CENTRO TECNOLÓGICO CAMBURY LTDA. FACULDADE CAMBURY FORMOSA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2013 - 2017 Formosa/Goiás CENTRO TECNOLÓGICO CAMBURY LTDA. FACULDADE CAMBURY FORMOSA PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2013 - 2017 Formosa/Goiás SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 5 I PERFIL INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 6 1.1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................... 6 1.2 MISSÃO .................................................................................................................................... 7 1.3 VISÃO ....................................................................................................................................... 7 1.4 FINALIDADES E VOCAÇÃO GLOBAL ............................................................................... 7 1.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES ............................................................................................... 7 1.6 HISTÓRICO.............................................................................................................................. 8 1.7 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 11 1.7.1 CURSOS OFERECIDOS ..................................................................................................... 12 1.8 OBJETIVOS E METAS.......................................................................................................... 12 1.9 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA UNIDADE DE FORMOSA....................................... 16 1.10 ARTICULAÇÃO ENTRE O PDI E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................................................ 18 1.10.1 Avaliação Interna ............................................................................................................... 18 1.10.2 Avaliação Externa .............................................................................................................. 18 1.10.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional .............................................. 18 1.10.5 Avaliação externa ............................................................................................................... 19 1.10.6 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional .............................................. 19 II IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ..... 19 2.1 CURSOS OFERECIDOS ........................................................................................................ 19 2.1.1 Bacharelado .......................................................................................................................... 19 2.1.2 Tecnológicos ........................................................................................................................ 20 2.1.3 Situação dos cursos no enade ............................................................................................... 21 2.1.4 Evolução estatística da instituição........................................................................................ 22 2.1.5 Cursos de especialização ...................................................................................................... 22 2.1.6 Acordos e convênios ............................................................................................................ 22 2.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS (PRESENCIAIS) ................................................ 24 2.2.1 Graduação (bacharelado e tecnologia) a serem implantados durante a vigência do PDI ... 24 III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ...................................................... 24 3.1 A FACULDADE CAMBURY FRENTE AO CENÁRIO ...................................................... 24 3.1.1 Inserção regional, nacional e internacional .......................................................................... 24 3.1.2 Ambiente externo ................................................................................................................. 25 3.1.2.1 Ambiente demográfico ...................................................................................................... 25 3.1.2.2 O novo cenário educacional: avanços e desafios .............................................................. 26 3.1.2.3 Contexto do ensino superior no brasil/ goiás .................................................................... 29 3.1.2.4 Quantitativo de cursos: ...................................................................................................... 29 3.1.2.5 Quantitativo de matriculados e concluintes ...................................................................... 30 3.1.2.6 Necessidade atual .............................................................................................................. 32 3.1.2.7 O município de formosa ................................................................................................... 33 3.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................... 39 3.3 COMPROMISSOS POLÍTICO-INSTITUCIONAIS ............................................................. 44 3.3.1 Política de ensino ................................................................................................................. 44 3.3.2 Política de pesquisa .............................................................................................................. 49 3.3.3 Política de extensão .............................................................................................................. 50 3.3.4 Política de avaliação dos cursos de graduação ..................................................................... 52 3.3.5 Políticas de pós-graduação ................................................................................................... 54 3.3.6 Política de educação inclusiva (pessoas com necessidades especiais) ................................. 55 3.3.7 Política de responsabilidade social ....................................................................................... 56 3.3.8 Política cultural .................................................................................................................... 57 3.3.9 Política social, de comunicação e de informação ................................................................. 58 3.3.9.1 Programa de melhoria da comunicação e informação interna e externa ........................... 58 3.3.10 Política de desenvolvimento de talentos humanos ............................................................. 60 3.3.11 Políticas de gestão .............................................................................................................. 60 3.4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ................................... 64 3.4.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para definição de: .................................................................................................................................. 64 3.4.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares .............................................................................................................. 64 3.4.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ................................................ 65 3.4.1.3 Desenvolvimento de materiais pedagógicos ..................................................................... 70 3.4.1.4 Incorporação dos avanços tecnológicos ............................................................................ 70 3.4.1.5 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente71 3.4.1.6 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos .................................. 72 IV CORPO DOCENTE .............................................................................................................. 73 4.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE ........................................................................................... 73 4.2 PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE .............................................................. 76 4.3 PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE ............................................................................ 77 4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DOS PROFESSORES DO QUADRO ................................................................................................... 78 4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE, COM TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO, DETALHANDO PERFIL DO QUADRO EXISTENTE E PRETENDIDO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI ......................... 80 4.5.1 Cronograma de expansão do corpo docente ......................................................................... 80 4.5.3 Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente ................................... 80 4.5.3.1 Requisitos de titulação, experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica, para contratação do corpo docente. ............................................................................ 80 4.5.3.2 Regime de trabalho do corpo docente, com respeito aos percentuais mínimos exigidos para os regimes de trabalho integral, parcial e/ou horista ............................................................. 81 V CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................................................... 82 5.1 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ........................................................... 82 5.2 PLANO DE CARREIRA PARA O CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E SEU APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL ................................................................................... 82 5.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES .................................................................. 82 5.4 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA .......................................... 108 VI POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................. 108 6.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ........................................... 108 6.1.1 NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante- .............................................................................. 108 6.1.2 Bolsas ................................................................................................................................. 109 6.1.3 Financiamentos................................................................................................................... 109 6.1.4 Empregabilidade e gestão da adimplência ........................................................................ 109 6.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA DO ALUNO NA INSTITUIÇÃO ............................... 110 6.2.1 Programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico ................................................ 110 6.2.4 Ouvidoria ........................................................................................................................... 112 6.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) ........................................................................................................................... 112 6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ......................................................................... 113 VII INFRAESTRUTURA......................................................................................................... 113 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA .............................................................................................. 113 7.1.1 PISO I ................................................................................................................................. 113 7.1.2 PISO II................................................................................................................................ 114 7.2 BIBLIOTECA ....................................................................................................................... 115 7.2.1 Espaço físico ...................................................................................................................... 115 7.2.2 Espaço físico para estudos.................................................................................................. 115 7.2.3 Horário de funcionamento .................................................................................................. 115 7.2.4 Pessoal técnico-administrativo ........................................................................................... 115 7.2.5 Empréstimo domiciliar ....................................................................................................... 115 7.2.6 Serviço de reserva ............................................................................................................. 116 7.2.7 Periódicos ........................................................................................................................... 116 7.2.8 Carteirinha da faculdade..................................................................................................... 116 7.2.9 Orientação e treinamentos de usuários no uso dos recursos de informação da biblioteca . 117 7.2.10 Acesso ao acervo ............................................................................................................. 117 7.2.11 Achados e perdidos ......................................................................................................... 117 7.2.12 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo ......................................... 117 7.2.13 Mobiliário da biblioteca ................................................................................................... 118 7.2.14 Projetos da biblioteca ....................................................................................................... 118 7.2.16 Infraestrutura computacional da biblioteca ...................................................................... 119 7.2.17 Acervo .............................................................................................................................. 119 7.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ............................................................................. 119 7.3.1 Laboratório 1 ...................................................................................................................... 119 7.3.2 Laboratório 2 ...................................................................................................................... 120 7.4 DESCRIÇÃO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS.......................... 120 7.4.1 Recursos tecnológicos e de áudio visual ............................................................................ 120 7.4.2 Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do pdi ................. 121 VIII PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (DECRETO Nº 5.296/04 E DECRETO Nº 5.773/06) ................................................................................... 121 8.1 DEFICIENTE AUDITIVO ................................................................................................... 122 8.2 DEFICIENTE VISUAL ........................................................................................................ 122 IX AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................................................................................................................... 122 9.1 PRINCÍPIOS ......................................................................................................................... 124 9.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................... 125 9.3 METODOLOGIA ................................................................................................................. 126 9.4 DIRETRIZES ........................................................................................................................ 127 9.5 COMPETÊNCIAS DA CPA ................................................................................................. 128 9.6 COMPOSIÇÃO ..................................................................................................................... 128 X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ...................................................... 129 10.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, INCLUINDO OS PROGRAMAS DE EXPANSÃO PREVISTOS NO PDI ........................................................... 129 10.1.1 Indicadores globais ........................................................................................................... 129 XI MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS ........................................................................ 132 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 143 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 145 APRESENTAÇÃO O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – da Faculdade Cambury tem a finalidade de estabelecer diretrizes e ações, na instituição, para o período 2013–2017. Este documento revela a identidade e missão da Cambury, e sua concepção sugere a reconstrução da memória, o rompimento com a acomodação do presente e o compromisso com o futuro na realização de objetivos e alcance eficaz de prioridades. É fundamentado nos resultados da avaliação institucional, realizada nos últimos anos, em que foi feito o diagnóstico dos ambientes externo e interno, detectando oportunidades e ameaças do mercado, pontos fortes e fracos da instituição. Além disso, apresenta quadros demonstrativos da relação entre os principais indicadores de desempenho, orientações estratégicas, políticas da instituição, objetivos e metas que irão permitir a análise comparativa da situação atual e futura. Contém, ainda, programas, projetos e ações previstos para o período. Esse elenco de variáveis e indicadores de desempenho será passível de avaliação com o objetivo de retroalimentar o sistema. Na elaboração do PDI, foram envolvidos todos os segmentos da Cambury, na proposição de ideias, no fornecimento de dados e na própria elaboração de propostas e metas. Isso significa a participação do coletivo, que expressa as diferentes individualidades na execução das linhas de ação aqui propostas. A base legal para a estruturação deste documento é a Lei Nº 9.394/1996 (LDB), Decreto n. 5.773/2006, Lei Nº 10.861/2004 e legislação do ensino superior aplicável. 5 I PERFIL INSTITUCIONAL A Faculdade Cambury, situada à Av. Manoel Alves Ferreira, nº 404, Formosinha, com limite territorial de atuação na cidade de Formosa, Estado de Goiás, é estabelecimento particular de ensino superior, CNPJ nº26.721.076.0002-80, mantida pelo Centro Tecnológico Cambury Ltda, adiante denominada somente Mantenedora, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, CNPJ nº 26.721.076.0001-08. 1.1 IDENTIFICAÇÃO Da Mantenedora Nome: Centro Tecnológico Cambury Ltda. Natureza jurídica: Sociedade Empresária Ltda. CNPJ: 26.721.076.0001-08 Data de abertura: 26/10/1990 Endereço: Av. C-7, nº 1094, Setor Sol Nascente CEP 74410-220 - Goiânia-Goiás Responsável titular perante o CNPJ: Giuseppe Vecci Sócios e administradores Giuseppe Vecci Vivianne de Araújo Almeida Vecci Da Mantida: denominação e localização FACULDADE CAMBURY DE FORMOSA LTDA CNPJ 26.721.076.0002-80 Endereço: Rua Manoel Alves Ferreira, nº 404 CEP: 73800-000 – Goiânia-GO Fone: (61) 3631 1010 Fax: (61) 3632 2137 Site: www.cambury.br Diretor Geral : [email protected] Credenciamento: Portaria SES/MEC nº 448, de 15 de fevereiro de 2002, DOU nº 34 de 20 de fevereiro de 2002. 6 1.2 MISSÃO A Faculdade Cambury é uma instituição privada que tem por missão a formação humana por meio da produção e difusão do conhecimento, incentivo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, para o aprimoramento de pessoas e organizações. Como evidenciam as propostas curriculares de seus cursos, a Cambury é sensível ao momento socioeconômico do país e do Estado de Goiás, que requer a ousadia para romper a histórica clivagem existente entre os pressupostos teóricos e filosóficos da educação superior e as necessidades práticas impostas pelo mercado de trabalho. Para não se distanciar desse cenário, a Faculdade tem buscado como diferencial para os seus cursos a associação teoria/prática desde o primeiro período dos cursos. 1.3 VISÃO Constituir-se em um centro de referência de Ensino Superior na região Centro-Oeste, buscando a excelência na educação pelo uso de modernas tecnologias, postura inovadora e a busca constante do conhecimento. 1.4 FINALIDADES E VOCAÇÃO GLOBAL Formar profissionais de nível superior, por meio da oferta de cursos de diferentes níveis (graduação tecnológica, bacharelado e pós-graduação) e modalidades de ensino. A Faculdade Cambury acredita no princípio democrático e, particularmente, no ensino superior como locus de realização da cidadania. Por isso, o ensino não pode estar dissociado da pesquisa e da extensão, e as instituições de ensino superior devem primar pela composição de um corpo docente qualificado e com titulação adequada. 1.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES A Faculdade Cambury pauta-se, em especial, por três princípios: qualidade, pluralidade e regionalização. Qualidade - adquire expressão quando se efetiva a interação entre a filosofia institucional, os objetivos e os conteúdos das propostas curriculares dos cursos. Esse princípio implica, 7 particularmente, em três requisitos básicos: competência, criticidade e criatividade. A competência é adquirida mediante a aplicação do método científico, do rigor filosófico, da precisão técnica e da disciplina metodológica. A criticidade consiste na forma de entender o conhecimento situado sempre num contexto mais amplo e em determinado tempo histórico, isto é, de forma holística, ultrapassando a relação linear sujeito-objeto. A criatividade é levada a efeito mediante uma participação inteligente, estimuladora da imaginação, que conduz à aprendizagem. Pluralidade - é mecanismo indispensável para o diálogo entre as diferentes concepções de ciência, de opções ideológicas e procedimentos metodológicos de toda a comunidade acadêmica. Regionalização - significa voltar-se para os fenômenos regionais que necessitam de estudos e pesquisas desenvolvidos à luz de paradigmas teóricos, que não têm fronteiras nacionais ou internacionais, a fim de encontrar alternativas próprias para a resolução de problemas da realidade goiana e do Centro-Oeste brasileiro. 1.6 HISTÓRICO A história da Faculdade Cambury tem início em 1991, na cidade de Goiânia, com a fundação do Instituto Cambury que, inicialmente, concentrou suas atividades nas áreas de consultoria, pesquisa e projetos. Em 1994, o Instituto Cambury começou a ministrar cursos de pós-graduação, firmando parcerias com instituições de renome nacional, sendo pioneira em Goiânia na realização desses cursos na área de Gestão Empresarial. Calcado em sua experiência e dando prosseguimento à sua missão, o Instituto Cambury teve aprovado, no MEC, a criação da Faculdade Cambury, realizando o primeiro vestibular em 1998. O ano de 2002 foi marcado pela inauguração da sede própria em Goiânia, uma área com mais de 16 mil metros quadrados, com instalações modernas, espaços amplos e excelente localização. Naquele ano, os cursos de Administração (Geral, Marketing, Financeira, Comércio Exterior) e o curso de Turismo passaram pelo processo de reconhecimento alcançando o conceito máximo do MEC. Foi naquele ano também que a Cambury colocou no mercado os primeiros profissionais formados pela Instituição. Atenta às mudanças e com foco no mercado, em 2003 a Cambury inaugurou a sua Unidade Tecnológica, em Goiânia, oferecendo Cursos Superiores de Tecnologia com duração 8 de dois anos. A instituição obteve a nota máxima no processo de autorização do MEC para os cursos de Gestão de Serviços Executivos (Portaria nº 62 de 2/01/2007), atualmente denominado Gestão Executiva de Negócios, Gestão de Recursos Humanos (Portaria nº 3.598 de 19/12/2002) e Hotelaria (Portaria 3.597 de 10/12/2002), atualmente denominado Eventos. No final de 2003, a Faculdade Cambury recebeu autorização para a abertura de novos cursos com início em 2004. Para a sede de Goiânia, foram autorizados Jornalismo, Fisioterapia e Arquitetura e Urbanismo. No segundo semestre de 2004, recebeu autorização para o primeiro curso de Gastronomia de Goiás (Portaria nº 3.302 de 11/11/2003) e para o primeiro curso de Fotografia e Imagem do Centro-Oeste (Portaria nº 1.482 de 25/05/04). Na pós-graduação, são mais de dois mil profissionais especializados pela instituição nas áreas de Administração Financeira, Planejamento Estratégico, Gestão em Marketing e Comunicação, Gestão de Turismo e Hotelaria, Formação de Gerentes, Pesquisa de Mercado, Gestão de Recursos Humanos, dentre outros. Em todos os seus projetos, a Cambury sempre se pautou pela seriedade e pelo compromisso com uma educação de qualidade, contando com um corpo docente composto somente por professores com titulação (doutores, mestres e especialistas). Aliada à qualidade, está a filosofia da faculdade, ancorada em um projeto pedagógico voltado ao conhecimento teórico pluralista e à formação de profissionais empreendedores, críticos e qualificados, para melhor atuar em suas áreas de competência. A Faculdade tem como objetivo promover um ensino de qualidade, capaz de habilitar o aluno para o ingresso na profissão em condições competitivas e com possibilidades de sucesso. Para tal, tem proporcionado uma formação humana em bases sólidas, utilizando uma metodologia que ensina a aprender, que possibilita o desenvolvimento da consciência de comunidade, de participação, de flexibilidade e, sobretudo, de práticas criativas e empreendedoras. Em 2005, a Cambury iniciou a implantação do seu novo modelo de ensino baseado no PDCD – Plano de Desenvolvimento e Capacitação do Discente –, que tem como foco o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo ensino/aprendizagem, fundamentandose nos seguintes módulos de competência: 1- Formação Humana (foco: Pensamento e Reflexão): aquisição de conhecimentos de autores clássicos e humanidades, vertentes principais das ciências sociais;Formação para o Mercado (foco: Negócios e Gestão): Desenvolvimento de habilidades de comunicação escrita e verbal, da capacidade de formular e solucionar problemas, 9 trabalhar em equipe, do exercício da liderança, da utilização de ferramentas de gestão e de tecnologias;Formação Profissional (Foco: Preparação para o trabalho): desenvolvimento de atitudes de participação, desafio, colaboração, comprometimento, coragem e ação. O PDCD – Modelo de Ensino Cambury – visa também o desenvolvimento das competências necessárias para a formação do aluno de forma equilibrada, favorecendo seu crescimento como ser humano, cidadão e profissional: Visando ampliar os canais de relacionamento entre o professor e o aluno, bem como aplicar e avaliar os módulos de competência, o modelo disponibiliza diversas ferramentas de estudos que são amplamente utilizados no desenvolvimento de discussões, estudo e acompanhamentos de trabalhos. O PDCD é circundado por um conjunto de avaliações, nos níveis institucional, das disciplinas, da metodologia de sala de aula, da atuação dos professores e da percepção dos alunos, objetivando, constantemente, sua retroalimentação, e permitindo o contínuo aperfeiçoamento do ensino. Ainda em 2005, foram reconhecidos 3 (três) cursos: Gestão de Recursos Humanos (Portaria nº 2455 de 11/07), Gestão Executiva de Negócios (Portaria 2.456 de 11/07) e Eventos (Portaria nº 3.597 de 19/12). No final de 2005, a Faculdade Cambury optou por posicionar-se no mercado de ensino, priorizando a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia. Por meio de um processo de negociação, transferiu seus cursos de bacharelado para a Universidade Católica de Goiás e inaugurou a Faculdade Cambury Tecnológica, em sua sede da avenida T-02, em Goiânia, com uma excelente estrutura física e dotada de modernas tecnologias educacionais. Em 10 de outubro de 2006, mediante a portaria nº 84, foi autorizado o funcionamento dos cursos de Marketing, com 200 vagas (matutino e noturno), e Gestão da Tecnologia da Informação, com 100 vagas (matutino e noturno), este por meio da Portaria nº 84 de 10/10. Ainda no mesmo dia, pela Portaria nº 97, foi reconhecido o curso de Gastronomia, com 100 vagas (vespertino e noturno), e, pela Portaria nº 99, o curso de Fotografia, com 100 vagas (vespertino e noturno), também foi reconhecido. Em 2 de janeiro de 2007, por meio da Portaria nº 1, foi autorizado o curso de Design de Interiores. No mesmo dia, por meio da Portaria nº 70, foi autorizado o curso de Design de Joias e Gemas. Aos 25 dias do mesmo mês, foi autorizado o funcionamento do curso de 10 graduação em Direito – bacharelado –, com 100 vagas (matutino e noturno). Em 9 de janeiro de 2008, pela Portaria nº 1, foi autorizado, em caráter experimental, o curso de Estética e Cosmética, com 150 vagas (matutino, vespertino e noturno). Pela Portaria nº 45, de 22 de fevereiro de 2008, foi autorizado o funcionamento do curso de Produção Publicitária, com 100 vagas (matutino e noturno). Em 21 de outubro de 2011, foi reconhecido o curso de Gestão da Tecnologia da Informação, pela Portaria nº 431, com 100 vagas (matutino e noturno) Em 2012, foram reconhecidos os cursos de Design de Interiores, com 300 vagas (matutino, vespertino e noturno), pela Portaria nº 4, de 24/01/2012, e Produção Publicitária, com 100 vagas (matutino e noturno), pela Portaria nº 20, de 12/03/2012. Cambury de Formosa Em 2001, o MEC autorizou o funcionamento da Faculdade Cambury de Formosa /GO para os cursos de Turismo e Administração Geral, tendo realizado, em 2002, o seu primeiro processo seletivo. Em 2003, a Faculdade Cambury de Formosa recebeu autorização para o funcionamento dos dois primeiros cursos tecnológicos da unidade: Hotelaria e Gestão de Serviços Executivos. Em 2006, foram reconhecidos os cursos de Tecnologia em Hotelaria, pela Portaria 219, de 29/11, e o curso de bacharelado em Administração Geral, por meio da Portaria nº 1087, de 14/12. Em 2007, foi reconhecido o curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, mediante a Portaria nº 62, de 02/01. Também foi autorizado o funcionamento de 2 (dois) novos cursos: Tecnologia da Informação e Marketing (Portaria nº 186, de 15/02), cada um com 50 vagas para o turno noturno. Em 2012, foram reconhecidos os seguintes cursos: curso Tecnológico em Marketing, pela Portaria nº 13, de 02/03, com 100 vagas (noturno); e o curso de Tecnologia da Informação, pela Portaria nº 188, de 01/10/2012. 1.7 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA 11 Pela sua característica e tradição, a Faculdade mantém cursos de graduação e de formação tecnológica. Este foco permite o aprimoramento institucional e oferta de cursos com alto padrão de qualidade. A Faculdade Cambury ministra os seguintes cursos: a) cursos de graduação, bacharelados e tecnológicos, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e que tenham sido classificados em processo seletivo, definido pelo Conselho Superior; b) cursos de pós-graduação, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências estabelecidas pelo Conselho Superior; c) cursos de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em cada caso, pelo Conselho Acadêmico e de Ensino. 1.7.1 Cursos oferecidos Tecnológicos Presenciais Marketing Hotelaria Processos Gerenciais Gestão em Tecnologia da Informação Bacharelados Presenciais Administração Geral Turismo Cursos de pós-graduação MBA em Gestão Empresarial 1.8 OBJETIVOS E METAS A Faculdade Cambury objetiva ser lugar de referência no Estado de Goiás e no Brasil, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional na região e no país por meio da oferta de ensino superior nas diferentes áreas do conhecimento, integrado à pesquisa e à extensão. Coloca-se essa meta como uma forma de atingir a maioria dos campos profissionais, e 12 somente com uma interação dinâmica entre a sociedade e a instituição é possível definir os campos de atuação acadêmica presentes e futuros. A partir desse compromisso, a instituição define sua política de trabalho em consonância com as necessidades e expectativas gerais da sociedade local, e em interface permanente com o mercado de trabalho global e com o sistema educacional. Cronograma das diretrizes, objetivos e metas institucionais Orientada pelos princípios da qualidade, pluralidade e regionalização, a Faculdade Cambury busca o alcance dos objetivos e metas a seguir: QUADRO 1 - Diretrizes, objetivos, metas e cronograma da instituição para o período 2013/2017 DIRETRIZ 1. Ampliação oferta de cursos da 1. Ampliação do número de ingressos 2. Ocupação de vagas ociosas OBJETIVO 1.1. Realizar pesquisas, junto ao sistema de ensino médio e à sociedade organizada, para subsidiar a criação de novos cursos de tecnologia, de acordo com a demanda. 2.1. Realizar campanhas publicitárias, na mídia falada e escrita, para preenchimento das vagas oferecidas por área de conhecimento; 2.2. Realizar processo seletivo diferenciado para preenchimento de vagas remanescentes do vestibular. 3.1. Realizar processo seletivo para ocupação das vagas ociosas; 3.2. Realizar reuniões com os Chefes de Escolas para aperfeiçoamento do processo de avaliação do rendimento acadêmico e do ensinoaprendizado, com o intuito de diminuir em 50% os índices de evasão; 3.3. Realizar estudos sobre a evasão, detectando causas específicas, no sentido de propor soluções para sua superação; 3.4. Avaliar os cursos e implementar ações para melhorar, em 30%, o índice de sucesso de conclusão de cursos de graduação e tecnológicos. META Criação de 2 (dois) novos cursos presenciais CRONOGRAMA Até 2017. Preencher 80% das vagas ofertadas em cada turno. Até o 1º semestre de 2014. Ocupação de 30% das vagas ociosas; Até o 2º semestre de 2013. Diminuição de 50% dos índices de evasão; Até dezembro 2014. Realização de pesquisa sobre índices de retenção, evasão e de repetência dos alunos, ao longo do quinquênio; de Até junho de 2014. Aumentar, em 30%, o número de alunos concluintes dos cursos. Até o 2º semestre de 2013. 13 4. Reestruturação acadêmicocurricular 4.1. Revisar o projeto pedagógico, a matriz curricular e inovar as metodologias implantadas em cada curso; Revisão de 100% dos projetos pedagógicos, das matrizes e metodologias utilizadas; 4.2. Aprovar e implantar os projetos pedagógicos dos novos cursos; Aprovação e implantação do Projeto Pedagógico de 100% dos cursos novos; 4.3. Acompanhamento do PPC de cada curso pelo Núcleo Docente Estruturante; 4.4. Implementar e acompanhar a flexibilização das matrizes curriculares dos cursos. 5. Diversificação das modalidades de oferta de disciplinas 6. Atualização Metodologias Tecnologias Ensino Aprendizagem de e de e Até o 2º 2013. semestre Adequação constante do PPC ao mercado de trabalho; Matrizes curriculares de 100% dos cursos flexibilizadas. Período de vigência do PDI. Período de vigência do PDI. 5.1. Viabilizar a oferta compartilhada das disciplinas de formação humana e de formação para o mercado, para os alunos de diferentes cursos; 100% das disciplinas de formação humana e da formação de mercado oferecidas de forma compartilhada; 5.2. Implementar Projeto para preenchimento das vagas ociosas. Desconto a definir. 6.1. Implantar atividades semipresenciais, utilizando técnicas de EAD, nas disciplinas dos cursos de graduação e tecnológicas (disciplinas contempladas); 20% das disciplinas ofertadas no ambiente virtual de aprendizagem; 1º semestre 2013 Laboratórios ampliados e revitalizados; 2º semestre de 2013. 6.2. Ampliar e revitalizar os laboratórios de ensino; 6.3. Ampliar o número de bolsas de monitoria de ensino; 6.4. Oferecer um curso de atualização teórico-metodológica/ inovação tecnológica para os professores ao ano; 6.5. Incentivar a elaboração de projetos de ensino que apresentem ações inovadoras de ensino-aprendizagem. 7.1. Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico da Biblioteca com aquisição de livros, por área de conhecimento. Julho de 2013. Período de vigência do PDI. Aumento de 10% do número das bolsas; 7. Modernização e dinamização do sistema de bibliotecas Até março de 2013. Cursos ofertados e participação de 90% dos professores, no mínimo; Período de vigência do PDI. Período de vigência do PDI. Implantação de projetos inovadores de ensino. Aquisição de títulos da bibliografia básica e complementar em número suficiente, conforme estabelece as normativas do MEC; Período de vigência do PDI. Período de vigência do PDI. 14 7.2. Efetuar assinaturas periódicos e coleções. 8. Revitalização de espaços 9. Modernização da Gestão e Fortalecimento do Desenvolvimento Institucional de Aumentar, em 10%, o número de assinaturas. Período de vigência do PDI. 8.1. Revitalizar os espaços voltados ao atendimento ao estudante ou à promoção da assistência acadêmica; Revitalização de 100% dos espaços; Período de vigência do PDI. 8.2. Promover a adaptação dos espaços físicos para melhorar as condições de acesso às pessoas com necessidades especiais. 9.1. Instaurar um processo de revisão curricular permanente para redimensionar as propostas de cursos a fim de atender, de um lado, as exigências do mercado competitivo, e, do outro, a formação humanística do aluno; Adaptação de 100% dos espaços físicos. Período de vigência do PDI. Atendimento das exigências de mercado realizadas e formação humanística do aluno concretizada; Período da vigência do PDI. 9.2. Desenvolver e/ou implementar, gradativamente, rotinas, procedimentos e sistemas de gerenciamento acadêmicos e administrativos, necessários ao apoio e desenvolvimento do ensino, iniciação à pesquisa, extensão e administração; 100% das rotinas, procedimentos e sistemas de gerenciamento desenvolvidos e/ou implementados; Período de vigência do PDI. 9.3. Revisar e alterar a estrutura organizacional da Faculdade; Concretização da alteração da estrutura organizacional; Período de vigência do PDI 9.4. Revisar e adequar o Regimento Geral da Faculdade à nova estrutura organizacional; Adequação do Regimento à nova estrutura organizacional efetivada; 9.5. Revisar e adequar as atribuições e competências dos diferentes setores da instituição; 9.6. Ampliar o quadro de servidores técnicoadministrativos; 100% dos setores com atribuições e competências adequadas; 1º semestre de 2013. Ampliação realizada de acordo com a demanda de alunos. 9.7. Ampliar o quadro de docentes, de acordo com as necessidades. 10. Capacitação e Qualificação dos Recursos Humanos e Qualidade de Vida 10.1. Implantar a política institucional de Desenvolvimento de Recursos Humanos para qualificação do corpo docente e técnico-administrativo, e viabilizar a associação entre o máximo de qualificação acadêmica com o máximo de compromisso social da 1º semestre de 2013. Período de vigência do PDI. Realização de 1 (um) treinamento/ ano; Início: 2º semestre de 2013. Implantação do Programa de Qualificação de funcionários técnicoadministrativos, por meio de oferta de cursos 2013. 15 Instituição. ou de programas de intercâmbio com outras instituições, de modo a atualizá-los periodicamente, conforme os avanços da tecnologia disponível em suas áreas, integrando-os aos interesses da Instituição, ao longo do quinquênio; Implantação do Plano de Carreira da Faculdade, objetivando a otimização da força de trabalho disponível, necessária ao cumprimento dos objetivos institucionais e do crescimento profissional do contingente de pessoal. 1.9 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA UNIDADE DE FORMOSA A Faculdade Cambury desenvolve ações que possibilitam a concretização de sua proposta de trabalho, tendo em vista sua visão e missão. A iniciação científica, desenvolvida como Trabalho Integrador, se constitui em instrumento que permite a aproximação do aluno com a produção do conhecimento e, como consequência, o seu aperfeiçoamento intelectual, viabilizando a aquisição de valores educacionais, culturais e morais, assim como o desenvolvimento de atitudes positivas em relação ao “diferente”, no intuito de promover a formação integral humana em seu pleno convívio social, respeitados os princípios éticos em sua totalidade. O trabalho se constitui em pesquisa, de campo ou bibliográfica, que o aluno deve apresentar, ao final do curso, para uma banca, seguindo as diretrizes apontadas em regulamento próprio. A instituição promove, regularmente, Projetos voltados ao desenvolvimento do aluno, e com o objetivo de promover a articulação teoria e prática: 1. Círculo do Conhecimento (Projeto Integrador): evento planejado e executado por alunos e professores da Faculdade Cambury de Formosa/Goiás, que visa à integração interdisciplinar das disciplinas ministradas nos semestres dos cursos e instituição em geral, por meio de atividades culturais, sociais, acadêmicas e entretenimento. Entre os objetivos do projeto, estão a organização em um único evento 16 de diversos projetos planejados e executados nos cursos, e a prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula por meio de oficinas, palestras e eventos que associam diversão e demonstração de atividades práticas. Atividade de integração da comunidade, de cunho sociocultural e desencadeadora de ações empreendedoras. O projeto prevê ações relacionadas às artes plásticas, música, dança, teatro, cinema, literatura e editoração. Neste contexto, são desenvolvidas, alternadamente, exposições, apresentações folclóricas, noite de autógrafos, dentre outros. O projeto prevê, também, a apresentação da produção acadêmica, ações de natureza empreendedora e outras atividades criativas dentro da área específica dos cursos e relacionadas com o mercado de trabalho. 2- Projeto Mãe Social: projeto desenvolvido com a instituição Mãe Social, que cuida de crianças de todas as idades, vítimas de situação de risco (agressão física ou abandono), e que tem como objetivo proporcionar a elas um crescimento saudável, até que alcancem a maioridade. São ações diversificadas: doação de materiais de construção, roupas, móveis, sapatos, realização de festas de aniversário semestrais, dentre outras. 3- Trote solidário: modalidade de cunho educativo, social e ambiental e que se constitui em arrecadação e doação de alimentos não perecíveis e agasalhos que serão doados para a Sociedade São Vicente de Paulo, instituição que tem como missão aliviar a miséria espiritual e material dos que vivem em risco social. 4- Gincana Ambiental: Visa trabalhar a educação ambiental de forma mais viva e empolgante, partindo para a ação reflexiva, por meio de gincanas ambientais, palestras e jogos educativos. A gincana é desenvolvida plurianualmente. 5- O uso do jornal em sala de aula: O projeto visa utilizar a produção do jornal para informar, comunicar, integrar e atacar os problemas relacionados à composição textual, desenvolvendo, ao mesmo tempo, habilidades que venham trazer informações construtivas das grandes e pequenas empresas de Formosa-Go. A Faculdade Cambury está atenta ao contexto socioeconômico da comunidade onde está inserida, e suas necessidades e sua atuação está alicerçada na competência técnicoacadêmica, na empregabilidade e no empreendedorismo, essenciais para a percepção e aproveitamento das oportunidades que surgem na cidade que, a cada dia, se desenvolve mais. A Cambury concretiza seu compromisso social e institucional mediante políticas rigorosas e coerentes, que tem como base os pressupostos teórico-filosóficos que contribuem 17 para a formação de cidadãos críticos e participativos, assim como profissionais competentes e capazes de contribuir para mudanças, não apenas no âmbito profissional, como também no que diz respeito ao pessoal e social. Com um corpo docente composto predominantemente por especialistas e mestres, e uma organização acadêmica e curricular sintonizada com o mercado e com os altos preceitos de formação, aliados a uma moderna infraestrutura, que demonstra uma séria política de investimento, a Faculdade desenvolve um Ensino realmente superior, atualizado e compatível com a formação exigida pelo mercado atual. 1.10 ARTICULAÇÃO ENTRE O PDI E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 1.10.1 Avaliação interna A Avaliação interna considera as 10 dimensões estabelecidas no artigo 3º da Lei nº 10.861/04. Ela é fator primordial para o desenvolvimento da organização e da construção e reconstrução dos processos de gestão da instituição e serve de subsídio para a revisão constante do PDI, assim como para a fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de avaliação institucional e proposta de projetos, programas e ações que proporcionem a melhoria da instituição como um todo. A Instituição entende que a função de autoavaliação deve ser exercida pelo CPA constituída. 1.10.2 Avaliação externa A avaliação externa considerará os relatórios resultantes das visitas das comissões para renovação de reconhecimento dos cursos, recredenciamento da instituição, autorização de curso assim como o desempenho dos Cursos com relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino). 1.10.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional 18 Os relatórios correspondentes à avaliação interna da instituição são discutidos pela CPA, que apresenta propostas para melhoria dos pontos fracos e as encaminha para discussão com a equipe gestora para análise. Após, as propostas são apresentadas pelos componentes da CPA para o grupo por eles representada e encaminhadas ao Conselho Superior, para apreciação e deliberação. Caso aprovadas, serão executadas de acordo com as prioridades. 1.10.5 Avaliação externa A avaliação externa considerará os relatórios resultantes das visitas das comissões para renovação de reconhecimento dos cursos, recredenciamento da instituição, autorização de curso assim como o desempenho dos Cursos com relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino). 1.10.6 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional Os relatórios correspondentes à avaliação interna da instituição são discutidos pela CPA, que apresenta propostas para melhoria dos pontos fracos e as encaminha para discussão com a equipe gestora para análise. Após, as propostas são apresentadas pelos componentes da CPA para o grupo por eles representada e encaminhadas ao Conselho Superior, para apreciação e deliberação. Caso aprovadas, serão executadas de acordo com as prioridades. II IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 2.1 CURSOS OFERECIDOS 2.1.1 Bacharelado QUADRO 2 - Relação dos cursos de graduação oferecidos - Bacharelado Bacharelado em Turismo** SS 2.608 3 * * 50 ALUNOS MATRICULADOS M T N * * ** Bacharelado em Administração SS 3.600 4 50 * 50 * * 123 50 * 50 * * 123 CURSO/HABILITAÇÃO *Curso não ofertado no turno. **Curso não abriu turma. R A CHT VAGAS TP M T N Legenda: 19 >> RA é o regime acadêmico do curso; seriado anual (SA); seriado semestral (SS); sistema de créditos (SC) ou sistema modular (SM) >> CHT é a carga horária total do curso; >> TP é o tempo previsto de integralização curricular do curso, em anos; >> M é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da manhã; >> T é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da tarde; >> N é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da noite. QUADRO 3 - Situação legal dos cursos de Graduação - Bacharelado AUTORIZAÇÃO CURSO/HABILITAÇÃO A Nº D Bacharelado em Turismo P 449 20/02/02 Bacharelado em Administração P 450 20/02/2012 RECONHECIMENTO/RENOVAÇÃO C 3 A Nº D PP P 1.134 26/12/06 P 1087 CD IE 19/12/06 Legenda: >> A é o ato de autorização ou de reconhecimento; Decreto (D); Portaria (P); Instrumento Normativo Interno (I) >> Nº é o número do ato de autorização ou de reconhecimento; >> D é a data do ato no DOU, no formato mm/aa, quando for o caso; >> C é o conceito geral obtido, quando for o caso (no caso de três conceitos, subdividir a coluna para inserção dos dados) OBS: para os cursos com pedido de reconhecimento negado, os campos Nº e D da coluna RECONHECIMENTO devem ser preenchidos com "NEG" e com a data na qual foi emitido o parecer. 2.1.2 Tecnológicos QUADRO 4 - Relação dos cursos superiores de tecnologia oferecidos CURSO/HABILITAÇÃO RA CHT TP Gestão da Tecnologia da Informação SS 2.580 Hotelaria SS Marketing Tecnologia em Processos Gerenciais VAGAS ALUNOS MATRICULADOS M T N M T N 2 50 * 50 * * 41 2.104 2 * 50 50 * * 2 SS 2.104 2 50 * 50 * * ** SS 2.104 2 * 50 50 * * 203 *Curso não ofertado no turno. **Curso não formou turma Legenda: >> RA é o regime acadêmico do curso; seriado anual (SA); seriado semestral (SS); sistema de créditos (SC) ou sistema modular (SM) >> CHT é a carga horária total do curso; >> TP é o tempo previsto de integralização curricular do curso, em anos; 20 >> M é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da manhã; >> T é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da tarde; >> N é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da noite. QUADRO 5 - Situação legal dos cursos superiores de tecnologia CURSO/HABILITAÇÃO AUTORIZAÇÃO A Nº D Gestão da Tecnologia da Informação P 180 Hotelaria P Marketing Tecnologia em Processos Gerenciais* RECONHECIMENTO C A Nº D C 22/02/07 P 188 03/10/12 3 279 23/01/04 P 219 30/11/06 3 P 3.302 22/02/07 P 13 06/03/12 3 P 3.300 12/11/03 P 62 05/01/07 3 *Autorizado como Gestão de Serviços Executivos. No ato do reconhecimento, nomenclatura alterada para Tecnologia em Processos Gerenciais. Legenda: >> A é o ato de autorização ou de reconhecimento; Decreto (D); Portaria (P); Instrumento Normativo Interno (I) >> Nº é o número do ato de autorização ou de reconhecimento; >> D é a data do ato no DOU, no formato mm/aa, quando for o caso; >> C é o conceito geral obtido, quando for o caso (no caso de três conceitos, subdividir a coluna para inserção dos dados) OBS: para os cursos com pedido de reconhecimento negado, os campos Nº e D da coluna RECONHECIMENTO devem ser preenchidos com "NEG" e com a data na qual foi emitido o parecer. 2.1.3 Situação dos cursos no ENADE QUADRO 6 - ENADE ENADE Curso CPC Conc. IDD Ano 1 SC 2009 2 Hotelaria SC SC - SC Marketing 3 SC 2009 3 Turismo 1 SC 2009 SC Gestão da Tecnologia da Informação 3 2 2009 2 Processos Gerenciais 1 2 2009 2 Bacharelado em Administração Fonte: Secretaria Geral Faculdade Cambury, Formosa (Nov/2012). 21 2.1.4 Evolução Estatística da Instituição QUADRO 7 - Matriculados da Faculdade Cambury 2008/2012 PERÍODOS LETIVOS HISTÓRICO 2008 Calouros Total de Matriculados 2009 2010 2011 2012 1º SEM 2º SEM 1º SEM 2º SEM 1º SEM 2º SEM 1º SEM 2º SEM 1º SEM 2º SEM 84 69 174 124 186 79 180 75 96 61 313 323 396 410 480 430 497 401 401 363 Dados retirados do sistema (Nov/2012). 2.1.5 Cursos de Especialização QUADRO 8 - Cursos de Especialização (em andamento) PERÍODO ANO/CURSO 2012/2013 MBA I F Mai/2012 Fev/2013 CHT M V AM AC 408 X 50 14 14 DOCENTES TOT IES 10 4 CV em Gestão Empresarial Não Fonte: Secretaria da Coordenação de Ensino Adjunta Base legal: RESOLUÇÃO N° 1, de 8 de junho de 2007. Legenda: >> I é a data (mm/aa) do início do curso; >> F é a data (mm/aa) do término do curso; >> CHT é a carga horária total do curso; >> M, assinalar com X se o curso exige monografia. >> V é o total de vagas oferecidas; >> AM é o total de alunos matriculados; >> AC é o total de alunos concluintes (no caso dos cursos em andamento, o número previsto de concluintes); >> TOT é o número de professores que integram ou integraram o corpo docente do curso; >> IES é o número de professores da instituição que integram ou integraram o corpo docente do curso; >> CV assinalar se o curso é dado em convênio com outra instituição. Nesse caso, relacionar como observações o nome da instituição/instituições conveniada/conveniadas. 2.1.6. Acordos e Convênios 1- APAE - Associação Pais e Amigos dos Excepcionais 2- Asa Alimentos 3- Associação São Vicente de Paula 22 4- Brasal Distribuidora – Coca-Cola 5- Servidores do Estado 6- Servidores do Município 7- Câmara Municipal de Vereadores – Formosa 8- Câmara Municipal de Vereadores – Planaltina-Go 9- Clínica Luciano Chaves 10- CONAE – Conselho Nacional de Evangélicos 11- CTG – Centro de Tradições Gaúchas 12- Du-Pont Divisão de Sementes Pionner 13- Exército – Campo de Instrução de Formosa 14- Viação Expresso São Paulo 15- Igreja Assembleia de Deus 16- Igreja Batista Betel 17- Microlins 18- Nativa Comercial Agrícola 19- Polícia Militar do Estado de Goiás – 16º Batalhão Itiquira 20- Portal do Sol Administração e Serviços Funerários 21- Vera Esther Guse Schadeck – Sementes Produtiva 22- Sindicato Rural de Formosa 23- Sindicato Rural de Cabeceiras 24- Supermercado Econômico 25- Supermercado Resende 26- Supermercado DiCasa 27- Vipeças Intercomercial 28- Wizard – A & a Com. De Livros Didáticos Ltda. 29- CCAA – Silva e Silva Idiomas Ltda. 30- Binatural Indústria e Comercio de Óleos Vegetais Ltda. 31- Nova Schin 32- Moto Formosa 33- Primavia veículos 34- Pneus Machado 35- Convênio de alunos do entorno 36- Beneficência Camiliana do Sul – Hospital 37- Sindicato dos Funcionários Públicos da Prefeitura de Formosa 38- Comercial de Alimentos Amã Ltda. 39- LF Gonçalves e Cia Ltda. 23 (Os descontos para os conveniados variam de 20 a 50%) 2.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS (PRESENCIAIS) 2.2.1 Graduação (Bacharelado) a serem implantados durante a vigência do PDI QUADRO 9 - Cursos Superiores de Graduação a serem criados Curso Nº de vagas anuais Turno Nº de alunos por semestre Regime Acadêmico Bacharelado em Ciências Contábeis 100 Noturno 50 Seriado/Semestral 2.2.2. Pós-Graduação QUADRO 10 - Cursos de Pós-Graduação Curso Nº de vagas anuais Turno Nº de alunos por semestre Regime Acadêmico Docência Universitária 50 Encontros quinzenais 50 Seriado/Semestral III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI 3.1 A FACULDADE CAMBURY FRENTE AO CENÁRIO Como na educação os resultados somente aparecem em médio e longo prazo, é preciso ter persistência em relação aos objetivos e metas traçadas. Desse modo, a continuidade das políticas impõe-se como uma condição essencial para que sejam alcançadas e consolidadas as mudanças almejadas. Assim, para consolidar seu Projeto Pedagógico Institucional e alcançar seus objetivos, a Faculdade Cambury realizou a análise da situação atual do ambiente interno e externo para, então, elaborar seu plano tático e estratégico para o quinquênio 2013- 2017 –, configurado neste PDI. 3.1.1. Inserção regional, nacional e internacional As organizações bem-sucedidas reconhecem as necessidades e desejos não atendidos dos clientes e tomam iniciativas para sua satisfação. A Faculdade Cambury, ao fazer a análise de ambiente, procurou fazer a distinção entre modismos, tendências e megatendências no 24 mercado da educação superior, a fim de conseguir um crescimento sustentado em bases sólidas e com o cumprimento do seu papel social. As principais megatendências listadas por Jonh Naisbitt (1982) foram consideradas neste trabalho, a saber: 1. A explosão da economia global e das tecnologias de comunicação e de informação. 2. O renascimento das artes. 3. O surgimento do socialismo de mercado. 4. A globalização dos estilos de vidas globais e o nacionalismo cultural. 5. A privatização do sistema de seguridade social. 6. A ascensão dos países da orla asiática do Pacífico. 7. A década das mulheres na liderança. 8. A era da biologia. 9. A revitalização da religião no novo milênio. 10. O triunfo do indivíduo. 11. O advento do empreendedorismo. Em geral, a instituição deve monitorar as forças macroambientais (econômico- demográficas, tecnológicas, político-legais e socioculturais) e microambientais (clientes, concorrentes, distribuidores e fornecedores) que afetam a capacidade de obter resultados. Foi feita a análise das principais tendências dessas forças e desenvolvidas as Matrizes de Ameaças e Oportunidades. Do mesmo modo, na análise do ambiente interno, foram construídas as Matrizes de Pontos Fortes e Fracos, sendo contemplados os aspectos de marketing, finanças, operações e organização. 3.1.2. Ambiente Externo 3.1.2.1. Ambiente Demográfico O Brasil tem 190.732.694 milhões de habitantes, conforme a Sinopse Preliminar do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O perfil migratório da população brasileira mudou. Ela se movimenta mais dentro do estado ou da região geográfica de origem, buscando novas oportunidades de trabalho e melhores condições de vida. O desemprego no Sudeste, que há alguns anos incentiva o retorno de parte dos migrantes para as suas regiões, e a consolidação de novos centros regionais, em estados como Goiás, Tocantins, Paraná e Santa Catarina, criaram novas correntes migratórias – uma tendência observada desde o fim dos anos 80. 25 O Centro-Oeste brasileiro é composto por 466 municípios e população estimada em 14.050.340 habitantes. É uma região que apresenta densidade demográfica de aproximadamente 8 habitantes por Km², o que caracteriza baixo povoamento. 87% da população reside em áreas urbanas e 13% na zona rural. Goiás integra a região Centro-Oeste. Sua extensão territorial é de 340.086,698 Km², 4% do território nacional. Sua população totaliza 6.004.045 habitantes, segundo dados do IBGE (2010), distribuídos em 246 municípios, e é o estado mais populoso da região. O crescimento demográfico é de 2,5% ao ano e a densidade demográfica é de 17,4 habitantes por Km², mais que o dobro da média regional. O seu povoamento intensificou-se em decorrência de uma série de políticas públicas para a ocupação e desenvolvimento econômico da porção oeste do território brasileiro, a chamada Marcha para o Oeste. Houve a expansão da fronteira agrícola e maiores investimentos em infraestrutura no estado, além da construção da nova capital, Goiânia, e da capital Federal, Brasília, fatos que desencadearam grandes fluxos migratórios para Goiás. Segundo dados do IBGE (2010), aproximadamente 25% da população de Goiás é composta por imigrantes, vindos principalmente dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Bahia, Piauí, como também do Distrito Federal. Sua composição étnica é de 50,9% de pardos, 43,6% de brancos, 5,3% de negros e 0,2% de índios. Goiânia, a capital do estado, é a cidade mais populosa. Sua extensão territorial é de 739 Km², com 1.302.001 habitantes. Outras cidades populosas do estado são Aparecida de Goiânia (510.770) e Anápolis (335.960), consideradas as principais. A expectativa de vida da população goiana é de 72 anos; a taxa de mortalidade infantil é de 19 óbitos a cada mil nascidos vivos; o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estadual é de 0,800, ocupando o 9° lugar no ranking nacional; o analfabetismo atinge 25% da população e a rede de esgotos alcança menos da metade das habitações. 3.1.2.2. O novo cenário educacional: avanços e desafios As intensas transformações sociais e econômicas das duas últimas décadas, aliadas aos intensos fluxos financeiros internacionais, induziram e determinaram profundas alterações, balizadas pela globalização virtual e econômica das instituições de ensino superior em todo o mundo. No Brasil, também ocorreram mudanças significativas, como indica o relatório Síntese 26 de Indicadores Sociais 2009 do IBGE. O documento confirma que houve avanços na área educacional para os jovens de 18 a 24 anos, com a queda do percentual de jovens nessa faixa que frequentavam o ensino fundamental, de 8,6%, em 1998, para 2,9%, em 2008. Houve também um crescimento do percentual de jovens nessa faixa etária cursando o ensino superior, de 6,9% para 13,9%. Esse documento também revela a permanência de um quadro marcado por acentuadas disparidades regionais e agudas desigualdades educacionais, associadas às divisões de gênero, raça, classe social e grupos etários. De acordo com a pesquisa, em 2008 os brancos apresentavam quase 2 anos a mais de escolaridade do que negros e pardos (8.3 anos de estudos daqueles, para 6.7 e 6.5 anos para estes). Também existem diferenças de região para região do país, principalmente no Sul e Sudeste em relação ao Norte e Nordeste. Em 1998, um terço dos jovens entre 18 e 24 anos faziam um curso superior, enquanto negros e pardos totalizavam 7,1%; em 2008, esse percentual para os jovens brancos aumentou para 60,3%, e com relação aos negros e pardos para 28,7%. Em 2008, apenas 14,7% de brancos e 4,7% dos negros e pardos com mais de 25 anos tinham curso superior completo. A pesquisa mostra ainda que a população rural continua em franca desvantagem em relação à população urbana, tanto em termos de acesso aos diferentes níveis de ensino quanto em relação às taxas de analfabetismo, que permanecem significativamente mais elevadas no meio rural. Entretanto, a universalização do ensino obrigatório em quase todas as regiões do país, acompanhada da diminuição das taxas de reprovação e de evasão, está possibilitando a chegada de jovens ao ensino médio e exigindo, de todos, novos compromissos educacionais. Diante disso, o desafio é aumentar a oferta de vagas no ensino universitário. A expansão no ensino público é definida pelas limitações orçamentárias, fazendo com que se dependa basicamente da iniciativa privada, o que impõe outra dificuldade: ela só se fixa onde o poder de compra é maior, o que explica sua concentração nas regiões metropolitanas. A equalização das oportunidades educacionais e a melhoria da qualidade do ensino ganharam amplo destaque na agenda educacional do País. Essa mudança de foco responde tanto às demandas da sociedade quanto às pressões externas desencadeadas pelo processo de globalização e pelo ritmo acelerado das inovações tecnológicas. O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP -, coleta informações sobre as instituições de educação superior (IES) em suas diferentes formas de organização acadêmica e 27 categorias administrativas: os cursos de graduação presenciais ou a distância; os cursos sequenciais; as vagas oferecidas; as inscrições; as matrículas; os ingressos e concluintes, além de informações sobre as funções docentes. Os dados mais recentes referentes ao Censo de 2011 (MEC-INEP) revelaram aspectos importantes da atual situação da educação superior brasileira, como o crescimento da entrada de estudantes. Em 2011, 2.346.695 novos alunos ingressaram no ensino superior, sendo que 1.856.015 na rede privada e 490.680 na rede pública, assim divididas: 308.504 na rede federal, 146.049 na estadual e 36.127 na municipal. O número de matrículas foi de 6.739.689 alunos matriculados em cursos de graduação. Desse total, 4.966,374, em instituições da rede privada de ensino, e 1.773.315 na rede pública, assim divididas: 1.032.936 na rede federal, 619.354 na rede estadual e 121.025 na rede municipal. No período 2010-2011, o número de ingressantes no ensino superior cresceu 7,5%. A variação, no mesmo período, na rede privada de ensino foi de 8,77%; na rede pública, 3,11%, sendo 2,03% na federal, 3,28% na estadual e 12,5% na municipal. Ainda segundo o Censo, na rede federal, no período 2010-2011, a matrícula cresceu 10% e representa 58% das matrículas na rede pública. Nesse mesmo período, a matrícula cresceu 6,4% nos cursos de bacharelado, 0,1% nos cursos de licenciatura e 11,4% nos cursos tecnológicos. Os cursos de bacharelado têm uma participação de 66,9% na matrícula, enquanto os cursos de licenciatura e tecnológicos com 20,2% e 12,9%, respectivamente. O número de concluintes foi de 1.016.713, dos quais 798.348 na rede privada de ensino e 218.365 na pública, assim divididos: 111.157 na rede federal, 87.886 na rede estadual e 19.322 na rede municipal. Nos cursos sequenciais, foram efetuadas 25.851 matrículas, dentre as quais 25.524 na rede privada e 327 na rede pública, assim divididas: 78 na rede federal, 105 na estadual e 144 na municipal. Na Pós-Graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), houve um total de 187.760 matrículas, das quais 29.865 na rede privada e 157.895 na rede pública, assim divididas: 104.800 na federal, 52.202 na estadual e 893 na municipal. Segundo o Censo (MEC/INEP,2010): o crescimento dos cursos tecnológicos aponta no sentido dos investimentos na educação profissional de nível superior, principalmente pela iniciativa privada, mas também pela expansão das Instituições Federais de Educação Tecnológica. O número de matrículas nas IFES em cursos tecnológicos aumentou 481% de 2001 para 2010. Do total de 63.481 matrículas em cursos tecnológicos das IFES no ano de 2010, 47.439 estão nos Institutos Federais. Em 2010, as matrículas nos cursos tecnológicos são, em sua maior parte, da área de Gerenciamento e administração. Com 44,0% das matrículas, essa área abriga cinco vezes mais matrículas que àquela 28 com o segundo maior atendimento: Processamento da informação, com 8,5% das matrículas. Na sequência, encontram‐se as áreas de Ciência da computação, com 6,6%, Marketing e publicidade, com 6,1% e Proteção ambiental (cursos gerais), com 5,1% As faculdades particulares, no Brasil, têm sido responsáveis, desde meados da década de 1980, por um crescimento expressivo da oferta de vagas no ensino superior. Esse processo se intensificou na década de 1990, quando houve um vertiginoso crescimento do número de faculdades privadas, que visavam o atendimento aos alunos que não conseguiam aprovação nos vestibulares das instituições públicas devido ao alto índice de concorrência. Atualmente, as faculdades representam a maior parte das instituições no Brasil, e cerca de 93% delas pertencem ao setor privado. 3.1.2.3. Contexto do ensino superior no Brasil/ Goiás Em 2011, segundo o Censo (MEC/Inep, MEC/Capes), existiam 2.365 instituições de ensino superior no Brasil, sendo 2.081 da rede privada e 284 da rede pública, assim divididas: 103 federais, 110 estaduais e 71 municipais. O número de Universidades é 190; de Centros Universitários, 131; de Faculdades, 2.004; e de Institutos Federais e Cefet’s, 40. Em Goiás, o total de instituições está assim dividido: 3 Centros Universitários, 24 Faculdades, 1 Escola Superior, 5 Institutos de Educação e 15 Universidades (fonte: e-MEC, acessado em 06/12/2012). Goiânia conta, atualmente, com 3 instituições públicas, 24 instituições privada e com 2 fora de sede (Secretaria de Estado, Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás), que oferecem 246 cursos. Desse total, 101 cursos são oferecidos na modalidade a distância e 235 cursos são presenciais (fonte: e-Mec, acessado em 06/12/2012). 3.1.2.4. Quantitativo de Cursos: De acordo com o censo 2009, os cursos de graduação tiveram crescimento de 13% em relação a 2008. Dentre eles, os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de licenciatura. As matrículas nessa modalidade representam 14,1% do total. Nas licenciaturas, também aumentou o número de concluintes. Em 2009, eram 241 mil formandos; em 2002, 133 mil. Outro dado relevante refere-se aos cursos tecnológicos, que tiveram crescimento de 26,1% de 2008 para 2009. Foram registradas 680.679 matrículas em 2009; no ano anterior, 29 539.651. Há dez anos, o número era de apenas 69.797. Quase metade das matrículas da educação superior concentra-se nos cursos de administração (1,1 milhão), direito (651 mil), pedagogia (573 mil) e engenharia (420 mil). Na educação a distância, pedagogia vem em primeiro lugar, com 286 mil matrículas. Nessa modalidade, os dois cursos mais escolhidos — pedagogia e administração — detêm 61,5% do total de matrículas. Em Goiás aconteceu a mesma coisa, só que com um percentual bem maior, de 21%. Em 2007, havia 811 cursos de graduação e a previsão para 2008 era que o número subisse para 1.013, o que não ocorreu, pois o número aumentou para 843. No quadro abaixo, o demonstrativo do número de cursos de Faculdade Cambury de Goiânia e de Formosa, de 2007 a 2010. QUADRO 11 -Quantitativo de cursos Cambury 2007/2008/2009/2010 Unidades Goiânia Formosa TOTAL Total Cursos 2007 10 6 16 Total Cursos 2008 12 6 18 Dados Cambury % 2007 Total X Cursos 2008 2009 17% 12 0% 6 11% 18 % 2008 X 2009 0% 0% 0% Total Cursos 2010 14 6 20 % 2009 X 2010 14% 0% 10% Fonte: Secretaria Cambury de Goiânia e Formosa (jan/2011) O número de cursos na Faculdade Cambury de Goiânia teve um aumento significativo entre 2007 e 2010, passando de 10 para 14 cursos, ou seja, 40%. Em Formosa, o número permaneceu inalterado nesse período, ou seja, seis cursos. 3.1.2.5. Quantitativo de Matriculados e Concluintes Segundo o Censo do Ensino Superior (MEC-INEP): no período 2010-2011, a matrícula cresceu 7,9% na rede pública e 4,8% na rede privada. As IES privadas têm uma participação de 73,7% no total de matrículas de graduação; a matrícula na rede federal cresceu 10,0% e já participa com mais de 58% das matrículas na rede pública, superando a marca de 1 milhão de matrículas de graduação. A matrícula cresceu 6,4% nos cursos de bacharelado, 0,1% nos cursos de licenciatura e 11,4% nos cursos tecnológicos. Os cursos de bacharelado têm uma participação de 66,9% na matrícula, enquanto os cursos de licenciatura e tecnológicos com 20,2% e 12,9%, respectivamente. Do total de 1.022.711 concluintes em 2011, 1.016.713 (99,4%) referem-se a cursos de graduação e 5.998 (0,6%) a cursos sequenciais de formação específica. No período 2010-2011, o número de concluintes cresceu 4,3%. 30 QUADRO 12 -Comparativo de matriculados e concluintes– Faculdade Cambury de Goiânia e Formosa- 2007 a 2010 Quadro Comparativo de Matriculados e Concluintes Cambury 2007/2008/2009/2010 Matriculado Evolução de Concluinte Unidade Evadidos % E/M % M/C Matriculado s s s Goiânia 2007 1.098 0% 163 15% 323 29% Goiânia 2008 1.638 33% 205 13% 191 12% Goiânia 2009 2.113 22% 235 11% 229 11% Goiânia 2010 2.400 12% 310 13% 297 12% Formosa 2007 333 0% 27 8% 77 23% Formosa 2008 345 3% 28 8% 89 26% Formosa 2009 396 13% 17 4% 61 15% Formosa 2010 467 15% 29 6% 43 9% Fonte: Secretaria Cambury de Goiânia e Formosa (jan/2011). O crescimento do número de matriculados de 2007 para 2008, na Faculdade, contrariou as tendências de mercado: enquanto era praticado um aumento de 10,6% de matriculados, a Cambury apresentou um crescimento de 33% na unidade de Goiânia, superando a tendência apresentada. Quanto à unidade de Formosa, houve um crescimento de 8%, ficando abaixo da tendência, mas com crescimento significativo em relação ao mercado. Apesar da queda percentual de matriculados nos anos subsequentes, a Cambury Goiânia ainda está praticando um percentual considerável em relação ao último estudo de mercado publicado. A diferença entre os valores estimados e realizados em 2008, para o cenário de Goiânia, foi de, aproximadamente, 11% a mais. Portanto, se as estimativas seguirem essa tendência, a Cambury, com 12% de matriculados em 2010 em relação a 2009, ainda estaria atendendo as perspectivas do mercado. Já a Cambury Formosa apresentou um percentual ascendente, passando de 8% em 2008 para 15% em 2010, com percentual também dentro das perspectivas supracitadas. Com relação ao número de concluintes, o percentual nacional ficou em aproximadamente 5%, e Goiânia obteve um índice negativo de -2%, conforme consta no Censo de 2007 para 2008. A faculdade Cambury Goiânia contraria a tendência do mercado e consegue um cenário mais otimista em 2007, formando aproximadamente 29% dos alunos matriculados e, a partir de 2008, aproximadamente 12%, permanecendo nessa tendência nos anos subsequentes. A Cambury Formosa iniciou em 2007 com 23% de concluintes em relação aos matriculados, seguidos por uma tendência decrescente, 26% em 2008, 15% em 2009 e 9% em 2010, sendo que os números apresentados em 2010 referem-se somente ao primeiro 31 semestre. O índice de evadidos apresenta variação entre 11% e 15% de 2007 a 2010, na Cambury Goiânia, e de 8% em 2007 e 2008, 4% em 2009 e 6% em 2010, na Cambury Formosa. Os índices de evasão mensuram a eficiência da Instituição em manter seus alunos matriculados e encantados pelas profissões que escolheram. Quanto ao número de concluintes, este mede o índice de eficácia, pois consegue o resultado final objetivado pelo aluno e pela Instituição, que é a formatura. Muitas vezes esse resultado não depende de ações da Instituição, pois tem muitos fatores externos atuando, tais como econômicos, sociais, pessoais e outros, o que não isenta a Faculdade de realizar um trabalho especial, visando sempre diminuir esse indicador. 3.1.2.6. Necessidade atual O grande desafio educacional do Brasil nesta segunda década do século 21, portanto, é consolidar o esforço da universalização da educação básica e fazer a difícil e inadiável transição da quantidade para a qualidade. O que se pode observar, considerada a história recente das instituições de ensino superior, é que os graves problemas que elas enfrentam devem-se ao fato de suas transformações decorrerem de um comportamento reativo, e ao fato de não estarem vinculadas a uma perspectiva clara de futuro, isto é, a uma visão prospectiva. As instituições de ensino superior, como qualquer organização, devem ter muito claro que, em um contexto marcado pela inovação e pela mudança, a adaptação – da qual depende a sua própria sobrevivência – tem um único significado: a capacidade de transformação permanente. Para tanto, os seus planos de desenvolvimento institucionais devem comportar, no mínimo, um conjunto articulado de medidas e iniciativas que visem corrigir as dificuldades e as insuficiências institucionais e definir os programas e projetos que aproveitem, ao máximo, as potencialidades exibidas pela instituição. Finalmente, no limite das possibilidades institucionais, a administração superior da Faculdade Cambury procura manter uma constante parceria com a comunidade acadêmica (professores, alunos e funcionários), a fim de colocar em desenvolvimento este Plano para os próximos cinco anos. Este configura a identidade da instituição e os seus compromissos face à sua inserção no Estado de Goiás, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento regional, sem perder de vista os contextos nacional e internacional. 32 A Cambury oferece quatro cursos tecnológicos e dois de bacharelado, todos reconhecidos. A instituição tem, no seu quadro docente, 24 professores, dentre os quais: sete mestres e 17 especialistas. O número de funcionários técnico-administrativos é 19 (novembro de 2012). A instituição tem atendido às expectativas da sociedade local e regional, tendo em vista a demanda de alunos. São fatores positivos para a procura: a qualidade do ensino, os professores, os cursos ofertados e o atendimento a alunos. Os programas de extensão são desenvolvidos pela instituição visando atender à sua necessidade de relação com a comunidade interna e externa, além de se apresentar como alternativa de formação profissional, humana, técnica e científica. A Avaliação Institucional na Faculdade vem seguindo um desenvolvimento natural, em consonância com a realidade atual e em cumprimento das disposições contidas na Lei n.10.861, publicada no DOU, em 15 de abril de 2004. Os membros da Comissão Própria de Avaliação - CPA – são responsáveis pela condução dos processos de avaliação interna da Faculdade, bem como pela sistematização e pela prestação das informações solicitadas por órgãos do Sistema Federal de Ensino. Ela é realizada semestralmente. Desde o segundo semestre de 2004, o processo de avaliação institucional da Faculdade passou a estar em consonância com as diretrizes dos SINAES. 3.1.2.7. O Município de Formosa A Faculdade Cambury de Formosa está localizada no município de Formosa, e é este município a sua região-alvo primária para oferta de cursos. Formosa, município do nordeste Goiano, possui 5.811 km2 e faz fronteira com os seguintes municípios, goianos e mineiros, conforme quadro, a seguir. Figura 1 - Municípios que Fazem Fronteira com Formosa 33 Segundo dados do IBGE, apresentados na Tabela 1, a população residente estimada para o município de Formosa em 2012 é de 105.027 mil habitantes, correspondente a 2,44% da população do Estado de Goiás. Tabela 1 - População Residente Cresc (%) Região 2000 2010 2012 * médio anual 00-10 Brasil Total 169.872.856 190.755.799 195.230.875 1,17% Brasil 18 a 24 anos 23.365.185 23.878.190 23.982.135 0,22% Goiás Total 5.004.197 6.003.788 6.226.493 1,84% Goiás 18 a 24 anos 719.367 765.328 774.867 0,62% Formosa Total 78.651 100.085 105.027 2,44% Formosa 18 a 24 anos 11.829 13.434 13.780 1,28% Fonte: IBGE: - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:Tabela 1378 - População residente, por situação do domicílio, sexo e idade, segundo a condição no domicílio e compartilhamento da responsabilidade pelo domicílio (2010) e Tabela 200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População (2000) Obs: * Estimativa para 2012 baseada no crescimento médio anual entre 2000 e 2010. 34 O município apresenta um crescimento populacional superior às médias estadual e nacional, tanto em relação ao total da população quanto em relação à faixa etária em que se encontra o seu público-alvo primário, entre 18 e 24 anos. De acordo com dados do IBGE, o crescimento médio da população do município de Formosa entre os anos de 2000 e 2010 foi de 2,44%, superior ao crescimento médio de Goiás e do País (1,84% e 1,17%, respectivamente). O município possui 1,69% da população do Estado. Quanto à faixa etária, a população em idade ideal para frequentar o ensino superior, entre 18 e 24 anos, correspondente a 13% da população de Formosa, teve um crescimento médio anual maior na região, de 1,28%, superior ao crescimento médio dessa mesma faixa etária no estado e no país (0,62% e 0,22%, respectivamente). Contexto Econômico Com base nos dados disponíveis coletados no IBGE sobre Produto Interno Bruto, para os anos entre 2005 e 2009, observa-se, na Tabela 3, que o crescimento médio anual de Formosa foi de 14,7%, também superiores às medias estadual e nacional (14,1% e e 10,8%, respectivamente). Tabela 2 - Produto Interno Bruto a Preços Correntes (em R$ 1.000) Cresc (%) 2005 2006 2007 2008 2009 (1) 2012 E* Brasil 2.147.239 2.369.484 2.661.345 3.032.203 3.239.404 4.409.645 10,8% Goiás 50.534 57.057 65.210 75.271 85.615 127.138 14,1% Formosa 431 490 562 655 746 1.126 14,7% médio anual 05-09 Fonte: IBGE- Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. Nota: Inclui dados do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e do Distrito Federal. (1) Dados sujeitos a revisão. Obs: * Estimativa realizada com base no crescimento médio anual entre 2005 e 2009. Esse crescimento do Produto Interno de Formosa, acima da média estadual e nacional, foi acompanhado pelo crescimento, igualmente superior, de, em média, 9,6% ao ano, na quantidade de unidades locais presentes no município, de acordo com o Cadastro Central de Empresas, realizado pelo IBGE, entre 2006 e 2010, conforme apresentado na Tabela 3, o que evidencia a demanda, na região, por profissionais qualificados em gestão. 35 Tabela 3 - Número de Unidades Locais** Cresc (%) 2006 2007 2008 2009 2010 2012 E* Brasil 4.636.796 4.768.784 4.977.766 5.240.200 5.551.915 6.075.125 4,6% Goiás 129.968 138.047 145.710 155.626 165.946 187.513 6,3% Formosa 1.700 1.925 2.098 2.210 2.449 2.939 9,6% médio anual 06-10 Fonte: IBGE - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA: Cadastro Central de Empresas. Tabela 1685 - Unidades locais, pessoal ocupado total e assalariado em 31.12, salários e outras remunerações, salário médio mensal e empresas atuantes. Unidades Locais: Espaço físico, geralmente uma área contínua, na qual uma ou mais atividades econômicas são desenvolvidas, correspondendo a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de CNPJ. Considerando-se a existência de empresas com múltiplas localizações e/ou múltiplas atividades econômicas, a investigação dessa unidade permite análises na ótica espacial/geográfica e por atividade. * Estimativa realizada com base no crescimento médio anual entre 2006 e 2010. Considerando as unidades locais como o espaço de atuação dos administradores, a análise dos tipos de unidades locais presentes em Formosa, baseado nos dados do IBGE mais recentes (2006), percebemos a importância do setor comercial, conforme apresentado na Tabela 4, a seguir. Tabela 4 - Nº de Unidades Locais por Segmento em Formosa Segmentos Quant % Comércio; reparação de veículos, objetos pessoais e domésticos 1.609 65,9% Indústrias de transformação 161 6,6% Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 126 5,2% Alojamento e alimentação 81 3,3% Transporte, armazenagem e comunicações 78 3,2% Saúde e serviços sociais 57 2,3% Intermediação financeira, seguros, previdência com, e serviços relacionados 55 2,3% Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 42 1,7% Educação 38 1,6% Construção 32 1,3% Outros 163 6,7% TOTAL 2.442 100,0% Fonte: INEP MEC, Edudatabrasil, dados de 2006. Disponível em: http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/, consultado em 29 de junho de 2012. Com relação ao valor agregado (Produto Interno Bruto, menos impostos), observa-se, na Tabela 5, a predominância dos Serviços (73%) sobre os demais setores econômicos. Porém, em relação ao ano 2000, o Setor Industrial foi o que ganhou mais participação na produção de riquezas do município. 36 Tanto o setor de Serviços como de Indústria demanda mão de obra qualificada. Tabela 5 - Importância dos Setores Econômicos em Formosa 2000 x 2009 Fonte: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos. Produto Interno Bruto por Município, disponível no site: www.imb.go.gov.br, acessado em 02/07/2012. A cidade de Formosa está dividida em bairros e setores: Bairros: Formosinha, Abreu, Lago dos Santos, Dom Bosco, Pau Ferro, Califórnia, Jardim Triângulo, Bairro Imperatriz, Bairro Rosa Maria, Bairro São Vicente e São Benedito. Setores: Centro, Nordeste, Industrial I, II e III, Ferroviária, Primavera, Parque das laranjeiras, Pampulha de Brasília, Jardim Oliveira, Jardim das Américas, Vila Bela, Parque da Colina I II, Parque Vila Verde, Bosque I e II, Conjunto Habitacional e Cristiane. Zonas Rurais – Zona fora do perímetro urbano. O clima predominante no município é o tropical de altitude, com chuva no verão e inverno seco. Na parte sul, é temperado e ameno. No norte e no Vale do Paranã, é quente. Formosa está situada em privilegiada posição geográfica, no começo das três bacias brasileiras. A do Amazonas, representada pelo Ribeirão Bandeirinha; a do Prata, pelo Ribeirão Pipiripau; e a do São Francisco, pelo Ribeirão Santa Rita, tendo sido, em virtude disso, chamada pelo poeta goiano Leo Lince de “Berço das Águas do Brasil”. Os principais rios do município são: O Rio Paranã (que é o de maior importância, com 500 Km de extensão), o Rio Preto e o Rio Urucuia. As principais atividades econômicas desenvolvidas no município de Formosa são: pecuária, agricultura, indústria moveleira e olaria. Na pecuária, destaca-se a criação de gado bovino, suíno, equino e muar. Na agricultura, destaca-se o cultivo de arroz, milho, feijão, soja, mandioca e produtos hortigranjeiros. Também existe um grande número de serrarias e marcenarias na cidade. Uma das maiores cidades do Estado, Formosa desponta como uma potência para as práticas do ecoturismo devido aos seus inúmeros atrativos naturais de características únicas, 37 sendo os mais expressivos do Estado, entre os quais se destacam: Parque Municipal do Itiquira, Sítio Arqueológico do Bisnau, Lagoa Feia, Buraco das Araras, Gruta das Andorinhas, Toca da Onça, Cachoeiras do Indaiá, Bandeirinha, Bisnau, Capetinga, dentre outros. Formosa tem, atualmente, seis Instituições de Ensino Superior, com cursos presenciais: UEG – Universidade Estadual de Goiás, Faculdades Integradas IESGO, Faculdade Cambury, Instituto Federal de Goiás, Faculdade de Águas Emendadas e UnB – Universidade de Brasília de Planaltina-DF. Tem também 14 Instituições de Ensino Superior a distância. O município de Formosa convive, como as demais cidades da região, com um crescimento acelerado de sua população, bem como de seu desenvolvimento socioeconômico. De acordo com os dados do IBGE, em Goiás, a Microrregião do Entorno de Brasília foi a que mais cresceu em termos populacionais no período compreendido entre os dois censos (uma população de 47.580 habitantes em 1991 passou para 64.131 em 2000 e, atualmente, conta com uma população de aproximadamente cem mil habitantes, o que acusa um crescimento, em números de habitantes, de quase 4% ao ano). Esse aumento populacional gera demanda por serviços, escolas, qualificação profissional, ao mesmo tempo em que é incentivada a instalação de empresas ligadas a todos os setores da economia. A proximidade de Brasília é outro fator importante na absorção de mão de obra qualificada. Isso pode ser confirmado pelos dados do censo 2000, que comprova o grande aumento do número de empresas que se instalaram na região nos últimos anos, sendo que das 6.500 empresas registradas nas prefeituras dos municípios de Formosa, Planaltina, Novo Gama, Luziânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Valparaíso e Santo Antônio do Descoberto, aproximadamente 40% surgiram após o ano de 1995. Considerando o grande desenvolvimento econômico que tem sido verificado nessa região, principalmente nos últimos cinco anos, foram implementadas políticas, pelo governo do estado, de incentivo ao crescimento desta região, como o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Entorno do Distrito Federal, buscando o crescimento sustentável e ordenado do território, com a consequente melhoria da qualidade de vida da população. 38 Aspectos Econômicos, Sociais, Demográficos e Educacionais QUADRO 13 - Aspectos econômicos, sociais, demográficos e educacionais da cidade sede e região polarizada Sede Censo População (......) Áreas (km²) Estabelecimentos de Saúde (......) Matrículas Ensino Médio (........) Valor adicionado na agropecuária (mil reais) (........) Valor adicionado na Indústria (mil reais) (.......) Valor adicionado no Serviço (mil reais) (.......) PIB a Preço de mercado corrente (mil reais) (.......) PIB per capita (reais) (........) Região polarizada Formosa S. João da Aliança Planaltina de Goiás Cabeceiras Buritis Vila Boa 105.027 10.257 81.649 7.354 22.737 4.735 5.811.790 3.327.379 2.543.867 1.127.605 5.225.186 1.060.172 45 6 32 3 10 4 4.999 405 3.648 351 972 190 78.226 61.318 37.900 84.141 134.771 34.681 167.312 7.848 61.867 7.916 28.827 7.081 578.460 44.103 316.206 35.818 188.203 27.918 911.428 117.358 440.330 131.769 378.388 73.043 9.106,63 11.445,13 5.395,40 17.937,46 16.647,80 15.403,37 Fonte: IBGE – Cidades acesso 07/12/12 3.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO O Projeto Pedagógico Institucional – PPI – envolve a organização acadêmica e orienta o processo ensino-aprendizagem, que deve ser concebido como o momento de formação integral do ser humano em suas múltiplas determinações. Os aspectos operacionais da execução do projeto são flexíveis e dinâmicos, devendo ser continuamente discutidos pela comunidade da Cambury, por meio do PDI, para que todos os seus segmentos, em todas as suas dimensões, sejam, de fato, agentes transformadores do projeto educativo. O que se deve manter e garantir na execução do PPI é a consistência da ação pedagógica, a avaliação dos objetivos propostos e a unicidade filosófico/educacional, bem como o perfil do profissional que a instituição deseja formar. O Plano Pedagógico Institucional da Faculdade CAMBURY norteia as ações educativas na busca de formar profissionais com visão mais humanista, éticos, responsáveis e 39 empreendedores, provocando transformações organizacionais e sociais. Imbuída do papel de articuladora, orientadora, motivadora e inspiradora de atitudes e atividades, a instituição empreende sua marca num contexto de democracia, responsabilidade e consciência social, valendo-se de dois enfoques: 1- “globalização”, desenvolvendo o pensamento amplo, universal; 2- “individualização”, estimulando o desenvolvimento de competências para liderar, administrar e transformar o conhecimento em qualidade de vida. A organização dos projetos pedagógicos dos cursos, tendo como orientação básica as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN´s – compreenderá um conjunto de atividades de ensino-aprendizagem, contemplando disciplinas obrigatórias, atividades complementares, estágios, quando o curso assim o exigir, trabalhos de conclusão de curso – TCC (quando for obrigatório para o curso) e Artigo Final (para os cursos que o TCC não é obrigatório). A prática pedagógica deve se caracterizar pelo processo de ensino- aprendizagem, em que o educador exerce a tarefa de provocar e orientar o desenvolvimento das potencialidades do educando. A proposta de construir coletivamente uma faculdade pautada na ética, no respeito às diferenças, no diálogo e no compromisso da excelência, mais digna à vida humana, baseia-se nos princípios básicos de qualidade, pluralidade e regionalização. Ao se tomar como referência essa filosofia, foram definidos os seguintes princípios teórico-metodológicos gerais das ações educativas: a) formação humanista; b) profissionalismo, ética e transparência; c) desenvolvimento de postura crítico reflexiva; d) universalidade do conhecimento e interdisciplinaridade; e) articulação teoria e prática; f) flexibilização curricular que atenda as tendências do mercado e a pluralidade no ensino (garantida pela participação em atividades complementares); g) estímulo às práticas de autoaprendizagem, estudo independente e autonomia do acadêmico; h) excelência, indissociabilidade e qualidade nas atividades de ensino; i) busca de atualização contínua dos projetos pedagógicos dos cursos; j) diversificação teórico-metodológica, que tenham como foco a aprendizagem, tomando o trabalho prático como forma de ação transformadora da natureza e de constituição da vida social; k) visão global que habilite os alunos a compreenderem o meio-social, político, econômico e 40 cultural onde estão inseridos, e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente. Tais princípios acompanham as tendências educativas atuais e exigem que os docentes detenham um perfil inovador, aberto para mudanças e para o aprendizado permanente, capazes de trabalhar em equipe, aptos a construir, executar e avaliar projetos educacionais. Na perspectiva de superação da simples tarefa de compor uma matriz curricular a partir de “agrupamento de disciplinas isoladas”, as alternativas de proposições curriculares definidas devem deixar claro o modo como pretende articular o ensino, a pesquisa e a extensão, numa dimensão indissociável, na qual acadêmicos e professores possam ser engajados num processo de composição de diagnóstico de sua região de influência, ensejando intervenção/inserção na comunidade/sociedade. A matriz curricular deve promover a socialização dos conhecimentos trabalhados nas diversas disciplinas, ao mesmo tempo em que deve permitir a formação de personalidades e subjetividades, desenvolvidas numa perspectiva de ação-reflexão-ação, em que a concepção de ensino baseie-se na construção do conhecimento, resultante do confronto com a realidade concreta. O desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma indissociável, como princípio da ação educativa institucional da CAMBURY, vai ao encontro da superação da dicotomia existente entre produção do saber e a sua socialização, bem como deixa clara a opção política de atendimento às demandas sociais da maioria da população, efetivando a transformação social e a formação da cidadania que se quer. Focada nesses princípios norteadores, a CAMBURY busca incorporar aos seus cursos abordagens que busquem: - a recíproca interação com a sociedade, caracterizada pela ação educativa e desenvolvimento econômico-social sustentáveis; - a construção coletiva, traduzida na intenção e prática de cada segmento institucional; - a construção permanente da excelência da qualidade de ensino, entendida e incorporada como processual e cotidiana nos cursos, frente às exigências do mercado de trabalho; - a unidade entre teoria e prática, por meio do desenvolvimento de atividades em diferentes contextos do processo ensino-aprendizagem; e - as atividades de extensão voltadas para seus aspectos fundamentais de tornar a coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber. Portanto, ensino, pesquisa e extensão constituem aspectos indissociáveis da ação 41 educativa, que se traduzem em um conceito emergente de sala de aula, que não se limita ao espaço físico da dimensão tradicional, mas compreende todos os espaços dentro e fora da Instituição em que se realiza o processo histórico-social, com suas múltiplas determinações. A Faculdade Cambury entende que à Educação cabe preparar os indivíduos para compreender os impactos das novas tecnologias na cultura, por meio da concepção de sociedade como um processo complexo e inacabado, em que valores e paradigmas estão sendo permanentemente questionados. Sociedade "global" composta por "diferentes", cujas características terão enorme importância para a instituição na superação do "déficit de conhecimentos" e no enriquecimento do diálogo entre povos e culturas. Será a partir da compreensão das diferenças individuais, da aceitação dos opostos e da tolerância com os adversos que se construirá a sociedade global, pluralista e fraterna. Assim, ela parte da compreensão de que, enquanto agência promotora de ensino superior, deve apresentar uma política de graduação teoricamente rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação. A Faculdade Cambury está comprometida com a transmissão e construção do conhecimento, com a pesquisa, com as inovações, com o ensino e formação profissional que contemple habilidades e atitudes necessárias à atuação do cidadão, bem como com a educação continuada e a cooperação internacional, a fim de contribuir com o desenvolvimento sustentável. Como centro de pesquisa e criação de saber, a Faculdade Cambury poderá contribuir na solução de problemas que se põem à sociedade por meio da formação intelectual e política de seus egressos. No âmbito social, provocará e participará de debates sobre as grandes questões éticas e científicas com as quais a sociedade se defronta. Preocupada com a flexibilidade, a instituição preservará, sempre que possível, o caráter pluridimensional do ensino superior, proporcionando ao acadêmico uma sólida formação geral, necessária à superação dos "desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção de conhecimentos” (DELORS, 2003, p. 49.). Nesse sentido, adotará a prática do estudo independente, na perspectiva da autonomia intelectual, como requisito à autonomia profissional e o fortalecimento da articulação da teoria com a prática, por meio da pesquisa individual e coletiva, e da participação em atividades de extensão. Para garantir seus objetivos, a Faculdade Cambury pretende organizar a Educação que 42 desenvolve em torno dos quatro pilares da educação, recomendadas pelo Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI para a UNESCO (op.cit): 1- "Aprender a conhecer" - caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos do conhecimento com a finalidade precípua de descobrir, compreender, fazer ciência; 2- "Aprender a fazer" - entendendo-se que, embora indissociável do "aprender a conhecer", o "aprender a fazer" refere-se diretamente à formação profissional, na medida em que se trata de orientar o acadêmico a pôr em prática os seus conhecimentos, adaptando a educação à configuração do trabalho na sociedade atual; 3- "Aprender a viver juntos" - constituindo-se num grande desafio para a Educação, tendo em vista que trata de ajudar os alunos no processo de aprendizagem para a participação, a cooperação e, sobretudo, para a busca coletiva de soluções para os problemas contemporâneos; 4- "Aprender a ser" - integrando as três aprendizagens anteriores e caracterizando-se pela elaboração de pensamentos autônomos e críticos que contribuam na formulação própria de juízos de valor, formando assim um cidadão e profissional decidido e preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Para concretizar sua política de formação, a Faculdade Cambury tem como filosofia "promoção de ensino de qualidade através da criação e desenvolvimento de atividades acadêmicas que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais à formação humana e profissional". Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e fazer acadêmicos da Instituição, que buscará gradativamente: a) a construção coletiva - expressa na intenção e prática de cada segmento que constitui a Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e especificidade; b) a interação recíproca com a sociedade - caracterizada pela educação e desenvolvimento econômico e social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso como potencializadora da formação humana e profissional; c) a construção permanente da qualidade de ensino - entendida e incorporada como processual e cotidiana, da graduação e da pós-graduação, indagando continuamente sobre: - Que tipo de sociedade temos e queremos? - Qual a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção? - Qual o perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de trabalho? 43 d) a integração entre ensino, pesquisa e extensão- buscando a construção de um processo educacional fundamentado na elaboração/reelaboração dos conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção na realidade enquanto uma totalidade dinâmica e contraditória; e) a extensão voltada para seus aspectos fundamentais- tornar a coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber universitário e a coleta do saber não-científico elaborado pela comunidade, estruturando-o em bases científicas, para restituí-lo à sua origem. f) o desenvolvimento curricular - contextualizado e circunstanciado, expressão da concepção de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente construído na produção da vida material; g) a busca permanente da unidade teoria e prática- o que exige a incorporação de professores e alunos em atividades de pesquisa e extensão; h) a adoção de aspectos metodológicos - fundados nos pressupostos da metodologia dialética, que concebe a sociedade e a educação como dinâmicas, contraditórias e partícipes da construção das relações infra e superestruturais. Fundamentada na sua filosofia, missão e princípios gerais, a Faculdade Cambury traça as diretrizes didático-pedagógicas para os seus cursos. Essas diretrizes solidificarão e explicitarão a intenção e a prática acadêmicas a serem desenvolvidas no decorrer das graduações da Instituição de Ensino Superior. 3.3. COMPROMISSOS POLÍTICO-INSTITUCIONAIS A Política Institucional da Faculdade Cambury consiste em adotar parâmetros, para a tomada de decisão, que configurem uma postura proativa. 3.3.1. Política de ensino A Faculdade Cambury entende que as Instituições de Ensino Superior devem romper o paradigma da formação exclusiva em uma determinada profissão. O papel das IES deve possibilitar ao aluno uma formação global e holística, preparando-o para atuar e crescer em sua profissão, mas também para atuar em outros campos do saber. E isto só será possível se, além dos conhecimentos específicos, ele receber uma formação humana e uma formação para o mercado. 44 O Modelo de Ensino da Faculdade Cambury visa trabalhar na formação de seus alunos nestas três áreas, e os Projetos Pedagógicos de cada curso devem contemplá-las: 1. Formação Humana 2. Formação para o Mercado 3. Formação Profissional Formação Humana O bloco de Formação Humana visa desenvolver uma visão humanística e pluralista para a compreensão do meio social, político, econômico e cultural, permitindo a internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional. Visa também desenvolver a capacidade de comunicação e formular e solucionar problemas. É composto pelas seguintes unidades curriculares: Língua Portuguesa Escrita e Oral I e II, Pensamento Universal, Psicologia e Estudos do Brasil, equivalendo a 18% do total das unidades curriculares cursadas. Para a elaboração do artigo, os alunos contam com o suporte dos estudos online e o ambiente de rede Wireless, que facilita o acesso à Internet, bem como laboratórios equipados com computadores ligados à Internet. Formação para o Mercado O bloco de Formação para o Mercado visa desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe, liderar pessoas, assim como uma visão sistêmica e estratégica orientada para o mercado, a compreensão de suas necessidades e o desenvolvimento de habilidades e atitudes profissionais por meio de exercícios de aplicação dos conteúdos aprendidos, estudos de caso, plano de negócios e jogos de empresa. É composto pelas seguintes unidades curriculares: Introdução à Economia, Estatística, Matemática Financeira, Gestão de Marketing e Vendas, Teoria e Plano de Negócios e Gestão de Processos e Pessoas. Esse bloco equivale a 20% do total das unidades curriculares cursadas. Os resultados esperados para o bloco de Formação para o Mercado é a capacidade de perceber problemas nas empresas e buscar soluções empreendedoras. Formação Profissional O bloco de Formação Profissional visa desenvolver a capacidade de uso das ferramentas de gestão e de tecnologia, além das atitudes e valores necessários ao profissional do século XXI, e tem como foco: ser colaborativo, enfrentar desafios, ser comprometido e empreendedor. É composto pelas unidades curriculares específicas de cada curso e equivale a 62% do total das unidades curriculares cursadas. O resultado esperado é o desenvolvimento 45 de competências e habilidades para atuar no mundo do trabalho de maneira eficiente e eficaz. Como políticas de ensino, destacam-se: A) Consolidação do projeto pedagógico institucional da Faculdade Cambury, por meio da implantação do Modelo de Ensino da Faculdade, mediante as seguintes ações: 1- qualificação formal e social do aluno de graduação, integrando o ensino às atividades de pesquisa e de extensão, com ênfase no incremento de novas formas de estágios e de práticas profissionais; 2- atualização e reformulação curricular dos cursos oferecidos pela Faculdade, em função da expansão das áreas do conhecimento, adequação às necessidades de mercado e adequação ao novo modelo de ensino; 3- democratização do acesso à Faculdade, diversificando e ampliando as formas de ingresso, ofertando novas modalidades de cursos a partir de demandas reprimidas da região; 4- criação de um projeto de acompanhamento da aprendizagem do aluno que possibilite ações proativas de diminuição dos índices de reprovação e evasão, e que garantam a efetividade do processo de ensino-aprendizagem; 5- ampliação do universo de atividades nas suas várias frentes de atuação, mediante métodos inovadores de participação no processo de ensino-aprendizagem; 6- desenvolvimento do ensino de qualidade; 7- busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos superiores presencias e a distância, ao maior número de cidadãos, tendo por base a análise de demandas e de tendências da sociedade; 8- modernização da oferta dos cursos com a utilização das mais variadas formas de tecnologias e metodologias; 9- atendimento às demandas locais e regionais. B) Implementação dos laboratórios de Gestão de Tecnologia da Informação. C- Capacitação contínua dos docentes. O Projeto Pedagógico de cada Curso deve estar em consonância com a política de ensino proposta pela instituição. O Núcleo Docente Estruturante é responsável pela atualização constante de cada curso, tendo em vista a realidade regional e as demandas do mercado de trabalho. As políticas que norteiam o fazer pedagógico da Cambury são expressas na LDBEN 9394/96, Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, e Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006, assim como as demais normatizações do MEC em vigor. 46 A articulação entre o PPI e PPC’s deve pautar-se pela formação de identidade humana e profissional que atenda os princípios filosóficos, a vocação, a missão e legislação em vigor para a educação superior. Metodologia de Ensino Para a implantação efetiva do Projeto Pedagógico, a Faculdade Cambury oferece condições físicas adequadas para o desenvolvimento do ensino, que se ampara em estudo de casos, fundamentos das áreas específicas de cada ciência, bem como aplicada na contextualização da realidade, no âmbito da sala de aula. São também desenvolvidas atividades de extensão como eventos, visitas técnicas e aulas de campo, seminários, encontros e atividades no âmbito da responsabilidade social e científica. Para estabelecer o diálogo entre a Academia e o Mundo do Trabalho, a Faculdade Cambury desenvolve as Temáticas Contemporâneas que tem por objetivo o estudo de temas atuais contextualizados aos cursos, propiciando ao aluno oportunidade de diálogo com o mercado e o conhecimento de boas práticas aplicadas ao mercado e que são realizadas a partir de casos apresentados por empresários de sucesso do mercado formosense. Ao eleger a qualidade associada à regionalidade e pluralidade como foco central da proposta para o ensino, a Instituição busca construir um processo dialético de articulação de ações acadêmicas e de gestão voltadas para a formação de profissionais competentes e empreendedores. Assim, deverá desenvolver estudos sobre a evolução do mercado profissional, para redirecionamento dos focos dos cursos, e, ao mesmo tempo, desenvolver, nos alunos, a consciência de suas responsabilidades sociais e da necessidade de não se tornarem meros reprodutores do status quo. Nesse sentido, torna-se imperativa a interação da Faculdade com a comunidade interna e externa, especialmente com o setor produtivo. A oferta dos cursos da instituição coloca-se em duas dimensões: 1- qualidade da formação acadêmica a ser oferecida; 2- quantidade de profissionais necessários para atender às demandas de crescimento sustentável para o país. Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e fazer acadêmico da Instituição, que buscará gradativamente: a)a construção coletiva que se expressa na intenção e prática de cada segmento que constitui a Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e 47 especificidade; b) a interação recíproca com a sociedade, que se caracteriza pela educação e o desenvolvimento econômico e social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso com a formação humana e profissional; c) a construção permanente da qualidade de ensino, entendida e incorporada como processual e cotidiana, da graduação e da pós-graduação, indagando continuamente sobre: - que tipo de sociedade temos e queremos? - qual a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção? - qual o perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de trabalho? d) a integração entre ensino, pesquisa e extensão, buscando a construção de um processo educacional fundamentado na elaboração/reelaboração dos conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção na realidade enquanto uma totalidade dinâmica e contraditória; e) o desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado, expressão da concepção de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente construído na produção da vida material; f) a busca permanente da unidade teoria e prática. Visando fortalecer o aprendizado do aluno, a instituição trabalha com as seguintes atividades: 1- Temáticas Contemporâneas: apresentação de palestras com profissionais experientes no mercado, do estado e fora dele, atuantes no mundo empresarial, além de outros profissionais que sejam reconhecidos como referências em suas áreas de atuação; 2- Visitas técnicas- tem por objetivo a obtenção dos conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para o exercício da profissão. Visa oferecer ao discente a oportunidade de estar mais próximo das situações reais que influenciam diretamente na sua vida acadêmica e profissional. Durante a visita técnica, o aluno tem a oportunidade de perceber as situações concretas vivenciadas no dia a dia do mercado de trabalho; 3- Avaliação Interdisciplinar- O objetivo da avaliação é capacitar o aluno em atividades que demandam maior interpretação e análise, e que envolvam todas as disciplinas cursadas durante o semestre letivo; 4- Projeto Integrador- visa integrar as disciplinas ministradas no semestre, por meio de atividades culturais, sociais, acadêmicas e entretenimento. 48 5- Trabalho de Conclusão de curso- para os cursos nos quais o TCC é obrigatório, Os alunos serão preparados, desde o primeiro período, para desenvolver trabalhos de pesquisa científica. O TCC será desenvolvido, formalmente, nos dois últimos períodos do curso de bacharelado. No primeiro, o documento formal será o Relatório do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (PTCC) e, no segundo, o documento será o TCC propriamente dito. A Faculdade oferecerá a disciplina específica em cada um dos períodos citados, sendo o professor responsável, o orientador dos projetos, no primeiro caso, e orientador do TCC, no segundo caso. É obrigatória a apresentação do TCC para banca julgadora, contudo, em casos excepcionais, a Supervisão Acadêmica e de Ensino, juntamente com o professor orientador, poderão desobrigar o aluno da apresentação do trabalho. 6- Artigo Final- realizado para os cursos nos quais o Trabalho de Conclusão de Curso não é obrigatório. O artigo final poderá ser realizado por até 4 (quatro) alunos e consistirá da elaboração de um artigo, em caráter científico, que demonstre as capacidades de integração de informações e conhecimentos, do relacionamento da teoria com a prática e da capacidade de realizar observações, utilizando diferentes recursos técnico-metodológicos para embasar a compreensão de aspectos da realidade. 3.3.2. Política de Pesquisa Considerando a importância do tema, a Faculdade Cambury destaca, em sua proposta pedagógica e de seus cursos, a importância das atividades de investigação científica na formação de todo e qualquer profissional. Consequentemente, a instituição poderá apoiar o desenvolvimento de projetos de iniciação à pesquisa nas respectivas áreas de atuação dos cursos de graduação e pós-graduação. Com a finalidade de desenvolvimento da pesquisa, a Faculdade poderá adotá-la, possibilitando a efetiva realização dessa atividade, sempre procurando vinculá-la ao ensino e à extensão. A Faculdade poderá desenvolver e incentivar pesquisa por meio de mecanismos de estímulos aos professores pesquisadores, da execução de projetos científicos, bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com 49 outras instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu alcance. Os projetos de pesquisa serão submetidos à aprovação do Conselho Superior quando envolverem recursos externos à instituição, e serão coordenados pelo Colegiado de Curso ou departamento ao qual estejam ligados, ou por um coordenador designado pelo Diretor, quando envolverem atividades interdepartamentais. Também poderá desenvolver e incentivar a Iniciação Científica, via Coordenação de Ensino, mediante auxílios para a execução de projetos de Iniciação Científica, promoção de congressos, intercâmbio com outras instituições congêneres e divulgação dos resultados das pesquisas realizadas. Os projetos de Iniciação Científica, aprovados pelo Conselho Acadêmico, serão submetidos ao Conselho Superior apenas quando envolverem recursos externos à instituição, e serão coordenados pelo Colegiado de Curso ao qual estejam ligados, ou por professor designado pelo Coordenador de Ensino, quando envolver mais de uma Chefia de Escola. São ações previstas para a pesquisa na Faculdade Cambury: -Estímulo ao desenvolvimento de iniciação à pesquisa científica, - Estímulo à socialização e divulgação interna e externa da produção do conhecimento científico socialmente relevante e comprometido com a qualidade do ensino de graduação, pós-graduação e extensão; - Realização de convênios e/ou acordos com agências de fomento à pesquisa. Serão consideradas atividades complementares da pesquisa: - Participação em congressos, simpósios, seminários e outros eventos técnico-científicos, de abrangência local, regional, nacional e internacional, como moderador, debatedor, coordenador, secretário ou palestrante; - Elaboração de monografias; - Orientação ou coorientação de monografias, dissertações ou teses. 3.3.3. Política de Extensão A extensão, como um processo educativo que se expressa na relação transformadora da Faculdade com a sociedade, entendida, portanto, como prática social, será marcada fortemente pela inserção no contexto social e cultural. A política de extensão da Cambury deve integrar as atividades, os projetos acadêmicos e as ações de assistência, somados a outras ações realizadas na comunidade. É pautada nas 50 seguintes diretrizes: - Articulação e diálogo com a sociedade; - Integração com o ensino e a pesquisa; - Interdisciplinaridade e ações comprometidas com as necessidades regionais e as de transformação do homem e da sociedade; - Diversificação de método e meios de atividades de extensão por meio de programas institucionais, atividades educativas e culturais, vinculadas à prática profissional na e para a sociedade. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96 (Cap. IV, art. 43, incisos IV e VI), o ensino superior, dentre outras finalidades, deve “promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”. Determina ainda que cabe à Universidade estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular, os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade. Linhas de trabalho: A) Extensão comunitária São desenvolvidos trabalhos com a comunidade, visando desenvolver nos alunos atitudes de cidadania e responsabilidade social, levando-os a contribuir com o desenvolvimento da região e com a inclusão social. B) cursos Conjunto articulado de ações pedagógicas de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático. A oferta de cursos fortalece a relação com a comunidade na medida em que socializa seu conhecimento e disponibiliza seus serviços e cursos para alunos e comunidade, fazendo o estreitamento de laços Faculdade/Comunidade. C) Seminários e encontros / jornadas de cursos Eventos científicos de âmbito menor do que o congresso, cobrindo campos de conhecimento mais especializados. Incluem-se nessa classificação: encontro, simpósio, jornada, fórum, reunião. 51 A oferta de seminários e encontros fortalece a relação com a comunidade na medida em que socializa seu conhecimento e disponibiliza seus serviços e cursos para alunos e comunidade, fazendo o estreitamento de laços Faculdade/Comunidade. 3.3.4. Política de avaliação dos cursos de graduação O processo de acompanhamento dos resultados da aprendizagem busca definir novas dimensões e funções que convergem para uma tomada de consciência, por parte da comunidade acadêmica, de que avaliar implica uma reflexão crítica sobre a prática pedagógica (objetivos, procedimentos, instrumentos e intenções). Assim, a avaliação não se restringe a um julgamento classificatório, mas é entendida como um conjunto de situações, observações, procedimentos, ações e análises que viabilizará uma prática pedagógica mais concreta e eficaz. A avaliação, nessa perspectiva, requer, de todos, o compromisso com a aprendizagem real, com o sucesso do aluno, com a eficiência e eficácia das práticas metodológicas, com uma ampla e profunda análise das informações, dos resultados e das observações que compõem o processo em todos os seus tempos e espaços. A avaliação proposta pela Cambury tem caráter formativo, processual e contínuo, que melhorará cada vez mais o processo pedagógico e as suas respectivas práticas educativas. O processo implica no acompanhamento contínuo das aprendizagens, para viabilizar ações imediatas para correção dos rumos (caráter autorregulatório), preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação formativa se caracteriza por desencadear situações de autorregulação do discente, ou seja, possibilitar a ele reconhecer que está cometendo um “erro” durante o próprio percurso de aprendizagem, sem a necessidade de se finalizar o processo para então diagnosticar e corrigir em uma próxima etapa. Para que realmente seja feita uma avaliação formativa, tem que se entender o processo de construção do conhecimento do aluno a partir do seu “erro”, que, de repente, pode significar apenas uma forma individual de processar e trabalhar a informação. A construção de critérios de avaliação de modo compartilhado é fundamental para que se compreendam os propósitos do ensino e da aprendizagem. O fundamental é ter clareza da aprendizagem a ser realizada e da possibilidade dos discentes compreenderem o seu próprio processo de assimilação, exercitando a autoavaliação. A avaliação formativa deverá estar vinculada ao projeto pedagógico de cada curso. 52 O regimento da instituição, em seu Capítulo VI “da avaliação do desempenho escolar”, expressa que: “A apuração do desempenho acadêmico é realizada por unidade curricular, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Parágrafo Único. O sistema avaliativo dá ênfase ao processo contínuo, processual e cumulativo.” A Portaria interna nº 36, de 27 de julho de 2012, estabelece que a avaliação na instituição tem a seguinte nomenclatura: a) Avaliação Diversificada (AD): que totaliza 100% da nota. Nesse segmento, o professor estará considerando todas as atividades que aplicar na vigência do núcleo, tais como: seminários, pesquisas, exercícios, dentre outras. b) Projeto Integrador: são desenvolvidas atividades denominadas projetos integradores dos núcleos como pesquisa bibliográfica, de campo e outras, integrando as unidades curriculares que compõem o núcleo, sendo consideradas parte integrante das atividades diversificadas, com pontuação fixa de, no máximo, 2,0 pontos. c) Avaliação do Núcleo ( AN ): que totaliza 100% da nota. Nesse segmento, o professor aplica avaliação formal, composta, obrigatoriamente, de questões objetivas e discursivas, englobando todas as competências desenvolvidas no núcleo, obrigatoriamente individual. d) Acompanhamento: para viabilizar o processo de acompanhamento de AD, faz-se necessário aplicar ficha de acompanhamento. O preenchimento da respectiva ficha deverá ocorrer na semana de planejamento sob orientação/aprovação da coordenação de curso. e) d) Avaliação Interdisciplinar: Refere-se a uma prova escrita, individual, composta por um caderno de questões, contendo, para cada disciplina em que o aluno está matriculado, quatro questões objetivas, valendo, cada questão, 0,25 pontos adicionais à nota da avaliação do núcleo (AN), totalizando, no máximo, 1 ponto adicional à cada disciplina que compõe o caderno de questões. Atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas, por unidade curricular e demais atividades escolares programadas, o aluno será aprovado se: I- AD + AN+AI dividido por 2 = ou > 6,0 para disciplinas de 20 horas; II- AD1 +AN+ AD2 + AN2+AI = ou > 6,0 para disciplinas de 40 horas ou mais. 4 Considerar-se-á reprovado o aluno que: I- tiver AN + AI inferior a 5,0 para disciplinas de 20 horas, ou tiver AN1+AN2+AI < 5,0 para disciplinas de mais de 20 horas. 2 53 II- não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas, por unidade curricular e demais atividades programadas. O aluno reprovado por não ter alcançado frequência ou as notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina. A Portaria que regula o processo avaliativo encontra-se anexa 3.3.5. Políticas de pós-graduação Os cursos e programas de pós-graduação devem suscitar, naqueles que deles participam, o compromisso permanente com seu próprio aperfeiçoamento e com o desenvolvimento regional e nacional. As atividades de pós-graduação são essenciais e fundamentais para a consolidação da Faculdade Cambury como instituição voltada à produção e difusão do conhecimento por meio da pesquisa, do ensino e da capacitação e aperfeiçoamento de profissionais de nível superior. O objetivo principal da pós-graduação é formar especialistas em áreas selecionadas do conhecimento, por meio de disciplinas coerentemente ordenadas e da elaboração de uma monografia de fim de Curso. As políticas de pós-graduação na Faculdade incluem: - ampliação dos cursos de pós-graduação ofertados pela instituição; - ampliação do número de docentes que atuam na pós-graduação; - formação de recursos humanos para atuar no mercado de trabalho; - criação de cursos de pós-graduação em sintonia com as necessidades demandadas pelo mercado de trabalho, mantendo a sua constante evolução; - integração da graduação e a pós-graduação; - criação de programa de avaliação dos cursos de pós-graduação latu senso; Os cursos de Pós-graduação submetem-se às orientações da LDB – Lei de Diretrizes e Bases, nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 –, e à resolução CNE/CES nº 1, de 03 de abril de 2001. O curso desenvolvido atualmente pela Faculdade Cambury Formosa é MBA Gestão Empresarial, mas existe o projeto para oferta de mais cursos, de acordo com o regulamento da pós-graduação. Segundo o regulamento, os cursos devem ter duração mínima de 360 horas, nestas não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado, 54 obrigatoriamente, para elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso. A duração poderá ser ampliada de acordo com o projeto pedagógico do curso e o seu objeto específico. As atividades de ensino terão como objetivos gerais o conhecimento de referenciais teóricos, o aperfeiçoamento de habilidades intelectuais e técnicas, o aprimoramento de atitudes e o fortalecimento de valores essenciais à vida individual e social; A integralização dos estudos, necessária à concessão do certificado de especialista, dar-se-á na forma de aulas ou de atividades programadas, com a presença do professor, ou de atividades desenvolvidas sob orientação, de acordo com plano específico. A avaliação de cada disciplina ou atividade será expressa em notas de zero (0) a dez (10) e, para aprovação, o aluno deverá obter, no mínimo, a nota 7,0 e 75% de frequência. A seleção de docentes é feita com base na titulação requerida pelo MEC, na experiência profissional, na experiência acadêmica, na atualização em tecnologias específicas dos módulos que irá atuar, bem como na atitude de liderança em educação. O processo ensino-aprendizagem deve ser orientado para a apresentação de situações desencadeadoras que permitam o desenvolvimento da capacidade de reflexão, de atitudes empreendedoras, de visão pluralista, da percepção profissional local e global. As aulas são dinâmicas, embasadas na metodologia aprender-fazendo. O corpo docente deverá ser constituído preferencialmente por professores portadores de título de mestre ou de doutor, obtido em programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido ou, no mínimo, especialização. O interessado pode solicitar a relação dos professores efetivos de cada disciplina prevista no projeto pedagógico, com a respectiva titulação. 3.3.6. Política de educação inclusiva (pessoas com necessidades especiais) A Faculdade Cambury de Formosa está adaptada em sua infraestrutura para o atendimento previsto na Lei nº 10.098/2000 e na Portaria do MEC, nº 1.679/1999, a fim de facilitar o acesso dos alunos com necessidade especiais. Por meio do Núcleo de Atendimento ao Estudante e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico, realiza um trabalho de acompanhamento aos alunos portadores de necessidades especiais, ou de distúrbios de aprendizagem, visando propiciar o seu bom desempenho no processo de ensino-aprendizagem, bem como a sua total e completa adaptação à faculdade. 55 Para a realização desse trabalho, utiliza-se a seguinte metodologia: - Entrevista com os alunos e responsáveis, no início do semestre letivo; - Reuniões sistemáticas com os coordenadores dos cursos e professores, orientando para a situação dos alunos portadores de necessidades especiais e discutindo ações para melhorar o atendimento a eles; - Sensibilização e orientação aos demais alunos das salas de aula, para acolhimento e colaboração aos alunos com necessidades especiais; - Reuniões individuais e mensais com os alunos com necessidades especiais para verificação e acompanhamento do seu desempenho e principais dificuldades encontradas; - Atendimento preferencial dos alunos com necessidades especiais pelo Núcleo Psicopedagógico, quando solicitado. 3.3.7. Política de responsabilidade social A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o SINAES, considera responsabilidade social da instituição a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, itens que são amplamente contemplados nas políticas institucionais. A responsabilidade social da instituição manifesta-se na oferta de um ambiente propício à formação integral do ser humano, de uma educação comprometida com a ética, a cidadania, o conhecimento e o atendimento às necessidades contemporâneas, por meio de uma estrutura educacional inovadora e diferenciada, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do indivíduo e da sociedade. Além do ensino propriamente dito, a CAMBURY tem a preocupação com o ambiente e a inclusão social. A grande meta que se inscreve neste projeto pedagógico é, portanto, promover organicidade às políticas educacionais e ao atendimento da educação superior, de modo que se evidencie sua preocupação com a ética e a diversidade na educação, bem como com a inclusão social, o desenvolvimento econômico e a diversidade cultural e social da região. A instituição desenvolve as seguintes atividades em prol da sociedade: a - Trote Solidário 56 O projeto visa erradicar o trote violento, aplicando um trote que possa integrar o calouro à instituição e, ao mesmo tempo, elevar o grau de cidadania, inculcando no aluno o paradigma da Responsabilidade Social. A cada início de semestre, no momento da recepção, faz-se à sensibilização dos novos alunos, para que eles possam doar livros novos ou usados de literatura infanto/juvenil para a campanha. Em seguida, esses livros serão distribuídos para as escolas da rede pública, sendo uma da rede estadual e outra da rede municipal. As escolas selecionadas para receber os livros deverão apresentar um projeto de leitura a ser desenvolvido pela escola. No dia da entrega, os alunos veteranos do Projeto Cultural da Faculdade Cambury fazem uma oficina de leitura para os alunos da escola. Esse Projeto não visa apenas doar livros, mas, principalmente, disseminar o hábito e o gosto pela leitura, alterando a realidade das crianças carentes que não têm acesso aos livros literários. b- Vestbolsas Além dos programas de ensino Federal, Estadual e Municipal, a Faculdade Cambury, preocupada com o acesso do cidadão ao ensino superior, disponibiliza semestralmente aos alunos ingressantes cinco bolsas de 50% (cinquenta por cento) para os cursos da Filial Formosa. c- Convênios de bolsas com instituições locais A Faculdade mantém convênios com instituições como a APAE - Associação de Pais e Amigos de Excepcionais- e Sociedade São Vicente de Paula (asilo de idosos): o aluno que apresentar comprovante de contribuição tem um desconto de 30% sobre o valor mensal do contrato. 3.3.8. Política Cultural A Política Cultural da Cambury parte do entendimento de que a concepção de cultura no seu sentido lato é um conjunto de práticas e valores que orientam a conduta e as ações dos sujeitos, de modo a impulsionar o desenvolvimento individual e social. Para a expansão da participação artístico-cultural, a Faculdade tem associado as suas potencialidades às demandas regionais. Para tanto, participa dos eventos culturais da cidade, tais como: Festa do Divino, Decoração de Natal, dentre outros – os alunos e professores da Faculdade Cambury participam anualmente das manifestações culturais que acontecem na cidade de 57 Formosa/Goiás. Durante a Festa do Divino, são feitas e realizadas doações de alimentos, pelos alunos. Na decoração de Natal, a instituição se responsabiliza pela ornamentação de uma praça da cidade. No Círculo do Conhecimento, são convidados, para entreter os alunos e participantes, artistas tanto de dentro (no caso, alunos) como de fora da instituição. O incentivo às expressões artísticas e culturais e a busca da participação externa levarão a Faculdade Cambury a receber o reconhecimento social de espaço privilegiado da experiência livre e espontânea. 3.3.9. Política Social, de Comunicação e de Informação A Política Social da Faculdade Cambury, enquanto instrumento de cidadania, assentase na equidade de distribuição dos benefícios e área de assistência social, por meio do reconhecimento da dignidade humana. Enquanto instrumento de integração da comunidade acadêmica, trata as questões referentes aos alunos, aos servidores técnico-administrativos e aos docentes de forma conjunta. No espaço da Faculdade, que é representativo da sociedade como um todo, convivem os três segmentos (alunos, professores e funcionários) que a compõem, com as diferenças inerentes a cada um deles e, sobretudo, individualidades dentro de um mesmo projeto de educação. Essa percepção leva à construção de programas e projetos sociais comprometidos com a cidadania. 3.3.9.1. Programa de Melhoria da Comunicação e Informação Interna e Externa No que diz respeito à melhoria da comunicação interna e externa, o plano estabelece uma correlação entre o que se pretende com ele (na comunidade interna) e o que se deseja destacar (para a comunidade externa), de forma a desenvolver um conceito elevado para a faculdade, na comunidade. A política de comunicação e de informação da instituição contempla a integração das ações de Endomarketing e Benchmarketing, com a finalidade de participar do processo de formação de opinião pública, de minimizar ruídos na comunicação interna, de atualizar as informações referentes ao mercado concorrente, bem como de socializar aquelas de interesse para a comunidade acadêmica e para a gestão gerencial da Instituição. 58 A Instituição utiliza alguns instrumentos de comunicação para a viabilização da interação com a comunidade interna e externa: a - Assessoria de Comunicação Ligado a Gerência de Marketing e Vendas, a área de Comunicação é responsável pelo trabalho de Endomarketing, divulgação interna e externa dos eventos, além de toda divulgação institucional, usando como canais: e-mail, marketing, murais, site, mídias sociais, impressos e o que melhor se enquadrar para cada objetivo de comunicação. b - Site Por intermédio de seus links, divulga informações sobre a Faculdade, possibilitando ao público interno e externo o conhecimento sobre a história, o funcionamento, os cursos tecnológicos, bacharelado, pós graduação, as oficinas, os eventos, os professores, os chefes de cada escola, dentre outros. Também permite o acesso à matriz curricular e informações específicas de cada curso. Além disso, auxilia na divulgação e captação de novos alunos, porque permite o acesso ao Edital do Vestibular e a realização da inscrição para este. c - Blog dos cursos Divulgar ao público interno e externo informações específicas do curso, reportagens interessantes, notícias de concursos, estágios, as novidades que estão sendo implantadas, dentre outros. d - Ouvidoria Setor criado especialmente para ouvir clientes internos e externos, por meio do site “Fala Cambury”, telefone, e-mail e formulários próprios. As reclamações, sugestões e elogios são encaminhados ao setor competente e este tem até 12 horas para responder à demanda. As providências são cobradas e acompanhadas. O setor conta com os serviços de duas funcionárias, que desenvolvem as atividades pertinentes das 8 às 21h. e - Mídias Sociais Utilização do Twitter, Orkut e Facebook de forma institucional, para comunicação direta com o público interno e externo, sendo uma ferramenta online para divulgação dos conteúdos gerados a partir dos blogs dos cursos. f - E-mail marketing Ferramenta utilizada pela Gerência de Marketing e Vendas para comunicação com o 59 público interno e externo, seguindo as normas AntiSpam. g - Gestão de Propaganda e Publicidade A Gerência de Marketing e Vendas adota ferramentas tradicionais e digitais para propaganda de suporte às estratégias promocionais e institucionais de acordo com cada público-alvo. Do ponto de vista da tecnologia da Comunicação, a Faculdade Cambury prevê, no seu plano de expansão, a atualização permanente de seus equipamentos e a execução de alguns projetos: - Projeto de aprimoramento da emissora de rádio e TV; - Projeto de aprimoramento da organização da Assessoria de Comunicação e Marketing; - Projeto de desenvolvimento do Endomarketing Institucional; - Projeto de desenvolvimento do Benchmarketing Institucional; - Projeto de Melhoria do Sistema de Informação. 3.3.10. Política de Desenvolvimento de Talentos Humanos A Faculdade Cambury enfoca o desenvolvimento dos talentos humanos a partir de uma visão crítica, que supõe a adoção de ideias numa visão holística e crença nos valores humanos. Isto é, um desafio que exige resposta eficaz expressa por meio de uma política que tenha como objetivo desenvolver e capacitar as pessoas e os grupos para os novos processos de trabalho e visão prospectiva da Instituição. A Política de Recursos Humanos da Faculdade Cambury será consolidada através da implantação do Plano de Carreira Docente e o Plano de Cargos e Salários do pessoal técnicoadministrativo, que contemplam os fatores motivadores de aperfeiçoamento e de constante busca de qualificação. 3.3.11. Políticas de Gestão A Faculdade Cambury possui um histórico de pioneirismo e inovação, e essas características também são atribuídas à sua Gestão. Portanto, a Gestão 2012-2017 fará uma revisão de todos os seus processos internos, mapeando os processos eficazes e reformulando os demais, com foco em resultados, que será fonte de inspiração e prioridade nessa mudança. 60 Para apoiar a transição para este novo paradigma, a equipe e os parceiros da Faculdade Cambury estarão alinhados a uma atividade empresarial e administrativa ampla, intensa, atual e de sucesso, planejando e executando projetos com racionalidade, ação e produtividade, fomentando a evolução da organização. Toda essa mudança será pautada por um acordo de resultados com os gestores de cada área e será mensurada por meio da implantação das avaliações de desempenho, deixando claro o objetivo da Instituição e pactuando com seus colaboradores o comprometimento com as metas estipuladas. A nova estruturação contará ainda com apoio de um novo sistema ERP, que será responsável pelo cruzamento de dados gerenciais importantes e geração dos relatórios pertinentes às tomadas de decisão da Instituição. Os módulos constantes neste novo sistema abastecerão todos os departamentos com dados e serviços, que contribuirão diretamente para a apuração dos indicadores definidos e mensuração da produtividade e eficácia dos resultados na Instituição. No que se refere à Melhoria de Gestão Administrativa, trata-se do estabelecimento de sistema de medição do trabalho acadêmico, mensuração dos custos administrativos, treinamento intensivo dos recursos humanos, estabelecimento de check-lists e de indicadores de performance que facilitem o trabalho gerencial, além de adoção de técnicas de tomada de decisão que racionalizem custos, levando em consideração adequada utilização do tempo destinada ao gerenciamento. Para implementar essa melhoria, serão desenvolvidas as seguintes ações: 3.3.11.1 - Aproximação da Faculdade Cambury com o meio empresarial e o mercado, por meio de ações e projetos institucionais. Essas atividades devem viabilizar o diálogo entre os alunos e os profissionais experientes de mercado, nas variadas áreas relacionadas aos cursos, visando enriquecer o aprendizado com práticas já testadas e soluções de gestão, tecnologias, técnicas reais e atuais, permitindo conhecer as teorias aprendidas nas práticas das empresas. 3.3.11.2 - Integração de esforços da área acadêmica visando fortalecer os grupos temáticos e de pesquisa que desenvolvem estudos relacionados com a região Centro-Oeste, por meio da criação de programas interdisciplinares ou de fóruns de discussão voltados para o desenvolvimento do cerrado, proteção do meio ambiente, geração de emprego e renda, dentre outros. 3.3.11.3 - Fortalecimento das ações extensionistas nos municípios do Estado de Goiás, estrategicamente escolhidos, consolidando a interiorização da Faculdade por meio de 61 programas e projetos institucionais de pesquisa e de extensão, e do incremento das parcerias com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais. O Núcleo de Pesquisa, que engloba atividades de extensão, será o responsável, com a participação de professores e alunos, pelas ações programadas. 3.3.11.4 - Revisão do Processo de Avaliação Institucional, interna e externa, realizando estudos e diagnósticos das atividades fim e das atividades meio, identificando em que medidas elas se articulam e correspondem à sua missão, por meio: -da realização de estudos que subsidiem cientificamente a decisão e implementação de medidas que conduzam à execução do projeto acadêmico da Cambury; - do aperfeiçoamento do processo de avaliação acadêmica, criando condições para catalogação e registro de informações, possibilitando a sua socialização e instrumentalizando a proposição de políticas institucionais; - da realização de acompanhamento dos índices de retenção, evasão e de repetência. - da integração das ações na área da Comunicação por meio de emissora de Rádio e TV WEB, já em funcionamento, e da Assessoria de Comunicação e Marketing, visando otimizar e implementar a política de comunicação interna e externa, dando maior visibilidade às atividades da Cambury. 3.3.11.5 - Aprimoramento das ações de Ouvidoria existentes, sistematizando-as e conferindo a elas condições próprias de um órgão consultivo, para que a Faculdade assimile de forma institucionalizada, como parte de seu processo acadêmico e administrativo, a queixa, a crítica, a reivindicação de indivíduos ou grupos da comunidade universitária ou da sociedade. 3.3.11.6 - Implementação da política de Recursos Humanos da Instituição, norteada por três eixos principais: - Implantação do Programa de Capacitação Docente que amplie os atuais indicadores de titulação de 50% para 70% até 2017, por meio de incentivo financeiro para cursos de pósgraduação lato sensu, ministrados pelo Instituto Cambury, e de ampliação da rede de intercâmbio para o desenvolvimento de programas interinstitucionais, nacionais e internacionais, principalmente em nível de doutorado, mestrado e de cursos de pós-graduação a distância. - Implantação de um Programa de Qualificação para funcionários técnicoadministrativos por meio de oferta de cursos ou de programas de intercâmbio com outras instituições, de modo a atualizá-los periodicamente, conforme os avanços da tecnologia 62 disponível em suas áreas, integrando-os aos interesses da instituição. - Implantação do Plano de Carreira da Faculdade, objetivando a otimização da força de trabalho disponível, necessária ao cumprimento dos objetivos institucionais, por meio do provimento e distribuição equilibrada das funções, e promoção de melhorias das condições de trabalho. - Redirecionamento da política de gerência, de desenvolvimento e de produção dos sistemas computacionais da Faculdade, bem como da melhoria da infraestrutura de informática, com o intuito de assegurar que: a- os ocupantes desses cargos sejam os agentes, gerentes e executores do processo de evolução tecnológica do sistema corporativo, tornando-os responsáveis pelo desenvolvimento de seus projetos e suas operações, fundamentados em tecnologia baseada em WEB e de natureza aberta; b- a utilização da Rede de Informática da Faculdade seja a mais eficiente possível, por meio da capitalização de sua rede de acesso; c- a estruturação de serviços de suporte técnico e de treinamento que atendam às necessidades da comunidade acadêmica; d- continuação do processo de modernização por meio da revisão dos regulamentos e normas da Cambury, visando modernizá-los e adequá-los aos procedimentos e rotinas administrativos, com vistas ao gerenciamento mais eficiente dos recursos humanos e materiais. e- estabelecimento de diretrizes orçamentárias vinculadas aos objetivos-fins da instituição, para orientar na elaboração do seu orçamento-programa. f- manutenção do Grupo de Gestão, para dar continuidade ao processo de adaptações e estabelecimento de indicadores próprios de performance, capazes de permitir a ágil correção de rota naquilo que desenvolver, estabelecendo normas técnicas de trabalho que possibilitem o constante aperfeiçoamento do fazer acadêmico. g- integração da Faculdade Cambury a programas nacionais de avaliação, a exemplo do Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras. h- estabelecimento de novas parcerias com agências de empregos para viabilizar a empregabilidade dos alunos da Faculdade Cambury, visando a inserção desses alunos no mercado de trabalho. 63 3.4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO 3.4.1. Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para definição de: 3.4.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares A necessidade de integrar a teoria ensinada à realidade do mercado é uma questão que tem sido discutida no meio acadêmico e empresarial. Aprimorar e adaptar o currículo acadêmico às exigências do mercado de trabalho e às novas tecnologias é uma maneira de ampliar a chance de o aluno ingressar na profissão que escolheu. Percebe-se que essa integração é essencial em qualquer carreira. Conhecer a realidade de seu segmento e ter possibilidade de relacioná-la ao aprendizado teórico promove a elevação da autoestima, a aquisição de segurança profissional, o alargamento de visão estratégica, a reflexão de seu perfil ante a realidade, dentre outros. Tudo isso gera no aluno a possibilidade de uma revisão de suas atitudes, de planejamento de sua carreira, do direcionamento da construção de suas competências. Consciente dessas necessidades, a Faculdade Cambury de Formosa desenvolve as Temáticas Contemporâneas, buscando profissionais experientes no mercado, do estado e fora dele, atuantes no mundo empresarial, além de outros profissionais que sejam reconhecidos como referências em sua área de atuação. O objetivo geral das Temáticas é promover a oportunidade de diálogo entre os alunos da instituição e os profissionais experientes de mercado, nas variadas áreas relacionadas aos cursos da Faculdade, visando enriquecer o aprendizado com práticas já testadas e soluções de gestão, tecnológicas, técnicas reais e atuais, permitindo aos alunos observar as teorias aprendidas nas práticas das empresas. Os objetivos específicos são: a) estudar temas atuais contextualizados aos cursos; b) apresentar e debater as melhores práticas do mercado no meio acadêmico. O Modelo de Ensino Cambury estabelece, também, um novo conceito de sala de aula, buscando uma maior dinamicidade e produtividade das aulas e favorecendo o processo ensino-aprendizagem, por meio de: Aulas presenciais e por acompanhamento; aulas expositivas, estudos e trabalhos escritos e orais; 64 discussões e trabalhos em grupos que representam, de forma equilibrada, os meios de aquisição de conhecimentos e habilidades do aluno; valorização da leitura pelo aluno e interação com o professor para discussão; contextualização dos conteúdos à realidade na qual o aluno está inserido; desenvolvimento de conteúdos que favoreçam o desenvolvimento do aluno a partir de seu nível; Inter-relacionamento entre as disciplinas finalísticas e instrumentais (português, inglês e matemática). 3.4.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular A integralização curricular pode ser feita a partir dos seguintes procedimentos: a) extraordinário aproveitamento É facultado ao aluno, com comprovado conhecimento teórico e prático, fazer aproveitamento da unidade curricular, por meio de processo via NAE, que será analisado, obrigatoriamente, por banca examinadora especial composta por três professores da área de conhecimento, com referendum da Coordenação de Ensino. O aluno poderá ter abreviada a duração de seu curso, de acordo com as normas do sistema de ensino. b) transferência externa e interna; c) portador de diploma; d) dependência; e) disciplina por acompanhamento; f) teste de nível; d) atividades práticas e Estágios obrigatórios ou não obrigatórios; e e) atividades complementares. Extraordinário aproveitamento É facultado ao aluno, com comprovado conhecimento teórico e prático, fazer aproveitamento da unidade curricular, por meio de processo via NAE, que será analisado, obrigatoriamente, por banca examinadora especial composta por três professores da área de conhecimento, com referendum da Coordenação de Ensino. O aluno poderá ter abreviada a duração de seu curso, de acordo com as normas do sistema de ensino. 65 Dependência Podem ser ministradas aulas de dependência em período especial, a critério de cada departamento. Disciplina por acompanhamento Podem ser ministradas disciplinas em regime especial de acompanhamento para o aluno formando, dos cursos tecnológicos e bacharelados, desde que tenha sido reprovado por nota; para o aluno ingressante por Transferências (Externa e Interna) e Portadores de Diploma, exclusivamente matriculados nos cursos de bacharelado, tendo em vista o ajuste da matriz curricular do curso, e somente para disciplinas anteriores ao período de sua matrícula, após analisada a sua documentação e autorizado pelo Chefe da Escola. No regime especial de acompanhamento, é desconsiderada a observância de prérequisitos. Serão concedidas, no máximo, três disciplinas por aluno; o aluno deverá desenvolver, no mínimo, dois trabalhos que contemplem o conteúdo programático da disciplina e terá que realizar as avaliações diretamente com o professor. As disciplinas práticas, as que exigem laboratórios, o estágio supervisionado, projetos, o TCC e o Artigo Final não podem ser oferecidos por acompanhamento. Teste de nível O aluno poderá realizar prova em Inglês, Informática ou Espanhol, desde que matriculado e, caso aprovado, ter a disciplina aproveitada. O teste de nível não acarreta ônus para o aluno Estágio O Estágio Curricular obrigatório faz parte da matriz curricular do curso, atendendo também a Lei nº 11.788/08. Ele é constituído por atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, que colocam o estudante em situações reais de vida e do trabalho profissional. É obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no Projeto Pedagógico do Curso, para obtenção do diploma, nela podendo ser incluídas as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades. O Estágio Curricular não obrigatório não faz parte da matriz curricular do curso, sendo uma atividade opcional ao aluno, conforme a Lei nº 11.788/08, art. 2º, e será acrescida à carga regular e obrigatória, não sendo requisito para conclusão e obtenção do diploma. Visa 66 proporcionar ao estudante a complementação do ensino e da aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, científico e de relacionamento humano, desenvolvendo o espírito de investigação, atitudes e habilidades consideradas importantes para a prática profissional. Os estágios, obrigatórios e não obrigatórios, devem ser desenvolvidos como uma prática articulada à extensão e à pesquisa, a fim de que o acadêmico vivencie as diversidades sociais do contexto em que está inserido, preparando-o para o enfrentamento profissional. Para concretizar sua realização, a instituição fará convênios com empresas públicas e privadas. Até o final da vigência deste PDI, todos os cursos terão Estágio Curricular obrigatório. Atividades Complementares A política do ensino contempla também atividades complementares, como forma de promover a flexibilidade curricular, representadas por seminários de atualização, colóquios de discussões, projetos de extensão, programas de iniciação científica, monitoria de ensino, participação em eventos internos e externos, além de congressos e outras atividades que assegurem a interdisciplinaridade e a articulação do mundo acadêmico com o mundo do trabalho. As Atividades Complementares são apresentadas sob múltiplos formatos com o objetivo de complementar e sintonizar o currículo pedagógico vigente, ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prática para além da sala de aula. c- Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais; d- Favorecer o desenvolvimento de uma postura de iniciativa. Com o objetivo de concretizar as políticas de estágio e o desenvolvimento de atividades complementares, serão fomentadas as seguintes políticas: a) aperfeiçoamento de programas de iniciação científica na Instituição, de modo a absorver um maior número de acadêmicos e aumentar o reconhecimento interno e externo dos trabalhos realizados na forma de estágios; b) instituição do estágio não obrigatório como proposta de investigação científica, para o qual poderá ser atribuída carga horária para cumprimento de atividades complementares no item de pesquisa; c) incentivo nas diferentes áreas de atividades sistemáticas de pesquisa e extensão, atentas às demandas da comunidade, dedicadas ao benefício coletivo, capazes de dar prioridade às 67 práticas voltadas ao atendimento das necessidades sociais emergentes; d) adoção, na política institucional de ensino e em suas articulações com a extensão e a pesquisa, de eixos temáticos que se refiram a problemas sociais, econômicos e culturais. Considera-se, portanto, que é necessária a organização interna da Instituição, em coerência com suas políticas e seus objetivos e em favor de sua interação com o contexto global da sociedade, a fim de criar condições para a implementação de práticas acadêmicas decorrentes de estágios e atividades complementares que revertam em benefício social. A prática das Atividades Complementares é uma determinação vigente para todos os alunos que ingressaram, a partir do ano 2000, em qualquer curso de graduação. Desse modo, não existe dispensa de Atividades Complementares. As atividades complementares são divididas em: QUADRO 14 - Atividades complementares para o Bacharelado Atividade a) Estágio não Curricular b) Cursos livres de idiomas e informática c) Participação em Conferências, Simpósios Congressos, Seminários, Fóruns, Cursos de Atualização e Tribunal do Júri Real d) Atividades de Programas de Extensão Universitária e) Presença em defesas públicas de TCC’s f) Exercícios de Monitoria em disciplinas de graduação g) Participação em Projetos de Iniciação Científica e de Pesquisa na IES ou órgãos oficiais h) Círculo do Conhecimento i) Participação como voluntário em projetos sociais j) Representante de Turma l) Participação em simulações (Desafio Sebrae, Júri simulado e outros) Critério Deve ser aprovado pelo NAE e oficializado por meio de Termo de Convênio e Contrato, ou realizado por meio de agentes de integração escola empresa. Apresentar declaração constando carga horária do curso e/ou atividade Apresentar declaração constando carga horária do curso e/ou atividade Valor máximo 100h Apresentar declaração constando carga horária do curso e/ou atividade 2h por defesa 100h Apresentar declaração constando carga horária da atividade exercida na monitoria Apresentar declaração constando carga horária do projeto de pesquisa desenvolvido pelo aluno 100h Apresentar Certificado com a carga horária Projeto a ser avaliado pelo Chefe da escola, após a apresentação da declaração constando carga horária do projeto 100h Apresentar declaração constando carga horária da atividade Apresentar Certificado com a carga horária 100h 100h 100h 50h por semestre e, no máximo, 100h total 50h 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou 68 m) Visitas técnicas Apresentar Certificado com a carga horária n) Disciplina afim ao curso, desde que não seja obrigatória no currículo pleno Apresentar nota e frequência no histórico escolar seja, 40 h. 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 40 h. Carga horária da disciplina cursada Para o bacharelado, o aluno deverá cumprir 300h, divididas em diferentes atividades. QUADRO 15 - Carga horária das atividades complementares para os cursos tecnológicos Atividade a) Estágio não Curricular b) Cursos livres de idiomas e informática Critério - O Estágio não Curricular a que se refere o inciso IV, deve ser aprovado pela Coordenação do Núcleo de Apoio ao Estudante e oficializado por meio de Termo de Convênio e Contrato, ou realizado mediante os agentes de integração escola-empresa. Apresentar declaração constando carga horária do curso. c) Participação em Conferências, Simpósios Congressos, Seminários, Fóruns, Cursos de Atualização, entre outros d) Atividades de Programas de Extensão Universitária Apresentar declaração constando carga horária do curso. E) Presença em apresentações públicas de Monografias. Apresentar declaração constando carga horária do curso. f) Exercícios de Monitoria em disciplinas de graduação. Apresentar declaração constando carga horária do curso. g) Participação em Projetos de Iniciação Científica e de Pesquisa. Apresentar declaração constando carga horária do curso. H) Círculo do Conhecimento. Apresentar horária. i) Participação como voluntário em projetos sociais. Apresentar declaração constando carga horária do curso. j) Representante de Turma. Apresentar declaração constando carga horária do curso. Apresentar declaração constando carga horária do curso. Certificado com a carga Valor máximo 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 32 horas. 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 32 horas. 70% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 56 horas. 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 32 horas. 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 32 horas. 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 32 horas. 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 16 horas. 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 32 horas. 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 16 horas. 40% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou 69 l) Participação em simulações (Business Games, Desafio Sebrae, Júri simulado, jogos e outros) m) Participação em Eventos de decoração e de joias. Apresentar horária. Certificado com a carga Apresentar horária. Certificado com a carga n) Visitas técnicas Apresentar horária. Certificado com a carga seja, 32 horas. 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 16 horas. 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 16 horas. 20% da carga horária total destinada, no currículo pleno, às Atividades Complementares, ou seja, 16 horas. Fonte: Regulamento de Atividades Complementares Cambury (2012) Para os cursos tecnológicos, o aluno deverá cumprir a carga horária mínima de 80 horas, divididas em diferentes atividades. 3.4.1.3 Desenvolvimento de materiais pedagógicos Os alunos, juntamente com professores, têm desenvolvido materiais didáticos que permitem maior envolvimento com a disciplina e que facilitam o processo de aprendizagem. Como exemplos, têm-se o Dominó da Atualidade, a Cartilha “Você na defesa de seus direitos”, a régua que simula um minidicionário de espanhol, o gibi de português, dentre outros. Professores também desenvolvem materiais diversificados, tais como o “Almanaque da Administração”. O uso das tecnologias de informação e de comunicações favorece a geração e a socialização de novos conhecimentos. Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias no ensino presencial, mas também desenvolver programas interativos a distância, na graduação, pós-graduação e extensão, bem como projetos e programas que envolvam a utilização de ambientes virtuais, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. 3.4.1.4 Incorporação dos avanços tecnológicos Investir na atualização tecnológica e na inserção de novas práticas e processos pode contribuir de forma decisiva na formação de profissionais de alto gabarito. Desse modo, a Cambury apoia as experiências que permitem articular a educação com a contribuição para o desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. Assim, a 70 instituição tem se preocupado em implementar ações que venham a inovar o processo de aquisição e produção de conhecimentos. Dentre essas ações, destacam-se: a) oferecer 20% da carga horária dos cursos na modalidade a distância, conforme Portaria nº 2.253, de 18 de outubro de 2001, do MEC, utilizando as atuais e novas tecnologias de informação e de comunicação (videoconferência, lousa digital, dentre outros), produzindo melhorias significativas no que se refere ao processo ensino-aprendizagem; b) Adequação dos laboratórios; c) Revitalização dos espaços informatizados; d) Utilização da plataforma MOODLE nas práticas de ensino presencial; e) a realização de eventos relacionados à Inovação Tecnológica. A instituição conta com 4 (quatro) data shows. Uma média de 1 (um) para cada 2 (duas) salas de aula em uso atualmente. O plano é colocar 1 (um) Datashow específico para cada sala, no decorrer da vigência deste PDI. Também existe o interesse na aquisição do quadro digital e no aumento do número de computadores para atendimento ao aluno, tanto na biblioteca quanto nos laboratórios. 3.4.1.5 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente A ação docente apresenta algumas especificidades que a torna única em cada sala de aula. Sendo assim, o planejamento das atividades que serão desenvolvidas no decorrer do semestre são essenciais para que o processo ensino-aprendizagem aconteça de forma eficaz. Na Cambury de Formosa, os professores elaboram seus planos e cronograma de acordo com a ementa das disciplinas. Os planos são entregues à Supervisora Adjunta de Ensino, e esta, por sua vez, os analisa e, caso aprovados, os encaminha para arquivamento. Os professores, obrigatoriamente, nas primeiras aulas, devem discutir os planos com a turma e mostrar todos os critérios que serão adotados para a efetivação do processo. Seguem ações que têm por objetivo o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos docentes: - discussão com os professores, no início e fim de cada semestre letivo, dos problemas encontrados na prática; - discussão e análise dos indicadores da avaliação institucional que nortearão as ações pedagógicas; 71 - avaliação do docente pelos alunos (avaliação institucional); - avaliação do docente pelos chefes imediatos; - acompanhamento e/ou orientação do docente nos casos em que ele demonstrar alguma dificuldade no desenvolvimento de suas atividades. 3.4.1.6 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos É feita uma atualização contínua das matrizes curriculares, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e o Catálogo Nacional dos Cursos, que estabelecem parâmetros para o Ensino Superior, com vistas à flexibilização dos currículos para atender às necessidades contextuais locais sem, no entanto, perder de vista a sua articulação com a realidade global. A seleção de conteúdo é feita tendo por base o modelo de formação geral, formação humana e formação profissional proposto pela instituição, de acordo com a realidade em que esta está inserida e com referenciais específicos, tais como: - Socioantropológico: voltado para os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo será aplicado. - Psicológico: voltado para o desenvolvimento cognitivo do aluno; - Epistemológico: voltado para as características próprias das diversas áreas do conhecimento. Ao procederem à seleção dos conteúdos, os professores deverão ter em mente: - a prática profissional, tomando como base a visão de homem, mundo e educação que orientam esta prática; - as competências e habilidades essenciais para a formação profissional do aluno; - as competências e habilidades essenciais para a formação do cidadão crítico; e - a ementa da disciplina. Com o objetivo de garantir a qualidade do ensino e atender as diretrizes legais estabelecidas, serão desenvolvidas as seguintes ações: - revisão contínua dos currículos; - atualização constante dos programas, ementas, bibliografias e planos de ensino; - autoavaliação; - aperfeiçoamento docente; 72 - criação de novos cursos; e - revisão constante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Para a revisão dos currículos são observadas: - coerência currículo/objetivos do curso/perfil do egresso/diretrizes curriculares; - adequação da metodologia de ensino aos pressupostos teóricos do curso; - integração entre as diferentes disciplinas; - adequação das ementas e conteúdo; - adequação da carga horária do curso; - adequação, atualização e relevância da bibliografia. IV. CORPO DOCENTE 4.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE A composição do corpo docente para o ensino superior é determinada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, que, em seu artigo 66, trata especificamente sobre a formação de professores para esse nível de ensino. Além dos requisitos essenciais, a Faculdade prima pela busca da qualificação do corpo docente, não restrita apenas à titulação, mas, principalmente, na qualificação e experiência profissional. Os quadros abaixo mostram alguns indicadores do corpo docente da Faculdade. QUADRO 16 -Titulação dos professores Doutores Mestres Especialistas 0 7 15 Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012). Graduados 0 Total 22 QUADRO 17 - Tempo de experiência como professor de ensino superior Menos de 2 anos De 2 a 5 anos De 6 a 9 anos Acima de 10 anos 2 8 12 Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012). Total 22 QUADRO 18 - Tempo de experiência profissional na área de atuação Menos de 2 anos De 3 a 5 anos De 6 a 9 anos Acima de 10 anos 1 4 17 Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012). Total 22 QUADRO 19 - Tempo de serviço na Cambury Menos de 2 anos De 2 a 5 anos De 6 a 9 anos Acima de 10 anos 1 8 12 1 Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012). Total 22 73 QUADRO 20 - Regime de trabalho/titulação Titulação Integral Parcial Horista Doutor Mestre 5 2 Especialista 6 9 Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012). Total 7 15 QUADRO 21 - Quadro docente Professores de Formosa Nome Adriana Dantas André Dutton Bárbara Benatti Gilmara Quevedo Hélio Henrique C. Leite Henrique Emanuel Botelho Isaias Ribeiro Ítalo Dutra Jerson Sant’Anna Josaphat Morrison Luiz Henrique Borges Marcos Célio Biage Maria Aparecida Cagnoni Marilda Salgado Maurício Figueiredo Odília Felix Vieira Rafael Barros Renata Barros Rinaldo Ferreira Silvia Regina S. de Avila Shisley Moreira Umberto Tavaglia Titulação Mestre Especialista Especialista Mestre Especialista Especialista Especialista Especialista Mestre Especialista Mestre Especialista Mestre Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista Especialista Mestre Especialista Mestre Regime de Trabalho Parcial Horista Parcial Parcial Horista Parcial Horista Horista Horista Parcial Parcial Parcial Parcial Horista Parcial Integral Parcial Horista Horista Parcial Horista Horista QUADRO 22 - Relação disciplinas/docentes Curso Disciplinas Docentes Gestão em Tecnologia da Informação 21 15 Processos Gerenciais 31 20 Hotelaria 2* 3* Marketing Turismo Administração 21 15 Total 75 53 Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012) *curso não abriu turma; apenas 2 alunos cursam 2 disciplinas. OBS: O número de docentes neste quadro é maior porque alguns professores atuam em mais de um curso. A relação disciplina/docente é 1,41. 74 QUADRO 23 - Relação aluno / docente por curso 2012/1 Curso A D Gestão em Tecnologia da Informação 35 6 Processos Gerenciais 133 12 Hotelaria 4 4 Marketing e Turismo Administração 127 14 Fonte: Secretaria, Cambury Formosa (nov/2012) 2012/2 A 41 206 2 124 D 6 12 3 14 Legenda: A- Alunos D - Docentes De acordo com o quadro acima, a relação aluno/ docente é: Gestão em Tecnologia da Informação 2012/1= 5,8 2012/2= 6,8 Processos Gerenciais 2012/1= 11,08 2012/2= 17,16 Hotelaria 2012/1= 1 2012/2= 0,66 Marketing/Turismo (não tem alunos matriculados/cursos, não fecharam turmas) Administração Geral 2012/1= 9,07 2012/2= 8,85 QUADRO 24 - Atividades administrativas desenvolvidas pelos professores Nome Atividade desenvolvida Coordenadora dos cursos de Administração e Tecnologia em Processos Odilia Felix Vieira Gerenciais e do MBA em Gestão Empresarial. Fonte: Setor de Recursos Humanos, Goiânia (nov/2012) 75 1 2 Silvia Regina Starling Assad de Avila Luiz Henrique de A. Borges Mestre S Mestre S S N 8 12 1 4 3 1 2 3 Maurício Figueiredo Esp N 4 Bárbara Benatti Esp N 5 Adriana Dantas Mestre N 2 Mestre S 2 Esp S 2 6 7 Josaphat Morrison de Morais Rafael de Almeida Barros 1 2 1 3 6 8 Marcos Célio Biage Esp S 2 9 Gilmara Quevedo Esp S 1 Esp S 1 Esp S Esp S 2 13 Norma Passos Esp S 3 14 Hélio Henrique C Leite Esp N 10 Ítalo Dutra Mariana Patricio de Morais Leonardo Henrique dos 12 Santos Melo 11 Produção didático-pedagógica relevante, publicada ou não N Projetos e/ou produções técnicas, artísticas e culturais S Propriedade intelectual depositada ou registrada Na área do curso Tradução de livros, capítulos de livros ou artigos publicados Na área do curso N D E Resumos publicados em anais Titulação Trabalhos completos publicados em anais Nome Livros ou capítulos de livros publicados Nº Artigos publicados em periódicos científicos QUADRO 25 - Produção Científica dos Professores 2 4 1 1 11 0 2 0 13 4 3 0 29 5 4.2. PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE A Cambury tem um plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do Trabalho, em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009963/2011-12. 76 Até a implantação efetiva do plano, os docentes trabalham de acordo com a convenção coletiva da categoria. Para o caso dos docentes da pós-graduação, que são convidados, não há enquadramento no Plano de Carreira, e o regime de trabalho é por prestação de serviços. O regime de trabalho dos professores da CAMBURY é o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT –, e o contrato é feito de acordo com a necessidade da instituição, na questão de número de aulas, e sob um dos seguintes regimes de dedicação semanal: I – regime de tempo integral, com dedicação de 40 (quarenta) horas semanais, nelas reservado tempo de, pelo menos, vinte horas semanais destinados à gestão (coordenação ou administração acadêmica), planejamento e orientação de alunos. II – regime de tempo parcial, com dedicação de doze até 39 horas semanais. III – regime de hora-aula ou horista, com dedicação exclusivamente para ministrar horas-aula. O valor da hora de trabalho é fixado de acordo com a qualificação do professor (graduado, especialista, mestre ou doutor), observando também o que dispõe a legislação aplicável à espécie e as convenções e/ou acordos coletivos de trabalho celebrados entre as categorias representativas dos empregadores e dos empregados. 4.3 PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE A política de capacitação docente integra a política de treinamento e desenvolvimento da Instituição, e prevê os seguintes procedimentos: I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de docentes pela Instituição à Diretoria. II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se for o caso; III – compromisso de permanência do docente na Instituição após a conclusão do curso, conforme tabela abaixo, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no período do curso. QUADRO 26 - Permanência do professor na instituição após curso Especialização 02 anos de permanência na Instituição * 01 ano de permanência na Instituição ** Mestrado 03 anos de permanência na Instituição Doutorado 04 anos de permanência na Instituição *Se feito Na Faculdade Cambury **Se feito fora da Faculdade Cambury 77 IV – obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador ou coordenador do curso, durante todo o período de afastamento. O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será acertado na ocasião, considerando a carga horária do curso ou atividades a serem desenvolvidas. 4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DOS PROFESSORES DO QUADRO A Faculdade Cambury adota uma política de contratação de professores, resguardados os dispositivos contratuais previstos nas leis trabalhistas, dando ênfase à qualificação/titulação acadêmica e experiência profissional. Para a substituição eventual de docentes do quadro, a IES procura seguir o princípio geral de aproveitamento de docentes já vinculados e com carga horária disponível. Quando isso não é possível, busca profissionais para a área especifica no mercado e realiza contratação emergencial. O Regimento prevê: Art. 162. É expressamente proibida a antecipação de qualquer aula. Art. 163. Em caso de falta de professor, não justificada em tempo viável para a tomada de medidas, o aluno não será dispensado: aplicar-se-á uma atividade previamente elaborada pelo corpo docente e a chefia de escola, tendo o Chefe de Escola a responsabilidade de fazê-lo ou indicar outra pessoa, como aplicador da atividade. Art. 164. A atividade será entregue ao final da aula e valerá nota parcial de AD, de acordo com as orientações do professor da disciplina. Art. 165. Excepcionalmente, nos casos em que o professor avisar antecipadamente, a Chefia de Escola solicitará à Coordenação de Ensino autorização para que se estabeleça uma possível troca de professores, evitando prejuízos acadêmicos, em acordo com a Chefia de Gabinete da Mantenedora. Art. 166. Em caso de falta justificada (saúde, morte em família, casamento, etc.), não haverá desconto salarial. No entanto, a aula deverá ser reposta, para integralizar a carga horária da 78 disciplina, até 30 (trinta) dias após a falta, sendo obrigatória a apresentação de documento comprobatório de cada caso. Art. 167. Quando o professor for participar de congressos, feiras, workshop ou eventos ligados ao curso, ele deverá avisar ao Chefe de Escola, com 30 (trinta) dias de antecedência, para que seja realizada a sua substituição. É importante ressaltar que é autorizada somente uma saída por semestre. Art. 168. Toda falta não justificada será sinalizada, em um primeiro momento, verbalmente e, na reincidência, o docente será advertido, por escrito, pelo seu Chefe de Escola, cumprindo os aspectos legais; Art. 169. O professor faltoso deve informar, por escrito, ao Chefe de Escola, os dias da reposição, devendo dar ciência e entregar o documento para a Coordenação de Ensino até 7 (sete) dias antes da aula de reposição. Art. 170. No documento deve constar: o dia da falta, o dia da reposição, número de alunos que participam regularmente das aulas e a assinatura dos alunos. Art. 171. Na data da falta do professor, seu ponto será cortado e, somente após a reposição da aula, será efetuado o pagamento da aula reposta, desde que o professor cumpra o horário das aulas, integralmente, na data proposta para reposição. Art. 172. As reposições deverão ser realizadas no prazo de até 30 (trinta) dias após a falta. Art. 173. Não será permitido fazer junção de turmas para reposição, salvo em caso de turmas ensaladas. Art. 174. As visitas técnicas e aulas externas só poderão ser realizadas se justificadas e autorizadas pela Chefia de Escola e Coordenação de Ensino, em acordo com a Chefia de Gabinete da Mantenedora, preenchendo os relatórios adequados para cada modalidade. 79 4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE, COM TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO, DETALHANDO PERFIL DO QUADRO EXISTENTE E PRETENDIDO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI O perfil do professor almejado pela Cambury é formado por uma escala de valores que contempla os aspectos: titulação, formação humanística, domínio da área do conhecimento, capacidade de comunicação interpessoal e predisposição para trabalhar os conteúdos voltados para os focos dos cursos, de forma orientada pelos coordenadores de cursos. 4.5.1 Cronograma de expansão do corpo docente QUADRO 27 - Previsão de expansão do corpo docente/perfil docente pretendido ANO TITULAÇÃO DOCENTE DOUTOR MESTRE 2013 ESPECIALISTA SUBTOTAL DOUTOR 2014 MESTRE ESPECIALISTA SUBTOTAL DOUTOR 2015 MESTRE ESPECIALISTA SUBTOTAL DOUTOR MESTRE 2016 ESPECIALISTA SUBTOTAL DOUTOR MESTRE 2017 ESPECIALISTA SUBTOTAL Fonte: Coordenação de Ensino (mar/2012) INTEGRAL PARCIAL HORISTA 00 00 01 01 00 01 02 03 00 02 03 05 00 02 03 05 00 02 03 05 00 04 06 10 00 05 07 11 01 06 08 15 01 07 10 18 01 07 10 18 00 03 08 11 00 02 07 10 00 04 09 13 01 05 09 15 01 08 11 20 SUB TOTAL 00 07 15 22 00 08 16 24 01 12 20 33 02 14 22 38 02 17 24 43 4.5.3. Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente 4.5.3.1. Requisitos de titulação, experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica, para contratação do corpo docente. A seleção dos professores é feita mediante análise de currículo, entrevista, aula-teste de 20 minutos, que verse sobre assuntos referentes à disciplina a ser ministrada, e exame de títulos, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Superior. São critérios básicos: 80 1- Titulação; 2- tempo de experiência profissional na área de atuação; 3- tempo de experiência como professor de ensino superior; 4- proatividade. É dada preferência à contratação de professores mestres e doutores, mas tendo em vista a escassez de recursos humanos com titulação mais elevada em algumas áreas do conhecimento, é aceitável a contratação de professores especialistas, desde que tenham experiência profissional de, no mínimo, 2 anos. Para o caso da pós-graduação, os professores convidados são contratados pelo serviço prestado. 4.5.3.2. Regime de trabalho do corpo docente, com respeito aos percentuais mínimos exigidos para os regimes de trabalho integral, parcial e/ou horista A Cambury tem um plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do Trabalho, em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009963/2011-12. Até a implantação efetiva do plano, os docentes trabalham de acordo com a convenção coletiva da categoria. Para o caso dos docentes da pós-graduação que são convidados, não há enquadramento no Plano de carreira, e o regime de trabalho é por prestação de serviços. O regime de trabalho dos professores da CAMBURY é o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT –, e o contrato é feito de acordo com a necessidade da instituição, na questão de número de aulas, e sob um dos seguintes regimes de dedicação semanal: I – regime de tempo integral, com dedicação de 40 (quarenta) horas semanais, nelas reservado tempo de, pelo menos, vinte horas semanais destinados à gestão (coordenação ou administração acadêmica), planejamento e orientação de alunos. II – regime de tempo parcial, com dedicação de doze até 39 horas semanais. III – regime de hora-aula ou horista, com dedicação exclusivamente para ministrar horas-aula. O valor da hora de trabalho é fixado de acordo com a qualificação do professor (especialista, mestre ou doutor), observando também o que dispõe a legislação aplicável à espécie, e as convenções e/ou acordos coletivos de trabalho celebrados entre as categorias representativas dos empregadores e dos empregados. 81 V- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 5.1. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO O corpo técnico-administrativo da Faculdade está praticamente consolidado. Para o caso de novas contratações, o principal critério é a qualificação para o desenvolvimento da atividade para a qual será contratado. Para o processo seletivo, é feita uma análise do currículo e entrevista com o supervisor de operações. Dependendo da hierarquia do cargo a ser preenchido, a entrevista conta com a presença de mais dois gestores. 5.2. PLANO DE CARREIRA PARA O CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E SEU APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL A Cambury investe na qualificação dos funcionários técnico-administrativos, incentivando a participação em atividades de capacitação profissional em sua área de atuação, por meio de liberação do funcionário nos dias de treinamento. Também incentiva a conclusão da graduação e da pós-graduação, por meio de programa de descontos, para o caso de frequência na própria IES. A IES tem plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do Trabalho, em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009962/2011-60. Até a implantação efetiva do plano, os colaboradores técnico-administrativos trabalham de acordo com a convenção coletiva da categoria. O regime de trabalho contempla, preferencialmente, contratos de tempo integral, podendo haver outros regimes, em caso de prestação de serviços específicos e por prazo determinado. Hoje, a instituição conta com 19 funcionários no corpo técnico-administrativo, e a sua expansão deve ocorrer de acordo com as necessidades. 5.3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES A administração geral da Faculdade é assegurada por órgãos deliberativos e executivos. 82 CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL SEÇÃO I - DOS ÓRGÃOS Art. 4º. São órgãos deliberativos e normativos da Faculdade: I. Conselho Superior; II. Conselho Acadêmico e Administrativo; III. Conselho Acadêmico e de Ensino; IV. Colegiados de Curso. Art. 5º. São órgãos executivos da Faculdade: I. Diretoria Geral; II. Diretoria de Ensino; III. Diretoria de Marketing e Vendas IV. Coordenação de Ensino; V. Chefia de Escola; VI. Chefia de Escola Adjunta; VII. Supervisão de Operações; VIII. Supervisão Acadêmica e de Ensino; IX. Assessoria de Planejamento e Controle; X. Núcleo Docente Estruturante; XI. Supervisão de Qualidade de Ensino; XII. Secretaria Geral; XIII. Biblioteca; XIV. Núcleo de Apoio ao Estudante; XV. Coordenação do Ambiente Virtual de Aprendizagem; XVI. Núcleo de Apoio Psicopedagógico; XVII. Órgãos Suplementares e de Apoio. SEÇÃO II - DO CONSELHO SUPERIOR 83 Art. 6º. O Conselho Superior, órgão máximo da Faculdade, de natureza normativa, consultiva e deliberativa, para assuntos estratégicos. É constituído: I. Pela Direção Geral; II. Pela Direção de Ensino; III. Pela Direção de Marketing e Vendas; IV. Pela Coordenação de Ensino; V. Pelas Chefias de Escolas; VI. Por dois representantes do Corpo Docente; VII. Por um representante da Mantenedora, por ela indicado; VIII. Por um representante do Corpo Discente. Art. 7º. O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, no início e no fim de cada semestre letivo, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros. Art. 8º. Compete ao Conselho Superior: I. Aprovar o Regimento da Faculdade, com seus respectivos anexos e suas alterações, submetendo-o à aprovação do órgão federal competente, por intermédio da Mantenedora; II. Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didáticocientífica e disciplinar; III. Apreciar o relatório semestral das Coordenações; IV. Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes, submetidos pelos Diretores; V. Deliberar, em instância final, sobre normas e instruções para o processo de avaliação institucional; VI. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; VII. Exercer as demais atribuições que sejam previstas em lei e neste Regimento; VIII. Indicar os membros da Comissão Permanente de Avaliação Institucional. IX. Constituir o Núcleo Docente Estruturante para cada curso de graduação. 84 SEÇÃO III – DO CONSELHO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO Art. 9º. O Conselho Acadêmico e Administrativo é um órgão normativo, consultivo e deliberativo da Faculdade, para assuntos operacionais, sendo constituído: I. Pela Direção Geral; II. Pela Direção de Ensino; III. Pela Coordenação Ensino; IV. Por um representante da Mantenedora, por ela indicado. Art.10º. Cabe ao Conselho Acadêmico, a definição da pauta de assuntos operacionais a serem tratadas pelo Órgão. Art. 11. O Conselho Acadêmico e Administrativo reúne-se, ordinariamente, no início e no fim de cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros. Art. 12. Compete ao Conselho Acadêmico e Administrativo: I. Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didáticocientífica, administrativa e disciplinar; II. Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelos Diretores; III. Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento. SEÇÃO IV – DO CONSELHO ACADÊMICO E DE ENSINO Art. 13. O Conselho Acadêmico e de Ensino, órgão técnico de coordenação e assessoramento em matéria didático-científica, é constituído: I. Pela Direção Geral; II. Pela Direção de Ensino; III. Pela Coordenação de Ensino; IV. Pela Supervisão de Qualidade de Ensino; V. Pelo Núcleo de Apoio ao Estudante; 85 VI. Pelas Chefias de Escolas; VII. Pela Secretaria Geral. Art. 14. O Conselho Acadêmico e de Ensino reúne-se, ordinariamente, mensalmente, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral ou a requerimento de 2/3 (dois terços) dos membros que o constituem. Art. 15. Compete ao Conselho Acadêmico e de Ensino: I. Definir meios de interação entre alunos, professores e funcionários; II. Deliberar sobre o projeto pedagógico-institucional da Faculdade e sobre os projetos pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação; III. Emitir parecer acerca da matéria didático-científica, além de apresentar sugestão para melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; IV. Fixar normas para ingresso, promoção, aplicação de penalidades, premiação, suspensão ou dispensa de professor; V. Deliberar sobre normas para pós-graduação, pesquisa e extensão; VI. Regulamentar o desenvolvimento das atividades complementares; VII. Aprovar normas para a elaboração e apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC); VIII. Deliberar sobre o regulamento de estágio supervisionado; IX. Opinar sobre normas ou instruções para avaliação institucional e pedagógica da Faculdade e de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; X. Fixar o calendário acadêmico semestral; XI. Deliberar sobre o currículo pleno dos cursos de graduação, bem como sua modificação, submetendo-o ao Conselho Superior; XII. Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento. Art. 16. Ao Conselho Superior, Conselho Acadêmico e Administrativo e Conselho Acadêmico e de Ensino aplicam-se as seguintes normas: I. Os Conselhos funcionam com a presença da maioria de seus membros; II. O Diretor participa da votação e, no caso de empate, tem o voto de qualidade; III. Nenhum membro dos Conselhos pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular; 86 IV. As reuniões que não se realizarem em datas fixadas no calendário anual serão convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos; V. Da reunião é lavrada ata, lida e assinada na mesma sessão ou na seguinte. SEÇÃO V - DOS COLEGIADOS DE CURSO Art. 17. Cada curso de Graduação ou Pós-Graduação será administrado por um Colegiado. Art. 18. O Colegiado de Coordenação de Curso é integrado pelos seguintes membros de sua comunidade acadêmica: I. O Chefe de Escola ou Chefe de Escola Adjunto, que o preside; II. Cinco representantes dos professores que o integram, escolhidos por seus pares, com mandato anual; III. Um representante do corpo discente, que não esteja cursando o primeiro nem o último semestre, escolhido pelos alunos do curso, com mandato de um ano, admitida uma recondução por igual período. Art. 19. O Colegiado reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar, e, extraordinariamente, quando convocada pelo Chefe de Escola, por iniciativa própria, por solicitação do Coordenador de Ensino ou a requerimento de dois terços de seus membros. Art. 20. Compete ao Colegiado de Curso: I. Analisar e aprovar os planos de ensino das unidades curriculares do curso, propondo, quando necessárias, alterações; II. Estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, em articulação com a Comissão Própria de Avaliação (CPA); III. Deliberar sobre os projetos de ensino, pesquisa e extensão que forem apresentados para posterior decisão do Conselho Superior; IV. Opinar sobre o plano e calendário anual de atividades da Coordenação de curso; V. Apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso, encaminhando-os, para parecer, ao Diretor Geral; 87 VI. Decidir, em primeira instância, e sempre que houver necessidade, questões apresentadas por docentes e discentes; VII. Analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhá-los ao órgão competente; VIII. Propor e/ou avaliar as atividades extracurriculares necessárias para o bom funcionamento do curso, registrando-as em formulários próprios; IX. Avaliar, fixar normas e promover a integração dos componentes curriculares do curso, visando garantir a qualidade didático-pedagógica e a interdisciplinaridade; X. Solucionar os casos omissos neste Regulamento e as dúvidas que porventura surgirem na sua aplicação; XI. Promover a identificação e a sintonia com os demais cursos da Instituição. XII. Pronunciar-se sobre o projeto pedagógico do curso, a programação acadêmica e seu desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação científica e extensão, articulados com os objetivos da Faculdade e com as normas regimentais; XIII. Pronunciar-se quanto à organização didático-pedagógica dos planos de ensino das disciplinas, elaboração ou reelaboração das ementas, definição de objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino, de avaliação e bibliografia; XIV. Apreciar programações acadêmicas que estimules à concepção e à prática interdisciplinar entre as atividades de cursos distintos; XV. Analisar os resultados de desempenho acadêmico dos alunos e de aproveitamento em disciplinas; XVI. Acompanhar os processos e resultados da Avaliação Institucional, da Avaliação de Desempenho e do Rendimento Acadêmico dos alunos do curso, com vista aos procedimentos acadêmicos que se fizerem necessários; XVII. Analisar e propor normas para o Estágio Supervisionado, assim como para a elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, a serem encaminhados para o Conselho Acadêmico e de Ensino; XVIII. Analisar requerimentos dos alunos e emitir parecer. XIX. Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas no Regimento Geral da Faculdade Cambury, ou que, por sua natureza, lhe sejam conferidas. SEÇÃO VI - DA DIRETORIA GERAL 88 Art. 21. A Diretoria Geral, é o órgão executivo superior, e supervisiona as atividades da Faculdade. Art. 22. O Diretor Geral é escolhido entre os membros da Mantenedora e cumpri mandato de 4 (quatro) anos, podendo haver reeleição. Art. 23. Em sua ausência e em impedimentos eventuais, o Diretor Geral é substituído por pessoa indicada pela Mantenedora. Art. 24. Todo o corpo diretivo da Faculdade é escolhido e designado pela Mantenedora, com mandato de 01 (um ano), podendo, ao final deste, ser reconduzido ao cargo automaticamente, caso não haja outra designação da Diretoria Geral. Art. 25. São atribuições do Diretor Geral: I. Superintender todas as funções e serviços da Faculdade; II. Representar a Faculdade perante as autoridades e outras instituições de ensino; III. Promover a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade; IV. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior; V. Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares; VI. Zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso ou omissão; VII. Propor à Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal docente e técnicoadministrativo; VIII. Promover ações necessárias à autorização e ao reconhecimento de cursos, assim como as relativas à renovação do recredenciamento da Faculdade; IX. Autorizar as publicações, sempre que estas envolverem responsabilidade da Faculdade; X. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes; XI. Resolver os casos omissos neste Regimento, ad referendum do Conselho Superior; XII. Designar a comissão do processo seletivo; XIII. Disciplinar a realização do processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação; 89 XIV. Aprovar a realização de cursos de pós-graduação latu e stricto sensu; XV. Aprovar a realização de cursos de aperfeiçoamento e de extensão; XVI. Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento. SEÇÃO VII - DA DIRETORIA DE ENSINO Art. 26. A Direção de Ensino é o órgão executivo que superintende as atividades de ensino da Faculdade Cambury e a ela estão subordinados: I. A Coordenação de Ensino; II. As Chefias de Escola; III. As Chefias de Escola Adjuntas; IV. A Supervisão de Qualidade de Ensino; V. A Supervisão Acadêmica e de Ensino; VI. A Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; VII. A Secretaria Geral; VIII. A Biblioteca. Art. 27. São atribuições do Diretor de Ensino: I- Definir as diretrizes acadêmicas, alinhadas às estratégias institucionais, submetendo-as à aprovação do Diretor Geral; II- Controlar e avaliar a aplicação das diretrizes acadêmicas, visando assegurar a qualidade do ensino ofertado pela Faculdade; III- Em consonância com as estratégias institucionais e com o apoio da Direção de Marketing e Vendas, Supervisão de Qualidade e Coordenação de Ensino, revisar o portfólio dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, readequando os cursos existentes, lançando novos cursos e descontinuando aqueles considerados inviáveis; IV- Assegurar a atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos, consoante com as Diretrizes Curriculares Nacionais, com o Projeto Pedagógico Institucional com a missão da instituição e com a legislação do ensino superior aplicável; V- Assegurar o cumprimento das rotinas relacionadas ao Ministério da Educação e seus respectivos sistemas; 90 VI- Acompanhar, controlar e avaliar as rotinas relacionadas aos registros e controles das atividades acadêmicas da Faculdade, compreendidos pelos processos de seleção e matrícula, dos assentamento acadêmicos oficiais e da expedição de declarações, certidões, certificados e diplomas, assegurando que os processos sejam executados dentro das normas legais e das políticas e diretrizes estabelecidas pela faculdade; VII- Assinar atestados, certificados e outros documentos de atividades acadêmicas; VIII- Planejar e assegurar o cumprimento semestral das atividades relacionadas ao ensino; IX- Emitir parecer sobre solicitação de matrícula e aproveitamento de estudos e tomar ciência dos trancamentos, cancelamentos de matrículas, assim como das transferências, com base nas informações fornecidas pela Coordenação de Ensino e Chefia de Escolas; X- Consolidar, com base em dados fornecidos pela Coordenação e Chefia de Escolas, o plano anual de atividades; XI- Coordenar a Avaliação Institucional e Pedagógica; XII- Coordenar, supervisionar e avaliar, em consonância com a Coordenação de Ensino e Chefes de Escola, as atividades acadêmicas relativas ao ensino de graduação, pósgraduação, pesquisa e extensão; XIII- Decidir sobre pedidos de aproveitamento de estudos e adaptações, ouvidas a Coordenação de Ensino e Chefias de Escola; XIV- Emitir parecer sobre a indicação de profissionais para exercerem a função de Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Coordenador de Ensino, Chefes de Escola, Supervisor de Qualidade de Ensino, Secretária Geral e Bibliotecária; XV- Propor à Direção Geral admissão e dispensa de professores, de ofício ou a requerimento da Coordenação de Ensino, observadas as disposições do Regimento Interno e do Plano de Cargos, Carreira e Salários do Pessoal Docente; XVI- Acompanhar, controlar e avaliar as atividades da Coordenação de Ensino, Secretaria Geral e Biblioteca, assegurando a qualidade dos serviços oferecidos; XVII- Propor a execução de programas institucionais de capacitação docente e assegurar a qualidade na sua execução; XVIII- Acompanhar o processo de seleção de professores de acordo com o Regimento e o Plano de Cargos, Carreira e Salários do Pessoal Docente; 91 XIX- Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados, em substituição ao Diretor Geral; XX- Substituir o Diretor Geral quando indicado; XXI- Atuar como Procurador Institucional; XXII- Presidir a Comissão Própria de Avaliação; XXIII- Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da instituição; XXIV- Assessorar o Diretor Geral na gestão da instituição; XXV- Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento. SEÇÃO VIII – DA DIRETORIA DE MARKETING E VENDAS Art. 28. A Direção de Marketing e Vendas é o órgão executivo que superintende as atividades de marketing e vendas da Faculdade Cambury e a ela estão subordinados: I. A Gerência de Marketing; II. Supervisão do Instituto Cambury; III. Supervisão de Comunicação e Eventos; IV. Supervisão de Vendas; Art. 29. São atribuições do Diretor de Marketing e Vendas: I. Definir as diretrizes de marketing e vendas submetendo-as à aprovação do Diretor Geral; II. Garantir a aplicação das diretrizes de marketing e vendas, visando a correta aplicação do planejamento de marketing e assegurar desempenho da equipe de captação comercial; III. Assegurar a correta utilização da imagem da instituição Cambury; IV. Em consonância com as estratégias institucionais e com o apoio da Direção de ensino, revisar o portfólio dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, sugerindo novos cursos; V. Assegurar o cumprimento das rotinas relacionadas ao departamento de marketing e vendas; VI. VII. Estabelecer e ou buscar novas parcerias comercial, Propor à Direção Geral admissão e dispensa de colaboradores do departamento de marketing e vendas; 92 VIII. Acompanhar, controlar e avaliar as atividades da gerência de marketing, supervisão de vendas, assegurando a qualidade dos serviços oferecidos; IX. Acompanhar o processo de seleção de colaboradores; X. Assessorar o Diretor Geral na gestão da instituição; XI. Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento. SEÇÃO IX - DA COORDENAÇÃO DE ENSINO Art. 30. A Coordenação de Ensino é a unidade básica da Faculdade para a organização didático-pedagógica, científica e administrativa. Parágrafo único. O coordenador é escolhido e designado pelo Diretor Geral, e aprovado pela Mantenedora, com mandato até ulterior deliberação. Art. 31. Compete à Coordenação de Ensino: I - Garantir a efetivação e acompanhamento do modelo de ensino; II - Realizar o planejamento Estratégico do Ensino para o período letivo; III - Supervisionar as atividades desenvolvidas pelas coordenações de curso, de estágio, de pesquisa e de extensão; IV - Coordenar o processo seletivo de professores; V - Revisar e acompanhar o projeto pedagógico dos cursos; VI - Analisar o processo de avaliação institucional e prognóstico do processo decisório na área de ensino; VII - Coordenar o programa de monitorias e estágios; VIII - Participar na revisão dos manuais do candidato do processo seletivo de aluno, de professor, de estágios, de orientação de trabalhos acadêmicos e científicos; IX - Propor a promoção de cursos de extensão e de curta duração; X - Realizar, sistematicamente, reuniões com coordenações, professores e alunos; XI - Acompanhar, sistematicamente, os níveis de facilidade e dificuldade encontrados no processo de ensino; XII - Participar na concepção e realização do Círculo do Conhecimento; XIII - Participar em reuniões do Conselho Superior da Faculdade; XIV - Fomentar a integração da coordenação de ensino com as demais áreas da instituição; 93 XV - Zelar pela excelência do ensino e demais atribuições delegadas pela Instituição. SEÇÃO X - DAS CHEFIAS DE ESCOLA E CHEFIAS DE ESCOLA ADJUNTAS Art. 32. A Chefia de Escola e a Chefia de Escola Adjunta são unidades básicas da Faculdade responsável pela organização administrativa e didático-pedagógica dos cursos. Art. 33. São atribuições da Chefia de Escola e Chefia de Escola Adjunta: I- Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitando as especialidades e coordenando as atividades; II - Garantir a aplicação dos programas e planos de ensino das disciplinas ofertadas, de acordo com o modelo de ensino da Mantenedora; III - Deliberar e encaminhar projetos de pesquisa e de extensão apresentados, para posterior decisão do Conselho Superior; IV VVI - Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos; Elaborar e propor o calendário anual de atividades do Curso; Orientar e acompanhar monitoria, Estágio Acadêmico, TCC, Monografias, Teste de Nível e Oficinas de Nivelamento; VII - Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos professores; VIII - Atualizar e implementar todos os itens abordados no Modelo de Ensino Cambury, sendo este definido pela Mantenedora; IX - Coordenar e realizar visitas técnicas, com vista ao controle, planejamento, desenvolvimento e à elaboração de relatório; X- Sugerir a contratação ou dispensa de pessoal docente; XI - Promover, periodicamente, a avaliação das atividades e dos programas da Coordenação de Curso, assim como de pessoal docente e não docente nela lotado; XII - Convocar banca examinadora, composta, no mínimo, por 3 (três) professores da área, exceto o professor responsável pela elaboração e correção das provas, sob a presidência de um dos convocados, para proceder à segunda revisão da referida prova e dar parecer final, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após sua convocação; XIII - Atender o aluno quanto à dependência, ao acompanhamento pedagógico, à transferência, ao aproveitamento de estudos e ao funcionamento da Faculdade; 94 XIV - Controlar a frequência do corpo docente do Curso; XV - Organizar e acompanhar a utilização dos laboratórios, finalísticos e complementares, conforme as diretrizes do Modelo de Ensino Cambury; XVI - Atuar, de forma definitiva, em todas as etapas do Programa de Avaliação Institucional (PAIC), seguindo às diretrizes do Ministério da Educação e da Faculdade; XVII - Fazer parte do Conselho Superior e do Conselho Acadêmico e de Ensino; XVIII - Manter articulação com empresas e organizações da área do curso; XIX - Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento. SEÇÃO XI - DA SUPERVISÃO DE OPERAÇÕES Art. 34. A Supervisão de Operações é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa, financeira e de atendimento ao aluno. Parágrafo único. O Supervisor é escolhido e designado pelo Diretor Geral da Faculdade, com anuência da Mantenedora, com mandato de 1 (um) ano, sendo reconduzido, automaticamente, até ulterior deliberação. Art. 35. Compete ao Supervisor de Operações: I- Elaborar o planejamento econômico-financeiro e orçamentário da faculdade; II - Supervisionar a gestão dos recursos financeiros da Faculdade, de acordo com as ações definidas pelo Diretor Geral; III - Supervisionar a gestão dos recursos humanos da Faculdade; IV - Supervisionar os processos de controle e logística da Faculdade; V- Elaborar e submeter a proposta orçamentária à Mantenedora; VI - Participar das reuniões do Conselho Superior; VII - Orientar e supervisionar as atividades de informatização dos processos e sistemas da Cambury; VIII - Elaborar fluxo de caixa semanal e mensal para apresentação à Mantenedora; IX - Garantir a inclusão de dados e informações nos sistemas acadêmicos financeiro, contábil e gerencial; X- Supervisionar o setor de atendimento ao aluno (NAE) de Formosa; 95 XI - Realizar reuniões com os representantes estudantis, em conjunto com os representantes de cada período do curso; XII - Acompanhar e orientar os alunos quanto à aquisição de Bolsas de Estudo, Financiamentos Estudantis, Estágios e Empregos; XIII - Participar das reuniões do Conselho Superior e do Conselho de Professores; XIV - Exercer outras atribuições delegadas pela Instituição. SEÇÃO XII - DA SUPERVISÃO ACADÊMICA E DE ENSINO Art. 36. A Supervisão Acadêmica e de Ensino Adjunta é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa e de ensino. Parágrafo único. O Supervisor é escolhido e designado pelo Diretor Geral da Faculdade, com anuência da Mantenedora, com mandato de 1 (um) ano, sendo reconduzido, automaticamente, até ulterior deliberação. Art. 37. À Supervisão Acadêmica e de Ensino compete: I- Redigir e fazer expedir a correspondência da Faculdade; II- Abrir e encerrar os termos referentes a todos os atos escolares, submetendo-os à assinatura do Diretor Geral; III- Zelar pela ordem dos trabalhos em todos os setores sob sua responsabilidade; IV- Responsabilizar-se pela guarda e conservação de documentos, diários de classe e outros relacionados aos registros e arquivos de dados acadêmicos; V- Conferir e assinar, juntamente com a Secretária, os históricos escolares; VI- Cuidar para que todos os atos legais e estatutários, afetos à atividade de ensino, pesquisa e extensão, praticados pela Instituição, sejam observados, zelando pela regularidade de todos os registros e documentos a eles inerentes; VII- Coordenar a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade; VIII- Auxiliar nas ações necessárias à autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos, assim como as relativas ao recredenciamento da Faculdade; IX- Auxiliar no planejamento operacional do Ensino para o período letivo; X- Participar no processo seletivo de professores, obedecendo as diretrizes da Mantenedora; 96 XI- Auxiliar na gestão da realização de atividades aprovadas no calendário acadêmico; XII- Realizar a elaboração do calendário acadêmico, de acordo com diretrizes da Mantenedora; XIII- Auxiliar na promoção de ensino de qualidade e em constante atualização, propiciando estrutura pedagógica e operacional às áreas; XIV- Planejar e controlar as linhas gerais de atuação das áreas de ensino, mantendo-as em sintonia com as diretrizes da Mantenedora; XV- Zelar pela excelência do ensino; XVI- Orientar as chefias das Escolas e acompanhar seu desempenho, bem como o dos professores; XVII- Verificar a adequação dos cursos tecnológicos às propostas de ensino da Faculdade, respeitando suas especificidades e promovendo sua integração com os bacharelados; XVIII- Promover a valorização e integração das várias áreas do conhecimento; XIX- Fomentar a integração da Supervisão Acadêmica e de Ensino com as demais áreas da Instituição; XX- Acompanhar o desempenho do discente por meio de levantamentos, nos registros acadêmicos, da frequência, dos índices de evasão, dos trancamentos e dos resultados das avaliações, dentre outros; XXI- Realizar reuniões com os representantes de turmas; XXII- Realizar reuniões com os professores dos cursos antes do início e no final de cada semestre, para a apresentação e discussão das normatizações regimentais da Instituição; XXIII- Acompanhar os alunos quanto à frequência e desempenho escolar; XXIV- Manter articulação com empresas e organizações da área do curso; XXV- Acompanhar egressos; XXVI- Garantir a inclusão do plano de ensino e do plano de aula no sistema acadêmico; Parágrafo único. Em suas faltas e impedimentos eventuais, o Coordenador Acadêmico e de Ensino será substituído por um dos Chefes de Escola Adjunto ou pela Secretária Geral. SEÇÃO XIV- DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE 97 Art. 38. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é responsável pelo acompanhamento das atividades inerentes ao desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem, com as atribuições de conceber, consolidar e manter atualizado o Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Art. 39. O Núcleo Docente Estruturante será constituído: I. Pelo chefe de escola, como seu presidente; II. Por 5 (cinco) representantes do corpo docente. Parágrafo único: o docente será indicado pelo Colegiado de Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de recondução. Art. 40. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: I. Adequar o PPC às demandas do mercado de trabalho, redefinindo sua concepção e fundamentos, se necessário; II. Estabelecer o perfil profissional do egresso; III. Atualizar periodicamente o PPC; IV. Promover, em conjunto com o corpo docente, a reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário; V. Analisar os planos de ensino e cronograma de cada disciplina, e verificar se a proposta de trabalho viabiliza o desenvolvimento do perfil proposto no PPC; VI. Acompanhar as atividades do corpo docente, propondo, se necessário, treinamento aos professores; VII. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; VIII. Zelar pela integração interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; IX. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; X. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos tecnológicos e bacharelados. SEÇÃO XIX - DA SUPERVISÃO DE QUALIDADE DE ENSINO 98 Art. 41. A Supervisão da Qualidade de Ensino é responsável por assegurar a execução do ensino e dos serviços suplementares e de apoio a ele, de acordo com as expectativas de qualidade e padrões formalizados de conduta, externos e internos. Art. 42. São atribuições da Supervisão de Qualidade de Ensino: I. Assegurar a adequação das matrizes curriculares dos cursos de Graduação, PósGraduação e Extensão com relação às demandas de mercado, do Ministério da Educação (MEC) e do perfil de formação do aluno egresso na Faculdade; II. Promover o Plano de Desenvolvimento da Capacitação Discente (PDCD), visando o desenvolvimento de competências para a formação humana, formação para o mercado e formação profissional; III. IV. Desenvolver Competências Docentes: • Pela avaliação das competências dos candidatos nas bancas de seleção; • Pela integração do professor à Instituição de Ensino Superior (IES) e ao Curso; • Pela promoção de práticas didático-pedagógicas; • Pela promoção da formação continuada dos docentes; • Pelo controle do cumprimento das obrigações acadêmicas. Controlar a adequação das condições ambientais e de equipamentos necessários ao desempenho do ensino em sala de aula; V. Promover nivelamento e reforço aos alunos ingressos, se e quando necessário; VI. Melhorar os padrões para elaboração dos Trabalhos de Conclusão dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, controlando suas adequações; VII. Alinhar os Projetos Pedagógicos dos cursos aos documentos institucionais, adequando a carga horária definida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s) e implementando um conjunto de disciplinas básicas a todos os cursos da Faculdade, necessárias à formação do aluno, de acordo com o perfil do aluno ingresso e egresso; VIII. Propor critérios para avaliação semestral do docente, visando adequar o quadro docente às necessidades institucionais; IX. Formalizar e divulgar os procedimentos acadêmicos relacionados com a elaboração de planos de ensino, avaliação, preenchimento da readequação e adequação. SEÇÃO XX – DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE 99 Art. 43. A Assessoria de Planejamento e Controle é o órgão responsável pelo processo de gestão, planejamento, controle e execução das atividades institucionais. Art. 44. À Assessoria de Planejamento e Controle compete: I- Integrar ações e metas aos objetivos gerais da empresa; II- Estabelecer um plano de ação integrado, interligando ações com avaliações constantes dentro das modernas técnicas de gerenciamento; III- Revisar e auditar constantemente os padrões, de forma a garantir a eficácia e eficiência do sistema de gestão; IV- Auditar processo de recebimento de taxas e mensalidades; V- Auditar processo de renegociação de dívidas (conformidade); VI- Analisar a folha de pagamento de docentes em função das horas prestadas (conformidade); VII- Auditar processo de pagamento de despesas (conformidade); VIII- Mapear (manutenção) dos processos de back room; IX- Proceder à auditoria interna para garantir a qualidade do ensino; X- Acompanhar o cumprimento dos diversos processos acadêmicos internos do NAE; XI- Proceder à Avaliação Institucional (apuração dos resultados, planejamento de ações e controle); XII- Mapear (manutenção) os processos de Front Office; XIII- Realizar backup para cadastro de horários. SEÇÃO XV – DA SECRETARIA GERAL Art. 45. À Secretaria Geral, órgão de subordinado a Coordenação Acadêmica, compete: I. Acompanhar o processo de eleição dos representantes de turmas; II. Redigir atas; III. Participar de reuniões (na ausência de algum colaborador); IV. Elaborar, organizar, orientar a confecção e recebimento dos diários; V. Responder perante a Supervisão Acadêmica e de Ensino e Diretoria pelo expediente e pelos serviços gerais da secretaria; VI. Conhecer e aplicar a legislação do ensino; VII. Organizar os serviços de secretaria de modo que a escrituração, o arquivo e a correspondência oficial da instituição sejam nela concentrados; 100 VIII. Cumprir e fazer cumprir as leis vigentes e os despachos da Diretoria; IX. Fazer conferência rigorosa dos dados e documentos pessoais dos alunos, extraindo com fidelidade o que for de interesse acadêmico; X. Secretariar as solenidades de colação de grau, de entrega de certificados e outras que forem promovidas por ordem da direção; XI. Enviar histórico dos alunos a cada final de semestre para a OVG; XII. Responder o Censo; XIII. Conferir e assinar os diplomas; XIV. Planejar e controlar o arquivo; XV. Responder pendências de documentos e notas dos alunos transferidos à UFG; XVI. Conferir e atualizar notas no Sistema Acadêmico; XVII. Acompanhar os processos em trâmite na Secretaria Geral; XVIII. Enviar os diplomas para a unidade de Goiânia; XIX. Despachar os processos para as áreas pertinentes; XX. Atender professores, chefes de escola adjuntos e colegas de trabalho, quando o atendimento disser respeito aos serviços de secretaria; XXI. Receber comissão do MEC para autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento de cursos e recredenciamento da instituição; XXII. Montar documentação necessária para matrícula e renovação de matrícula; XXIII. Montar e manter atualizadas as pastas dos alunos; XXIV. Verificar a legalidade da documentação entregue pelos alunos; XXV. Organizar os diários de classe; XXVI. Receber e conferir as pautas de notas e frequência a cada final de semestre, observando para que todas estejam completas, datadas e assinadas pelo professor responsável pela disciplina; XXVII. Conferir e assinar documentos requeridos e emitidos pela Secretaria Geral; XXVIII. Atender à Supervisão Acadêmica e de Ensino sempre que necessário; XXIX. XXX. Informar os alunos sobre o ENADE; Expedir declarações de currículos acadêmicos e elaborar os históricos para registro de diplomas; XXXI. Expedir diplomas e certificados; XXXII. Manter os controles de frequência do corpo discente; 101 XXXIII. Presidir as reuniões com os representantes de cada curso, observando as datas previstas no calendário acadêmico; XXXIV. Divulgar as diversas atividades do setor acadêmico; XXXV. Cumprir e fazer cumprir as atribuições determinadas pelo Regimento e pela Direção Geral. SEÇÃO XVI – DA BIBLIOTECA Art. 46. A Biblioteca, órgão subordinado à Coordenação Acadêmica, é chefiada por bibliotecário habilitado, na forma da legislação vigente, e mantém, além do acervo bibliográfico, os serviços de documentação e informação. Art. 47. Ao Bibliotecário compete: I. Auxiliar o corpo docente e discente na pesquisa e consulta bibliográfica especializada, selecionada pela Coordenação de Cursos; II. Providenciar a aquisição de livros e periódicos selecionados pelos departamentos; III. Organizar fichários e arquivo interno; IV. Zelar pela conservação de todo o material existente; V. Organizar, mensalmente, o mapa estatístico do movimento de consulta; VI. Inventariar o material existente; VII. Classificar o acervo e superintender o seu uso por professores e alunos; VIII. Apresentar, semestralmente, o relatório de atividades à Coordenação Geral de Graduação; IX. Realizar o processamento técnico das publicações da Biblioteca; X. Supervisionar o uso da biblioteca pela comunidade acadêmica; XI. Zelar pelo cumprimento do regulamento da Biblioteca; XII. Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral. SEÇÃO XVII – DO NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE Art. 48. O Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa e pedagógica relacionados com os alunos. 102 Art. 49. Compete à Supervisão do NAE: Administrativo I- Acompanhar a execução de serviços de terceiros dentro da Faculdade; II- Instalar e desinstalar equipamentos de áudio e vídeo em sala de aula; III- Controlar o estoque do almoxarifado; IV- Controlar o uso do veículo automotivo (carro); V- Distribuir correspondências recebidas; VI- Enviar notas fiscais e faturas para Goiânia; VII- Fazer compras; VIII- Fazer licitações/Cotações; IX- Lançar notas fiscais do caixa rotativo; X- Realizar manutenção do carro da instituição; XI- Receber e conferir materiais (compras); XII- Realizar serviços externos: correios, compras, banco, dentre outros; XIII- Verificar a limpeza das instalações da Faculdade; XIV- Verificar necessidades de manutenções em geral; XV- Providenciar o lanche para os colaboradores; XVI- Verificar vencimentos de Alvarás: bombeiro, Vigilância Sanitária e funcionamento. Biblioteca I- Enviar solicitações de Carteira de Estudante para confecção em Goiânia; II- Fazer a solicitação de carteirinha de estudante. Comercial I- Locar os espaços na instituição; II- Informar sobre convênios de desconto; III- Informar sobre cursos de graduação, pós graduação, treinamento e outros. Ensino I- Fazer o processo de disciplina por acompanhamento; II- Informar os horários das aulas; III- Informar os horários dos supervisores de ensino. Financeiro I- Alimentar planilha de negociação; II- Cadastrar no sistema acadêmico, descontos e bolsas; III- Conferir caixas dos atendentes; 103 IV- Emitir Declarações de nada consta e de imposto de renda; V- Entregar boletos aos alunos; VI- Enviar movimento diário de caixa à Goiânia; VII- Fechar caixa; VIII- Gerar, imprimir e coferir boletos bancários; IX- Movimentar o caixa rotativo; X- Negociar, com os alunos, débitos atrasados; XI- Arquivar Documentos; XII- Receber mensalidades; XIII- Receber taxas e requerimentos diversos; Geral I- Acompanhar audiências (preposto). Recepção I- Realizar atendimento telefônico; II- Fazer ligações para colaboradores; III- Informar sobre eventos da faculdade; IV- Recepcionar e encaminhar visitantes; Recursos humanos I- Abrir conta salário de novos contratados; II- Cadastrar, no ponto eletrônico, os colaboradores; III- Conferir e receber documentos de recém-contratados e encaminhar ao RH; IV- Encaminhar justificativa de falta de colaboradores (atestados médicos); V- Enviar documentos relacionados ao DP: avisos prévios, contratos de trabalho, dentre outros; VI- Enviar folhas de ponto para Goiânia; VII- Enviar holerites assinados ao RH; VIII- Esclarecer os colaboradores (administrativos e docentes) sobre dúvidas nos salários; IX- Fazer acertos de rescisões na DRT e na IES; X- Fazer programação de férias; XI- Receber, classificar e arquivar currículos; XII- Recolher assinaturas nos documentos de contratação; XIII- Recolher assinaturas nos holerites, recibos e avisos de férias; XIV- Conferir o mapa de horas-aulas dos professores; 104 XV- Participar de entrevistas para contratação de pessoal; XVI- Intermediar recrutamento e seleção de pessoal. Secretaria / acadêmico / apoio ao aluno I- Abrir processos em geral; II- Alimentar planilha de matriculados; III- Realizar atividades complementares; IV- Realizar cancelamentos; V- Realizar contratos de estágio: IEL, CIEE e Empresas; VI- Criar login e senha para os alunos terem acesso ao Portal Cambury; VII- Encaminhar documentos e solicitações para demais áreas; VIII- Entregar documentos solicitados pelos alunos; IX- Realizar a inclusão e exclusão de disciplinas; X- Montar processo de justificativa de falta; XI- Matricular calouros e veteranos; XII- Solicitar documentação em geral; XIII- Realizar solicitação de segunda chamada de prova; XIV- Atender e realizar solicitação de vagas de transferência externa, portadores de diplomas e ingressantes pelo ENEM, FIES, PROUNI, OVG e Bolsa Prefeitura; XV- Realizar trancamentos; XVI- Divulgar vagas de emprego. TI I- Dar manutenção nos computadores e periféricos; II- Organizar e manter os laboratórios de informática. Supervisão operacional I- Apresentar relatório gerencial do departamento; II- Auxiliar na execução das atividades dos colaboradores da área; III- Avaliar o desempenho dos colaboradores ligados à Supervisão Operacional; IV- Dar feedeback aos colaboradores da área; V- Realizar treinamento com os colaboradores da área, quando necessário; VI- Fazer reuniões com os colaboradores da área para levantar situações atuais e identificar melhorias; VII- Supervisionar a execução das tarefas dos colaboradores da área. 105 Art. 50. Os funcionários do NAE serão contratados pela Mantenedora. SEÇÃO XVIII - DO NÚCLEO DE ESTÁGIO E ATIVIDADES DIVERSIFICADAS Art. 51. O Núcleo de Estágio e Atividades Diversificadas, doravante denominado NEAD, é o órgão da Faculdade de Formosa responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos alunos, no decorrer da formação, dos cursos de bacharelado e dos cursos tecnológicos. Art. 52. São competências do NEAD: I. Conduzir os trabalhos a serem desenvolvidos nas diferentes disciplinas dos cursos: aplicar, corrigir e arquivar os documentos referentes à realização destes trabalhos; II. Orientar, juntamente com o NAE, os alunos para o cumprimento do estágio curricular e extracurricular, de acordo com regulamento específico, e receber, ao final do semestre letivo, os documentos comprobatórios da realização dos estágios, para que estes sejam guardados nas pastas dos alunos; III. Orientar os alunos com relação ao cumprimento das horas complementares; IV. Efetuar a soma das horas complementares cumpridas pelo aluno, observado o regulamento específico, assinar o formulário que comprove as 300 (trezentas) horas para o bacharelado ou as 100 (cem) horas para o tecnológico, e guardar o documento na pasta do aluno com as certificações anexadas; V. Propor a realização de atividades práticas nos diferentes cursos; acompanhar as atividades desenvolvidas; e elaborar relatório semestral; VI. Realizar, pelo menos, em cada curso, 2 (duas) visitas técnicas no semestre letivo, observado o preenchimento dos documentos específicos; VII. Acompanhar o desempenho discente: frequência, notas, cumprimento das horas complementares e do estágio curricular; VIII. Desenvolver projetos ligados aos diferentes cursos da instituição, de forma a promover a articulação teoria-prática; IX. Elaborar, por curso, relatório final das atividades realizadas ao longo do semestre. Art. 53. Os responsáveis pelo NEAD são os Chefes de Escola Adjuntos. 106 SEÇÃO XIX – DA COORDENAÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM Art. 54. À Coordenação do Ambiente Virtual de Aprendizagem, órgão de apoio à Coordenação de Ensino, compete: I. Promover a utilização da modalidade de ensino em ambiente virtual por docentes e discentes dos cursos presenciais; II. Planejar as estratégias de utilização do ambiente virtual pela Faculdade; III. Organizar as disciplinas, que se utilizam do ambiente virtual, de acordo com as demandas dos cursos, quanto ao número de turmas, seus docentes e discentes; IV. Controlar o acesso e a utilização ética do ambiente virtual por docentes e discentes; V. Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral. SEÇÃO XX – DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO Art. 55. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) tem por objetivo possibilitar aos alunos que o procuram, individualmente ou em grupo, a superação de suas dificuldades de aprendizagem. Orienta professores na adoção de metodologias didático-pedagógicas alternativas, quando a situação assim exige, e busca o restabelecimento da harmonia em eventuais situações de conflito na relação professor-aluno. Art. 56. São atribuições do Núcleo de Apoio Psicopedagógico: I. Orientar os alunos interessados na aprendizagem de técnicas de estudo; II. Orientar os alunos interessados a recuperarem a aprendizagem de conteúdos deficitários; III. Capacitar professores interessados ou que necessitam se capacitar em técnicas de ensino-aprendizagem; IV. Orientar e auxiliar o corpo docente para que este saiba lidar com os alunos portadores de necessidades especiais com relação ao ensino; V. Mediar eventuais conflitos entre alunos e professores. Art. 57. A busca pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico ocorre tanto por iniciativa do aluno como por indicação de professores, sendo que estes últimos podem recorrer ao NAP ao 107 perceberem dificuldades de aprendizagem de alunos ou pequenos grupos de alunos (superiores à média da turma). SEÇÃO XXI - DOS ORGÃOS SUPLEMENTARES E DE APOIO Art. 58. A Faculdade, para o desempenho de sua Missão e para atingir seus objetivos, conta com Órgãos Suplementares e de Apoio. Art. 59. Os Órgãos Suplementares e de Apoio são criados ou extintos, mediante proposta do Diretor Geral, referendada pelo Conselho Superior e aprovada pela entidade Mantenedora, na medida em que se tornam necessários ou desnecessários ao bom funcionamento da Faculdade. Art. 60. As competências, a estrutura e o funcionamento desses órgãos são definidos em regulamento próprio. 5.4. AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA Todas as diretrizes, de planejamento, de orçamento, de controle e acadêmicas, são oriundas da Mantenedora. A Faculdade Cambury de Formosa encarrega-se da gestão tática e operacional, obedecendo a essas diretrizes. Os gestores da unidade de Goiânia e Formosa são ouvidos e podem apresentar as propostas oriundas das discussões em suas unidades. VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 6.1. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO 6.1.1. NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante- Sua missão é estabelecer relacionamento de crescimento com o aluno, comprometendo-se com seu desenvolvimento estudantil e profissional, auxiliando-o na vida acadêmica e na sua inclusão no mercado de trabalho, estimulando-o no desenvolvimento de sua competência e no alcance de objetivos profissionais e acadêmicos, provendo a adimplência e evitando a evasão. As atividades desenvolvidas pelo setor são: planejamento organização e acompanhamento das políticas da área; acompanhamento das atividades relacionadas ao Estágio (curricular ou extracurricular); atendimento a alunos e professores; 108 assessoria sobre legislação de ensino; controle de envio e recebimento de processos; formaturas; acompanhamento e organização dos conselhos; oferta e encaminhamento para a concessão de bolsas aos alunos; agência de empregos; apresentação de propostas, intermediação e monitoramento da capacitação de alunos para o desempenho das atividades profissionais específicas da sua área, por meio de cursos, oficinas e treinamentos; realização e manutenção de contatos com todos os parceiros, proporcionando a interação através de eventos e visitas à Faculdade e/ou empresa; identificação e orientação dos alunos que têm bolsas de estudos, para que não venham a perder o benefício. O NAE oferece ainda orientação vocacional para confecção de currículos e orientações sobre como se comportar em entrevistas. 6.1.2. Bolsas -Universitária - OVG. - Organização das Voluntárias de Goiás. O programa é subsidiado pelo Governo Estadual e liberado aos alunos desde o primeiro período do curso. Os critérios e informações para este benefício são definidos pela OVG. A Cambury, por meio do NAE, orienta todos os alunos interessados, encaminhando, inclusive, os documentos necessários. -PROUNI - Concedidas aos alunos que fizeram o ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio –, oriundos de escolas públicas ou bolsistas integrais em escolas particulares. As inscrições são realizadas anualmente, conforme data estabelecida pelo MEC. -Empresarial - conforme a Lei n. º 9.249/95, empresas legalmente constituídas poderão fazer doações que serão deduzidas no Imposto de Renda e convertidas pela Cambury em bolsas de estudos. 6.1.3. Financiamentos O Financiamento Estudantil – FIES – é um fundo criado para financiar cursos de graduação em até 70%. O aluno deve submeter-se ao Processo de Seleção, de acordo com o cronograma e critérios estabelecidos pelo MEC e pela Caixa Econômica Federal. 6.1.4. Empregabilidade e gestão da adimplência A Faculdade Cambury auxilia e encaminha alunos para estágios e empregos em empresas de 109 diferentes segmentos do estado de Goiás. Por meio de parcerias diretas, as vagas são selecionadas e oferecidas de acordo com o curso e a área de atuação de cada aluno cadastrado. 6.2. ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA DO ALUNO NA INSTITUIÇÃO 6.2.1. Programa de Nivelamento, atendimento psicopedagógico O objetivo do trabalho psicopedagógico na Instituição é de identificar, compreender e analisar os obstáculos, bem como suas dimensões, que influenciam o processo de ensinoaprendizagem, devolvendo à Instituição a dimensão de seu poder fazer, poder saber, poder aprender, poder construir, resgatando a autonomia do exercício do conhecimento. No entanto, é preciso salientar que buscar saídas para a inclusão dos alunos em nossos sistemas de ensino remete-nos a considerar, necessariamente, os elementos geradores da situação de exclusão vivida por eles, o que significa tratar da questão educacional do seio da problemática social brasileira. E significa também entendermos a escola como um espaço sociocultural, responsável pela abordagem pedagógica do conhecimento e da cultura, e em articulação orgânica com o contexto social em que está inserida. A aplicação do trabalho psicopedagógico na Instituição é desenvolvida em três grupos: Corpo Discente, Corpo Docente e Corpo Administrativo. Corpo discente: Identificar e/ou refletir sobre o significado afetivo do conhecimento para o aluno; Identificar os obstáculos do desenvolvimento do processo de aprendizagem; Atender, psicopedagogicamente, o aluno quanto a sua adaptação à Faculdade; Identificar, compreender e conscientizar o aluno e a turma acerca dos conflitos da fragmentação de conhecimento; Intervir e coordenar os conflitos inter e intragrupal em situações de crise e de conflito; Identificar e trabalhar o nível de motivação do aluno e da turma; Intervir e encaminhar, quando necessário. Corpo docente: Sensibilizar o corpo docente; Construir “momentos” e espaços “psicopedagógicos” com professores e coordenadores dos cursos, antes do início (semana de planejamento) e no decorrer de cada semestre; Identificar e/ou refletir sobre as atitudes psicopedagógicas adotadas pelo professor. 110 Corpo técnico-administrativo: Sensibilizar os funcionários; Diagnosticar e refletir acerca da qualidade de atendimento; Orientar para as relações interpessoais. Programa de apoio psicopedagógico Programa Geral Uma instituição que pretenda que seu ensino seja de alto padrão precisa dar apoio e suporte aos professores, para que estes ofereçam aos alunos oportunidades de aprendizagem. Embora esteja nos planos da instituição contratar professores altamente qualificados em cada área – que não sejam apenas excelentes no domínio do conteúdo das disciplinas, mas também ditadas – será sempre necessário manter em sua estrutura um serviço de apoio à atuação do professor na sala de aula, bem como do corpo discente, e, inclusive, do corpo técnico-administrativo, por ser a instituição de ensino superior encarada no conjunto de sua complexidade. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico trabalha sempre em comum acordo com a Comissão Permanente de Avaliação. Seu plano de ação é periodicamente discutido e revisado com essa Comissão, para que os pontos negativos de cada curso e as deficiências do desempenho de cada professor possam ser corrigidos, por meio de ação sistemática. Isso implica em um trabalho direcionado para os cursos e para os professores, prioritariamente. Entretanto, são também endereçadas atividades para melhorar o desempenho dos funcionários, bem como atividades para desenvolver valores, habilidades, comportamentos e atitudes dos alunos. Logo, com relação à avaliação do docente, na primeira fase desse processo, é feita uma avaliação da situação instrucional e do desempenho do professor na sala de aula. Na segunda fase, são desenvolvidas estratégias de ensino, identificadas qualidades e deficiências do professor e formuladas metas específicas para melhorar o ensino e o comportamento dele. Na terceira fase, são desenvolvidas atividades variadas para implementação das melhorias e para o acompanhamento das mudanças introduzidas nos métodos de ensino. Na quarta e última fase, é feita uma avaliação dos ganhos alcançados, uma reavaliação dos instrumentos e estratégias selecionadas anteriormente, uma definição das metas futuras a serem alcançadas e uma avaliação, pelo professor, do processo utilizado pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico. 111 Atuam no núcleo: especialistas em metodologias de ensino e em psicopedagogia, incluindo novas tecnologias aplicadas à educação e à psicologia. Microensino role playing, simulações e uso de portifólios serão algumas das estratégias utilizadas para apoiar os professores. Entretanto, os especialistas do Núcleo também concentram sua atenção em ajudar os professores a avaliarem seu próprio comportamento, com o uso de instrumentos criados para esse fim, como é o caso do Índice do Clima Socioemocional. e inúmeros outros dele derivados. Programa Especial O Núcleo de Apoio Psicopedagógico presta o serviço de atendimento personalizado aos membros do corpo docente, do corpo técnico-administrativo e do corpo discente, como forma de apoiar o equilíbrio psicológico necessário ao desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem. Nesse sentido, a Faculdade Cambury de Formosa disponibiliza aos seus professores, funcionários e alunos, um serviço de atendimento psicopedagógico, coordenado por profissional habilitado, com plantões semanais. 6.2.4. Ouvidoria Setor criado especialmente para ouvir clientes internos e externos, por meio do site “Fala Cambury”, por telefone, e-mail e formulários próprios. As reclamações, sugestões e elogios são encaminhadas ao setor competente e este tem até 12 horas para responder à demanda. As providências são cobradas e acompanhadas O setor conta com os serviços de duas funcionárias, que desenvolvem as atividades pertinentes das 8 às 21h. 6.3. ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) A Faculdade Cambury de Formosa disponibiliza os meios necessários para o apoio e incentivo à organização estudantil. A política de representante de turmas é uma prática institucional e são realizadas reuniões periódicas, previstas em calendário acadêmico, para ouvi-los e repassar informações. É livre aos estudantes a organização de movimento estudantil, sendo-lhes assegurada infraestrutura para seu funcionamento. 112 6.4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS A proposta didático-pedagógica da Faculdade Cambury, considerando sua proposta de aperfeiçoamento continuado, não poderia deixar de contemplar um plano de acompanhamento de egressos. Isso porque é pela avaliação dos egressos que se pode ter a exata dimensão dos resultados práticos de seus cursos, constando o seu grau de intervenção sócio-profissional. A partir dessa avaliação, o curso poderá analisar a necessidade de alteração e/ou atualização das ementas e conteúdos programáticos das disciplinas. O Plano de Acompanhamento de Egressos é feito por meio de um cadastro informatizado dos alunos, com atualização periódica e acompanhamento das atividades profissionais e/ou acadêmicas. Assim, pode-se constatar a utilidade prática dos conhecimentos adquiridos pelos alunos e sua correspondência com os atuais desafios do mercado de trabalho e da sociedade. O Plano de Acompanhamento de Egressos prevê consultas periódicas aos ex-alunos, a fim de investigar a aplicabilidade concreta dos conhecimentos adquiridos no curso. Com esse feedback a direção da faculdade poderá alinhar sua proposta didático-pedagógica aos novos desafios enfrentados pelos egressos. VII. INFRAESTRUTURA 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA 7.1.1 Piso I 05 salas de aula com 51,62m² cada uma; 2 salas de aula com 103,24 m² cada uma; 01 banheiro masculino (19,72 m²) com 4 sanitários; 01 banheiro feminino (19,72 m²) com 4 sanitários; 01 auditório (94,09 m²) com capacidade para 96 pessoas; 01 sala do comercial (18,52 m²); 01 sala para de arquivo (23,01 m²); 01 sala do Núcleo de Estágio e Atividades Diversificadas (16,50 m²); 01 sala para Secretaria das Coordenações (13,23 m²); 01 sala para Coordenação de Cursos (16,23 m²); 113 01 sala da Supervisão de Ensino (25,30m²); 01 sala para Secretaria Geral (16,26 m²); 01 sala dos Professores (16,62m²), equipada com 1 mesa e 8 cadeiras, armário com 16 divisórias para os materiais dos professores, 1 sofá, mesa para lanche, 2 banheiros (3,27 m²), feminino e masculino; 01 copa (10,73 m²); 01 sala de materiais de limpeza (7,69m²); Corredor com 3 bebedouros 01 cantina (14,00m²); 01 copiadora (22,41 m²); 01 sala da segurança (10,37 m²). Áreas de lazer Pátio coberto (158,00 m²): lanchonete, 8 mesas plásticas com 4 cadeiras cada uma; Área livre de 410,75 m², arborizada e com 6 bancos de cimento (frente); Área livre com 241,69 m² (fundos) 7.1.2. Piso II 07 salas de aula com 51,62 m² cada uma, todas com mesa para os professores, cadeiras estofadas e ventiladores; 01 sala do Núcleo de Atendimento ao Estudante (NAE) com 74,05 m² 01 banheiro masculino (19,35 m²) com 4 sanitários; 01 banheiro feminino (25,23 m²) com 4 sanitários; 02 laboratórios de Informática com 51,62 m² cada um; 01 sala de atendimento psicopedagógico (51,62 m²); 01 CPD com 10,34 m²; 01 sala para os trabalhos do Núcleo Docente Estruturante (19,45 m²); Corredor com 2 bebedouros; 114 7.2. BIBLIOTECA 7.2.1. Espaço físico QUADRO 28 - Área física disponível da biblioteca ESTRUTURA FÍSICA Disponibilização do Acervo Leitura de jornais e revistas Estudo Individual/Grupo Administração e Processamento Técnico do Acervo/Recepção e Atendimento ao Usuário Acesso à Internet Total ÁREA TOTAL (m²) 135,20 3,0 35,72 10,55 3,0 187,47 7.2.2. Espaço físico para estudos Salas de Estudos A Biblioteca tem 1 sala de estudo em grupo com espaço para 26 pessoas; espaço com 4 computadores, para pesquisa, ligados à Internet; e 3 baias para estudo individual. 7.2.3. Horário de funcionamento Segunda a sexta-feira, das 13:00 às 22:00 horas, e aos sábados, das 08:00 às 12:00 horas. Período de férias: de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 18:00 horas, e aos sábados, das 08:00 às 12:00 horas. 7.2.4. Pessoal técnico-administrativo Pessoal técnico-administrativo Bibliotecária: Lilian Chaveiro Pádua Guimarães- CRB 1-1819 1 auxiliar de biblioteca 7.2.5. Empréstimo domiciliar Poderão utilizar os serviços de empréstimos: professores, alunos da pós-graduação, alunos da graduação e funcionários. Dicionários são emprestados para devolução no mesmo dia. O limite de volumes emprestados e os respectivos prazos de devolução variam conforme a categoria do usuário, como segue abaixo: 115 QUADRO 29 - Prazo e quantidade de material do acervo para empréstimo USUÁRIO Professor e funcionário MATERIAL Livro PRAZO 15 dias QUANTIDADE Até 5 publicações Aluno da pós-graduação Livro 15 dias Até 4 publicações Aluno da graduação Livro 7 dias Até 4 publicações Fonte: Biblioteca da Faculdade Cambury (Nov/2012) 7.2.6. Serviço de reserva A Biblioteca disponibiliza serviço de reservas. O aluno pode reservar qualquer exemplar que estiver emprestado, sendo que, no ato da reserva, ele já é informado do dia que pode buscar o livro, tendo, no máximo, 24 horas para fazer a retirada da obra após a sua chegada à Biblioteca. Caso o aluno não busque o livro, o exemplar será disponibilizado para outro usuário. Dispomos ainda do exemplar de consulta interna, em que o aluno sempre contará com um exemplar na Biblioteca para consulta. 7.2.7. Periódicos A Biblioteca possui diversas assinaturas de revistas gerais e especializadas, jornais e informativos diversos. Os periódicos não estão disponíveis para empréstimo domiciliar, mas, caso o usuário se interesse por algum artigo, ele pode fazer o empréstimo rápido para cópia, realizada na própria faculdade, e, logo após, efetuar a devolução. 7.2.8. Carteirinha da Faculdade Para realizar a solicitação da carteirinha, é necessário que o aluno a solicite na secretaria, efetue o pagamento (R$ 10,00) no NAE e tenha em mãos uma foto 3x4. O aluno preencherá um formulário com seus dados pessoais e entregará ao atendente. O prazo para entrega da carteirinha é comunicado no ato da solicitação. 116 7.2.9. Orientação e treinamentos de usuários no uso dos recursos de informação da Biblioteca Todo início de semestre, a Biblioteca Cambury oferece treinamentos de usuários aos calouros. Demais turmas que queiram conhecer e utilizar melhor os recursos de pesquisa disponíveis podem agendar na própria Biblioteca. 7.2.10. Acesso ao acervo O sistema de acesso ao acervo é aberto, isto é, as comunidades acadêmica externa têm livre acesso às estantes. Os usuários podem pesquisar com ou sem o auxílio do atendente, direto no acervo ou por meio de busca informatizada. 7.2.11. Achados e perdidos Objetos perdidos na Biblioteca poderão ser procurados nos achados e perdidos, no NAE. 7.2.12. Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo A política de atualização e expansão do acervo ocorre da seguinte forma: a) no processo de autorização de curso, adquire-se toda a bibliografia básica que atende aos programas das disciplinas do curso, estabelecidos no projeto referente ao primeiro ano para avaliação do MEC; b) de acordo com o parecer do coordenador do curso e dos professores, são adquiridas as bibliografias básica e complementar do terceiro período, antes do início das aulas; c) antes do início do quarto período, geralmente inicia-se o processo de reconhecimento do curso no MEC. As bibliografias básica e complementar que atende aos programas das disciplinas são atualizadas pela coordenação do curso e pelos professores e, desse modo, são adquiridas; d) a cada semestre, a bibliotecária atualiza, com a coordenação do curso e com os professores, a bibliografia do curso para novas aquisições, de forma a enriquecer o acervo e atender aos programas das disciplinas; e) a quantidade adquirida acontece de acordo com o padrão de qualidade estabelecido pelo 117 MEC/INEP, ou seja, número de exemplar x número de alunos; f) as revistas especializadas e gerais são assinadas e/ou renovadas anualmente, de forma a atender as principais áreas temáticas dos cursos; g) constantemente, a Biblioteca recebe doação de livros e outras publicações como forma de pagamento de multa por atraso na devolução e/ou doação. 7.2.13 Mobiliário da biblioteca QUADRO 30 - Mobiliário da biblioteca MÓVEIS QUANTIDADE Balcão de atendimento 2 Mesas para computador 4 Mesa para estudo em grupo 3 Estante dupla face para livros 23 Estante uma face para livros 7 Expositor de revistas uma face 5 Carrinho porta livros 1 Cadeira de rodinhas 1 Cadeira com estofado azul 27 Armário 16 portas 2 Armário 2 portas 1 Mural 1 Computador 4 Cadeira alta 1 MAPOTECA 1 Fonte: Biblioteca Cambury (nov/2012) 7.2.14 Projetos da biblioteca Biblioteca Solidária Projeto de responsabilidade social que tem como objetivo arrecadar uma média de 100 livros, para doar a uma instituição filantrópica que tenha projeto pedagógico e que trabalhe com crianças e adolescentes. Envolve as comunidades acadêmica e externa. A instituição que receber as doações terá orientação sobre como organizar o acervo. Projeto "Conservação do acervo da Biblioteca”. É um projeto que visa sensibilizar toda a comunidade acadêmica sobre a conservação do acervo da biblioteca e como o cuidado no manuseio dos livros pode evitar que o patrimônio cultural seja destruído. 118 7.2.16. Infraestrutura computacional da biblioteca 4 computadores com as seguintes configurações: - Processador Dual Core 2,8 GHZ; - Memória RAM de 4GB; - HD de 320 GB; - Gravadora de DVD; - Gabinete com fonte 300W; - Teclado, mouse, estabilizador; - Monitor de 19” LCD - Sistema operacional Windows 7 professional, Pacote Office 2010, Antivírus Avast, 7.2.17 Acervo QUADRO 31 -Acervo geral QUANTIDADE Títulos Volumes/Exemplares 546 6.688 ITEM Revistas correntes Total do acervo 6127 6127 Fonte: Biblioteca Cambury (Nov/2012) 7.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Os alunos da Faculdade Cambury contam com acesso a equipamentos de informática em 2 laboratórios, cada um medindo 51,62m². O número de computadores está assim distribuído: 7.3.1. Laboratório 1 18 máquinas funcionando, com as seguintes configurações: - Processador Dual Core 2,8 GHZ; - Memória RAM de 4GB; 119 - HD de 320 GB; - Gravadora de DVD; - Gabinete com fonte 300W; - Teclado, mouse, estabilizador; - Monitor de 19” LCD - Sistema operacional Windows 7 professional, Pacote Office 2010, Antivírus Avast, 7.3.2 Laboratório 2 14 computadores funcionando, com as seguintes configurações: - Processador Celeron 400MHz; - Memória RAM de 256 MHZ; - HD de 40 GB - CD ROM - Gabinete com fonte 300W; - Teclado, mouse, estabilizador; - Monitor de 14” CRT - Sistema operacional Windows XP, Pacote Office XP, Antivírus Avast. Previsão de aquisição de equipamentos 1- Até o final de vigência do PDI, deverão ser adquiridos mais 10 computadores. 2- Em todas as salas de aula, serão instalados datashow e ar condicionado. 7.4. DESCRIÇÃO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS 7.4.1. Recursos tecnológicos e de áudio visual A instituição conta com 4 datashows, uma média de 2 para cada sala de aula, sendo que o plano é para colocar 1 datashow em cada sala, no decorrer da vigência deste PDI. Também existe o interesse no aumento do número de computadores para atendimento ao aluno, tanto na biblioteca quanto nos laboratórios. 120 7.4.2. Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI A Faculdade Cambury de Formosa tem um plano de modificação da infraestrutura, como forma de atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos em andamento e dos que serão autorizados, para funcionamento, pelo MEC. Será priorizada a construção de laboratórios, implementação da biblioteca, melhoria das salas de aula. QUADRO 32 - Cronograma de expansão e melhoria da infraestrutura Equipamento/ano Datashow Quadro digital Computador 2013 2014 1 0 0 2015 2 0 3 2016 2 1 3 2017 2 0 2 2 1 2 VIII. PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (DECRETO Nº 5.296/04 E DECRETO Nº 5.773/06) Aluno com dificuldade de locomoção Cada banheiro da instituição tem um sanitário específico para deficientes, tanto no térreo quanto no 1º piso. Visando oferecer maior comodidade e dar mais tranquilidade ao portador de necessidades especiais, houve a preocupação em colocar os serviços essenciais ao aluno no 1º piso, onde fica a entrada principal da instituição. Assim, as salas de aulas para alunos com dificuldade de mobilidade, o NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante), onde são feitos todos os atendimentos aos acadêmicos, e a Biblioteca ficam neste piso. Já está sendo providenciada a instalação de uma plataforma (elevador) HERA 340CR, de acesso restrito a pessoas de mobilidade reduzida, conforme estabelece a NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos da ABNT. Para suprir as necessidades acadêmicas do portador de necessidades especiais e garantir o que determina a legislação, a Cambury criou o Programa de Atendimento Psicopedagógico, que tem como prioridade o atendimento semanal a alunos e professores, mas com o foco principal nos alunos com necessidades especiais. 121 8.1 DEFICIENTE AUDITIVO Não tem alunos matriculados com este perfil, mas uma professora da instituição tem o curso de LIBRAS e, de acordo com a necessidade, sua carga horária será aumentada para atendimento do fluxo. Também será oferecido, até o final da vigência do PDI, um curso básico de Libras para funcionários e professores. O projeto está sendo redigido. A instituição, quando necessário, contrata um ou mais tradutores e intérprete de Libras para atendimento a alunos surdos-mudos, como foi feito no processo seletivo 2012/1, para atender 3 candidatos. É importante ressaltar que a professora estava fazendo o curso. Com o objetivo de desenvolver a educação inclusiva, incluiu, na matriz curricular de todos os cursos, a disciplina Libras, como optativa. 8.2 DEFICIENTE VISUAL A Instituição ainda não tem recursos de atendimento para os deficientes visuais, mas já estão sendo tomadas providências para aquisição de livros em Braile e outros instrumentos para o auxílio de deficientes visuais. IX. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Analisando a história da Educação Brasileira, verifica-se a predominância de uma educação bancária, efetivada com relações tradicionais e na qual a avaliação sempre foi função exclusiva do professor. Na década de 1980, começaram a surgir novos paradigmas para a educação, buscando uma maior democratização nas relações de poder dentro das instituições, visando uma maior eficácia. As Universidades passaram a buscar a qualidade, objetivando ter excelência nas suas áreas de atuação. Com o surgimento do PAIUB, acredita-se ter ocorrido um avanço nas relações sociais dentro das escolas, pois com a Avaliação Institucional houve um desenvolvimento ativo e participativo dos diversos segmentos da comunidade escolar no processo de decisão e gestão. 122 A Faculdade Cambury já vinha, em anos anteriores, realizando o seu processo de avaliação, mas, a partir do ano de 1999, passou a promover a avaliação embasada no modelo do PAIUB. Segundo Ribeiro (2000, p.15): A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que busque desenvolvimento e qualidade. Para a universidade, instituição cuja razão de ser encontra-se na prestação de serviços de qualidade à sociedade, buscando sempre a excelência na produção, sistematização e democratização do saber. O propósito da Avaliação Institucional deve ser o de conduzir ao aperfeiçoamento constante dos empreendimentos humanos. Os princípios da negociação e cooperação são relevantes em todo o processo avaliativo (planejamento, levantamento de dados, organização e desenvolvimento da proposta), pois legitimam o caráter pedagógico, transformador, formador de valores e princípios institucionais, que promovem uma avaliação participativa, democrática e emancipadora. Os princípios da negociação e cooperação dão legitimidade ao processo, trazendo benefícios mútuos, melhoramento contínuo, estimulando cada vez mais a participação e construção de uma cultura avaliativa. Para Tubino (1997, p.76): A Avaliação Institucional de uma universidade terá que estar sempre relativizando as inter-relações existentes nos processos acadêmicos. No entanto, terá também que avaliar o atendimento às expectativas da sociedade na qual está inserida, sem perder de vista suas funções de ensino, pesquisa e extensão A Faculdade Cambury pauta sua Política de Planejamento e Desenvolvimento Institucional em duas vertentes principais: tática e estratégica. As suas estratégias e ações sinalizam para a busca constante de recursos humanos qualificados, como condição essencial para garantia da qualidade do ensino, bem como a otimização dos recursos financeiros através da racionalização das despesas. Desenvolve suas ações a partir de diagnósticos, pesquisas e da avaliação institucional, com a participação dos atores envolvidos no processo. O PDI é o documento norteador das suas ações, e a instituição tem procurado trabalhar em conformidade com as orientações emanadas do MEC, desde a instituição do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB, no início dos anos 1990, até as mais recentes avaliações, através dos SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), instituído através da Lei nº 10.861, de 14/04/04. Acompanha também as orientações das Portarias nº 1, de 5 de janeiro de 2009, que aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação para o reconhecimento dos cursos superiores de Tecnologia; Portaria nº 2, de 5 de janeiro de 2009, que aprova o Instrumento de Avaliação para reconhecimento dos cursos 123 de graduação – bacharelado e licenciaturas – e a Portaria nº 3, de 5 de janeiro de 2009, que aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação para reconhecimento dos cursos de graduação em Direito. Nesse processo de construção de um ensino universitário atualizado com o seu tempo, a avaliação institucional constitui-se em elemento indispensável e inseparável do novo projeto de ensino superior que se faz necessário. Ao longo dos últimos anos, foi possível perceber que o processo de avaliação, muito mais que aferir a eficiência das atividades desenvolvidas, permite o autoconhecimento da instituição e contribui para dar visibilidade às mudanças que se fazem necessárias para se constituir uma Faculdade de qualidade, compromissada com o desenvolvimento social. Ela é um processo global de reflexão e aprendizagem de toda a comunidade acadêmica, que se propõe a repensar suas ações de forma contínua e construir um projeto institucional auto-orientado. Pressupõe a mudança, a atualização constante das formas de atuação direcionada por objetivos advindos do compromisso pedagógico de educar. A Avaliação Institucional segue um desenvolvimento natural, em consonância com a realidade atual e em cumprimento das disposições contidas na Lei n.10.861, publicada no DOU em 15 de abril de 2004. Os membros da Comissão Própria de Avaliação – CPA – são responsáveis pela condução dos processos de avaliação interna da instituição, bem como pela sistematização e pela prestação das informações solicitadas por órgãos do Sistema Federal de Ensino. Desde o segundo semestre de 2004, o processo de avaliação institucional da Faculdade passou a estar em consonância com as diretrizes dos SINAES. Ao buscar abrir espaço para discussões, privilegiando a participação do educando por meio da avaliação institucional, cria-se um processo coletivo para desvelar a realidade. 9.1 PRINCÍPIOS O Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Cambury se baseia, principalmente, no princípio da participação, para elevar a qualidade de ensino, e realização de uma gestão democrática, norteando-se também nos princípios do PAIUB abaixo: 1 - Dialético –ação – reflexão – ação. 124 2 - Mediador –fator de equilíbrio e controle da qualidade de ensino, não sendo um método seletivo e de exclusão, em que de um lado ficam “os que sabem” e de outro os que “menos sabem”. 3 - Transformador – elemento de transformação da prática, na busca da excelência. 4 - Não Premiativo ou Punitivo - não visa punir os envolvidos e sim levar a um conhecimento mais aprofundado da realidade da instituição. 5 - Reflexivo – tem como objetivo provocar uma reflexão em todas as instâncias da instituição. 6 - Contínuo - será feito continuamente. 7 - Fidedigno – os resultados serão analisados de forma transparente, promovendo a legitimidade, garantindo confiabilidade/credibilidade do instrumento e o grau de eficácia nas medidas adotadas, a partir dos resultados obtidos. 8 - Global – visa atingir toda comunidade acadêmica; 9 - Adesão voluntária – enseja a participação voluntária de todos os membros da instituição, pelo desejo da mudança. 9.2 OBJETIVOS Objetivo Geral Implantar na Faculdade Cambury um programa de Avaliação que possibilite diagnosticar o desempenho da Instituição nas áreas em que atua, as condições de oferta e desenvolvimento dos cursos, para subsidiar o planejamento/gestão acadêmica e administrativa da Faculdade. Objetivos Específicos Promover a avaliação constante da instituição e dos seus cursos; Elevar o grau de participação da comunidade acadêmica e sociedade no processo de melhoria do ensino e da extensão; Analisar a estrutura curricular dos cursos; Avaliar os cursos por meio do desempenho docente; Avaliar, num enfoque administrativo, a estrutura operacional/ recursos didáticos disponíveis para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; Subsidiar o planejamento das atividades da instituição; Fomentar o envolvimento da comunidade acadêmica no processo de avaliação, a partir de 125 uma descentralização do planejamento e da execução das ações; Ampliar o fluxo de informações oferecidas pelos funcionários técnico-administrativos; Realizar levantamento e avaliação crítica da infraestrutura e gestão pela análise dos recursos financeiros, físicos e humanos; Produzir indicadores de satisfação discente e docente quanto ao curso; Produzir indicadores de qualificação docente; Avaliar a efetividade do processo ensino-aprendizagem; Produzir indicadores para atualização/adequação das grades curriculares dos cursos, de criação de políticas de atendimento aos discentes e criação/extinção de cursos. 9.3 METODOLOGIA A Avaliação pressupõe o diálogo permanente entre a Comissão e os diferentes segmentos da instituição, discussões e aplicação de instrumentos quantitativo e qualitativo. A avaliação institucional visa traçar o perfil institucional e o significado de sua atuação, por meio das atividades, cursos, projetos e setores, tendo como foco a avaliação das diferentes dimensões institucionais propostas pelo roteiro de autoavaliação institucional, em conformidade com o que dispõe o SINAES. A pesquisa é exploratória porque visa uma aproximação com a realidade da instituição; colaborativa, porque todos os segmentos participam do processo; documental, porque aplica os indicadores previstos pelo SINAES. Sua característica principal, no entanto, é a ação-reflexão-ação, porque gera transformações e mudanças nos aspectos que não são bem avaliados no processo. Os instrumentos para a coleta de dados são os questionários, com perguntas abertas e fechadas, por meio do qual discentes avaliam os docentes, a coordenação de ensino e o chefe da escola a qual está vinculado, se autoavaliam e avaliam a instituição. Os docentes e corpo técnico administrativo se autoavaliam, avaliam os gestores e avaliam a instituição. Os gestores se autoavaliam, avaliam a instituição e avaliam seus subordinados. Após a coleta dos dados, é feita a tabulação pelos membros da comissão e a análise quantitativa/qualitativa para elaboração do relatório. Este, depois de pronto, divulgado para que as providências necessárias sejam tomadas, no sentido de sanar os problemas identificados. 126 9.4 DIRETRIZES A CPA tem como atribuições o processo de avaliação interna da instituição, a análise dos dados coletados, a elaboração do relatório de avaliação, a divulgação dos resultados à comunidade interna e externa, assim como a prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP –, observada a legislação específica. A Comissão deve instituir meios e mecanismos para avaliação dos seguintes segmentos: 1- A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional; 2- A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; 3- A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; 4- A comunicação com a sociedade; 5- As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; 6- Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; 7- Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, laboratórios, recursos de informação e comunicação; 8- Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; 9- Políticas de atendimento aos estudantes; 10- Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Para a Faculdade Cambury, a avaliação Institucional é fator primordial para o desenvolvimento da organização e da construção e reconstrução dos processos de gestão da instituição. 127 9.5 COMPETÊNCIAS DA CPA 1- conduzir o processo de avaliação interna com base nas 10 dimensões estabelecidas no artigo 3º, da Lei nº 10.861/04; 2- tabular os dados coletados; 3- analisar os dados; 4- elaborar os relatórios e pareceres e encaminha-los às instâncias competentes; 5- fornecer informações ao INEP, quando solicitadas; 6- fornecer subsídios para a fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de avaliação institucional; 7- propor projetos, programas e ações que proporcionem a melhoria do processo avaliativo institucional. 9.6 COMPOSIÇÃO A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Cambury tem como membros: I- O Supervisor de Ensino Adjunto da unidade de Formosa, como seu presidente e representante da mantenedora; II- Um representante da Mantenedora; III- dois representantes docentes; IV- dois representantes discentes; V- dois representantes do corpo técnico-administrativo; VI- dois representantes da sociedade civil. 1- O representante da Mantenedora será por ela indicado para um mandato de 2 anos, sendo permitida uma recondução; 2- Os representantes do corpo docente e técnico-administrativo serão indicados pelos seus pares, com mandato de 2 anos, sendo permitida uma recondução; 3- Os representantes dos estudantes serão indicados pelos representantes de turma e terão mandato de 1 ano, permitida a recondução por mais 1 ano; 4- Os representantes da sociedade civil serão indicados pela Diretoria, com mandato de 1 ano, permitida a recondução por mais 1 ano. O exercício das atividades na CPA não resultará em ônus para a instituição. 128 X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 10.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, INCLUINDO OS PROGRAMAS DE EXPANSÃO PREVISTOS NO PDI O Centro Tecnológico Cambury – Faculdade Cambury – é uma instituição de capital privado, com fins lucrativos e objetivos de fundar e manter escolas em todos os setores do ensino superior e de pós-graduação, bem como realizar consultorias, pesquisas de mercado nos âmbito econômico, social e opinião pública em geral, além da publicação de informativos e editoração em geral. Tem como fonte principal de arrecadação os pagamentos recebidos pela prestação de serviços educacionais. As despesas com pessoal, instalações e bens móveis e imóveis, assim como impostos, são supridos por esta fonte arrecadadora. 10.1.1. Indicadores Globais QUADRO 33 - Receitas Ano Base 2010 FATURA MENTO TOTAL Ano Aplicação* 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 R$ 1.524.344 R$ 1.448.127 R$ 1.477.089 R$ 1.506.631 R$ 1.536.764 R$ 1.567.499 R$ 1.598.849 R$ 1.630.826 Anuidade / Mensalida R$ de 1.911.124 R$ 1.815.568 R$ 1.851.879 R$ 1.888.917 R$ 1.926.695 R$ 1.965.229 R$ 2.004.534 R$ 2.044.624 Bolsas R$ 46.600 R$ 44.270 R$ 45.155 R$ 46.059 R$ 46.980 R$ 47.919 R$ 48.878 R$ 49.855 Financiam entos R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 326.802 R$ 333.338 R$ 340.005 R$ 346.805 R$ 353.741 R$ 360.816 R$ 368.032 R$ 3.631 R$ 3.704 R$ 3.778 R$ 3.853 R$ 3.930 R$ 4.009 R$ 4.089 Inadimplên R$ cia 344.002 Taxas R$ 3.822 QUADRO 34 - Despesas Componente dos Ano Base custos 2010 R$ Pessoal 974.030 Ano Aplicação* 2011 2012 R$ R$ 925.329 943.835 2013 R$ 962.712 2014 R$ 981.966 2015 2016 2017 R$ R$ R$ 1.001.606 1.021.638 1.042.070 129 Pessoal Docente Encargos sociais Pessoal Técnico e Administrativo Encargos sociais Despesas Gerais e Administrativas Despesas com materiais Conservação e Manutenção Serviços de Terceiros Serviços Públicos Impostos sob terceiros (ISS) Outras despesas tributáveis Aluguéis Depreciação Outras despesas Subtotal Pró Labore Valor Locativo Subtotal Contribuições Sociais PIS/PASEP COFINS TOTAL GERAL Funcionários R$ 486.781 R$ 158.204 R$ 248.336 R$ 80.709 R$ 462.442 R$ 150.294 R$ 235.919 R$ 76.674 R$ 471.691 R$ 153.300 R$ 240.637 R$ 78.207 R$ 481.125 R$ 156.366 R$ 245.450 R$ 79.771 R$ 490.747 R$ 159.493 R$ 250.359 R$ 81.367 R$ 500.562 R$ 162.683 R$ 255.366 R$ 82.994 R$ 510.574 R$ 165.936 R$ 260.474 R$ 84.654 R$ 520.785 R$ 169.255 R$ 265.683 R$ 86.347 R$ 956.752 R$ 8.187 R$ 15.041 R$ 148.707 R$ 26.997 R$ 34.759 R$ 532 R$ 154.050 R$ 26.927 R$ 541.551 R$ 1.930.782 R$ R$ R$ R$ 657 R$ 117 R$ 540 R$ 1.931.439 R$ 840.567 R$ 7.778 R$ 14.289 R$ 141.272 R$ 25.647 R$ 33.021 R$ 505 R$ 78.000 R$ 25.581 R$ 514.474 R$ 1.765.895 R$ 855.818 R$ 7.934 R$ 14.575 R$ 144.097 R$ 26.160 R$ 33.681 R$ 516 R$ 78.000 R$ 26.092 R$ 524.763 R$ 1.799.653 R$ R$ R$ R$ 636 R$ 113 R$ 523 R$ 1.800.289 R$ 871.374 R$ 8.092 R$ 14.867 R$ 146.979 R$ 26.683 R$ 34.355 R$ 526 R$ 78.000 R$ 26.614 R$ 535.258 R$ 1.834.086 R$ R$ R$ R$ 649 R$ 116 R$ 533 R$ 1.834.735 R$ 887.242 R$ 8.254 R$ 15.164 R$ 149.919 R$ 27.217 R$ 35.042 R$ 536 R$ 78.000 R$ 27.146 R$ 545.964 R$ 1.869.208 R$ R$ R$ R$ 662 R$ 118 R$ 544 R$ 1.869.870 R$ 903.427 R$ 8.419 R$ 15.467 R$ 152.917 R$ 27.761 R$ 35.743 R$ 547 R$ 78.000 R$ 27.689 R$ 556.883 R$ 1.905.032 R$ R$ R$ R$ 675 R$ 120 R$ 555 R$ 1.905.707 R$ 919.935 R$ 8.588 R$ 15.777 R$ 155.975 R$ 28.317 R$ 36.458 R$ 558 R$ 78.000 R$ 28.243 R$ 568.020 R$ 1.941.573 R$ R$ R$ R$ 689 R$ 123 R$ 566 R$ 1.942.261 R$ 936.774 R$ 8.759 R$ 16.092 R$ 159.095 R$ 28.883 R$ 37.187 R$ 569 R$ 78.000 R$ 28.808 R$ 579.381 R$ 1.978.844 R$ R$ R$ R$ 703 R$ 125 R$ 577 R$ 1.979.547 R$ R$ R$ 624 R$ 111 R$ 513 R$ 1.766.519 2010 2011 16 15 31 31 administrativos Professores a. Tabelas de valores e descontos para graduação 130 1. Tabela de Valores Desconto de antecipação Cursos Período Mensalidade Dia 05 Dia 10 Dia 20 Tecnologia em Processos Gerenciais 2 anos 388,24 330,00 349,42 368,83 Hotelaria 2 anos 388,24 330,00 349,42 368,83 Marketing 2 anos 350,00 290,50 315,00 332,50 2,5 anos 450,00 390,00 405,00 427,50 Turismo (Bacharelado) 3 anos 388,24 330,00 349,42 368,83 Administração (Bacharelado) 4 anos 505,88 430,00 455,29 480,59 Gestão da Tecnologia da Informação 2. Planos de 2,5 anos e 3 anos Desconto de antecipação Cursos Período Mensalidade Dia 05 Dia 10 Dia 20 Tecnologia em Processos Gerenciais 2,5 anos 310,59 264,00 279,53 295,06 3. Descontos Especiais não cumulativos Cursos Convênio e Parente 1º. Entorno Grau Pagamento Semestre* PD ou TE 30% 10% 10% 5% Período Mensalidade Dia 05 Dia 05 À vista Dia 05 TPG 2 anos 388,24 271,77 297,00 1782,00 313,50 Hotelaria 2 anos 388,24 271,77 297,00 1782,00 313,50 Marketing 2 anos 350,00 245,00 261,45 1568,70 275,98 2,5 anos 505,88 354,12 351,00 2106,00 370,50 Tur (Bach) 3 anos 388,24 271,77 297,00 1782,00 313,50 Adm (Bach) 4 anos 505,88 354,12 387,00 2313,99 408,50 TI Isenção da matrícula para todas as Transferências Externas. Não é necessário apresentar comprovante de pagamento de outra IES no mesmo período, apenas os documentos obrigatórios para Transferência. Convênio e Parente 1°. Pagamento 4. Descontos Especiais não cumulativos Planos de 2,5 anos e 3 anos Cursos Tecnologia Gerenciais em Processos Entorno Grau Semestre* 30% 10% 10% Período Mensalidade Dia 05 Dia 05 À vista 2,5 anos 310,59 217,41 237,60 1425,60 * Pagamento do Semestre apenas com cartão de débito ou boleto à vista. 131 5. Descontos por grupo 11 a 15 pessoas pessoas 5% 10% 15% 20% Dia 05 Dia 05 Dia 05 À vista Dia 05 5 pessoas não cumulativos Mensalid Acima de 6 a 10 16 pessoas Cursos Período TPG (T) 2 anos 388,24 330,00 313,50 297,00 280,50 264,00 Hot (T) 2 anos 388,24 330,00 313,50 297,00 280,50 264,00 MKT (T) 2 anos 350,00 290,50 275,98 261,45 246,93 232,40 TI (T) 2,5 anos 505,88 430,00 408,50 387,00 365,50 344,00 Tur (B) 3 anos 388,24 330,00 313,50 297,00 280,50 264,00 Adm (B) 4 anos 505,88 430,00 408,50 387,00 365,50 344,00 ade Obs.: Não há faixa de desconto, por grupo, para 2,5 anos e 3 anos. Os descontos dos grupos 3, 4 e 5 não são cumulativos. XI MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS Todos os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos pela Faculdade Cambury estão em sintonia com o Modelo de Ensino da instituição, apresentando os módulos de Formação Humana, Formação para o Mercado e Formação Profissional. Abaixo, as matrizes curriculares dos cursos atualmente em vigor: Matriz Curricular do Curso Superior Tecnológico em Processos Gerenciais – Formosa Certificação Disciplina - 1º semestre * Economia Fundamentos de Gestão CH 20 Estatística Aplicada a Negócios 40 Inglês Técnico I 20 Inglês Técnico II 20 Legislação Empresarial 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral I 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral II 40 Matemática Aplicada e Financeira 40 Metodologia Científica 40 132 * Pensamento Universal 40 * Psicologia 20 Temáticas Contemporâneas I 10 Teoria de Administração 40 410 Subtotal de aulas Projeto Integrador I 96 506 Total do Período Certificação Disciplina - 2º semestre Administração de Produção e Logística 40 Comunicação Empresarial 40 Contabilidade Gerencial 40 * Criatividade 20 Gestão de Custos 40 * Gestão de Marketing e Vendas Gestão de Materiais Gestão Mercadológica e Contábil * Gestão de Pessoas 20 Inglês Técnico III 20 Inglês Técnico IV 20 Matemática Financeira 40 Temáticas Contemporâneas II 10 Teoria e Plano de Negócios 40 410 Projeto Integrador II 96 506 Total do Período Certificação Disciplina - 3º semestre Análise de Investimentos e Captação de Recursos * Estudos do Brasil Finanças Empresariais Estratégica e Financeira 40 40 Subtotal de aulas Gestão CH CH 40 20 80 * Gestão de Processos 20 Gestão Estratégica 80 Gestão Estratégica de Recursos Humanos 40 Marketing de Produtos e Serviços 40 * Negociação e Administração de Conflitos 40 Práticas Profissionais Orientadas I 40 Temáticas Contemporâneas III 10 Subtotal de aulas 410 133 Projeto Integrador III 96 506 Total do Período Certificação Disciplina - 4º semestre CH Elaboração e Gerenciamento de Projetos 80 Gestão de Resultados – BSC 40 Métodos e Técnicas de Consultoria 40 Jogos Empresariais 40 * Liderança e Comportamento Organizacional Gestão Empresarial de Negócios 20 Práticas Profissionais Orientadas II 40 * Responsabilidade Social Ambiental 20 * Sistemas de Informações Gerenciais 20 Temáticas Contemporâneas IIV 10 310 Subtotal de aulas Projeto Integrador IV 96 406 Total do Período * Obs.: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual Carga Horária de Aulas Projeto Integrador H/A H/R 1.540 1.283 384 320 Subtotal do que integraliza a carga horária mínima, segundo o MEC. 1.603 1.924 Trabalho de Conclusão de Curso 80 67 Atividades Complementares 96 80 2.100 1.750 Total de Carga Horária do Curso com Atividade Complementar e TCC Disciplina Optativa Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 20 Matriz Curricular do Curso Bacharelado em Administração – Formosa 1º PERÍODO DISCIPLINAS Comunicação Empresarial PRÉREQUISITO CH 80 134 Informática 80 * Metodologia Científica 80 Métodos Quantitativos I 80 Teoria Geral da Administração I 80 Total do Período 400 2º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO CH * Comportamento Organizacional 40 Comunicação Empresarial II 80 Marketing I 80 Métodos Quantitativos II 80 * Sociologia 40 Teoria Geral da Administração II 80 Total do Período 400 3º PERÍODO 3º PERÍODO PRÉ-REQUISITO * Administração de Sistemas de Informação CH 40 Contabilidade 80 Gestão de Custos e Preços 80 Marketing II 80 Microeconomia 80 * Tomada de Decisão e Negociação 40 Total do Período 400 4º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO CH Administração de Pessoas 80 Administração de Vendas 40 Administração Financeira I 80 * Direito I 80 Macroeconomia 80 Matemática Financeira 40 Total do Período 400 5º PERÍODO DISCIPLINAS Administração da Produção PRÉ-REQUISITO CH 80 135 Administração Financeira II 80 * Direito II 80 Gestão de Projetos 80 Métodos e Processos Administrativos 80 Total do Período 400 6º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO CH Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais 80 Contabilidade Gerencial 80 * Filosofia e Ética 40 Gestão Estratégica I 80 * Mecanismo das Instituições Financeiras 40 Total do Período 320 7º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO CH Administração de Pequenas e Médias Empresas 80 Gestão Estratégica II 80 * Logística e Cadeia de Suprimentos 40 Pesquisa Operacional 40 Projeto de Pesquisa em Administração 40 Total do Período 280 8º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉREQUISITO CH Agronegócios 80 Gestão Pública 80 Jogos de Empresa 40 * Métodos e Técnicas de Consultoria 40 Trabalho de Conclusão de Curso 40 Total do Período 280 * Obs.: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual H/A H/R 2.880 2.400 Atividades Complementares 360 300 Estágio Curricular 360 300 TOTAL GERAL 3.600 3.000 Subtotal de Aulas 136 Disciplina Optativa Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 20 Matriz Curricular do Curso Superior Tecnológico em Tecnologia da Informação – Formosa Disciplina - 1º semestre CH Arquitetura e Organização de Computadores 80 Certificação * Economia Formação Básica 20 Inglês Técnico I 20 Inglês Técnico II 20 Língua Portuguesa Escrita e Oral I 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral II 40 Matemática Aplicada e Financeira 40 Metodologia Científica 40 * Pensamento Universal 40 * Psicologia 20 Temáticas Contemporâneas I 10 Teoria de Administração 40 410 Subtotal de aulas Projeto Integrador I 96 506 Total do Período Certificação Disciplina - 2º semestre Computação Lógica Gestão Organizacional CH 80 * Criatividade 20 * Gestão de Marketing e Vendas 40 * Gestão de Pessoas 20 Inglês Técnico III 20 Inglês Técnico IV 20 Linguagem de Programação 120 Sistemas de Informação 40 Temáticas Contemporâneas II 10 Teoria e Plano de Negócios 40 Subtotal de aulas Projeto Integrador II Total do Período 410 96 506 137 Certificação Disciplina - 3º semestre CH * E-business 80 Engenharia Software Análise de Sistemas 80 * Estudos do Brasil 20 * Gestão de Processos 20 Marketing de Produtos e Serviços 40 Sistemas de Banco de Dados 80 Sistemas Operacionais 80 Temáticas Contemporâneas III 10 410 Subtotal de aulas Projeto Integrador III 506 Total do Período Certificação 96 Disciplina - 4º semestre CH * Direito e Ética na Informática 40 Estratégia em Tecnologia da Informação 40 Elaboração e Gerenciamento de Projetos 80 Gerenciamento de Redes de Computadores 80 * Inovações em Tecnologia da Informação Gerenciamento de Sistemas 40 Práticas Profissionais Orientadas I 40 Segurança em Tecnologia da Informação 80 Temáticas Contemporâneas IV 10 410 Subtotal de aulas Projeto Integrador IV 506 Total do Período Certificação 96 Disciplina - 5º semestre CH Gerenciamento de Tecnologia da Informação 80 Auditoria de Sistemas 40 Informática Industrial e Comercial 80 * Investimento e Retorno em Tecnologia da Informação Sistemas Aplicativos 20 Práticas Profissionais Orientadas II 40 * Responsabilidade Social Ambiental 20 Subtotal de aulas 280 Projeto Integrador Total do Período 96 376 * Obs.: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual H/A H/R 138 Carga Horária de Aulas Projeto Integrador 1.920 1.600 480 400 Subtotal do que integraliza a carga horária mínima, segundo o MEC. 2.400 2.000 Trabalho de Conclusão de Curso 80 67 Atividades Complementares 96 80 2.576 2.147 Total de Carga Horária do Curso com Atividade Complementar e TCC Disciplina Optativa Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 20 Matriz Curricular do Curso Superior Tecnológico em Marketing – Formosa Certificação Formação Básica Disciplina - 1º semestre * Economia 20 Estatística 40 Inglês Técnico I 20 Inglês Técnico II 20 Legislação Empresarial 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral I 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral II 40 Matemática Aplicada e Financeira 40 Metodologia Científica 40 * Pensamento Universal 40 * Psicologia 20 Temáticas Contemporâneas I 10 Teoria de Administração 40 410 Subtotal de aulas Projeto Integrador I Certificação Organizacional 96 506 Total do Período Gestão CH Disciplina - 2º semestre CH Atendimento ao Cliente 40 Comportamento do Consumidor 40 Comunicação Empresarial 40 Endomarketing 40 139 Fundamentos de Marketing 40 * Gestão de Marketing e Vendas 40 * Gestão de Pessoas 20 * Estudos do Brasil 20 Gestão de Produtos e Serviços 40 Inglês Técnico III 20 Inglês Técnico IV 20 Temáticas Contemporâneas II 10 Teoria e Plano de Negócios 40 410 Subtotal de aulas Projeto Integrador II 506 Total do Período Certificação Disciplina - 3º semestre * Criatividade Relacionamento e Comunicação Gestão de Comunicação 40 Gestão de Preços e Vendas 80 Marketing de Relacionamento 40 * Negociação e Administração de Conflitos 40 * Gestão de Processos 20 Pesquisa de Marketing 80 Ética no Marketing 40 Práticas Profissionais Orientadas I 40 Temáticas Contemporâneas III 10 410 Projeto Integrador III Certificação 96 506 Total do Período Distribuição CH 20 Subtotal de aulas Mercado e 96 Disciplina - 4º semestre CH Gestão da Distribuição e Logística 80 Gestão Estratégica 80 Marketing de Varejo 80 Práticas Profissionais Orientadas II 40 * Responsabilidade Social Ambiental 20 Temáticas Contemporâneas IIV Subtotal de aulas Projeto Integrador IV Total do Período 10 310 96 406 140 * Obs: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual Carga Horária de Aulas Projeto Integrador H/A H/R 1.540 1.283 384 320 Subtotal do que integraliza a carga horária mínima, segundo o MEC. 1.924 1.603 Trabalho de Conclusão de Curso 80 67 Atividades Complementares 96 80 2.100 1.750 Total de Carga Horária do Curso com Atividade Complementar e TCC Disciplina Optativa Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 20 Matriz Curricular do Curso Superior Tecnológico em Hotelaria – Formosa Certificação Formação Básica Disciplina - 1º semestre CH * Economia 20 Estatística 40 Inglês Técnico I 20 Inglês Técnico II 20 Legislação Empresarial 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral I 40 Língua Portuguesa Escrita e Oral II 40 Matemática Aplicada e Financeira 40 Metodologia Científica 40 * Pensamento Universal 40 * Psicologia 20 Temáticas Contemporâneas I 10 Teoria de Administração 40 Subtotal de aulas Projeto Integrador I Total do Período 410 96 506 141 Certificação Disciplina - 2º semestre CH Administração Contábil 40 Administração de Custos 40 * Criatividade 20 Empreendedorismo 40 Fundamentos de Turismo e Hotelaria 40 * Gestão de Marketing e Vendas 40 * Gestão de Pessoas 20 Gestão Inglês Técnico III 20 Organizacional Inglês Técnico IV 20 Recepção e Reserva em Hotelaria 40 Sistema de Informação e Automação 40 Temáticas Contemporâneas II 10 Teoria e Plano de Negócios 40 Subtotal de aulas Projeto Integrador II Total do Período Certificação Disciplina - 3º semestre Administração de Eventos Gestão Empreendimentos Hoteleiros CH 80 * Gestão de Processos 20 Governança 40 Hospedagem Hospitalar 40 Marketing de Produtos e Serviços 40 Noções de Nutrição 80 Práticas Profissionais Orientadas I 40 Subtotal de aulas Projeto Integrador III Total do Período Serviços de 506 20 Temáticas Contemporâneas III Coordenação de 96 * Estudos do Brasil * Sistema de Controle e Faturamento Certificação 410 Disciplina - 4º semestre 40 10 410 96 506 CH Alimentos e Bebidas 80 Elaboração e Gerenciamento de Projetos 80 Alimentos e Bebidas * Espaço e Ambiente em Hotelaria 20 142 Estudos e Projetos de Viabilidade * Manutenção Hoteleira 40 20 Práticas Profissionais Orientadas II 40 * Responsabilidade Social Ambiental 20 Temáticas Contemporâneas IV 310 Subtotal de aulas Projeto Integrador IV 96 406 Total do Período * 10 Obs: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual Carga Horária de Aulas Projeto Integrador H/A H/R 1.540 1.283 384 320 Subtotal do que integraliza a carga horária mínima, segundo o MEC. 1.603 1.924 Trabalho de Conclusão de Curso 80 67 Atividades Complementares 96 80 2.100 1.750 Total de Carga Horária do Curso com Atividade Complementar e TCC Disciplina Optativa Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Plano de Desenvolvimento Institucional aqui apresentado partiu da análise de alguns indicadores de desempenho, com base nos últimos anos de funcionamento da Faculdade Cambury. Tais indicadores demonstram uma situação confortável, considerando as transformações ocorridas e em curso no ensino superior brasileiro. Assim, ao definir as políticas da Faculdade, não se perdeu de vista o cenário da educação superior no Brasil e, particularmente, no Estado de Goiás. A inovação, que se constitui no grande diferencial da Faculdade Cambury, exigiu de 143 seus gestores a definição de uma política interna que visa estabelecer um modelo de gestão que tenha como base a sua autonomia e a especificação organizacional associada à superação da cultura burocrática, de modo que a ação cotidiana seja articulada com a missão institucional. A Cambury prioriza a atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo curto prazo e pelas pressões cotidianas. Este modelo de gestão prevê a manutenção de hierarquias descentralizadas que levam em conta os interesses dos vários atores inseridos em seu espaço institucional. A Faculdade deve constantemente avaliar a sua função e identidade, considerando o tempo social-histórico no qual está inserida, o que exige a valorização e o incentivo ao desenvolvimento do saber técnico vinculado aos valores éticos. Inovar significa também adotar práticas de ensino, pesquisa e extensão, identificadas com um novo paradigma de educação que estabeleça o diálogo entre os diferentes saberes e que não faça a separação sujeito-mundo, natureza-cultura. A clareza de seu papel social sinaliza para o reconhecimento de outras formas de saber e a rejeição do caráter único e exclusivo do conhecimento científico na construção de um saber plural. Democratizar o acesso, sem que isso signifique perda de qualidade, exige o estreitamento das relações faculdade-sociedade, sociedade-faculdade. A ação pedagógica se pauta na flexibilidade curricular, de modo que os cursos atendam às necessidades da maioria da população. Isso não quer dizer reduzir as exigências acadêmicas, mas sim adaptar os currículos às novas demandas sociais. Como forma de melhor atender ao desenvolvimento regional, a Faculdade se propõe a incrementar a sua articulação com o setor produtivo, instâncias do governo, instituições da sociedade civil, dentre outros. No sentido da inovação, a Faculdade se dispõe a ampliar o leque de programas e projetos nos vários domínios do saber, de modo a contribuir para o alargamento das fronteiras do conhecimento. A filosofia de ensino da instituição aponta para a qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso, e para a qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas sociais. Os gestores da Cambury entendem que os avanços conquistados na estruturação do projeto acadêmico não podem levar à acomodação. A atualização permanente, o atendimento das novas demandas da sociedade e a necessidade de crescimento qualitativo e quantitativo de sua produção acadêmica exigem a continuação e ampliação das articulações com os grandes 144 centros do Brasil e do exterior. Reconhece, ainda, a necessidade de melhorar os laboratórios já existentes; modernizar e ampliar a biblioteca; incrementar a capacitação do corpo docente; ampliar a promoção de eventos acadêmicos de grande repercussão junto às comunidades técnica, científica e cultural; dar maior atenção aos problemas relacionados com a região Centro-Oeste; e expandir os convênios com instituições locais, públicas e privadas, nacionais e internacionais. Por meio das medidas apresentadas no PDI, a Faculdade Cambury pretende inovar cada vez mais na formação dos seus alunos, assim como na educação superior no Estado de Goiás. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAGA, Ryon e MONTEIRO, Carlos. Acabou a Fartura. In: Revista do Ensino Superior. SP: Segmento, março/2005. CONSELHO DOS REITORES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. Educação Brasileira. In: Revista do Conselho dos Reitores das Universidades DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Cortez/ Unesco/ MEC, 2003. BRASIL. MEC /INEP. Censo do Ensino Superior 2008. Diretoria de Estatística e 145 Avaliações. Disponível em: <www.mec.gov.br> e www.inep.gov.br. Acesso em 17 set 2010. BRASIL. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio- PNAD-, 2008. Disponível em www.ibge.gov.br, acessado em 11/02/2011. BRASIL. Censo. IBGE, 2010. Disponível em www.censo2010.ibge.gov.br, acessado em 11/02/2011. FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Goiânia, 2002-2006. FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Formosa, 20022006. FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Goiânia, 2006-2010. FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Formosa, 20062010. FACULDADE CAMBURY. Regimento Interno. Goiânia, 2007. FACULDADE CAMBURY. Regimento Interno. Formosa, 2007. NAISBIT, John. Megatrends. New York, Warner Books Inc., 1982. TUBINO, M. J. G. Universidade, qualidade e avaliação. Rio de Janeiro: Dunya, 1997. 146