Painel 3: Quais são as correntes metodológicas da abordagem sistêmica? Pensamento sistêmico: uma diversidade de abordagens e epistemologias Sandro Luis Schlindwein Federal University of Santa Catarina – Florianópolis – Brazil [email protected] Questão motivadora: Como (uma) metodologia [ou um método] pode mediar a [emergência de] ação para melhorar uma situação- problemática (para promover mudança sistêmica) Olhando para situações de complexidade... Michael Leunig No que se constitui o “compreendoscópio”? UM MODELO CONCEITUAL incorporado Metodologia M em “quadro” de idéias F aplicado a Área de interesse A produz aprendizagem sobre Elementos relevantes em qualquer pesquisa (Checkland & Holwell, 1998) As nossas teorias-em-uso “enquadram” as nossas práticas [sistêmicas?] pelas metodologias que adotamos COM QUE TIPO DE SITUAÇÃO LIDAMOS? Funtowicz e Ravetz (1993) ‘...como vemos uma situação e nos engajamos com ela, é um passo crítico...’ O mundo: sistêmico Observador 1 sist1 sist3 “HARD” sist2 ‘Vejo sistemas que posso manipular’ Adaptado de Checkland, 1999 Observador 2 O processo de indagação: sistêmico “SOFT” ‘Vejo complexidade e confusão; porém, posso organizar [...] a situação como um sistema de aprendizagem’ Adaptado de Checkland, 1999 pensamento sistêmico HARD “... a mudança de sistemicidade da realidade ao processo de indagação da realidade” (Peter Checkland) pensamento sistêmico SOFT Ison, 2010 Adotando uma metodologia como uma prática... Ison, 2010 O PLURALISMO METODOLÓGICO Bawden, 2014 O processo de aprendizagem que conecta pensamento sistêmico e prática sistêmica = praxis sistêmica! Ison, 2010 Aprendendo a lidar com situações de complexidade usando FERRAMENTAS e METODOLOGIAS sistêmicas... A dinâmica relacional entre usuário, metodologia e situação (Ison, 2010) CONCLUINDO... 1 . As nossas opções epistemológicas se reificam em nossas escolhas metodológicas 2. Uma metodologia sistêmica é apenas um recurso que um observador lança mão na adaptação de uma realidade ao seu mundo da experiência 3. Com nossas escolhas metodológicas precisamos assumir a responsabilidade de promover melhorias que sejam “sistemicamente desejáveis e culturalmente viáveis”