História da Educação no Brasil Revisão 1 Karen Fernanda Bortoloti Para que História da Educação? • Pela atitude crítica diante das “modas pedagógicas” da atualidade. • Auxilia a dar um sentido ao trabalho educativo. • A História da Educação no Brasil não deve ser dissociada dos acontecimentos europeus. 2 Renascimento • A ciência não se submete mais à religião. • Visão antropocêntrica de mundo (o homem como centro do universo). http://pt.wikipedia.org • Revalorização da Antiguidade Clássica/Greco-Romana. 3 O nascimento dos colégios • A burguesia queria enviar seus filhos para um novo tipo de escola. • Surge uma nova imagem da infância e da família. • Severa disciplina. 4 Reforma Protestante • Criticava a estrutura autoritária da Igreja Católica. • As divergências não eram apenas religiosas, mas também sinalizavam alterações sociais e econômicas. 5 Contrarreforma Católica • Reafirmação da supremacia papal e dos princípios da fé. • Estímulo para a criação de seminários, para formar padres. http://www.fuenterrebollo.com/ • Concílio de Trento. • Inquisição. 6 6 Jesuítas • Fundaram colégios. • Rápida expansão. • Elaboração do Ratio Studiorum. http://www.mgrande.com/ • Começaram nas universidades. 7 Educação Jesuíta Lançaram mão do que podemos denominar recursos pedagógicos: • utilização dos curumins; • música; • compreensão da língua dos indígenas; • teatro (Anchieta); • aproximação cultural. 8 Os jesuítas e a educação da elite • Classe dirigente. • Visava à formação humanística, privilegiando o estudo do latim, dos clássicos e da religião. • Educação superior proibida. 9 Iluminismo e Educação • Novas propostas educacionais em contraposição ao modelo tradicional. • Desenvolvimento livre e espontâneo. • Valorização do indivíduo como ser autônomo e livre, para o qual tanto o conhecimento como a conduta são obras suas. 10 Iluminismo e Educação • Educação natural. • Educação como processo. • Simplificação do processo educativo;=. • Importância da criança. 11 Reforma Pombalina • Eliminação de todos os professores jesuítas e de suas escolas. • A organização educacional jesuítica foi substituída pelo sistema de aulas régias. 12 Expulsão dos jesuítas • No final do século XVIII, o ensino brasileiro estava reduzido a pouco mais que nada. • Consequência do desmantelamento do sistema educacional jesuítico, sem que nada de similar fosse organizado em seu lugar. 13 Século XIX: a educação nacional • O desenvolvimento do capitalismo obrigou a escola a se modernizar. • A complexidade do trabalho exigia melhor qualificação da mão de obra. 14 Século XIX: a educação nacional • Reforço do dualismo escolar. • Ao lado da expansão da rede escolar, outro objetivo dos educadores no século XIX era formar a consciência nacional e patriótica. 15 Educação brasileira no Período Joanino Ainda não havia uma política educacional e as aulas régias predominavam. Com a chegada da família real, foi necessária a criação de inúmeras escolas e do ensino superior. 16 Formação de professores Escolas Normais (1835) – não ocupavam lugar de destaque. A formação de professores não era relevante, pois não acreditavam na necessidade de métodos para ensinar. Aspecto artesanal da educação. 17 Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX • Intelectuais, inspirados pelas ideias europeias e norte-americanas, buscavam novos rumos para a educação. • Apresentavam projetos de leis, criavam escolas e promoviam acirrados debates com a sociedade. 18 Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX • Intelectuais como Rui Barbosa, acreditavam que transformações na educação possibilitariam o atendimento às aspirações de modernidade. • Formação dos trabalhadores brasileiros e estrangeiros. 19 Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX • A orientação positivista do ensino intensificou a luta pela escola pública, leiga e gratuita, bem como o ensino das ciências. • Além dos métodos possíveis, eram discutidos a higiene escolar, os castigos, a atuação do Estado na educação, a formação de professores e escola popular. 20 Reflexões Pedagógicas no Final de Século XIX • Essas manifestações eram ações isoladas. • A mentalidade agrária e escravocrata resistia às ideias liberais implantadas na Europa. 21 Referências ARANHA, M. L. de A. História da Educação e da Pedagogia. Geral e do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006. MANCORDA, M. A. História da educação. Da antiguidade aos nossos dias. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1992. 22 Referências NÓVOA, A. Apresentação da coleção dos livros de Maria Stephanou e Maria Helena Camara Bastos (org.). Histórias e Memórias da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2005. 23