescente Dennis Mc Fadden, Universidade do Texas: lésbicas possuem sensibilidade menor aos sons baixos. Homossexualidade no Adolescente Um novo desafio: a origem de um fenômeno descoberto recentemente de que a existência de irmãos mais velhos parece afetar a sexualidade dos mais novos. Homossexualidade no Adolescente Ray Branchad, Universidade de Montreal, 2003, acompanhando 7000 pessoas observou que a maioria dos gays nascem após irmãos homens e heterossexuais. Homossexualidade no Adolescente Antony Bogaert, Universidade de Montreal, no mesmo ano, observou que um irmão mais velho aumentava em 33% a possibilidade do menor ser gay. Avaliou também que três irmãos mais velhos, heterossexuais, aumentava em 50% a probabilidade. O fato não acontece se houvesse irmã mais velha e nem entre as mulheres. Homossexualidade no Adolescente Para alguns a explicação seria de influência social: Homossexualidade no Adolescente Desejando muito dar a luz a uma menina e não o conseguindo, a mãe trataria o mais novo como a menina que não teve. Os irmãos mais velhos também tenderiam a dominar o caçula influindo nos seus sentimentos sobre si próprio. Homossexualidade no Adolescente A outra hipótese, biológica, hoje mais aceita: “os fetos masculinos talvez acionem uma reação imunológica na mãe, ao produzirem substâncias que modificariam seu equilíbrio hormonal”. Homossexualidade no Adolescente Segundo Qazi Rahman, Universidade East London, 2004, o corpo da mãe acionaria alarme para produção de anticorpos contra proteínas ou hormônios do bebê. Cada novo feto masculino intensificaria a resposta e o acúmulo de anticorpos redirecionaria a diferenciação tipicamente masculina para feminina. Homossexualidade no Adolescente Como todos os pesquisadores, Qazi Rahman, não nega a participação de fatores sociais e psicológicos na orientação sexual. O problema é que pouco se sabe da participação de cada um deles. Homossexualidade no Adolescente A maioria dos estudos revisados atualmente levam a crer: 1. A orientação sexual é determinada precocemente na vida - não é uma opção voluntária. 2. Inúmeros fatores biológicos, psicológicos e sociais, estão envolvidos. Não parece haver uma causa única. Fatores determinantes agem de forma diversa em indivíduos diferentes. Homossexualidade no Adolescente 3. Homossexuais não constituem um grupo homogêneo. Há tanta diversidade entre eles quanto entre os heterossexuais. Não há padrão comum de personalidade, comportamento, valores morais, papeis sexuais ou aparência física que os distinga como grupo. Homossexualidade no Adolescente 4. Adolescentes gays, lésbicas ou bissexuais são garotos ou garotas comuns: bons ou maus alunos, atletas ou sedentários, emotivos ou durões, bem humorados ou não, enturmados ou solitários, usuários de drogas ou não, vivendo felizes em famílias bem estruturadas ou infelizes nas famílias desestruturadas. Homossexualidade no Adolescente 5. A homossexualidade está presente em todas as regiões geográficas, em todos os povos, em todas religiões, em todas classes sociais e foi constatada em todos os tempos. Homossexualidade no Adolescente Desenvolvimento da identidade homossexual. Homossexualidade no Adolescente O processo de conscientização: Homossexualidade no Adolescente •Trata-se de um acontecimento. processo e não de um •Embora normalmente ocorra na adolescência, quando se ganha a capacidade de compreender os seus sentimentos, alguns aspectos da personalidade e do comportamento ligados à orientação sexual podem estar presentes desde cedo. Homossexualidade no Adolescente • A maioria se recorda de vagos sentimentos de serem diferentes entre 6 e 10 anos. São mais interesses e traços comportamentais que atração homo erótica . Homossexualidade no Adolescente • Os meninos costumam ser mais sensíveis e emotivos que seus colegas da mesma idade. Muitos preferem atividades intelectuais e artísticas a esportes que exijam força física ou agressividade. Com freqüência detestam futebol, lutas, esportes competitivos em geral. Homossexualidade no Adolescente • Meninas também podem mostrar interesses mais comuns ao sexo oposto, mas isto não as estigmatiza como acontece com os meninos. Homossexualidade no Adolescente • Muitos meninos que serão homossexuais têm uma relação muito difícil com o pai, o que dificulta a sua identificação com figuras masculinas em geral. A aproximação e identificação com a figura materna podem tornar difícil a apropriação do universo masculino, afastando-o dos amigos e aproximandoo das amizades femininas. Homossexualidade no Adolescente • Outros meninos ,que serão homossexuais, passam pela infância e puberdade inicial, no entanto, sem se distinguirem dos outros meninos. Homossexualidade no Adolescente •A revolução hormonal da puberdade desperta a atração erótica e é neste período que a maioria se conscientiza de “ser diferente” também no plano da sexualidade. Homossexualidade no Adolescente •A atração homo erótica invade a consciência, as fantasias masturbatórias e os devaneios eróticos. •Aos 13 anos a maioria têm consciência de seus desejos homossexuais embora não se considere homossexual. Homossexualidade no Adolescente •A auto definição de sua orientação sexual, definitiva como homossexual, é mais tardia (18-20 anos) e adoção do estilo de vida gay ou lésbica só na vida adulta, na maioria dos casos. Homossexualidade no Adolescente O conflito e a aceitação: Homossexualidade no Adolescente • Ao se conscientizarem de sua atração passam pôr uma fase de intensa confusão e ansiedade. • Já conhecem bem os estigmas, preconceituosos e hipócritas sociais, familiares e religiosos. E isto lhes é muito doloroso. É muito difícil se aceitar diferente quando todos desejam ser iguais. Homossexualidade no Adolescente • Fazem então tentativas de negar ou redefinir o que sentem, às vezes, se rotulando bi-sexuais, o que lhes parece ser mais aceitável socialmente. • O adolescente homossexual terá também dificuldade para reconhecer, entre seus colegas e amigos, outros que estejam passando pela mesma situação. Estão “dentro do armário” como ele. Homossexualidade no Adolescente • Não pode compartilhar sua angústia, não pode contar com aprovação ou apoio de seus pares e da sua família. Isto leva à solidão e ao isolamento • Jovens homossexuais não assumidos constituem, provavelmente, a única minoria sem nenhum suporte social: nem da família, nem da sociedade, nem dos amigos, nem da comunidade homossexual, nem do sistema de saúde. Homossexualidade no Adolescente • Os homossexuais têm que se proteger da homo fobia de quase todas as instituições sociais. •A homo fobia tem raízes em mitos a respeito da homossexualidade, alimentados pôr preconceitos e tabus de caráter social ou religioso. Homossexualidade no Adolescente • O adolescente têm basicamente as seguintes opções após a descoberta da sua homossexualidade: * Tentar mudar a sua opção sexual ( impossível). * Aceita-la, assumindo-a * Aceita-la e esconde-la. Homossexualidade no Adolescente •Embora a maioria acabe aceitando-a, no decorrer da adolescência, como fato irreversível, nem todos conseguem absorver profundamente este aspecto dentro de si. •Atitudes negativas em relação a isto podem perdurar pôr anos. Em poucos persistem pela vida inteira, com profundas conseqüências no seu psiquismo e na busca do encontro com uma vida feliz. Homossexualidade no Adolescente A revelação: Homossexualidade no Adolescente • Há um choque entre o anseio de encontrar apoio entre amigos e familiares e o receio de revelar sua orientação sexual. Homossexualidade no Adolescente •Estudos nos EEUU (2003), Ford, L. P. e Washington, R. S. P. (Universidade Estadual da Califórnia) envolvendo amostragem nacional de gays e lésbicas, revelou que entre a consciência de ser homossexual e a revelação de tal fato a alguém se passam, em média, 4,5 anos. Homossexualidade no Adolescente • Dependendo da região de 23% a 40% nunca contaram à família e aproximadamente 45% nunca relataram no ambiente de trabalho. • Locais GLS como bares, boates , saunas e danceterias são lugares onde podem se soltar e encontrar parceiros. Homossexualidade no Adolescente • Existem ONGS que fornecem aconselhamento, palestras com psicólogos, médicos de adolescentes e outros profissionais permitindo uma visão mais correta e sem preconceitos da homossexualidade. Homossexualidade no Adolescente • A Internet possui sites de orientação e apoio e nas salas de bate-papo podem encontrar parceiros para o namoro e o sexo. • A aceitação da família é muito importante para a auto-estima do adolescente e é o seu maior desejo desde que se posicionou homossexual. Homossexualidade no Adolescente • Inúmeros tabus e preconceitos dificultam esta aceitação que é tão maior quanto maior for a visão humanista, a integração de pais e filhos, o diálogo e o afeto familiar. Homossexualidade no Adolescente • O medo de chocar, de decepcionar aos pais e ser rejeitado ,faz com a maior parte adie pôr muito tempo a revelação. • Reações violentas e de hostilização podem produzir depressão, comportamento suicida e abandono da família. Homossexualidade no Adolescente • A maioria dos jovens só revela sua orientação sexual quando já iniciaram a sua independência econômica ou profissional. • Alguns, acabam confessando prematuramente a sua orientação pôr impulso ou pôr quererem agredir os pais; outros são obrigados a confessar ou são descobertos. Homossexualidade no Adolescente Comportamento sexual do adolescente Homossexualidade no Adolescente • Comportamento sexual compreende toda da gama de experiências e práticas sexuais, enquanto orientação sexual faz parte da sua identidade. Homossexualidade no Adolescente • Adolescentes podem agir diferentemente da sua orientação sexual, pôr pressão social, por não aceitarem ainda a sua homossexualidade, para satisfazerem desejos da família, por possuírem preconceitos contra a sua própria orientação sexual, etc.. Homossexualidade no Adolescente •Comportamento sexual não indica orientação sexual, na adolescência. •A adolescência é uma fase de experimentação e muitos se envolvem em várias práticas sexuais, com parceiros, variando de sexo e idade. Homossexualidade no Adolescente • O primeiro grande afeto do adolescente é quase sempre homossexual: o grande amigo ou a grande amiga. • Embora platônico, na maior parte das vezes, nele(a) depositam todo afeto, toda dedicação, não aceitam críticas ao mesmo(a), procuram sempre estar próximos, não conseguem ver imperfeições ou defeitos. Homossexualidade no Adolescente • Qualquer rompimento ou desatenção se torna, momentaneamente, para eles, uma perda definitiva e extremamente dolorosa. • As práticas e jogos homossexuais são comuns entre adolescentes em geral e não significam propensão a uma homossexualidade definitiva futura. Homossexualidade no Adolescente • Jogos homo eróticos são muito comuns entre préadolescentes. Frequentemente meninos entre 8 e 12 anos se masturbam em grupos. Comparação dos genitais, masturbação mútua, sexo oral e mesmo o intercurso anal são considerados normais pelos meninos. Homossexualidade no Adolescente • No entanto os encontros são mantidos em segredo e raramente chegam ao conhecimento dos adultos. • Muitos, mais tarde, negam tê-los realizado. • O papel da alternância é, comumente, observado: os meninos se alternam nos papeis de ativo e passivo. Homossexualidade no Adolescente •Entre 12 e 15 anos os jogos ainda são bastante freqüentes. A puberdade traz mais curiosidade e necessidade de comparação. •Tais comportamentos são considerados quase como experimentais e nascem da necessidade de conhecer o corpo de iguais para melhor conhecer o seu. •Recebem a denominação de homossexualidade transitória e, na maioria dos casos, não levam a uma orientação homossexual posterior. Homossexualidade no Adolescente •Adolescentes homossexuais podem: *Nunca ter tido experiência sexual. *Apenas experiências heterossexuais. *Apenas experiências homossexuais. *Experiências homossexuais e heterossexuais. Homossexualidade no Adolescente • Os adolescentes gays tendem a realizar sua iniciação sexual mais precocemente que os heterossexuais. • Para um adolescente predominantemente heterossexual a experiência homossexual costuma ser eventual, de caráter lúdico, exploratório e sem carinho. Homossexualidade no Adolescente • Para um homossexual ela envolve todo um imaginário erótico e, não raramente, sentimentos de muito afeto e até paixão. • A relação homossexual pode ser desde platônica a atividades que envolvam todas as práticas : beijos, manipulação do corpo, caricias, masturbação mútua, felação,Cunnilingus (entre lésbicas) , coito anal, etc.. Homossexualidade no Adolescente • A maioria dos homossexuais tem comportamento tipicamente masculino( homens) ou feminino(mulheres), o que permite manter a sua orientação sexual oculta. • Na relação, podem ser mais ativos, mais passivos, igualmente ativos e passivos. Homossexualidade no Adolescente • As preferências são individuais pôr parceiros mais novos, da mesma idade ou mais velhos. • Pesquisas na França (Comanssou,E.F.-2005) detectam um grande número de homossexuais, que depois de conscientes da sua condição, preferem parceiros muito mais velhos pôr dizerem encontrar mais experiência, mais carinho, maior privacidade e menos risco. Homossexualidade no Adolescente • Tal tendência é confirmada em trabalhos no Canadá ( Mathieu,R.-2004) e nos Estados Unidos (Lesseps, R. Universidade de Minessota.2003). Homossexualidade no Adolescente • De qualquer modo é importante deixar bem claro que a homossexualidade não é uma doença, nem uma tara, nem um distúrbio de comportamento. • A OMS e os Conselhos Federais de Psicologia e de Medicina consideram charlatanismo o tratamento que vise a modificação da orientação sexual de qualquer pessoa. Homossexualidade no Adolescente • A homossexualidade é apenas uma das formas da sexualidade, só que minoritária. • O amor homossexual, como sentimento, não difere do amor heterossexual. • Não devia levar a nenhum tipo de culpa.