05 de Junho de 2012
Pesquisa sobre Microempreendedorismo
em Domicílios nas Favelas com Unidades
de Polícia Pacificadora
Anexo III: Roteiros, Manual e Questionários
Apoio e Financiamento
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Unidades de Polícia Pacificadora
_ÍNDICE
1. ROTEIRO DOS GRUPOS FOCAIS ............................................................................. 3
2. ENTREVISTAS INDIVIDUAIS ................................................................................... 8
Foco...................................................................................................................... 9
Procedimentos Técnicos Metodológicos ................................................................ 9
3. MANUAL DO ENTREVISTADOR: QUESTIONÁRIO .................................................. 10
3.1 Apresentação da Pesquisa ............................................................................. 11
3.1.1 Objetivos Específicos ............................................................................... 11
3.2 Material de Trabalho ..................................................................................... 13
3.3 Instrução Gerais para Aplicação do Questionário ........................................... 17
3.4 Princípios Gerais da Relação Entrevistador-entrevistado ................................ 20
3.5 Questionário ................................................................................................. 20
4. GLOSSÁRIO - CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO QUESTIONÁRIO ................................ 25
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1. ROTEIRO DOS GRUPOS FOCAIS
Apresentamos abaixo o roteiro para os grupos focais. As questões são as mesmas para
todos os grupos. Conforme já mencionado, ao final de cada pergunta segue
apresentada a expectativa de resposta ou o estímulo que deve ser dado pelo
moderador aos participantes para a obtenção do conteúdo adequado.
Vamos apreender as regularidades e descontinuidades encontradas nos diversos
grupos focais que serão realizados e, eventualmente, destacar singularidades que
evidenciem questões de relevante importância para a investigação.
Apresentação do trabalho e dos participantes:
•
Informar o objetivo do grupo focal, tempo de duração, reforçar que respostas
livres são desejadas.
•
Informar que a conversa será guiada por um roteiro, que está dividido em
temáticas que buscam investigar sobre o empreendimento dos participantes.
•
Informar, que ao final do grupo, será assinado um termo de participação e
cessão da informação. Ressaltar que os participantes não serão identificados na
pesquisa.
•
Pedir que cada participante se apresente, informando obrigatoriamente: idade,
estado civil, comunidade em que reside tempo de residência na comunidade, tempo
de abertura do negócio, tipo do negócio.
1. Como você se define? Como você se identifica?
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(negociante?, empreendedor?, empresário?)
2. Quais as características desse (ator)...........?
(usar a categoria que ele usou para se identificar)
3. Como surgiu seu negócio? Por que escolheu montar em sua casa?
(apontar as circunstâncias que o levou a montar o negócio)
4. Desde que data você tem esta atividade na localidade? Teve em outra localidade.
Há diferenças de um negócio em uma comunidade ou em outra? Ou é tudo igual?
5. Você imaginou alternativa? Quais as ideias que você tinha sobre o mercado para
escolher esta atividade e não outra?
6. Você pensou em desenvolver atividade em o outro bairro ou num ponto de venda
importante (praia, festas como carnaval ou em outros grandes eventos, etc. e mesmo
em eventos regionais – no seu bairro)? É possível conciliar seu negócio com outra
atividade “sazonal”?
(quais as vantagens ou desvantagens e por que definiu este local). Razões de mercado
ou outra razão?
7. Esta é sua principal atividade? Tem outra atividade? Qual a que você considera a
principal? Qual o critério? Isto é, por que é a principal? (maior tempo-maior renda)
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8. Tem a participação de outros membros da família? Como e por quê? Você consegue
separar o dinheiro do negócio do dinheiro para as despesas da sua casa ou é tudo
junto?
9.Como é feito o controle do fluxo de caixa?
(identificar as várias maneiras de entrada e saída do recurso financeiro. Descrever a
técnica em detalhe. Se é “própria” ou foi capacitado).
10. Você consegue saber o valor gasto com manutenção, insumo, empregado,
reservas, etc.?
11. O que poderia melhorar sua gestão financeira do negócio?
12. O seu negócio é afetado pela sazonalidade? O que faz no período de baixa? Como
afeta sua vida particular?
13. Seu negócio é formalizado ou não?
(Por que sim e por que não. Explorar as vantagens e desvantagens, dificuldades e
facilidades).
14. Você teve acesso a algum tipo de capacitação?
(Se sim, qual e que avaliação tem. Foi certificado? Se não, por quê?)
15. E os cursos do SEBRAE? Já fez algum curso? Qual? Quando? Por quê? Quais os
comentários sobre estes cursos? O que sabe? E a assistência técnica?
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(Obs.: o SEBRAE poderá propor questões específicas sobre cursos e assistência
técnica)
16. Tem alguma especificidade realizar esta atividade em comunidade?
(O que? Explorar as particularidades e contrastar com a atividade na área formal da
cidade – diferenças e similitudes)
17.Quem é a sua clientela?
(Características, vantagens e desvantagens)
18.O que é um concorrente para você?
(já afetou seu negócio? Como?)
19.Você tem concorrência na comunidade?
(e concorrência “de fora”? É forte? O que acontece? Diminuiu sua rentabilidade?
Mudou sua estratégia?)
20.Quais suas estratégias para superar a concorrência?
21.Quais as sugestões que você daria para uma pessoa que quer abrir um negócio na
comunidade?
22. Como foi a chegada da UPP na sua comunidade?
(O que foi bom e o que foi ruim)
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23. Houve “choque de ordem” aqui”
(se sim, qual foi o impacto?)
24. E agora como está a relação da comunidade com a UPP?
25. Mudou alguma coisa em relação ao negócio com a chegada da UPP? O que?
(explorar eventuais mudanças – detalhar. Concorrência? Clientela? Contrastar também
a vida cotidiana e o negócio)
26. Para os seus fornecedores (internos e\externos) mudou alguma coisa com a UPP?
27. Você tem acesso a crédito?
(Sim ou não. Por quê? Quais as dificuldades e facilidades)
28. Se sim, crédito foi importante para o seu negócio?
(Por quê? Foi adequado á finalidade? Usou para outra finalidade? O que aconteceu?)
29. A chegada da UPP incentiva, de alguma forma, a formalização do negócio?
30.
(se não houver nenhuma menção ao papel do “tráfico de drogas | crime
organizado” perguntar): Com a chegada da UPP e o impacto sobre os negócios do
tráfico de drogas diminuiu ou aumentou os negócios na comunidade? Se sim/não, por
quê?
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2. ENTREVISTAS INDIVIDUAIS
As entrevistas com empreendedores em domicílios em favelas pacificadas, no que diz
respeito a um recorte que privilegiava as entrevistas individuais, procuraria
inicialmente aprofundar algumas questões não suficientemente detalhadas na
pesquisa, utilizando a técnica de investigação social por grupos focais.
Posteriormente, numa análise conjunto do IETS com o SEBRAE RJ, concluímos que as
entrevistas individuais deveriam discutir o tema do empreendedorismo sob a ótica dos
jovens e, ao mesmo tempo, buscar entender os mecanismos pelos quais estes
empreendedores poderiam ser considerados “de sucesso”.
Como todos sabem, a categoria “sucesso” compreende múltiplas leituras, de acordo
com os valores sociais acionados e mesmos indicadores passíveis de várias
interpretações. Sendo assim, nos orientamos pelos resultados do empreendimento
(durabilidade no tempo, volume de recursos) e também pela visibilidade pública do
empreendimento para realizar três das entrevistas estabelecidas. Trata-se,
obviamente, de critérios, que, se por um lado, uniformiza e orienta a seleção, por
outro, pode estabelecer grandes desvios, principalmente em função do acesso aos
dados, principalmente os de ordem financeira.
As outras três entrevistas foram feitas por indicação do SEBRAE RJ. Foram indicados
jovens empreendedores premiados pela CIEDS – Centro Integrado de Estudos e
Programa de Desenvolvimento Sustentável. Observamos, primeiramente, que estes
jovens estão iniciando a implantação dos seus projetos e assim não possuem lastro de
realização, apesar da importância do reconhecimento a eles atribuído.
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Foram feitas, portanto, seis entrevistas em empreendedores em domicílios nas
“favelas pacificadas”, isto é, onde foram implantadas as UPPs. As favelas onde os
empreendedores são moradores: Borel (Zona Norte) Pavão, Pavãozinho, Cantagalo
(Zona Sul), Babilônia / Chapéu Mangueira (Zona Sul), Providência (Centro) e Complexo
do Alemão (Zona Norte)
Foco
O foco das entrevistas voltou-se para o processo de constituição do empreendimento.
Assim, percorremos a biografia individual de cada um deles, associamos à trajetória de
suas famílias com a sua trajetória e especialmente a comparação com a trajetória dos
amigos para estabelecermos parâmetros capazes de entender sua singularidade. Os
temas do empreendimento associado à política, á religião e ambiente na sua
localidade de origem também ocuparam destaque especial.
Procedimentos Técnicos Metodológicos
Organizamos um roteiro semi estruturado, com as principais orientações,
resumidamente expostas acima. No entanto, a dinâmica deflagrada nas entrevistas
orientou a condução da ação. Nesse sentido, as questões não aparecem de forma
linear, mas conforme a “organização discursiva” dos entrevistados, inclusive com as
idiossincrasias, limitações e positividades apresentadas.
Todas as entrevistas foram feitas no ambiente dos entrevistados. Normalmente foram
feitas em locais públicos: botequins, restaurantes, e, num caso, em local de trabalho.
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As entrevistas foram “anotadas” no momento do evento. Portanto, todos dominavam
o sentido e direção das entrevistas. Para o consumo interno das Instituições SEBRAE RJ
e IETS, os nomes e situações são verdadeiros. Eventual divulgação de trechos das
entrevistas ou mesmo de todo seu conteúdo deverá ser objeto de uma revisão na
identificação dos entrevistados, salvaguardando muitas das informações confidenciais.
Finalizando esta parte inicial, vamos expor uma síntese de cada uma das seis
entrevistas e no final procuraremos chamar atenção para algumas questões que nos
pareceram mais relevantes para o entendimento do processo de construção do seu
empreendimento.
3. MANUAL DO ENTREVISTADOR: QUESTIONÁRIO
Este manual é o documento que resume o planejamento da pesquisa e as diretrizes
para o trabalho de campo dos pesquisadores, seja na preparação do material de
trabalho, no percurso, na abordagem ou na realização de entrevistas.
O entrevistador deve sempre ter em mente que este manual estará permanentemente
com ele para esclarecê-lo. Portanto:
Leia atentamente cada seção, destacando os principais pontos que permitirão
uma maior qualidade e agilidade em seu trabalho;
Faça anotações pertinentes nos próprios tópicos, acrescentando exemplos aos
já existentes;
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Discuta com seus colegas algumas situações ou dúvidas. Não conseguindo
dirimi-las, procure seu supervisor ou o coordenador de trabalho de campo,
durante a coleta;
Procure apreender as informações apresentadas em todos os exemplos, pois
eles resumem de certa forma, as situações mais comuns verificadas na
atividade de coleta.
OVERVIEW Pesquisa
Empresa de pesquisa contratada pelo IETS para realizar uma pesquisa junto aos
empreendedores das comunidades selecionadas.
IETS
Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade, que é uma instituição independente que
estuda a sociedade brasileira com interesse particular no Rio de Janeiro. Não está
ligada a nenhum partido político, nenhuma instituição religiosa ou empresa.
3.1 Apresentação da Pesquisa
Contribuir para a elaboração de políticas públicas de desenvolvimento empresarial, no
âmbito das favelas beneficiadas com as Unidades de Polícia Pacificadora.
3.1.1 Objetivos Específicos
Nesta fase o objetivo é realizar o pré-teste, aplicando 60 questionários nas
comunidades da Mangueira, Tavares Bastos e Morro Azul. Os entrevistadores devem
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anotar todas as observações que julgarem necessárias para a melhoria do
questionário.
O tempo deverá ser aferido de maneira exata, por bloco, para que possa servir de
insumo para possíveis cortes.
Na fase seguinte, o objetivo será aplicar a pesquisa quantitativa (que considerará o
conjunto das favelas) nas UPP da Cidade de Deus, Ladeira dos Tabajaras e Cabritos,
Cantagalo, Providência, Batan, Pavão Pavãozinho, Santa Marta, Babilônia, Chapéu
Mangueira, Alemão, Morro da Coroa/Fallet/Fogueteiro, Morro dos Prazeres e
Escondidinho, São Carlos e Mineira, Andaraí, Borel, Formiga, Macacos, Salgueiro, São
João-Matriz-Quieto e Turano para levantar dados detalhados sobre o perfil dos
moradores empreendedores e a dinâmica econômica local.
A pesquisa será realizada em unidades domiciliares onde exista pelo menos um
empreendedor. Em nosso caso a definição de empreendedor é restrita a auto
definição, sendo considerados empreendedores todos aqueles que se declaram como
empregadores (formais ou informais) ou trabalhadores por conta própria.
No levantamento de dados, a equipe será composta por dois supervisores de campo,
um coordenador de campo e 30 entrevistadores, todos qualificados para este tipo de
trabalho. Sua participação é de extrema importância, assim como o empenho em
obter as entrevistas completas. Trata-se de dois tipos de questionários.
Serão realizadas 3.906 entrevistas simples utilizando o questionário de 40 min e 854
entrevistas completas utilizando o questionário de 1 hora. Salientamos a importância
de conhecer bem a pesquisa e cada item dos questionários, como devem ser
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respondidos, como devem ser preenchidos, como utilizar o cartão auxiliar ao
questionário, e como contornar problemas de compreensão das perguntas pelo
entrevistado.
É importante que o entrevistador mantenha este Manual sempre a mão para
esclarecer eventuais dúvidas durante o trabalho de campo. Caso ocorram situações ou
problemas imprevistos, o entrevistador deve dirigir-se ao seu supervisor que terá
todas as informações necessárias.
O trabalho de campo será supervisionado em todas as suas fases e o recebimento da
remuneração das entrevistas está condicionado ao aceite, pela coordenação, das
entrevistas realizadas. Para isto, cada setor será recebido pelo supervisor ou por um
verificador (na sede da OVERVIEW), que atestarão e garantirão a qualidade de
preenchimento dos questionários entregues. No caso de questionários não atestados
no momento do recebimento, o entrevistador deverá corrigir o problema identificado,
ou por telefone ou retornando ao domicílio.
As dúvidas poderão ser sanadas com a equipe da OVERVIEW Pesquisa:
Elisabet Meireles - coordenação de campo – telefone 9924-2515
Cleimar – supervisor de campo – telefone 8477-0575
Warner Versiane – supervisor de campo – telefone 8484-0575
3.2 Material de Trabalho
Além deste manual, cada entrevistador receberá um crachá de identificação, uma
prancheta, duas canetas, duas camisas (uniforme), dois cartões de resposta, cartas de
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apresentação, a descrição, croqui e mapa do setor censitário, a listagem de domicílios
com indicação dos selecionados e cópias dos dois tipos de questionário (curto e longo).
É exigência que o entrevistador utilize sempre seu material de trabalho: para sua
segurança e para exercer suas atividades no campo. Todo material coletado em campo
deverá ser apresentado ao supervisor ou ao verificador na sede da OVERVIEW,
semanalmente ou em menor período quando for combinado. Cada supervisor terá um
dia da semana que estará de plantão na sede da OVERVIEW para recebimento do
material de seus entrevistadores.
Em seguida, serão apresentados os procedimentos para realização da pesquisa de
campo: listagem de domicílios, identificação dos domicílios selecionados para
realização de entrevistas e seleção da pessoa que será entrevistada. No final, será feita
a descrição de como preencher cada item do questionário.
Listagem de domicílios
Em comunidades já pesquisadas, o levantamento será feito em uma amostra de
domicílios que foi selecionada no escritório. Constam na listagem os domicílios
selecionados e o tipo de entrevista (simples ou completa) que deverá ser realizada
pelo entrevistador.
Na maioria das vezes a área de trabalho será um setor censitário, com quadras e faces,
em alguns casos, a área será parte de um setor censitário. Observe sempre as
anotações de referência para identificação do domicílio na listagem, pequenos
detalhes podem fazer a diferença para identificação do domicílio.
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O entrevistador deverá iniciar o percurso no ponto inicial ou de referência indicado na
descrição e no croqui ou no mapa do setor. O percurso deverá respeitar as regras de
arrolamento de setor, “ombro direito na parede” e o entrevistador deverá seguir a
sequencia de quadras e faces, para que a listagem seja percorrida da mesma forma
que foi elaborada, garantindo que todo setor seja percorrido.
Na listagem constarão todos os endereços, inclusive os fechados, os comerciais e os
não selecionados para entrevista. Sugerimos que o entrevistador siga os seguintes
passos:
- faça o arrolamento de uma face para reconhecimento;
- identifique os domicílios selecionados para aplicação dos questionários;
- retorne ao início da face e inicie as entrevistas ou agendamentos, quando for o caso.
Identificação dos domicílios
Cada entrevistador receberá a listagem de domicílios do setor censitário pelo qual
ficará responsável. A amostra selecionada previamente estará indicada na listagem de
domicílios da sua área de trabalho, apontando as residências onde deve realizar as
entrevistas simples e completas. Nessa listagem constarão informações de
identificação da comunidade, do setor censitário, quadra e face do arrolamento, além
do endereço, número de ordem do domicílio, o tipo de domicílio, a indicação da
seleção da amostra e o tipo de questionário que deverá ser utilizado.
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Na listagem constam todos os endereços levantados no arrolamento, inclusive os
fechados, os comerciais e os não selecionados para entrevista. Isso facilita a
identificação do domicílio selecionado, e o entrevistador pode verificar e conferir se a
seleção feita no campo representa exatamente a seleção feita no escritório.
Seleção da pessoa a ser entrevistada:
Será entrevistado no máximo um empreendedor por domicílio, portanto, o universo da
pesquisa é delimitado pelo número estimado de domicílios com empreendedores nas
comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora.
Em caso de menores serem os responsáveis pelo domicílio (via emancipação ou
casamento precoce), este poderá responder o questionário, mas essa informação será
anotada no questionário pelo entrevistador.
É preciso que o empreendedor selecionado tenha tempo e esteja disponível para
responder ao questionário. Caso o momento seja impróprio, marque dia e hora para a
entrevista.
Se não for possível encontrar esse empreendedor após três tentativas (em dias e
horários distintos anotados na listagem) ou se ele se recusar a conceder a entrevista
ou ainda se ele estiver indisponível na terceira tentativa, anote na listagem o motivo.
Duas dessas tentativas podem ser feitas no mesmo dia, contanto que em horários
distintos.
A recusa deve ser administrada com parcimônia. Explique educadamente, com
paciência, qual é o objetivo do trabalho, que a opinião dessa pessoa é muito
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importante e que, como ela, outras pessoas serão entrevistadas. Insista no máximo
duas vezes. Caso perceba que a pessoa não mudará de ideia, agradeça e anote na
listagem o motivo.
Ultrapassada essa etapa, passe à entrevista propriamente dita. Siga estritamente os
procedimentos indicados.
3.3 Instrução Gerais para Aplicação do Questionário
Quando da operação de coleta de dados, a atuação do entrevistador junto ao
informante reveste-se de importância capital para garantir o sucesso da pesquisa, uma
vez que a maioria de suas etapas depende da qualidade dos dados coletados.
A ação de contatar uma pessoa, interromper sua rotina doméstica e convencê-la a
responder a um conjunto de indagações sobre sua vida, seu trabalho e suas
impressões sobre o meio onde vive e demais aspectos referentes ao tema escolhido,
não é, efetivamente, uma tarefa fácil.
Contudo, alguns procedimentos podem auxiliar a estabelecer uma boa parceria entre
o entrevistador e o informante, de modo ao primeiro lograr êxito na consecução de
suas atividades.
O entrevistador deverá observar as regras gerais listadas abaixo:
1.
Entreviste as pessoas em seus domicílios.
2.
Entreviste APENAS UMA PESSOA POR DOMICÍLIO.
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3.
Explique que as respostas não serão identificadas e que serão analisadas de
maneira coletiva, sem identificação pessoal. Por isso o entrevistado pode sentir-se livre
para expressar sua opinião.
4.
Caso o entrevistado se recuse a fornecer nome ou telefone, explique que isso é
necessário apenas para a supervisão, para que a coordenação confira o trabalho do
entrevistador.
5.
Anote o nome completo do entrevistado.
6.
Siga as instruções presentes no enunciado de cada pergunta, observando se as
opções de resposta devem ser lidas ou não.
7.
Não dê explicações ao entrevistado sobre o conteúdo das perguntas ou das
respostas. Ele deve responder conforme a sua compreensão.
8.
Se for necessário, caso o entrevistado não compreenda alguma coisa, releia
uma ou mais vezes a pergunta ou as opções de resposta.
9. Nunca leia as opções “Não sabe/Não responde” que estarão presentes em quase
todos os quesitos do questionário.
10.
Esclareça ao entrevistado que ele não é obrigado a responder às questões se
ele não souber. Ele deve informar caso não saiba dar alguma resposta. Reforce que o
importante é a opinião dele e que não há respostas certas ou erradas.
11.
Observe os desvios e saltos de questões indicados no questionário.
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12.
Faça anotações com LETRA LEGÍVEL.
13.
Anote todas as dúvidas que surgirem no questionário, ao lado do item que
gerou a dúvida.
14.
Avise ao entrevistado que é possível que alguém entre em contato com ele
para conferir alguma coisa.
Observações importantes
Não formule as perguntas com suas próprias palavras, pois se corre o risco de
obter informações equivocadas e incorretas.
Evite os modismos, termos regionais, gírias e sujeições.
Mesmo que suponha conhecer antecipadamente algumas respostas, você não
deve responder no lugar do informante.
O entrevistador não deve opinar sobre as perguntas do questionário.
Encerrando a entrevista
Formuladas todas as perguntas, verifique se o questionário está devidamente
preenchido. Caso existam algumas lacunas ou dúvidas no preenchimento do
questionário, procure esclarecê-las imediatamente com o informante. Sem mais,
despeça-se, agradecendo-lhe a atenção e colaboração. Anote a hora de término da
entrevista.
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3.4 Princípios Gerais da Relação Entrevistador-entrevistado
1. Confidencialidade. O Entrevistador deve explicar com cuidado que os dados são
anônimos.
2. Cordialidade. A entrevista deve ser uma experiência agradável para o respondente.
3. Interesse. O respondente deve sentir que o entrevistador tem um interesse genuíno
no que ele tem para falar.
4. Independência. O entrevistador deve estar sempre alerta para não influenciar as
respostas do respondente em nenhum sentido. Lembre que a expressão de acordo
também pode influenciar ao entrevistado.
5. Neutralidade valorativa. O entrevistador não deve avaliar ao respondente. Portanto,
não deve mostrar surpresa nem desagrado, nem apoio pelo que está ouvindo. Deve
escutar e anotar as respostas com naturalidade independentemente do seu conteúdo.
É fundamental que o entrevistado não se sinta avaliado para que possa expressar suas
opiniões abertamente.
3.5 Questionário
Na operação de entrevistas da pesquisa de campo deve ser aplicado o questionário
para fazer, em primeiro lugar, um levantamento de características do domicílio e, em
seguida, para a investigação das características dos moradores. A estrutura do
questionário pode ser apresentada da seguinte forma:
Estrutura do Questionário
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Bloco 1 – Identificação do domicílio e respondente
Bloco 1.1 – Observar e preencher
Seção 1 – Condições Socioeconômicas do Domicílio
Bloco 2 – Características Pessoais
Bloco 2.1 – Características do Domicílio
Bloco 3 – Educação
Bloco 4 – Trabalho
Bloco 5 – Renda
Seção 2 – Permanência e dinâmica do Negócio
Bloco 6 – Empreendedorismo / Acesso
Bloco 7 – Recursos
Bloco 7.1 – Local do empreendimento
Bloco 7.2 – Infraestrutura do negócio
Bloco 7.3 – Instalações e Equipamentos
Bloco 8 – Funcionários
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Bloco 9 – Gestão
Bloco 9.1 – Clientes
Bloco 9.2 – Compras e Vendas
Bloco 9.3 – Fonte de Recursos
Bloco 9.4 – Acesso a crédito e instrumento(s) financeiro(s)
Bloco 9.5 – Acesso a serviços não financeiros
Bloco 9.6 – Divulgação
Seção 3 – Possibilidades de desenvolvimento e expansão
Bloco 10 – Percepção
Bloco 11 – Concorrência
Bloco 12 – Balanço Patrimonial
DOMICILIO SELECIONADO – Nº ORDEM DA CONTAGEM:_______________
INSTRUÇÃO: NESTA PRIMEIRA FOLHA DEVERÁ SER ANOTADO O NÚMERO DE ORDEM DA CONTAGEM INFORMADA
PELO SUPERVISOR E O ENDEREÇO. SERÃO FEITAS ATÉ TRES TENTATIVAS E PARA TODAS DEVERÁ SER ANOTADO DIA,
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HORA E O RESULTADO DA TENTATIVA. CASO NÃO SEJA POSSÍVEL REALIZAR A ENTREVISTA COM O DOMICILIO
SELECIONADO, PASSE A SUBSTITUIÇÃO 1 E, SE FOR O CASO, A SUBSTITUIÇÃO 2 E 3.
ENDEREÇO: ANOTE O ENDEREÇO COMPLETO DO ENTREVISTADO
PRIMEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
SEGUNDO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
TERCEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
SUBSTITUIÇÃO 1 – Nº ORDEM DA CONTAGEM:_______________
ENDEREÇO: ANOTE O ENDEREÇO COMPLETO DO ENTREVISTADO
PRIMEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
SEGUNDO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
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TERCEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
SUBSTITUIÇÃO 2 – Nº ORDEM DA CONTAGEM:_______________
ENDEREÇO: ANOTE O ENDEREÇO COMPLETO DO ENTREVISTADO
PRIMEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
SEGUNDO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO: 1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO CORRESPONDENTE
TERCEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO:
1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO
CORRESPONDENTE
SUBSTITUIÇÃO 3 – Nº ORDEM DA CONTAGEM:_______________
ENDEREÇO: ANOTE O ENDEREÇO COMPLETO DO ENTREVISTADO
PRIMEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
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RESULTADO:
1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO
CORRESPONDENTE
SEGUNDO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO:
1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO
CORRESPONDENTE
TERCEIRO CONTATO ANOTAR O NOME DA PESSOA QUE O ATENDEU
DIA: _____/_____/_______ HORA
_____:_____
RESULTADO:
1. FECHADO 2. RECUSA 3. INCOMPLETA 4. REALIZADA MARCAR A OPÇÃO
CORRESPONDENTE
OBS: INFORMAR AQUI QUALQUER OBSERVAÇÃO QUE JULGAR IMPORTANTE
4. GLOSSÁRIO - CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO QUESTIONÁRIO
DOMICÍLIO
Conceituaremos como domicílio o local de moradia estruturalmente separado e
independente, constituído por um ou mais cômodos. A separação fica caracterizada
quando o local de moradia é limitado por paredes, muros, cercas etc., coberto por um
teto, e permite que seus moradores se isolem, arcando com parte ou todas as suas
despesas de alimentação ou moradia. A independência fica caracterizada quando o
local de moradia tem acesso direto, permitindo que seus moradores possam entrar e
sair sem passar por local de moradia de outras pessoas.
UNIDADE DOMICILIAR
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A unidade domiciliar é o domicílio particular permanente. São considerados domicílios
particulares quando destinados à habitação de uma pessoa ou de um grupo de pessoas
cujo relacionamento fosse ditado por laços de parentesco, dependência doméstica ou,
ainda, normas de convivência. O domicílio particular permanente é aquele localizado
em casa, apartamento ou cômodo e destinado à moradia.
POPULAÇÃO RESIDENTE
A população residente será composta pelos moradores presentes e ausentes, ou seja,
pelas pessoas que tenham a unidade domiciliar (domicílio particular permanente)
como local de residência habitual e, na data da entrevista, estarão presentes ou
ausentes, temporariamente, por período não superior a 12 meses em relação àquela
data.
RESPONDENTES
Chefe ou responsável pelo domicílio que seja empreendedor.
MORADOR
É a pessoa que tem o domicílio como local de residência e nele se encontrava no
período de referência. São também moradores, embora ausentes, no período de
referência, as pessoas que têm o domicílio como residência habitual, desde que esta
ausência não seja superior a doze meses.
CONTROLE DAS VISITAS AO DOMICÍLIO
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O tipo de entrevista identifica se a unidade domiciliar selecionada foi entrevistada, ou
não, e a situação nela encontrada. As unidades domiciliares selecionadas foram
classificadas, quanto ao tipo de entrevista, em:
(1) Entrevista realizada – Quando se realizar a entrevista
(2) Entrevista incompleta - Quando a unidade domiciliar não respondeu a
pesquisa até o final, deixou inacabada.
(3) Entrevista agendada – Quando o entrevistado (empreendedor) não puder
atender no dia da visita e combinar um novo dia para a entrevista com o
entrevistador
(4) Acesso negado ao entrevistador – Quando os moradores não permitirem a
entrada do entrevistador.
(5) Recusa do entrevistado – Quando o entrevistado (empreendedor) se recusar a
responder o questionário.
(6) Entrevistado não estava – Quando o entrevistado (empreendedor) não estiver
presente.
(7) Acesso negado ao domicílio – Quando alguém não permitir o acesso aos
moradores
(8) Recusa dos moradores – Quando os moradores se recusarem a prestar as
informações.
(9) Ninguém estava no domicílio - Quando a pesquisa não foi realizada na
unidade domiciliar porque os moradores estavam temporariamente ausentes
por motivo de férias, viagem etc., durante todo o período de entrevistas.
(10)
Domicílio vago - ausência de moradores.
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(11)
Domicílio de uso ocasional – Quando a unidade for utilizada para
descanso de fim de semana, férias ou outros fins por pessoas que, presentes
ou não no momento da visita do entrevistador, são moradoras em outra
residência.
(12)
Unidade não residencial – Quando a unidade estiver sendo utilizada
exclusivamente para fins não residenciais
(13)
Mudança de endereço (anotar novo endereço) - Quando a unidade
houver mudado de lugar, deve-se anotar o novo endereço.
(14)
Endereço não encontrado ou inexistente – Quando a unidade houver
mudado de lugar (como é o caso de tendas, barracas, reboques, etc.) ou não
for encontrada por qualquer outro motivo.
CARACTERÍSTICAS DOS ESTABELECIMENTOS PERMANENTES
Bloco 1.1: OBSERVAR E PREENCHER
IDENTIFICAÇÃO DO ENTORNO DO ESTABELECIMENTO
Investigou-se a localização do estabelecimento, classificada em:
Rua - Via pública, larga e urbana, ladeada de casas, prédios e muros onde transitam
veículos e pessoas.
Beco - Rua pequena, estreita e curta, por vezes sem saída, com acesso a carros.
Viela - Via ou rua estreita, com saída e sem acesso a carros.
Escadaria – Domicílio localizado em uma série de lances de escada.
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ACESSO AO DOMICÍLIO POR CARRO
No caso em que ficar caracterizado a existência de locais muito estreitos ou que
contenham obstáculos (naturais ou não) que impeçam a passagem de veículos
automotivos (carros, caminhões, ônibus, tratores etc.) e que o acesso só seja possível
através do uso de animais de tração, motos, bicicletas, ou carroças, assinalar NÃO.
PAVIMENTAÇÃO
Considera-se pavimentada a rua, beco ou viela, coberta/revestida por asfalto, cimento
ou pedra/paralelepípedos. No caso da existência de falhas/buracos neste
revestimento, considerar o logradouro como mal pavimentado. Da mesma forma,
considerar-se não pavimentado (a) a rua, beco ou viela que apresentar chão de terra
ou areia ou mesmo se tiver coberta de cascalho.
SITUAÇÃO DO TERRENO
Observaremos se o estabelecimento encontra-se em um terreno inclinado (ladeira,
morro, etc.) ou em um terreno plano.
IDENTIFICAÇÃO
Verificaremos se a rua, beco ou viela possui algum tipo de identificação, como placas,
ou se não há nenhuma identificação visível.
NUMERAÇÃO
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Verificaremos se os estabelecimentos próximos possuem algum tipo de numeração.
Caso tenha, se estas são ordenadas/organizadas.
ILUMINAÇÃO
Considera-se iluminado (a), o logradouro, beco ou viela, contendo certo número de
postes de iluminação pública, com lâmpadas, espalhados ao longo do logradouro, do
beco ou da viela. No caso em que você verificar um reduzido número de postes,
considerar como sendo mal iluminado (a). A não existência de postes caracteriza um
local não iluminado. Na dúvida, indague ao informante.
ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DESTINO DO LIXO
Observar o esgotamento sanitário e a coleta de lixo:
Esgoto a céu aberto - Quando os dejetos fossem esgotados diretamente para
uma vala a céu aberto.
Vazamento de esgoto canalizado - Quando há canalização das águas servidas e
dos dejetos ligada a um sistema de coleta que os conduz para um
desaguadouro geral da área, região ou município com estação de tratamento
da matéria esgotada, mas que possui um vazamento.
Tem lixo jogado de forma desordenada e/ou inadequada (sem saco, queimado,
espalhado) - Quando o lixo for jogado, queimado ou enterrado em terreno
baldio ou logradouro.
SEÇÃO 1: CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DO DOMICÍLIO
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BLOCO 2 – CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
LISTAGEM DOS MORADORES DO DOMICÍLIO
A relação dos moradores tem por objetivo identificar os moradores do domicílio,
determinar o número de famílias residentes na unidade domiciliar, ordenar as famílias
e os moradores componentes de cada família ali residente. Define-se como pessoa
responsável (chefe ou pessoa de referência) o morador responsável pela unidade
domiciliar (ou pela família) que assim seja considerado pelas demais pessoas que ali
residem.
CONDIÇÃO NO DOMICÍLIO
Dentro de cada unidade domiciliar e de cada família, as pessoas serão classificadas em
função da relação com a pessoa de referência ou com o seu cônjuge, de acordo com as
seguintes definições:
Chefe ou responsável (pessoa de referência)- Pessoa responsável pela unidade
domiciliar (ou pela família) ou que assim fosse considerada pelos demais
membros;
Cônjuge - Pessoa que vivia conjugalmente com a pessoa de referência da
unidade domiciliar (ou da família), existindo ou não o vínculo matrimonial;
Filho ou enteado - Pessoa que era filho, enteado, filho adotivo ou de criação da
pessoa de referência da unidade domiciliar (ou da família) ou do seu cônjuge;
Pais ou sogros – Pais: Pessoa que era pai/mãe, padrasto/madrasta, pai/mãe
adotivo(a) ou de criação da pessoa de referência da unidade domiciliar (ou da
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família) ou do seu cônjuge. Sogro(a): pai/mãe de um dos cônjuges em relação
ao outro.
Genro ou nora – Genro: marido em relação aos pais do respetivo cônjuge.
Nora: esposa em relação aos pais do respetivo cônjuge
Neto – filho de filho ou filha, em relação ao avô ou à avó da pessoa de
referência.
Irmão ou cunhado – Irmão: filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do
mesmo pai, ou só da mesma mãe da pessoa de referência. Cunhado: irmão de
um dos cônjuges em relação ao outro.
Agregado - Pessoa que não era parente da pessoa de referência da unidade
domiciliar (ou da família) nem do seu cônjuge e não pagava hospedagem nem
alimentação;
Inquilino - morador que não é parente do chefe da unidade domiciliar (ou da
família) nem do seu cônjuge, e paga hospedagem ou alimentação;
Tio(a),Sobrinho(a), Primo(a) – Tio(a): irmão/irmã do pai ou da mãe da pessoa
de referência. Sobrinho(a): filho/filha de irmão ou irmã, ou de cunhado ou
cunhada da pessoa de referência. Primo(a): filho/filha de tio ou de tia, em
relação aos sobrinhos destes da pessoa de referência.
Outro (pensionista, empregado doméstico, parente do empregado doméstico
ou outro) - Pessoa que não era parente da pessoa de referência da unidade
domiciliar (ou da família) nem do seu cônjuge e não se enquadrasse nas formas
descritas anteriormente.
SEXO
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Assinalar Masculino ou Feminino, de acordo com o respondente.
IDADE
Idade calculada, em anos completos, no último dia do mês de referência da pesquisa,
com base no dia, mês e ano do nascimento da pessoa, e idade presumida da pessoa
que não sabe a data de nascimento.
POSSUI CERTIDÃO DE NASCIMENTO
Verificaremos se os moradores do domicílio possuem certidão de nascimento. Certidão
de nascimento é o primeiro documento de validade jurídica de uma pessoa. Ele
comprova a sua existência, idade, nacionalidade, o nome dos seus pais, além de outras
informações.
POSSUI CARTEIRA DE IDENTIDADE
Verificaremos se os moradores do domicílio possuem carteira de identidade ou RG (de
Registro Geral), que é o documento nacional de identificação civil no Brasil. Ela contém
o nome, data de nascimento, data da emissão, filiação, foto, assinatura e impressão
digital do polegar direito do titular.
COR
Leia as opções de cor ou raça para a pessoa e considere aquela que for declarada pelo
informante. Caso a declaração não corresponda a uma das alternativas enunciadas no
quesito, esclareça as opções para que a pessoa se classifique na que julgar mais
adequada. Consideram-se cinco categorias para a pessoa se classificar quanto à
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característica cor ou raça: branca, preta, amarela (compreendendo-se nesta categoria
a pessoa que se declarar origem japonesa, chinesa, coreana etc.), parda (incluindo-se
nesta categoria a pessoa que se declarar mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou
mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça) e indígena (considerando-se nesta
categoria a pessoa que se declarar indígena ou índia).
RELIGIÃO
Deve-se perguntar ao entrevistado qual a sua religião.
Candomblé: uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no
Brasil.
Umbanda: é uma religião composta de elementos Divinos (Orixás e Guias)
Protestante: religiões cristãs originadas ou descendentes da Reforma
Protestante Europeia do século XVI. Está dividido em duas grandes vertentes: o
protestantismo tradicional ou histórico, e o pentecostalismo.
Evangélica Tradicional: Adventista, Batista, Luterano, Metodista, Presbiteriana
e Outras (Congregacional, Episcopal Anglicana, Menonita etc.) e, não
determinada (que abrange denominações genéricas tais como Bíblico, Crente
Protestante, Cristão Protestante, Protestante Evangélico, etc.);
Evangélica Pentecostal: Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Deus
é Amor, Evangelho Quadrangular, Tradicional Renovada, Universal do Reino de
Deus, entre outras, e Não Determinada (que abrange denominações genéricas,
tais como: Crente Pentecostal, Cristão Pentecostal, Protestante Pentecostal
etc.).
Espírita: relativo ou pertencente ao espiritismo
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Católica: religião dos cristãos que reconhecem o Papa, como autoridade
máxima, e que tem a Missa como principal ato litúrgico.
Adventistas: seguidor do Adventismo, denominação cristã que se distingue pela
observância do sábado, o sétimo dia da semana judaico-cristã (sabbath) e por
sua ênfase na iminente segunda vinda de Jesus Cristo.
Judeu: considera os ensinamentos do Judaísmo
Muçulmano: é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de
islamita.
Budista: religião e filosofia fundamentada nos ensinamentos de Buda
Ateus: negam a existência de Deus
Agnósticos: alegam a impossibilidade de provar a existência - ou não - de Deus
LOCAL DE NASCIMENTO
Para as pessoas não naturais da Unidade da Federação de residência pesquisaremos a
Unidade da Federação ou país estrangeiro de nascimento.
NATURAL DA COMUNIDADE
Investigaremos a naturalidade em relação à comunidade que estamos trabalhando.
DECISÃO DE MIGRAR
Investigaremos se a decisão de mudar de outra comunidade, município, estado ou país
foi do empreendedor e o motivo desta mudança.
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Migração consiste no ato da população deslocar-se espacialmente, ou seja, pode se
referir à troca de país, estado, região, município ou até de domicílio. As migrações
podem ser desencadeadas por fatores religiosos, psicológicos, sociais, econômicos,
políticos e ambientais.
A migração interna corresponde ao deslocamento de pessoas dentro de um mesmo
território, dessa forma pode ser entre regiões, estados e municípios. Tal deslocamento
não provoca modificações no número total de habitantes de um país, porém, altera as
regiões envolvidas nesse processo.
BLOCO 2.1- CARTERÍSTICAS DO DOMICÍLIO
CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO
Os domicílios particulares permanentes serão classificados, quanto à condição de
ocupação, em:
Próprio - já pago - Para o domicílio de propriedade, total ou parcial, de morador e que
estivesse integralmente quitado, independentemente da condição de ocupação do
terreno;
Próprio, herdado - Para o domicílio transmitido após a morte através de testamentos
deixados pelos proprietários originais
Próprio - ainda pagando - Para o domicílio de propriedade, total ou parcial, de
morador e que não estivesse integralmente quitado, independentemente da condição
de ocupação do terreno;
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Alugado - Para o domicílio cujo aluguel fosse, totalmente ou parcialmente, pago por
morador;
Cedido - Para o domicílio cedido gratuitamente por instituição ou pessoa não
moradora (parente ou não), ainda que mediante uma taxa de ocupação ou
conservação. Nesta condição, incluiu-se o domicílio cujo aluguel fosse integralmente
pago, diretamente ou indiretamente, por instituição ou pessoa não moradora;
Outra condição - Para o domicílio ocupado em condição diferente das anteriormente
arroladas, como, por exemplo, no caso de invasão.
FORMA DE AQUISIÇÃO DO IMÓVEL
Comprou terreno e construiu o imóvel – comprou legalmente o terreno e construiu o
seu imóvel.
Comprou o imóvel e não fez reforma de ampliação/melhoria – comprou legalmente o
imóvel e não realizou modificações.
Comprou o imóvel e fez reforma de ampliação/melhoria - comprou legalmente o
imóvel e realizou modificações quanto à estrutura (obras, pinturas, troca de
revestimentos, etc.)
Ganhou terreno e construiu imóvel – recebeu o terreno de outra pessoa (ex: presente)
e construiu o seu imóvel.
Herdou terreno e construiu imóvel - Recebeu o terreno transmitido após a morte
através de testamentos deixados pelos proprietários originais e construiu o imóvel.
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Ganhou imóvel e não fez reforma de ampliação/melhoria – recebeu terreno de outra
pessoa (ex. presente) e não realizou modificações.
Herdou imóvel e não fez reforma de ampliação/melhoria- Recebeu o imóvel
transmitido após a morte através de testamentos deixados pelos proprietários
originais e não fez modificações.
Ganhou imóvel e fez reforma de ampliação/melhoria - recebeu o imóvel de outra
pessoa (ex.: presente) e realizou modificações quanto à estrutura (obras, pinturas,
troca de revestimentos, etc.).
Herdou imóvel e fez reforma de ampliação/melhoria- Recebeu o imóvel transmitido
após a morte através de testamentos deixados pelos proprietários originais e realizou
modificações quanto à estrutura (obras, pinturas, troca de revestimentos, etc.).
Tomou posse do terreno e construiu imóvel - Ocupou ilegitimamente um terreno
abandonado e construiu o imóvel.
DOCUMENTAÇÃO DE PROPRIEDADE DO IMÓVEL
O tipo de documentação de propriedade do imóvel foi classificado em:
Promessa de compra e venda registrada em cartório - Título provisório usado
para transações financiadas pelo proprietário. Neste caso, deverão ser emitidas
notas promissórias, em caráter PRO-SOLVENDO, relativas ao saldo financiado,
ou emissão de notas promissórias em caráter PRO-SOLUTO.
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Escritura registrada em cartório de registro geral de imóveis - Título definitivo
que substitui a ESCRITURA DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA quando do
pagamento do saldo total financiado.
Declaração de concessão de direito real de uso (CRDU) emitida pela Prefeitura Os moradores receberam seus imóveis, por um preço simbólico, por meio de
um contrato de Concessão de Direito Real de Uso oneroso até a quitação do
imóvel, quando será emitido o contrato de compra e venda. Dessa forma, nesta
etapa, o morador ainda está pagando o valor do imóvel para a Prefeitura.
Documentação da associação de moradores – documentação emitida pela
Associação de Moradores da comunidade que comprova a posse do imóvel.
ANO NO QUAL O IMÓVEL FOI ADQUIRIDO, ALUGADO OU CEDIDO
Investigaremos em qual ano o imóvel foi comprado, alugado ou cedido.
CÔMODO
Considera-se como cômodo todo compartimento, coberto por um teto e limitado por
paredes, que seja parte integrante do domicílio particular permanente, com exceção
de corredor, alpendre, varanda aberta, garagem, depósito e outros compartimentos
utilizados para fins não residenciais.
DORMITÓRIO
Considera-se como dormitório o cômodo que esteja, em caráter permanente, sendo
utilizado para esta finalidade por morador do domicílio particular permanente.
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0BS: Não confundir dormitórios com quantidade de quartos existentes no domicílio.
BLOCO 3 - EDUCAÇÃO
SABE LER E ESCREVER
Sim: para a pessoa capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma
que conhece. Considere também a pessoa alfabetizada que se tornou física ou
mentalmente incapacitada de ler ou escrever.
Não: para a pessoa que nunca aprendeu a ler e escrever ou que, embora tenha
aprendido, esqueceu. Considere, também, como não sabendo ler e escrever, a pessoa
que só é capaz de escrever o próprio nome.
FREQUENTA ESCOLA OU CRECHE
Considere como frequentando escola:
a pessoa matriculada em curso regular - pré-escolar, ensino fundamental, primeiro
grau, ensino médio, segundo grau, superior (terceiro grau), mestrado ou doutorado;
a pessoa matriculada em curso supletivo - ensino fundamental (primeiro grau),
ensino médio (segundo grau), ministrado em escola;
a pessoa matriculada em curso de alfabetização de adultos; a pessoa matriculada
em curso pré-vestibular.
Considere como frequentando creche, a criança matriculada em estabelecimento
destinado a dar assistência diurna às crianças nas primeiras idades. Considere também,
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como
frequentando
escola,
a
pessoa
matriculada
que
esteja
impedida,
temporariamente, de comparecer as aulas por motivos de doença etc.
Atenção - Não considerar como frequentando escola, a pessoa que esteja
frequentando somente cursos de curta duração de especialização profissional ou de
extensão cultural, como: corte costura, dança, idiomas (Inglês, Espanhol etc.),
informática ou outros cursos por rádio, televisão ou correspondência.
NÍVEL DE EDUCAÇÃO
Classificação obtida em função do curso de grau mais elevado que a pessoa tenha
frequentado ou estava frequentando.
Nunca frequentou: pessoa que nunca frequentou curso incluído na definição de
frequência à escola.
Creche: assistência diurna às crianças nas primeiras idades, em estabelecimentos
juridicamente regulamentados ou não.
Pré-escola: destinada a crianças de idade inferior a 7(sete) anos. Jardim 1,2,3
Alfabetização: Garantir que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever assim
que entram na escola. Aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de
comunicação.
Ensino Fundamental: 1º Grau. O ensino fundamental é obrigatório para crianças e
jovens com idade entre 6 e 14 anos. A criança entra na escola aos 6 anos de idade, e
não mais aos 7, e conclui aos 14 anos, ou seja, no 9º ano.
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Ensino Médio: 2º Grau. O ensino médio é a etapa final da educação básica e prepara o
jovem para a entrada na faculdade. Com duração mínima de três anos. As escolas de
educação profissional, científica e tecnológica também fazem parte do ensino médio.
Ensino Superior: O ensino superior no Brasil é oferecido por universidades, centros
universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. O
cidadão pode optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e formação
tecnológica. Duração de 4 a 6 anos.
Pós-graduação: Especialização após graduação.
Mestrado: pós-graduação, indicada principalmente para alunos que desejam seguir
carreira acadêmica, nos campos de ensino e pesquisa.
Doutorado: faz parte da pós-graduação stricto sensu, ou seja, é voltado para a carreira
acadêmica, para pesquisadores e formação de professores, com duração entre 4 a 5
anos.
Classe Especial: é um serviço especializado, em escola de ensino regular, para alunos
que apresentam casos graves de deficiência mental ou múltipla. Os alunos recebem
avaliação contínua, tendo acompanhamento constante do desenvolvimento
educacional.
BLOCO 4 – TRABALHO
CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO E RENDIMENTO
TRABALHO
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Consideraremos como trabalho em atividade econômica o exercício de: a) ocupação
remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou em benefícios, como moradia,
alimentação, roupas etc., na produção de bens e serviços; b) ocupação remunerada
em dinheiro ou benefícios, como moradia, alimentação, roupas etc., no serviço
doméstico; c) conta-própria ou empregador; d) ocupação exercida durante pelo menos
uma hora na semana na construção de edificações, estradas privativas, poços e outras
benfeitorias, exceto as obras destinadas unicamente à reforma, para o próprio uso de
pelo menos um membro da unidade domiciliar.
NÚMERO DE TRABALHOS
Número de trabalhos que os moradores têm no mês de referência da pesquisa.
TRABALHO PRINCIPAL
Trabalho identificado como principal pelo microempreendedor que declara ter mais de
um trabalho, no mês de referência da pesquisa.
TINHA TRABALHO, MAS NÃO TRABALHOU.
Para a pessoa que na semana de referência tinha trabalho, mas não trabalhou, por
motivo de férias, licença, falta voluntária ao trabalho, greve, doença, disponibilidade,
más condições do tempo ou outro impedimento temporário, independentemente de
sua vontade.
Inclua neste item a pessoa que: não trabalhou na semana de referência, mas exerce
regularmente, ou seja, pelo menos uma vez por semana, mediante pagamento, tarefas
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que desenvolve paralelamente aos afazeres domésticos no próprio domicílio ou de
outrem como, por exemplo, costura, salgadinhos, sacolé etc.
QUANTIDADE DE TRABALHOS
Pesquisaremos o número de trabalhos, ou seja, em quantos empreendimentos a
pessoa teve trabalho no período de referência especificado (semana de referência).
OCUPAÇÃO
Define-se ocupação como sendo o cargo, função, profissão ou ofício exercido pela
pessoa.
OCUPAÇÃO PRINCIPAL DA SEMANA DE REFERÊNCIA
Consideraremos como principal da semana de referência o único trabalho que a
pessoa teve nesse período.
Para a pessoa que teve mais de um trabalho, ou seja, para a pessoa ocupada em mais
de um empreendimento na semana de referência, adotaram-se os seguintes critérios,
obedecendo à ordem enumerada, para definir o principal desse período:
1) O trabalho da semana de referência no qual teve mais tempo de
permanência no período de referência de 365 dias foi considerado como
principal;
2) Em caso de igualdade no tempo de permanência no período de referência de
365 dias, considerou-se como principal o trabalho remunerado da semana
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de referência ao qual a pessoa normalmente dedicava maior número de
horas semanais. Este mesmo critério foi adotado para definir o trabalho
principal da pessoa que, na semana de referência, teve somente trabalhos
não remunerados e que apresentaram o mesmo tempo de permanência no
período de referência de 365 dias; e
3) Em caso de igualdade, também, no número de horas trabalhadas,
considerou-se como principal o trabalho da semana de referência que
normalmente proporcionava maior rendimento.
TRABALHO PRINCIPAL
Trabalho que a pessoa tem no período de referência. Para a pessoa com mais de um
trabalho na semana de referência, considera-se principal o trabalho remunerado a que
a pessoa dedica maior número de horas na semana de referência. Adota-se este
mesmo critério para definir o trabalho principal da pessoa que, no período de
referência, tem somente trabalhos não remunerados. Em caso de igualdade no
número de horas trabalhadas, considera-se principal aquele que proporciona maior
rendimento.
ATIVIDADE
A classificação da atividade do empreendimento foi obtida por meio da finalidade ou
do ramo de negócio da organização, empresa ou entidade para a qual a pessoa
trabalhava. Para os trabalhadores por conta própria a classificação foi feita de acordo
com a ocupação exercida.
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CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO
Entende-se por ocupação o cargo, função, profissão ou ofício exercido pela pessoa. A
ocupação não deve ser confundida com a formação profissional, por exemplo, para um
diretor comercial formado em economia, ou um professor de ensino médio, formado
em engenharia, registra-se, respectivamente: diretor comercial e professor de ensino
médio.
Quando a pessoa não souber informar o nome de sua ocupação exercida, ou
desconhecer o significado do termo ocupação, pergunte o que ela faz, de forma que,
através da descrição do trabalho que ela realiza, você poderá caracterizar sua
ocupação. Alguns exemplos: motorista de ônibus, motorista de caminhão de entrega
de bebidas, balconista de loja de roupas; mecânico de automóveis; mecânico de
elevadores; operador de som; operador de Raio X; vendedor de frutas; aprendiz de
marinheiro.
Registre cuidadosamente a ocupação. É importante estar atento às atividades
realizadas que são consideradas informais e, portanto, mais difíceis de serem
classificadas. Nestes casos a descrição adequada é fundamental.
Trabalho principal - Trabalho que a pessoa tem no período de referência. Para a
pessoa com mais de um trabalho na semana de referência, considera-se principal o
trabalho remunerado a que a pessoa dedica maior número de horas na semana de
referência.
Adota-se este mesmo critério para definir o trabalho principal da pessoa que, no
período de referência, tem somente trabalhos não-remunerados. Em caso de
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igualdade no número de horas trabalhadas, considera-se principal aquele que
proporciona maior rendimento.
POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO
Foram definidas onze categorias de posição na ocupação:
Empregado com carteira – Pessoa que trabalhava para um empregador (pessoa física
ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e
recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos
ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.), mediante carteira assinada.
Empregado sem carteira - Pessoa que trabalhava para um empregador (pessoa física
ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e
recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos
ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.), sem receber carteira de trabalho
assinada.
Trabalhador doméstico com carteira- Pessoa que trabalhava prestando serviço
doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades
domiciliares com carteira assinada.
Trabalhador doméstico sem carteira - Pessoa que trabalhava prestando serviço
doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades
domiciliares sem carteira assinada.
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Trabalhador doméstico – diarista - condição de trabalhador doméstico a prestação de
serviços, com execução duas vezes por semana.
Cooperativado - trabalhador associado à cooperativa, que adere aos propósitos sociais
e preenche as condições estabelecidas em estatuto de cooperativa. O trabalhador que
aderir à Cooperativa e, por estatuto da mesma, adquirir o status de cooperado, não é
caracterizado como empregado. Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade
cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre
estes e os tomadores de serviços daquelas.
Empregador - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio empreendimento, com
pelo menos um empregado;
Trabalhador por conta própria - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio
empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com
a ajuda de trabalhador não remunerado;
Trabalhador não remunerado membro da unidade domiciliar - Pessoa que trabalhava
sem remuneração, durante pelo menos uma hora na semana, em ajuda a membro da
unidade domiciliar que era: empregado na produção de bens primários (que
compreende as atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal ou
mineral, caça, pesca e piscicultura), conta própria ou empregador;
Aprendiz ou estagiário - não remunerado - Pessoa que trabalhava sem remuneração,
durante pelo menos uma hora na semana, como aprendiz ou estagiário ou em ajuda a
instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo;
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Aprendiz ou estagiário - remunerado - Pessoa que trabalhava com remuneração,
durante pelo menos uma hora na semana, como aprendiz ou estagiário ou em ajuda a
instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo;
Trabalhador na produção para consumo próprio - Pessoa que trabalhava, durante pelo
menos uma hora na semana, na produção de bens do ramo que compreende as
atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal, pesca e piscicultura,
para a própria alimentação de pelo menos um membro da unidade domiciliar;
Funcionário público e militar – Esta categoria foi constituída pelos militares do
Exército, Marinha de Guerra e Aeronáutica, inclusive as pessoas que estavam
prestando o serviço militar obrigatório, e pelos empregados regidos pelo Estatuto dos
Funcionários Públicos (federais, estaduais, municipais ou de autarquias);
TEMPO DE VÍNCULO NA OCUPAÇÃO PRINCIPAL
Investigaremos o tempo decorrido desde o ingresso no trabalho principal da semana
de referência até a data de referência.
HORAS HABITUALMENTE TRABALHADAS POR SEMANA
Pesquisaremos o número de horas habitualmente trabalhadas por semana no trabalho
principal, no secundário e nos demais trabalhos que a pessoa tinha na semana de
referência. Foram incluídas como horas habitualmente trabalhadas aquelas que a
pessoa habitualmente ocupava fora do local de trabalho em tarefas relacionadas com
a sua ocupação no trabalho considerado.
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TEMPO GASTO NO TRAJETO DE CASA PARA O TRABALHO
Investigaremos quanto tempo o trabalhador leva no percurso de casa para o trabalho
principal em horas.
RENDIMENTO MENSAL DE TRABALHO DA OCUPAÇÃO PRINCIPAL
Consideraremos como rendimento mensal de trabalho:
a) Para os empregados e trabalhadores domésticos - A remuneração bruta mensal a
que normalmente teriam direito trabalhando o mês completo ou, quando rendimento
era variável, a remuneração média mensal, referente ao mês de referência.
Entendeu-se por remuneração bruta o pagamento sem excluir o salário família e os
descontos correspondentes aos pagamentos de instituto de previdência, imposto de
renda, faltas etc., e não incluindo o décimo terceiro salário (décimo quarto, décimo
quinto etc.) e a participação nos lucros paga pelo empreendimento aos empregados. A
parcela recebida em benefícios (moradia, alimentação, roupas, vales refeição,
alimentação ou transporte etc.) não foi incluída no cômputo do rendimento de
trabalho.
b) Para os empregadores e conta própria - A retirada mensal normalmente feita ou,
quando o rendimento era variável, a retirada média mensal, referente ao mês de
referência. Entendeu-se por retirada o ganho (rendimento bruto menos despesas
efetuadas com o empreendimento, tais como: pagamento de empregados, matéria
prima, energia elétrica, telefone etc.) da pessoa que explorava um empreendimento
como conta própria ou empregadora. Para a pessoa licenciada por instituto de
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previdência investigou-se o rendimento bruto mensal normalmente recebido como
benefício (auxílio doença; auxílio por acidente de trabalho etc.) no mês de referência.
Pesquisou-se o rendimento em dinheiro e o valor, real ou estimado, dos produtos ou
mercadorias do ramo que compreende a agricultura, silvicultura, pecuária, extração
vegetal, pesca e piscicultura, provenientes do trabalho principal, do trabalho
secundário e dos demais trabalhos que a pessoa tinha na semana de referência, não
sendo investigado o valor da produção para consumo próprio. Os empregados e
trabalhadores domésticos que recebiam apenas alimentação, roupas, medicamentos
etc. (benefícios), a guisa de rendimento de trabalho, foram incluídos no grupo “sem
rendimento de trabalho”.
RENDIMENTO MENSAL DE OUTRAS OCUPAÇÕES
O rendimento mensal proveniente das outras ocupações, exceto a principal.
PROCURA DE TRABALHO
Definiremos como procura de trabalho a tomada de alguma providência efetiva para
conseguir trabalho, ou seja, o contato estabelecido com empregadores; a prestação de
concurso; a inscrição em concurso; a consulta à agência de emprego, sindicato ou
órgão similar; a resposta a anúncio de emprego; a solicitação de trabalho a parente,
amigo, colega ou por meio de anúncio; a tomada de medida para iniciar negócio;
Podem ser consideradas providências para conseguir um novo trabalho:
Consultou empregadores;
Fez concursos;
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Consultou agência ou sindicato;
Colocou ou respondeu anúncio;
Consultou parente, amigo, colega;
Outra providência;
Através da associação de moradores;
Montar seu próprio negócio;
Através da igreja.
CONTRIBUIÇÃO PARA INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA OFICIAL
Contribuição para institutos de previdência federal, estadual ou municipal, em
qualquer trabalho, no mês de referência da pesquisa.
Foi pesquisado se as pessoas contribuíam para instituto de previdência federal
(Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ou Plano de Seguridade Social da União),
estadual (instituto de previdência estadual, incluindo os servidores das forças
auxiliares estaduais), ou municipal (instituto de previdência municipal, incluindo os
servidores das forças auxiliares municipais), no trabalho principal, no secundário e em
pelo menos um dos demais trabalhos que tinham na semana de referência.
BLOCO 5 – RENDA
APOSENTADO
Classifica-se como aposentada a pessoa que, na semana de referência, era jubilada,
reformada ou aposentada pelo Plano de Seguridade Social da União ou por instituto de
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previdência social federal (Instituto Nacional do Seguro Social - INSS), estadual ou
municipal, inclusive pelo FUNRURAL.
PENSIONISTA
Classifica-se como pensionista a pessoa que, na semana de referência, recebia pensão
das Forças Armadas, do Plano de Seguridade Social da União ou de instituto de
previdência social federal (Instituto Nacional do Seguro Social - INSS), estadual ou
municipal, inclusive do FUNRURAL, deixada por pessoa da qual era beneficiária.
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)
Caixa da Previdência Social, responsável pelos pagamentos das aposentadorias e
demais benefícios dos trabalhadores brasileiros com exceção dos servidores públicos.
Além da aposentadoria por tempo de contribuição, a Previdência Social garante
aposentadoria por idade e invalidez; pensão por morte; auxílios doença, acidente e
doença por acidente de trabalho; salário- maternidade e família, reabilitação
profissional e 13º salário. A principal vantagem da contribuição para o INSS é garantir o
recebimento de um benefício mensal durante a aposentadoria. Outra vantagem é que
o trabalhador que contribui para a Previdência tem direito de receber auxílio-doença
em caso de afastamento do serviço por motivo de saúde. A contribuição é tanto do
empregado quanto do empregador.
BPC-LOAS – BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Benefício da assistência social, integrante do Sistema Único da Assistência Social –
SUAS pago pelo Governo Federal, cuja operacionalização do reconhecimento do
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direito é do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e assegurado por lei, que
permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma
vida digna.
CONTRIBUIÇÃO PARA PREVIDÊNCIA PRIVADA
Contribuição para algum plano de previdência privada, aberta ou fechada, em plano de
complementação de aposentadoria, pensão ou pecúlio, no mês de referência da
pesquisa.
PENSÃO ALIMENTÍCIA
Todo o necessário para suprir as necessidades de alguém, tais como moradia,
alimentação, educação, saúde e lazer. Em regra esses valores são fornecidos pela
família respeitando a necessidade e possibilidade. Comumente é paga aos filhos,
porém os alimentos são recíprocos podem ser pagos aos pais, avós, netos, tios etc. O
valor deve observar a necessidade do filho e possibilidade financeira de quem está
obrigado a prestar os alimentos.
RECEBE AJUDA DE DINHEIRO REGULARMENTE
Queremos saber se o domicílio recebe algum tipo de ajuda em dinheiro regularmente
de pessoas que não são moradores. Caso receba, qual o valor dessa ajuda.
OUTROS RENDIMENTOS
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Investigaremos se o domicílio recebeu algum outro tipo de rendimento, como aluguel,
juros de caderneta de poupança, entre outros. Caso tenha recebido, qual o valor desse
rendimento.
RENDA DE PROGRAMA SOCIAL DO GOVERNO
Investigaremos se o domicílio recebeu alguma renda de programa social do governo
no período de referência. Os tipos de programas sociais foram classificados em:
Família Carioca - O programa tem a finalidade de melhorar a qualidade de vida das
famílias que vivem na cidade do Rio de Janeiro em situação de extrema pobreza. Tem
como condições principais ser oferecido como benefício monetário complementar ao
Programa Bolsa Família, utilizar o cadastro único do governo federal como base para
definição dos beneficiários e a flexibilidade de incorporação de outros benefícios no
cartão.
Programa Bolsa-Família - programa de transferência direta de renda com
condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema
pobreza.
OUTROS TIPOS DE RENDA
Exemplos de rendas
Renda mensal vitalícia - É o pagamento de uma renda mensal exclusivamente para o
participante, enquanto ele viver. A renda mensal é fruto da conversão da reserva
financeira que o participante acumulou. O benefício termina e é cancelado quando ele
morre.
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Renda mensal temporária - É o pagamento de uma renda mensal temporária, feito
exclusivamente para o participante do plano durante o período de meses que ele
indicou na época da contratação. O regulamento de cada plano determina um limite
máximo para renda temporária.
Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido - É o pagamento de renda mensal
vitalícia para o participante, com prazo mínimo garantido. É o participante do plano
quem define esse prazo, que começa a ser contado a partir da data do início do
pagamento do benefício.
Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário - É o pagamento de renda mensal
vitalícia ao participante do plano, com a possibilidade, no caso de seu falecimento, de
o beneficiário indicado por ele receber até sua morte o percentual que anteriormente
foi definido.
Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores-
O
participante recebe pagamento mensal vitalício do plano. Se ele falecer durante o
recebimento da renda, um percentual desta (definido anteriormente) será pago
mensalmente ao cônjuge ou companheiro(a) até a sua morte. Caso este também
venha a falecer, um percentual (anteriormente previsto) da renda será transferido
temporariamente para os filhos menores até que eles atinjam a idade que o
regulamento do plano definiu para maioridade.
Renda mensal por prazo certo (renda financeira) - É o pagamento de renda mensal por
prazo preestabelecido pelo participante. Ele também indica o período de pagamento
do benefício, até o limite máximo de meses previsto no regulamento do plano.
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Pensão por prazo certo - É o pagamento de renda mensal por um prazo determinado
ao(s) beneficiário(s) escolhido(s) pelo participante, após a sua morte.
Pensão aos menores- É o pagamento de renda mensal temporária para os filhos ou
dependentes econômicos menores, escolhidos como beneficiários, em decorrência da
morte do participante durante o período de cobertura desse benefício.
Pensão ao cônjuge/companheiro(a) - É o pagamento de renda mensal vitalícia ao
cônjuge ou companheiro(a) mediante a morte do participante durante o período de
cobertura.
Pecúlio por morte - É o pagamento de pecúlio ao(s) beneficiário(s) que o participante
determinou, devido à sua morte durante o período de cobertura.
Pecúlio por invalidez- É o pagamento de pecúlio ao participante que vier a ficar
inválido total e permanentemente durante o período de cobertura.
Renda por invalidez - É o pagamento de renda mensal vitalícia ao participante, caso ele
fique inválido total e permanentemente durante o período de cobertura.
Renda por invalidez vitalícia com prazo mínimo garantido - É o pagamento de renda
mensal vitalícia para o participante, com prazo mínimo garantido, caso ele se torne
inválido total e permanentemente durante o período da cobertura.
SEÇÃO 2 – PERMANÊNCIA E DINÂMICA DO NEGÓCIO
As informações adiante serão somente sobre o empreendedor.
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EMPREENDIMENTO
Definiu-se como empreendimento a empresa, a instituição, a entidade, a firma, o
negócio
etc.,
ou,
ainda,
o
trabalho
sem
estabelecimento,
desenvolvido
individualmente ou com ajuda de outras pessoas (empregados, sócios ou
trabalhadores não remunerados). Portanto, um empreendimento pode ser constituído
por um ou mais estabelecimentos ou não ter estabelecimento.
BLOCO 6 – EMPREENDEDORISMO / ACESSO
OCUPAÇÃO
Investigaremos qual era a ocupação anterior do empreendedor antes de iniciar o seu
empreendimento.
Definiu-se como ocupação o cargo, função, profissão ou ofício exercido pela pessoa. A
ocupação foi classificada em 10 tipos:
Funcionário de empresa privada - Empregado que trabalha na iniciativa privada,
estando ou não regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Funcionário público - Empregado que trabalha para o governo federal, estadual,
municipal, na administração direta ou indireta.
Funcionário militar - consiste no exercício de atividades específicas desempenhadas
nas Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - e compreenderá a mobilização
para todos os encargos relacionados com a Defesa Nacional;
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Empregador em outro negócio - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio
empreendimento, com pelo menos um empregado;
Autônomo- pessoa física que presta serviços de natureza urbana ou rural, em caráter
eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego, a qual depende, para ser
caracterizada, dos seguintes pressupostos: pessoalidade da contratação; não
eventualidade da prestação de serviços; subordinação hierárquica; e serviço prestado
mediante pagamento de salário.
Trabalhador doméstico – Pessoa que trabalhava prestando serviço doméstico em uma
ou mais unidades domiciliares.
Desempregado – pessoas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para
trabalhar e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta
dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.
Aposentado - pessoa jubilada, reformada ou aposentada pelo Plano de Seguridade
Social da União ou por instituto de previdência social federal (Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS), estadual ou municipal, inclusive pelo FUNRURAL.
Não remunerado membro da unidade domiciliar – Pessoa que trabalhava sem
remuneração, durante pelo menos uma hora na semana, em ajuda a membro da
unidade domiciliar que era: empregado na produção de bens primários (que
compreende as atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal ou
mineral, caça, pesca e piscicultura), conta própria ou empregador;
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Trabalhava em negócio de família – refere-se a um negócio onde a maioria das pessoas
com direito a voto pertence à família que controla o negócio; incluindo o(s)
fundador(es) que pretendem passar o negócio para os seus descendentes.
Estudante - pessoa que frequentava curso regular (de ensino fundamental, ensino
médio, primeiro grau, segundo grau ou superior de graduação), de mestrado ou
doutorado, pré-escolar, de alfabetização de jovens e adultos, de educação de jovens e
adultos ou supletivo ministrado em escola ou pré-vestibular.
OUTRA OCUPAÇÃO
Investigaremos se o empreendedor possui, atualmente, outro tipo de ocupação.
Empregado com carteira assinada – Pessoa que trabalhava para um empregador
(pessoa física ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada
de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro,
mercadorias, produtos ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.), mediante carteira
assinada;
Empregado sem carteira assinada- Pessoa que trabalhava para um empregador
(pessoa física ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada
de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro,
mercadorias, produtos ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.), sem receber
carteira de trabalho assinada;
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Unidades de Polícia Pacificadora
Trabalhador doméstico com carteira – Pessoa que trabalhava prestando serviço
doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades
domiciliares, tendo ela a posse da carteira de trabalho;
Trabalhador doméstico sem carteira – Pessoa que trabalhava prestando serviço
doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades
domiciliares, não possuindo carteira de trabalho assinada pelo empregador;
Trabalhador domestico – diarista - condição de trabalhador doméstico a prestação de
serviços, com execução duas vezes por semana.
Empregador - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio empreendimento, com
pelo menos um empregado;
Trabalhador por conta própria - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio
empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com
a ajuda de trabalhador não remunerado;
Trabalhador não remunerado – em ajuda a membros do domicilio - Pessoa que
trabalhava sem remuneração, durante pelo menos uma hora na semana, em ajuda a
membro da unidade domiciliar que era: empregado na produção de bens primários
(que compreende as atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal
ou mineral, caça, pesca e piscicultura), conta própria ou empregador;
Aprendiz ou estagiário - não remunerado - Pessoa que trabalhava sem remuneração,
durante pelo menos uma hora na semana, como aprendiz ou estagiário ou em ajuda a
instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo;
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Aprendiz ou estagiário - remunerado - Pessoa que trabalhava com remuneração,
durante pelo menos uma hora na semana, como aprendiz ou estagiário ou em ajuda a
instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo;
Trabalhador na produção para consumo próprio - Pessoa que trabalhava, durante pelo
menos uma hora na semana, na produção de bens do ramo que compreende as
atividades da agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal, pesca e piscicultura,
para a própria alimentação de pelo menos um membro da unidade domiciliar;
Funcionário público e militar – Esta categoria foi constituída pelos militares do
Exército, Marinha de Guerra e Aeronáutica, inclusive as pessoas que estavam
prestando o serviço militar obrigatório, e pelos empregados regidos pelo Estatuto dos
Funcionários Públicos (federais, estaduais, municipais ou de autarquias).
RAMO DE ATIVIDADE
Finalidade ou ramo de negócio. A natureza da atividade exercida.
As atividades serão classificadas utilizando a Classificação Nacional de Atividades
Econômicas Domiciliar - CNAE-Domiciliar, que é uma adaptação da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE para as pesquisas domiciliares.
REGULARIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Condição de regularização: Classificação do empreendimento em regularizado ou não,
de acordo com as normas existentes na região.
Os tipos de registro foram classificados em:
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CNPJ – Cadastro administrado pela Receita Federal do Brasil que registra as
informações cadastrais das pessoas jurídicas
Licença Municipal – alvará municipal obtido junto a Prefeitura.
Licença Estadual - Inscrição estadual obtida na Inspetoria Fiscal da Secretária da
Fazenda do Estado.
Obs.: Em geral, as empresas que necessitam desta licença estadual são as que
praticam uma atividade comercial e pagam ICMS.
MEI - pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno
empresário. Documento comprobatório do registro do Empreendedor Individual.
Alvará - documento de autorização de funcionamento ou operação de serviço.
IMPOSTOS DO EMPREENDIMENTO
Identificar se o empreendimento paga algum desses tipos de impostos no sue
empreendimento.
ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e
do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços.
ICMS - imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação,
é de competência dos Estados e do Distrito Federal.
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IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano. Este tributo é dividido em Imposto Predial,
cobrado de imóveis construídos, e Imposto Territorial Urbano, cobrado de terrenos
não edificados, ambos localizados na zona urbana.
FORMALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A formalização gera oportunidades e ganhos para o negócio. A empresa formal tem
mais chances de fechar parcerias, acessar a linhas de crédito, exportar e receber
subsídios do governo. É mais segurança para os investimentos feitos na empreitada,
que viverá em conformidade com as leis federais e estaduais.
Identificaremos se o empreendedor tem algum interesse em formalizar / regularizar o
seu negócio.
DIFICULDADES ENFRENTADAS PARA REGULARIZAÇÃO DO NEGÓCIO
Dificuldades para regularizar o negócio, como: alto custo para registrar o negócio; falta
de informação/orientação; não queria pagar impostos; não queria ter gastos com o
contador; grande burocracia envolvida na regularização, e outros.
FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO
Investigaremos o ano de abertura do empreendimento ou o ano que o empreendedor
iniciou o trabalho por conta própria.
ABERTURA DO EMPREENDIMENTO
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Investigaremos o principal motivo que levou o empreendedor a se dedicar ao negócio,
como: tempo disponível, capital disponível, experiência no ramo, insatisfação no
emprego, independência, falta de emprego, negócio vantajoso, herança e outro.
ORIGEM DE RECURSOS PARA INICIAR O EMPREENDIMENTO
Principal fonte de capital necessário para iniciar o negócio, originário de: indenização
recebida; herança; poupança anterior ou venda de bens ou imóveis; outros recursos
próprios; empréstimo de parentes ou amigos; empréstimo bancário; empréstimo com
outras empresas ou pessoas; compras em estabelecimentos comerciais; não precisou
de capital, e outra.
EXPERIÊNCIA OU CONHECIMENTO DO RAMO DO EMPREENDIMENTO
Identificar se o empreendedor tinha algum tipo de experiência ou conhecimento
anterior para exercer a sua atividade atual.
HORAS, POR DIA, DE FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO
Pesquisaremos o número de horas por dia que, habitualmente, o empreendedor
trabalha no seu negócio ou na sua atividade como empreendedor, conta própria ou
autônomo.
DIAS, POR SEMANA, DE FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO
Pesquisaremos o número de dias por semana que, habitualmente, o empreendedor
trabalha no seu negócio ou na sua atividade como empreendedor, conta própria ou
autônomo.
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MESES DE FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO
Funcionamento do empreendimento, ao longo dos 12 meses anteriores ao mês de
referência da pesquisa, caracterizando uma operação regular, sazonal ou eventual.
BLOCO 7 – RECURSOS
7.1 – LOCAL DO EMPREENDIMENTO
LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO
Identificar se todas as atividades do negócio são realizadas no domicílio do
empreendedor, no domicílio do sócio, no seu domicílio, mas com uma entrada
independente que caracteriza que o empreendimento não é no domicílio.
Classificação do local de funcionamento do empreendimento que a pessoa explora em:
só no domicílio - quando as atividades do empreendimento são desenvolvidas
somente no domicilio em que a pessoa reside; só fora do domicílio - quando as
atividades do empreendimento são desenvolvidas somente em local fora do domicílio
em que a pessoa reside; no domicílio e fora do domicílio – quando as atividades do
empreendimento são desenvolvidas parte no domicílio em que a pessoa reside e parte
em outro local. O tipo de local de funcionamento do empreendimento que funciona,
ainda que parcialmente, fora do domicílio em que a pessoa reside, ainda é classificado
em: loja, oficina – empreendimento estabelecido em local apropriado, destinado à
administração, gerenciamento ou execução do trabalho, ainda que tenha atividades
externas; domicílio de cliente - empreendimento que não é estabelecido em local
apropriado e cujas atividades são desenvolvidas em domicílio de cliente ou freguês ou
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em local designado por cliente ou freguês, exclusive via ou área pública; via pública –
empreendimento que não é estabelecido em local apropriado e cujas atividades são
desenvolvidas em via ou área pública; outros - tipo de local de funcionamento do
empreendimento que não é estabelecido em local.
Produção: Local onde são produzidos (feitos) os produtos oferecidos pelo
empreendedor.
Comercialização: Local onde o empreendedor comercializa, vende seus produtos ou
oferece seus serviços.
Estoque: Local onde o empreendedor armazena seus produtos para venda ou para
prestação de serviços.
Prestação de serviço: a realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros
(comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação.
CÔMODOS EXCLUSIVOS PARA O EMPREENDIMENTO DENTRO DO DOMICÍLIO
Caso o empreendimento funcione no domicílio do empreendedor ou no
domicílio do sócio, investigaremos quantos cômodos são destinados exclusivamente
para o desenvolvimento do empreendimento.
7.2 - INFRAESTRUTURA DO EMPREENDIMENTO
Este bloco será respondido somente no caso de empreendimentos que não são
no domicílio do empreendedor (caso seja no domicílio do sócio, deverá ser
respondido).
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CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Os empreendimentos particulares permanentes foram classificados, quanto à condição
de ocupação, em:
Próprio - já pago - Para o domicílio de propriedade, total ou parcial, de morador e que
estivesse integralmente quitado, independentemente da condição de ocupação do
terreno;
Próprio, herdado - Para o domicílio transmitido após a morte através de testamentos
deixados pelos proprietários originais
Próprio - ainda pagando - Para o domicílio de propriedade, total ou parcial, de
morador e que não estivesse integralmente quitado, independentemente da condição
de ocupação do terreno;
Alugado - Para o domicílio cujo aluguel fosse, totalmente ou parcialmente, pago por
morador;
Cedido - Para o domicílio cedido gratuitamente por instituição ou pessoa não
moradora (parente ou não), ainda que mediante uma taxa de ocupação ou
conservação. Nesta condição, incluiu-se o domicílio cujo aluguel fosse integralmente
pago, diretamente ou indiretamente, por instituição ou pessoa não moradora;
Outra condição - Para o domicílio ocupado em condição diferente das anteriormente
arroladas, como, por exemplo, no caso de invasão.
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FORMA DE AQUISIÇÃO DO IMÓVEL
Comprou terreno e construiu o imóvel – comprou legalmente o terreno e construiu o
seu imóvel.
Comprou o imóvel e não fez reforma de ampliação/melhoria – comprou legalmente o
imóvel e não realizou modificações.
Comprou o imóvel e fez reforma de ampliação/melhoria - comprou legalmente o
imóvel e realizou modificações quanto à estrutura (obras, pinturas, troca de
revestimentos, etc.)
Ganhou terreno e construiu imóvel – recebeu o terreno de outra pessoa (ex: presente)
e construiu o seu imóvel.
Herdou terreno e construiu imóvel - Recebeu o terreno transmitido após a morte
através de testamentos deixados pelos proprietários originais e construiu o imóvel.
Ganhou imóvel e não fez reforma de ampliação/melhoria – recebeu terreno de outra
pessoa (ex:presente) e não realizou modificações.
Herdou imóvel e não fez reforma de ampliação/melhoria- Recebeu o imóvel
transmitido após a morte através de testamentos deixados pelos proprietários
originais e não fez modificações.
Ganhou imóvel e fez reforma de ampliação/melhoria - recebeu o imóvel de outra
pessoa (ex: presente) e realizou modificações quanto à estrutura (obras, pinturas,
troca de revestimentos, etc.).
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Herdou imóvel e fez reforma de ampliação/melhoria- Recebeu o imóvel transmitido
após a morte através de testamentos deixados pelos proprietários originais e realizou
modificações quanto à estrutura (obras, pinturas, troca de revestimentos, etc.).
Tomou posse do terreno e construiu imóvel - Ocupou ilegitimamente um terreno
abandonado e construiu o imóvel.
DOCUMENTAÇÃO DE PROPRIEDADE DO IMÓVEL
O tipo de documentação de propriedade do imóvel foi classificado em:
Promessa de compra e venda registrada em cartório - Título provisório usado para
transações financiadas pelo proprietário. Neste caso, deverão ser emitidas notas
promissórias, em caráter PRO-SOLVENDO, relativas ao saldo financiado, ou emissão de
notas promissórias em caráter PRO-SOLUTO.
Escritura registrada em cartório de registro geral de imóveis - Título definitivo que
substitui a ESCRITURA DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA quando do pagamento do
saldo total financiado.
Declaração de concessão de direito real de uso (CRDU) emitida pela Prefeitura - Os
moradores receberam seus imóveis, por um preço simbólico, por meio de um contrato
de Concessão de Direito Real de Uso oneroso até a quitação do imóvel, quando será
emitido o contrato de compra e venda. Dessa forma, nesta etapa, o morador ainda
está pagando o valor do imóvel para a Prefeitura.
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Documentação da associação de moradores – documentação emitida pela Associação
de Moradores da comunidade que comprova a posse do imóvel.
ANO NO QUAL O IMÓVEL FOI ADQUIRIDO, ALUGADO OU CEDIDO
Investigaremos em qual ano o imóvel foi comprado, alugado ou cedido.
7.3 – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DO EMPREENDIMENTO
Investigaremos a utilização de pelo menos 5 equipamentos, ferramentas e utensílios
duráveis de maior valor necessários para o desenvolvimento do empreendimento.
Identificaremos a utilização ou não de equipamentos/ ferramentas/ utensílios
(próprios, alugados ou cedidos) no domicílio e no empreendimento e os de uso
exclusivo para desenvolvimento da atividade. Investigaremos, também, o valor pago
dos equipamentos utilizados que são de propriedade das unidades produtivas,
excluindo, portanto, o valor dos equipamentos de terceiros usados no processo
produtivo; o ano de aquisição dos mesmos e se é novo ou usado.
ORIGEM DA MAIORIA DOS EQUIPAMENTOS
Investigaremos como o empreendedor obteve ou comprou a maioria dos seus
equipamentos e/ou instalações. Classificamos em 5 opções:
Comprou de pequena empresa – que empregam de 10 a 49 pessoas, no caso de
comércio e serviços, e 20 a 99 pessoas, no caso de indústria e empresas de construção.
71
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Comprou de média/grande empresa – as empresas de médio porte empregam de 501
a 1500 funcionários; as grandes empresas empregam acima de 1500 funcionários.
Comprou de pessoa física – revendedores, vizinhos, amigos, etc.
INVESTIMENTO E/OU AQUISIÇÃO DE BENS OU IMÓVEIS
Investigaremos se o empreendedor
comprou de algum tipo de instalação ou
equipamento, novo ou usado, no período de referência de 6 meses, para exercer a
atividade, o seu valor total, inclusive a parte que ainda falta pagar e a principal fonte
dos recursos utilizados para compra das instalações/equipamentos. Somente para
empreendimentos com mais de 1 ano.
Instalações: imóveis, barracas, trailers, lojas,etc.
Máquinas e equipamentos: ferramentas ou utensílios de trabalho; máquinas, móveis e
equipamentos; veículos, e outros.
ORIGEM DE RECURSOS PARA INVESTIMENTOS E /OU AQUISIÇÕES
Principal fonte de financiamento para investimentos e/ou aquisições, originário de:
lucros de exercícios anteriores, indenizações, herança, poupança ou venda de bens e
imóveis, empréstimos de parentes ou amigos, empréstimos bancários, empréstimos
de empresas ou pessoas que não são parentes nem amigos (agiotas),
compras
parceladas e outros.
EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA
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Identificaremos se o empreendedor possui
o equipamento, se utiliza no
empreendimento e com qual frequência. Caso utilize, queremos saber com que
finalidade usa no seu empreendimento. Os equipamentos investigados serão: telefone
fixo, telefone celular com acesso a internet, telefone celular sem acesso a internet
,computador : os de mesa (desktops) e os portáteis (notebooks).
PRÁTICA COM COMPUTADOR
Identificaremos o acesso a computador e de que forma o empreendedor adquiriu
conhecimento para usá-lo, se foi sozinho, por conta própria, se fez curso de
capacitação em computadores, com ajuda de amigos ou vizinhos ou se não sabe usar.
BLOCO 8 – FUNCIONÁRIOS
Investigaremos quantas pessoas trabalharam no empreendimento, excluindo o
empreendedor, no mês de referência.
RELAÇÃO DE PARENTESCO COM O EMPREENDEDOR
Investigaremos a relação de parentesco do funcionário com o empreendedor.
Filho - Pessoa que era filho, enteado, filho adotivo ou de criação da pessoa de
referência da unidade domiciliar (ou da família) ou do seu cônjuge;
Cônjuge - Pessoa que vivia conjugalmente com a pessoa de referência da unidade
domiciliar (ou da família), existindo ou não o vínculo matrimonial;
73
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Outro parente (pai, sogro, genro, nora, neto, irmão e cunhado) - Pessoa que tinha
qualquer outro grau de parentesco com a pessoa de referência da unidade domiciliar
(ou da família) ou com o seu cônjuge.
RESIDE NO MESMO DOMICÍLO OU COMUNIDADE DO EMPREENDEDOR
Investigaremos se o funcionário reside do mesmo domicílio ou comunidade do
empreendedor.
SEXO
Assinalar Masculino ou Feminino, de acordo com o respondente.
IDADE
Idade calculada, em anos completos, no último dia do mês de referência da pesquisa,
com base no dia, mês e ano do nascimento da pessoa, e idade presumida da pessoa que
não sabe a data de nascimento.
SABE LER E ESCREVER
Sim: para a pessoa capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma
que conhece. Considere também a pessoa alfabetizada que se tornou física ou
mentalmente incapacitada de ler ou escrever. Não: para a pessoa que nunca aprendeu
a ler e escrever ou que, embora tenha aprendido, esqueceu. Considere, também,
como não sabendo ler e escrever, a pessoa que só é capaz de escrever o próprio nome.
NÍVEL DE EDUCAÇÃO
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Classificação obtida em função do curso de grau mais elevado que a pessoa tenha
frequentado ou estava frequentando.
Nunca frequentou: pessoa que nunca frequentou curso incluído na definição de
frequência à escola.
Creche: assistência diurna às crianças nas primeiras idades, em estabelecimentos
juridicamente regulamentados ou não.
Pré-escola: destinada a crianças de idade inferior a 7(sete) anos. Jardim 1,2,3
Alfabetização: Garantir que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever assim
que entram na escola. Aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de
comunicação.
Ensino Fundamental: 1º Grau. O ensino fundamental é obrigatório para crianças e
jovens com idade entre 6 e 14 anos. A criança entra na escola aos 6 anos de idade, e
não mais aos 7, e conclui aos 14 anos, ou seja, no 9º ano.
Ensino Médio: 2º Grau. O ensino médio é a etapa final da educação básica e prepara o
jovem para a entrada na faculdade. Com duração mínima de três anos. As escolas de
educação profissional, científica e tecnológica também fazem parte do ensino médio.
Ensino Superior: O ensino superior no Brasil é oferecido por universidades, centros
universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. O
cidadão pode optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e formação
tecnológica. Duração de 4 a 6 anos.
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Pós-graduação: Especialização após graduação.
Mestrado: pós-graduação, indicada principalmente para alunos que desejam seguir
carreira acadêmica, nos campos de ensino e pesquisa.
Doutorado: faz parte da pós-graduação stricto sensu, ou seja, é voltado para a carreira
acadêmica, para pesquisadores e formação de professores, com duração entre 4 a 5
anos.
Classe Especial: é um serviço especializado, em escola de ensino regular, para alunos
que apresentam casos graves de deficiência mental ou múltipla. Os alunos recebem
avaliação contínua, tendo acompanhamento constante do desenvolvimento
educacional.
POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO
Relação de trabalho existente entre a pessoa e o empreendimento em que trabalha.
Segundo a posição na ocupação, as pessoas são classificadas em: trabalhador
doméstico, empregado com e sem carteira de trabalho assinada, conta própria,
empregador, não remunerado.
Foram definidas 5 categorias de posição na ocupação:
Empregador - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio empreendimento, com
pelo menos um empregado;
Empregado com carteira – Pessoa que trabalhava para um empregador (pessoa física
ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e
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recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos
ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.), mediante carteira assinada.
Empregado sem carteira - Pessoa que trabalhava para um empregador (pessoa física
ou jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e
recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos
ou benefícios (moradia, comida, roupas etc.), sem receber carteira de trabalho
assinada.
Trabalhador por conta própria - Pessoa que trabalhava explorando o seu próprio
empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com
a ajuda de trabalhador não remunerado;
Trabalhador não remunerado – Ocupação se, remuneração na produção de bens e
serviços, desenvolvida durante pelo menos uma hora na semana.
VÍNCULO DE TRABALHO
Relação de trabalho das pessoas ocupadas no negócio, por tempo determinado ou
indeterminado, por tarefa ou outros.
Proprietário - Dono do próprio negócio.
Sócio - Para a pessoa que tem vínculo de trabalho, como sócio, no empreendimento,
ou seja, aquela que participa na administração, gerenciamento ou execução dos
trabalhos desenvolvidos.
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Trabalha por tempo indeterminado - é aquele em que as partes não estabelecem as
datas de início e término do trabalho.
Trabalha por tempo determinado - contrato de trabalho que tem datas de início e
término antecipadamente combinadas entre o trabalhador e o empregador.
Trabalha por tarefa - é aquele pago com base na produção do empregado; o
empregado ganha um acréscimo no preço da tarefa ou é dispensado, quando cumpre
as tarefas do dia, do restante da jornada.
FORMA DE ENTRADA NO NEGÓCIO
Principal fator para a entrada da pessoa no negócio ou sua contratação, por meio de
relações pessoais (amigos, parentes, vizinhos), anúncio no jornal (classificados),
cartazes, agência de recrutamento (agências de recursos humanos) ou outra forma
(especificar).
ATRIBUIÇÕES / CARGO
Entende-se por ocupação o cargo, função, profissão ou ofício exercido pela pessoa. A
ocupação não deve ser confundida com a formação profissional, por exemplo, para um
diretor comercial formado em economia, ou um professor de ensino médio, formado
em engenharia, registra-se, respectivamente: diretor comercial e professor de ensino
médio.
Quando a pessoa não souber informar o nome de sua ocupação exercida, ou
desconhecer o significado do termo ocupação, pergunte o que ela faz, de forma que,
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através da descrição do trabalho que ela realiza, você poderá caracterizar sua
ocupação. Alguns exemplos: motorista de ônibus, motorista de caminhão de entrega
de bebidas, balconista de loja de roupas; mecânico de automóveis; mecânico de
elevadores; operador de som; operador de Raio X; vendedor de frutas; aprendiz de
marinheiro.
Registre cuidadosamente a ocupação. É importante estar atento às atividades
realizadas que são consideradas informais e, portanto, mais difíceis de serem
classificadas. Nestes casos a descrição adequada é fundamental.
TEMPO NO NEGÓCIO
Tempo decorrido desde que a pessoa trabalha no empreendimento, contado até o
último dia do mês de referência da pesquisa.
HORAS TRABALHADAS HABITUALMENTE POR SEMANA
Número de horas semanais que a pessoa costuma dedicar ao trabalho, retratando uma
semana típica em que não haja situações excepcionais (férias, feriado, horas
extraordinárias etc.) que alterem a duração rotineira do trabalho no empreendimento.
DIAS TRABALHADOS POR MÊS
Número de dias que as pessoas ocupadas no empreendimento trabalham
habitualmente, no mês de referência da pesquisa.
REMUNERAÇÃO OU RETIRADA
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Para os empregados, considera-se a remuneração bruta recebida, no mês de
referência da pesquisa, sem qualquer desconto, incluindo todos os ganhos extras; para
os empregadores e trabalhadores por conta própria, a retirada feita no mês de
referência, incluindo todos os ganhos extras. Para os proprietários de empresas do
setor informal com mais de um trabalho, consideram-se os rendimentos brutos dos
outros trabalhos, recebidos no mês de referência.
FREQUÊNCIA DE PAGAMENTO
Identificaremos a ocorrência dos pagamentos dos funcionários, se são pagos
diariamente,
semanalmente,
quinzenalmente,
mensalmente,
ou
com
outra
periodicidade (especificar).
BASE DE PAGAMENTO
Forma de pagamento dos funcionários
Salário fixo por hora – valor do salário fixo determinado pelo número de horas
trabalhadas. O valor é acertado antecipadamente e independe do resultado obtido.
Salário fixo por mês – valor do salário fixo pelo mês de trabalho. O valor é acertado
antecipadamente e independe do resultado obtido.
Salário e gratificação e/ou adicional e/ou comissão – gratificação : Soma de dinheiro
paga ao assalariado além da remuneração. Adicional: Adicional por tempo de serviço
(anuênios), Adicional Noturno ,Adicional de Periculosidade, Adicional de Insalubridade.
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Comissão: Acréscimo ao salário de um empregado, em função do rendimento do seu
trabalho, ou dos lucros da empresa.
Por peça/tarefa - pago com base na produção do empregado.
Participação nas vendas – quando os funcionários têm direitos à parte do resultado
econômico da atividade fim da empresa, ou seja, (vendas – custos e despesas
operacionais).
Retirada do proprietário ou sócio – valor que o proprietário ou sócio recebem como
salário.
Não remunerado – não recebe nenhum salário.
CONTRIBUIÇÃO PARA O INSS
Verificaremos se o funcionário do empreendimento contribui para o INSS.
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) - Caixa da Previdência Social, responsável
pelos pagamentos das aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores
brasileiros com exceção dos servidores públicos. Além da aposentadoria por tempo de
contribuição, a Previdência Social garante aposentadoria por idade e invalidez; pensão
por morte; auxílios doença, acidente e doença por acidente de trabalho; saláriomaternidade e família, reabilitação profissional e 13º salário. A principal vantagem da
contribuição para o INSS é garantir o recebimento de um benefício mensal durante a
aposentadoria. Outra vantagem é que o trabalhador que contribui para a Previdência
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tem direito de receber auxílio-doença em caso de afastamento do serviço por motivo
de saúde. A contribuição é tanto do empregado quanto do empregador.
OUTROS ENCARGOS TRABALHISTAS
Investigaremos quais outros encargos trabalhistas os funcionários contribuem.
Encargos Sociais - Taxas e contribuições pagas pelo empregador para financiamento
das políticas públicas que beneficiam de forma indireta o trabalhador. Incluem:
Seguridade e Previdência Social - INSS ou Plano de Seguridade Social do Servidor
Público - PSS
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
PIS - Programa de Integração Social
PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
Salário-educação (emprego no setor privado empresarial) - recursos aplicados na
manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público e para a valorização
do magistério. São recolhidos 2,5% sobre a folha de pagamento.
Sistema S (emprego no setor privado empresarial)
Encargos Trabalhistas - Valores pagos diretamente ao empregado mensalmente ou no
final de seu contrato de trabalho. Incluem, também, benefícios não expressos em
valores.
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Unidades de Polícia Pacificadora
Décimo-terceiro Salário - Benefício correspondente a 1/12 do salário mensal do
trabalhador.
Adicional de Remuneração - Adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres e perigosas.
Adicional de Férias - Deverá ser feito o pagamento de 1/3 do salário por ocasião do
gozo férias anuais remuneradas.
Ausência Remunerada - Situações que se pode faltar ao serviço sem ser descontado.
Férias - A cada 12 meses de trabalho, o servidor fará jus a trinta dias de férias.
Licenças - As principais são licença paternidade, licença maternidade, licença para
tratamento de saúde, entre outras.
Repouso Remunerado e Feriado - Todo trabalhador tem direito ao repouso
remunerado de no mínimo onze horas consecutivas para descanso - entre duas
jornadas de trabalho, um descanso semanal de 24 horas consecutivas e nos feriados
civis e religiosos de acordo com a tradição local.
Rescisão contratual - A Constituição Federal garante ao trabalhador aviso prévio
proporcional ao tempo de serviço. No caso dos trabalhadores que recebem salários
mensalmente, o aviso deverá ser de no mínimo de 30 dias de antecedência.
Salário Família ou Auxílio Pré-Escolar - Benefício concedido ao servidor para auxiliar
nas despesas pré-escolares de filhos ou dependentes na faixa etária compreendida do
nascimento até 7 (sete) anos incompletos.
83
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Unidades de Polícia Pacificadora
Vale Transporte ou Auxílio Transporte - benefício concedido em pecúnia pela União
que se destina ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo
municipal, intermunicipal ou interestadual, nos deslocamentos de servidores de suas
residências para os locais de trabalho e vice-versa.
Indenização por Tempo de Serviço - No ato da demissão o empregado tem direito a
receber indenização pelos anos trabalhados. São eles: 13º salário proporcional,
equivalente a 1/12 da remuneração mensal por mês de trabalho ou fração igual ou
superior a 15 dias; às férias vencidas e às férias proporcionais, equivalentes a 1/12 da
remuneração mensal por mês de trabalho ou fração igual ou superior a 15 dias.
Outros Benefícios - Benefícios oferecidos ao trabalhador que não são considerados
como salário.
FREQUÊNCIA DE RETIRADAS
Investigaremos com que frequência o proprietário faz retiradas do seu negócio., o seu
salário. Se
são diariamente,
semanalmente,
quinzenalmente, mensalmente,
trimestralmente ou outro período.
VALORES DAS RETIRADAS
Investigaremos se os valores dessas retiradas são fixos (valores iguais para todas as
vezes que faz retiradas) ou variáveis (cada vez que faz essa retirada, é um valor
diferente).
CRITÉRIOS PARA RETIRADAS
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Unidades de Polícia Pacificadora
Identificaremos quais são os critérios para essas retiradas. Podem ser: retiro tudo o
que sobra no caixa; retiro o valor necessário para pagar as despesas de casa; retiro o
valor estabelecido no começo do ano, com base nos resultados dos anos anteriores;
retiro o valor estabelecido no começo do ano, com base nas projeções de resultados.
USO DO DINHEIRO QUE SOBRA EM CAIXA, DEPOIS DA RETIRADA
Identificaremos o que o empreendedor faz com o dinheiro que sobra em seu caixa,
depois de retirar o seu salário. Pode ser: usa no domicílio, deixa na conta corrente,
investe em equipamentos/instalações no negócio, investe no estoque, faz aplicações
financeiras.
BLOCO 9 – GESTÃO
9.1 – CLIENTES
LOCALIZAÇÃO DOS CLIENTES
Investigaremos a localização geográfica dos clientes, se moram na comunidade onde
se encontra o negócio ou fora dele. Podemos identificar a proximidade da clientela e a
capacidade de comercialização do negócio.
Todos moram na comunidade – todos os clientes residem na mesma comunidade do
empreendedor.
A maior parte mora na comunidade – a maioria dos clientes residem na mesma
comunidade do empreendedor.
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Unidades de Polícia Pacificadora
Todos moram fora da comunidade – todos os clientes não residem na comunidade do
empreendedor.
A maior parte mora fora da comunidade – a maioria dos clientes não residem na
mesma comunidade do empreendedor.
COMPOSIÇÃO DA CLIENTELA
Perfil dos clientes dos empreendedores.
Pessoa física – qualquer pessoa.
Pessoa jurídica - associações, empresas, companhias, cooperativas, sociedades,
organizações religiosas, fundações, legalmente autorizadas.
Órgão publico - uma unidade com atribuição específica dentro da organização do
Estado, voltado para o cumprimento de uma atividade estatal.
QUANTIDADE DE CLIENTES
Investigaremos a quantidade de clientes que o empreendedor possui.
PRINCIPAL ATRATIVO DO EMPREENDIMENTO
Identificaremos qual o diferencial do empreendimento em relação aos demais.
Se é: o preço, a qualidade dos produtos e/ou serviços à marca, o prazo de entrega, o
prazo
de
pagamento,
o
atendimento
da
empresa,
único
negócio
na
área/localidade/comunidade.
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Pesquisa sobre Microempreendedorismo em Domicílios nas Favelas com
Unidades de Polícia Pacificadora
9.2 – COMPRAS E VENDAS
RESPONSÁVEL PELA COMPRA DOS MATERIAIS
Identificaremos quem sé o principal responsável pelas compras dos materiais que o
empreendedor usa no seu empreendimento, caso precise de materiais. As opções são:
o próprio empreendedor, sócios, seus empregados, seus familiares, outros membros
da comunidades
PERIODICIDADE DA COMPRA DOS MATERIAIS
Identificaremos a frequência da compra desses materiais necessários para o negócio,
se é diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, trimestralmente ou
de acordo com a demanda.
EMISSÃO DE COMPROVANTES DE VENDAS
Identificaremos se os fornecedores emitem algum tipo de comprovante de venda,
como recibos ou notas fiscais.
FORMA DE OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS OU MERCADORIAS
Forma mais frequente de obtenção das matérias-primas ou mercadorias necessárias
para desenvolver as atividades, como: compra de pessoas físicas; de empresas grandes
ou pequenas; recebimento de clientes; doação ou aproveitamento de sobras;
aproveitamento de recursos naturais; ou outra forma.
LOCALIZAÇÃO DOS FORNECEDORES
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Identificaremos a localização dos fornecedores de mercadorias / matérias primas para
o negócio, se é na comunidade, em outras comunidades, em bairros vizinhos, no
município, no estado.
SATISFAÇÃO COM OS FORNECEDORES
Identificar se os empreendedores estão satisfeitos com os fornecedores de
mercadorias / matérias primas.
FORMA DE PAGAMENTO DOS FORNECEDORES
Forma mais utilizada de pagamento da compra de matérias primas e mercadorias
necessárias ao negócio. Consideram-se as formas: à vista, boleto bancário, cartão de
crédito, prestações a prazo, outras formas.
MOTIVO PARA COMPRAR MATÉRIA PRIMA OU MERCADORIA DO FORNECEDOR
Identificaremos o principal motivo para que o empreendedor faça compras de
matérias primas/mercadorias desse fornecedor. As opções são: não tem escolha, o
preço é mais baixo, a qualidade é melhor, forma de pagamento, acesso (mais
próximo), facilidade de entrega.
9.3 – FONTE DE RECURSOS
FREQUENCIA DE UTILIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO, CRÉDITO OU FINANCIAMENTO
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Utilização eventual ou frequente de créditos, financiamentos ou empréstimos pelos
microempreendedores no ano de referência da pesquisa.
ORIGEM DE RECURSOS PARA CRÉDITO
Principal fonte para obtenção de crédito, originário de amigos e parentes, bancos,
fornecedores, outras empresas ou pessoas, microfinanceira ou outra fonte.
EMPRÉSTIMOS EM NOME DO EMPREEDEDOR OU DO NEGÓCIO
Investigaremos se o empreendedor está pagando algum empréstimo em seu nome ou
no nome do empreendimento, de quanto é a parcela desse empréstimos, quantas
parcelas já pagou, quantas parcelas ainda deve e se possui alguma parcela atrasada.
Investigaremos também os valores.
UTILIZAÇÃO DO EMPRESTIMO
Identificaremos a principal utilização desse crédito ou financiamento, se foi para
compra de imóveis, compra de máquinas e equipamentos, compra de veículos, compra
de matérias primas e/ou mercadorias ou para saldar compromissos da atividade
(salários, dívidas).
DIFICULDADES PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Identificaremos as principais dificuldades que o empreendedor encontra para captar
recursos. Vale destacar que as respostas não devem ser lidas, devendo o entrevistador
encaixar nas opções: Falta de comprovação de renda, falta de comprovação de
residência, falta de documentação da empresa, falta de fiador, falta de conhecimento
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sobre como ou onde fazer o empréstimo, juros elevados, nome negativado no
SPC/SERASA, insuficiência de renda.
FIXAÇÃO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS
Identificar a principal forma de fixar os preços dos produtos vendidos ou
serviços oferecidos pelo empreendedor. Se são através de: custos de compra mais
uma parcela fixa, preço dos concorrentes, negociação com fornecedor, o cliente
determina, o preço é tabelado pelo fabricante ou pelo governo ou negocia com o
cliente.
9.4 – ACESSO A CRÉDITO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS
BANCARIZAÇÃO
Acesso a crédito e instrumentos financeiros Acesso do empreendedor a conta(s)
corrente(s), cheque especial, talão de cheque, cartão (ões) de crédito, caderneta(s) de
poupança utilizada(s) para as transações do negócio, em seu nome (conta conjunta ou
não) ou da firma. Estes instrumentos podem ser de uso pessoal como também para o
negócio.
Conta corrente – é uma conta livremente movimentada pelo cliente por meio de
cheques, cartão magnético ou cheque avulso, sem interferência do banco. É pela
conta corrente que o cliente realiza transações como ordem de pagamento,
transferência de valores, DOC e TED, depósito de cheques, débito automático,
aplicação financeira e etc. Qualquer pessoa física ou jurídica pode abrir uma conta
corrente.
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Conta corrente pessoal – conta corrente pessoa física no nome do empreendedor para
uso pessoal.
Conta corrente somente para o negócio – conta corrente pessoa física no nome do
empreendedor, mas que ele usa para o seu empreendimento.
Conta corrente pessoal e para o negócio – conta corrente pessoa física no nome do
empreendedor que é para uso pessoal e para o negócio.
Conta corrente empresarial – conta corrente no nome do empreendimento. (CNPJ)
Cheque especial – um produto que decorre de uma relação contratual em que é
fornecida ao cliente uma linha de crédito, popularmente conhecido como limite, para
cobrir cheques que ultrapassem o valor existente na conta ou quando o cliente
simplesmente quiser utilizá-la.
Talão de cheques – O cheque é uma ordem de pagamento à vista e um título de
crédito. A operação com cheque envolve três agentes: o emitente, emissor ou sacador
(aquele que emite o cheque); o beneficiário (pessoa a favor de quem o cheque é
emitido); e o sacado (o banco em que está depositado o dinheiro do emitente).
Caderneta de poupança – Uma das aplicações mais conhecidas no mercado brasileiro,
à poupança é o sinônimo de segurança para muitos investidores, pois conta com a
garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Através dele o investidor que aplica na
poupança tem garantia de recebimento dos valores aplicados, mesmo em caso de
quebra do banco, para valores de até R$ 20mil por CPF.
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Cartão de crédito – O cartão de crédito é um meio que possibilita o pagamento à vista
ou parcelado de produtos e serviços, obedecidos a requisitos pré-determinados, tais
como, validade, abrangência, limite do cartão, etc. Foi criado com a finalidade de
promover o mercado de consumo, facilitando as operações de compra.
Utilize o cartão com a lista dos bancos para identificar as contas correntes.
Cartão Lista de Bancos
1
Banco BMG
2
Banco Bradesco
3
Banco Safra
4
Banco do Brasil
5
Banco Santander
6
Caixa Econômica Federal
7
HSBC Bank Brasil
8
Itaú Unibanco
9
Outro. Qual?_________
MEIOS DE PAGAMENTOS DE CONTAS, TARIFAS, IMPOSTOS E TAXAS
Identificaremos o meio mais frequente utilizado pelo empreendedor para realização
dos pagamentos. As opções são: agências bancárias, banco postal / Correios, lotéricas,
caixas eletrônicos fora dos bancos, correspondente bancário, débito em conta,
telefone, internet.
ENVIO DE DINHEIRO PARA FORA DO MUNICÍPIO
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Identificaremos se o empreendedor envia dinheiro para outras cidades do Brasil seja
para atividade ou por questões pessoais (a finalidade é esclarecida na pergunta
seguinte)
FINALIDADE DO ENVIO D DINHEIRO PARA FORA DO MUNICIPIO
Identificar o motivo pelo qual o informante envia dinheiro para outras cidades do
Brasil. Opções: Ajuda a familiares, efetuar alguma compra de matérias-primas, efetuar
pagamentos pessoais, pagar representantes comerciais – quando o negócio tem
representantes comerciais em outros estados, pagamento de dívidas, investir na
expansão.
PRINCIPAL MEIO DE ENVIAR DINHEIRO PARA FORA DO MUNICÍPIO
Identificar o meio mais utilizado para realizar transferências para outras cidades.
Serviços bancários– seja através de depósito em conta corrente e ordem de
pagamento
Pessoalmente – quando o dinheiro é enviado pessoalmente
Correios/Banco Postal – envia o dinheiro através dos serviços dos Correios ou Banco
Postal.
Seu funcionário – um funcionário entrega o dinheiro
SEGUROS
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Identificaremos se o empreendedor possui seguros e quais são os tipos de seguro
(independente de serem completos ou não) que o empreendedor possui. Admite,
desta forma, múltiplas respostas.
Seguro de vida - contrato que você faz com uma seguradora para garantir uma
proteção financeira para seus familiares e/ou pessoas que dependem de você, no caso
de sua falta, ou para você mesmo, no caso de invalidez permanente ou de uma doença
grave.
Seguro Funeral - um serviço complementar ao contrato do seguro de acidentes
pessoais, sem direito à livre escolha. Os familiares do segurado ficam limitados a
prestadores de serviços indicados pela seguradora
Seguro Plano de Saúde - Os altos custos do atendimento médico-hospitalar e a
precariedade dos serviços públicos de saúde fizeram com que grande parte da
população brasileira contratasse um seguro ou plano de saúde para ter mais
tranquilidade.
Seguro de acidentes pessoais - cobre morte e invalidez permanente (total ou parcial) e
outros riscos causados – unicamente – por acidente. São acidentes pessoais, externos,
que o segurado pode sofrer de forma súbita, violenta, imediata e involuntária,
provocando lesões físicas ou morte.
Seguro de automóvel e moto - é uma necessidade para você reduzir prejuízos em caso
de acidente, roubo ou furto.
94
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Seguro desemprego privado – garantir ao empregado rendas temporárias após sua
demissão.
Seguro prestamista – tem por objetivo garantir a quitação de uma dívida do segurado,
no caso de sua morte ou invalidez ou até mesmo desemprego involuntário.
Seguro para celular – seguro contra roubo e furto qualificado.
Seguro para cartão de crédito - Serviços de atendimento ao segurado, no Brasil e no
exterior, no caso de extravio, furto ou perda de cartões de crédito.
Seguro para cartão de débito – Serviços de atendimento ao segurado, no Brasil e no
exterior, no caso de extravio, furto ou perda de cartões de débito.
Previdência privada - regime de caráter facultativo que visa proporcionar ao
trabalhador proteção previdenciária adicional àquela suprida pela previdência social
(INSS).
Previdência pública - seguro social, mediante contribuições previdenciárias, com a
finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua capacidade
laborativa.
Seguro residencial – É um produto com coberturas multirriscos, isto é, oferece um
conjunto de seguros conjugados ou agrupados numa única apólice. Este tipo seguro é
destinado a residências individuais, como casas e/ou apartamentos utilizados como
moradia habitual ou de veraneio.
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Capitalização - é uma economia programada de prazo definido, com pagamento único,
em parcelas mensais ou periódicas.
Garantia estendida – destina-se aos compradores de veículos automotores e aparelhos
elétricos, conforme as condições do seguro aprovadas.
Seguro de negócio - protegem contra prejuízos ou danos causados aos bens ou ao
negócio da sua empresa por eventos adversos.
Educação - auxilia no pagamento das mensalidades escolares em caso de dificuldades
dos pais ou responsáveis diante de uma situação de desemprego, morte ou invalidez.
DPVAT - para automóveis quando em viagem para países do Mercosul e cobre
responsabilidade civil por danos pessoais e materiais causados.
Viagem - Este seguro garante auxílio no caso de imprevistos no embarque, na
permanência e no retorno de viajantes. Há produtos para todos os destinos – no Brasil
e no exterior –, adequados a todos os perfis de turistas e de profissionais que viajam a
trabalho.
MOTIVO PARA NÃO TER SEGURO
Identificaremos o principal motivo do empreendedor não possuir nenhum tipo de
seguro. Motivos: Falta de oferta de produtos, o produto não atendia às minhas
necessidades, era caro para o meu orçamento, falta de informação sobre o produto
ofertado, falta de confiança no produto, falta de confiança na marca, falta de
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confiança no meio de venda (corretor, banco, supermercado, etc.), não achei
necessário, não tenho dinheiro.
9.5 – ACESSO A SERVIÇOS NÃO FINANCEIROS
Verificaremos se o dono do negócio recebeu algum tipo de capacitação ou assistência
nas áreas de gestão, gestão empresarial, técnica, jurídica, contábil, comercialização,
marketing, financeira e tributária para o negócio. Buscaremos também identificar a
instituição fornecedora da capacitação ou assistência, se o serviço foi pago ou não.
Também procuraremos saber a avaliação do empreendedor sobre o impacto da
capacitação ou assistência no desempenho do seu negócio. Assim, as opções de
resposta são:
- Sim, expressivo – quando o empreendedor considera que a capacitação melhorou
expressivamente o desempenho do negócio.
- Sim, porém pequeno – quando o empreendedor considera que a capacitação
melhorou o desempenho do negócio de forma tímida.
- Não – quando o empreendedor considera que a capacitação não teve impacto
nenhum no desempenho do negócio.
Identificaremos o motivo pelo qual o empreendedor não teve capacitação ou
assistência. As opções não serão lidas, devendo o entrevistador tentar encaixar a
resposta nas alternativas descritas.
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Capacitação em gestão - Assessoria ou cursos de capacitação, que incluem
planejamento, administração, controle operacional, gerenciamento de equipe e
aproveitamento de recursos humanos e de material.
Capacitação em Gestão empresarial - Apoio nas atividades de gerenciar, administrar as
tarefas de direção e dos assuntos de um negócio.
Assistência técnica- Serviço prestado ao empreendedor para melhorar sua capacidade
técnica através da incorporação de novas tecnologias específicas na atividade do
negócio, modos de produção e soluções de problemas técnicos.
Assistência jurídica - serviço prestado ao empreendedor para regularizar e/ou registrar
seu negócio, bem como orientações para obtenção de licenças, alvarás, registros e
autorizações.
Assistência contábil - serviço prestado ao empreendedor para elaborar e manter os
instrumentos contábeis atualizados seja eles: Demonstração do Resultado do
Exercício, Balanço Patrimonial, Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos,
Demonstração do Fluxo de Caixa, entre outros.
Apoio à comercialização - assistência técnica recebida para facilitar a comercialização
de produto(s) ou serviço(s), como: ajuda para desenvolver canais de comercialização,
divulgação do produto, organização em feiras, compra de mercadorias e matériaprima.
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Assistência de Marketing - Proporcionar assistência no processo de identificação de
produtos ou serviços que interessam os consumidores, desenhar estratégias de
vendas, comunicação e criar valor e satisfação no cliente.
Assistência financeira: transmitir todos os aconselhamentos financeiros, como também
efetuar o plano de investimentos. A assistência financeira visa orientar e disponibilizar
fontes
alternativas
de
financiamento
dos
empreendimentos
para
o
seu
desenvolvimento.
Assistência tributária: Proporcionar assistência e conhecimentos em matéria tributária
(impostos) com o objetivo de reduzir custos e aumentar a lucratividade e
competitividade em qualquer atividade dos negócios.
9.6 – DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Investigaremos se o empreendedor faz divulgação do seu negócio e se paga (e quanto
paga) caso contrate serviços de terceiros para divulgar o negócio.
PAGAMENTO POR SERVIÇOS DE DIVULGAÇÃO
Investigaremos se o empreendedor paga por serviços de divulgação e quanto paga.
LOCAL DE DIVULGAÇÃO
Investigaremos o local de divulgação do negócio, se é feito dentro ou fora da
comunidade em que reside o empreendedor.
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FORMA DE DIVULGAÇÃO
Identificaremos quais seriam as formas de divulgação do negócio, os meios de
comunicação e locais que o empreendedor faz essa divulgação. Também
investigaremos qual dessas formas que o empreendedor identifica que traz um melhor
resultado para o negócio. As formas podem ser: eu mesmo divulgo o meu negócio
(através do boca a boca) Cartazes/letreiros, panfletos/Folders, rádio comunitária, rádio
aberta, alto falante, carro de som, jornal/revista da comunidade, jornal, revista,
internet / blog ou redes sociais.
FREQUENCIA DE DIVULGAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Identificaremos os meses de divulgação do empreendimento, ao longo dos 12 meses
anteriores ao mês de referência da pesquisa, caracterizando uma operação regular,
sazonal ou eventual.
MOTIVOS PARA NÃO DIVULGAR O EMPREENDIMENTO
Identificaremos quais são os motivos para o empreendedor não fazer divulgação do
seu negócio. Os motivos podem ser: não acho necessário, acho caro, não tenho
interesse, não sei como divulgar ou porque os clientes divulgam (através do boca a
boca).
SEÇÃO 3: POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO
BLOCO 10: PERCEPÇÃO
TEVE OUTRO EMPREENDIMENTO
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Identificaremos se o empreendedor tem outro negócio. Caso tenha, especificar este
negócio.
MOTIVO PARA O OUTRO EMPREENDIMENTO NÃO EXISTIR MAIS
Identificaremos qual foi o principal motivo para que o empreendedor não possua mais
o outro negócio. Os motivos podem ser: faliu, desistiu porque não dava retorno,
desistiu porque não gostava do ramo, desistiu porque foi desapropriado, desistiu
porque aumentou a violência, desistiu porque aumentou a concorrência, desistiu
porque perdeu clientes para grandes lojas ou supermercados novos, arrumou
emprego, mudou de bairro / cidade / país.
AVALIAÇÃO DOS EMPREENDEDORES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DA
ATIVIDADE
Avaliação subjetiva que os empreendedores devem fazer quanto às principais
dificuldades enfrentadas para desenvolver seu negócio, apontando quais as principais
alterações ocorridas quanto ao desempenho da atividade neste período e seus planos
para o futuro.
Identificaremos se o faturamento, o valor de suas retiradas para uso pessoal e o lucro
estão crescendo, estáveis ou diminuindo.
PRETENSÕES PARA 2012, EM RELAÇÃO AOS SEUS FUNCIONÁRIOS
Identificaremos se os empreendedores possuem alguma pretensão quanto a seus
funcionários (caso tenham) para o ano de 2012, se pretendem contratar funcionários,
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manter o número de funcionários, não pretendem contratar funcionários ou demitir
funcionários.
SATISFAÇÃO QUANTO AOS GANHOS NO EMPREENDIMENTO
Identificaremos se o empreendedor está satisfeito com as suas retiradas. E se o que
ganha é suficiente: apenas para sobreviver, para o seu sustento, para o sustento da
sua família, sustento e lazer.
PLANOS PARA O FUTURO DO EMPREENDIMENTO
Identificaremos qual a intenção do proprietário para o futuro do negócio, como:
aumentar o negócio, continuar o negócio no mesmo nível, mudar de atividade e
continuar independente, abandonar a atividade e procurar emprego, e outros planos.
DIFICULDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DO EMPREENDIMENTO
Dificuldades enfrentadas, nos últimos 12 meses anteriores ao mês de referência da
pesquisa, para desenvolver o negócio, como: diminuição das vendas, falta de crédito,
baixo lucro, falta de abastecimento de água ou de energia elétrica, problemas com a
fiscalização e/ou regularização, falta de mão-de-obra qualificada, escassez ou má
qualidade das matérias-primas, rotatividade da mão de-obra, concorrência muito
grande, falta de instalações adequadas, falta de capital próprio, necessidade de
treinamento gerencial, dificuldades de expansão, dificuldades de divulgação e outras.
ASSESSORIAS ÚTEIS PARA MELHORAR O EMPREENDIMENTO
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Identificaremos que tipos de assessorias o empreendedor entende que seriam
importantes para melhorar o desenvolvimento do negócio.
Financeira – transmitir todos os aconselhamentos financeiros, como também efetuar o
plano de investimentos.
Gestão Empresarial - Assessoria ou cursos de capacitação, que incluem planejamento,
administração, controle operacional, gerenciamento de equipe e aproveitamento de
recursos humanos e de material.
Pesquisa de mercado - A coleta sistemática e o registro, classificação, análise e
apresentação objetiva de dados sobre hábitos, comportamentos, atitudes, valores,
necessidades, opiniões e motivações de indivíduos e organizações dentro do contexto
de suas atividades econômicas, sociais, políticas e cotidianas.
Capacitação técnica – Serviço prestado ao empreendedor para melhorar sua
capacidade técnica através da incorporação de novas tecnologias específicas na
atividade do negócio, modos de produção e soluções de problemas técnicos.
Marketing - implantação da estratégia comercial.
Contabilidade - serviço prestado ao empreendedor para elaborar e manter os
instrumentos contábeis atualizados seja eles: Demonstração do Resultado do
Exercício, Balanço Patrimonial, Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos,
Demonstração do Fluxo de Caixa, entre outros.
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Logística - a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e
informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.
Jurídica – serviço prestado ao empreendedor para regularizar e/ou registrar seu
negócio, bem como orientações para obtenção de licenças, alvarás, registros e
autorizações.
Tributária - utilizado para auxiliar no processo tributário.
DISCRIMINAÇÃO QUE AFETARIA O EMPREENDIMENTO
Investigaremos se o empreendedor conhece alguém ou se ele mesmo sofreu algum
tipo de discriminação que afetaria o desenvolvimento do negócio.
As discriminações podem ter sido de gênero (se o empreendedor é homem ou mulher
e isso o prejudicou de alguma forma), de raça (o preconceito em relação a sua cor o
prejudicou de alguma forma), de idade (o fato de ser jovem ou idoso o prejudicou de
alguma forma) e de morador de favela (se o fato de residir em uma favela o prejudicou
de alguma forma).
Investigaremos se esses tipos de discriminação afetaram o início do negócio, a
obtenção de créditos ou apoio para o negócio, à comercialização dos produtos ou
serviços ou por parte dos fornecedores.
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE COLETA DE LIXO E DE SERVIÇO DE LIMPEZA
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Pesquisa sobre Microempreendedorismo em Domicílios nas Favelas com
Unidades de Polícia Pacificadora
Investigaremos a opinião do empreendedor quanto ao serviço de coleta de lixo e de
serviços de limpeza em sua comunidade, com notas de 0 a 10, sendo 0 a pior nota e 10
a melhor nota.
Coleta de lixo – Quando o lixo é coletado diretamente por empresa de limpeza, pública
ou privada, que atende a comunidade.
Serviço de limpeza urbana - Varrição manual ou mecânica das ruas da comunidade,
por empresa de limpeza, pública ou privada.
BLOCO 11: CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA
Identificaremos se o negócio possui algum concorrente ou não.
IMPACTO DA CONCORRÊNCIA
Investigaremos se o empreendedor acredita que a concorrência afeta o seu negócio e
de que forma ela o afetaria. Também tentaremos identificar se o empreendedor
conhece seu principal concorrente.
VANTAGENS DA CONCORRÊNCIA
Investigaremos se o empreendedor consegue identificar qual a principal vantagem do
concorrente em relação ao seu negócio, se são preços menores, melhores condições
de pagamento, qualidade do produto, melhor prestação do serviço/atendimento,
melhor estratégia de divulgação, localização, mais tradição no mercado, apoio político
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(associação de moradores, governos, etc.), melhores instalações/equipamentos, apoio
de fornecedores, assessorias técnicas (SEBRAE, SENAI, SENAC, SENAR, SEST/SENAT,
Instituições governamentais, Instituições privadas, ONG’s, Universidades, etc.), custos
mais baixos.
ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAR A CONCORRÊNCIA
Qual foi a principal estratégia usada pelo empreendedor para enfrentar a concorrência
As opções são: diminuiu o preço do seu produto/serviço, melhorou o atendimento ao
cliente, divulgou melhor o seu negócio, associou-se a outras empresas, entrou em
novos mercados (novas áreas: bairros, favelas, etc.), mudou o sistema de vendas e
distribuição, mudou de fornecedores, ampliou o número de produtos ou serviços,
diminuiu o número de produtos ou serviços, melhorou a qualidade de seus produtos
ou serviços, investiu em equipamentos/tecnologias, procurou assessoria técnica ou em
gestão, mudança na condição de pagamento.
BLOCO 12 - BALANÇO PATRIMONIAL
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar,
quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e
financeira do empreendimento.
Antes de iniciar o Balanço, deve-se ficar atento aos itens que aqui não se enquadram
que são as DESPESAS. As despesas serão calculadas na tabela sobre GASTOS MENSAIS.
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1. CAIXA: é o dinheiro que possuiu por imediato, portanto, dinheiro vivo em mãos
HOJE.
2. APLICAÇÕES FINANCEIRAS: caderneta de poupança, títulos de capitalização, fundos
de investimentos, etc., que possui HOJE.
3. CONTA CORRENTE: chamada de conta bancária, conta registro ( conta salário),conta
poupança. Valor que possui na conta HOJE.
4. RECEBIVEIS: quanto tem para receber dos seus clientes, a prazo ou fiado HOJE.
5. ESTOQUE: valor total gasto para formar o estoque do negócio nos últimos 11 meses.
(Verificar a frequência de compra de estoque. Por exemplo, caso o empreendedor
compre estoque por semana, multiplicar o valor pelo número de semanas do mês – ex:
Gasto R$100 por semana, portanto gasto R$400 com estoque no mês que tem 4
semanas)
6. VEÍCULOS: valor atual do(s) carro(s), moto(s), caminhão (ões), bicicleta(s), etc.
7. IMÓVEIS: valor atual da casa, apto, balcão, barraca, trailer, ponto de vendas, etc.
8. MÓVEIS: valor atual cadeira, mesa, prateleiras, armários e etc.
9. UTENSÍLIOS E FERRAMENTAS: valor atual das máquinas, equipamentos, utensílios,
ferramentas e etc., dependendo do negócio.
Obs.: nos 4 itens acima excluir o que for ALUGADO (VEÍCULOS, IMÓVEIS, MÓVEIS,
UTENSÍLIOS E FERRAMENTAS).
10. OBRIGAÇÕES COM FORNECEDORES: valor das contas a pagar para terceiros que
tem HOJE (pessoas que vendem matérias primas ou materiais utilizados no negócio)
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11. OBRIGAÇÕES COM INSTITUIÇÕES: valor a pagar a bancos, financeiras. Valor da
prestação e número de parcelas vencidas e a vencer que tem HOJE.
12. FATURAS EMITIDAS A RECEBER: Pagamentos ainda não efetuados de compras
parceladas. Valor de faturas que emitiu.
13. OUTRAS DÍVIDAS: possui empréstimos com parentes, família, ou amigos HOJE.
14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A PAGAR: impostos a pagar ao Governo.
- Tipos de Impostos: CONFINS, CSLL, ICMS (PRODUTOS), ISS (SERVIÇOS), IRPJ
ENCARGOS TRABALHISTAS A PAGAR: o valor total de todos os encargos trabalhistas a
pagar em novembro de 2011.
-Tipos de encargos trabalhistas: Os encargos trabalhistas que as empresas devem
pagar sobre a folha de pagamento de seus funcionários são:
FGTS: 8,0% + 0,5% sobre o salário nominal (Obs.: As MPEs pagam somente 8%);
Para o INSS: 20%;
Entidades (SESC, SENAC, Sebrae etc.): 5,8%;
Seguro de Acidentes de Trabalho: de 1% a 3%.
* Obs.: As empresas que estão no Simples Federal não pagam esses encargos para o
INSS.
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*Obs.: Alíquota é um percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo
para o cálculo do valor de um tributo
FORMAS DE PAGAMENTO DOS CLIENTES
Identificaremos a forma mais utilizada de vendas efetuadas pelo proprietário.
Consideram-se as formas: somente à vista, somente a prazo, à vista e a
Prazo ou fiado. Também queremos identificar o número máximo de prestações
possíveis.
UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Identificaremos se o empreendedor utiliza parte da sua produção ou das mercadorias
que revende para consumo próprio ou para pagar os empregados.
RECEITA MENSAL
Investigaremos qual foi o valor total recebido de clientes pelas vendas efetuadas de
produção própria ou de mercadorias para revenda ou pelos serviços prestados, no mês
de referência, sem descontar as despesas relativas ao desenvolvimento da atividade.
LUCRO MENSAL
Investigaremos o lucro mensal do empreendimento, que é a diferença entre a receita
total e a despesa total no mês de referência da pesquisa.
GASTOS MENSAIS
Valor dos gastos que a unidade produtiva teve no mês de referência para desenvolver
a atividade. Queremos identificar os valores dos seguintes itens: matéria-prima;
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mercadoria para revenda; mão-de-obra (salários, comissões, etc.); encargos sociais;
luz, água e telefone; aluguel de imóveis; aluguel de máquinas e equipamentos; aluguel
de veículos; combustível; serviços de reparação e manutenção; outros serviços de
terceiros; impostos e taxas; despesas financeiras e outros. Caso os gastos do negócio
se misturem com os do domicílio, responder o valor total.
INVESTIMENTO MENSAL
Investigaremos os valores dos recursos usados pelo empreendedor destinados a
financiamentos de bens e serviços (construção, reforma de instalação, aquisição de
máquinas e/ou equipamentos indispensáveis ao funcionamento ou ampliação do
negócio, além de veículos utilitários e itens componentes de tecnologia avançada), e
capital de giro associado, para projetos analisados e aprovados pelas instituições
financeiras.
IMPACTO DA UPP NO EMPREENDIMENTO
Investigaremos se o empreendedor avalia que a entrada da UPP em sua comunidade
afetou positivamente, negativamente ou não teve nenhum impacto em relação ao
faturamento, lucro, retiradas, custos/despesas, clientela, relação com fornecedores,
fiscalização e segurança.
5. QUESTIONÁRIOS
I. Questionário Curto
II. Questionário Longo
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