CDU COMPOSICÂO E VARIACÂO SAZONAL RIO TIBIRI EM SÂO LuIs, MARANHÂO, 582. 26-15 2 .544 (812 .11 :282) DO MICROFITOpLANCTON DO ESTUARIO DO BRASIL*. Guacyra de Lavôr Fernandes(l) RESUMO As amostras de fitoplâncton de rede foram coletadas em três pontos fi xos, no estuário do rio Tibiri, durante um ciclo anual(set./87 - ago./88), com o objetivo de estudar a composição das populações do microfitoplâncton deste am biente e sua sazonalidade. microal seguido Compõem o microfitoplâncton deste ecossistema, seis grupos de gas, destacando-se o das diatomáceas com 108 espécies e 13 variedades, das cianofíceas com 8 espécies. BeLte~ochea malte~ (Brightwell) Van Heurck B~ddu!phia ~e9~ (Schultze) Ostenfeld e Co~eino~c~ jon~~an~ var jon~~an~ (Greville) Ostenfeld, apresentaram freqUência de ocorrência igual a 100% durante as duas estações sazonais: estiagem e chuvosa. Além destas três espécies de diatomáceas, Co~einofuc~ sp, ,esteve presente em todas as amostras durante a estação chuvo sa. Durante a estiagem ocorreu maior variedade de organismos em relação à estação chuvosa, entretanto, em termos de abundância relativa, algumas espécies se destacaram mais durante o estio ou na estação chuvosa. As espécies de maior destaque foram: SReietonema co~tatum (Greville) Cleve cujo o maior percentual foi de 89,42% em abril/88 e C. j O neJ.,~anUJ., var j ones ianus que apresentou o per centual mais elevado em dezembro/87 com 59,87%. PALAVRAS CHAVE: Microfitoplâncton. Ecossistema. Diatomáceas.Abundância relativa. 1 - INTRODUÇÂO O estuário do rio Tibi ri situa-se na Ilha de são Luís, Maranhão, Capital do Estado do rio de maior destaque da Ilha em decorrência de dois fatores: extensão navegável e quantid~ com as seguintes coordenadas ge~ de de afluentes que recebe, dos gráficas: 2Q 36'40" quais os mais importantes 30" latitude a Pesquisa (1) Professora Cad. Pesq., o Santa Bárbara e o Cajupé pelo talvez o volume hídrico. Nele desembocam de senvo Iv da no Laboratório í Assis, nte 2_JLuís, sao 44Q S e 44Q 11' a 14' longitude W, sendo * 2Q 42' de Hidrobiologia da UF~1A,com exercício v. 6, n , 1, da UFMA. no Laboratório de Hidrobiologia. p. 45 - 59, jan./jun. 1990 45 2 - MATERIAL E METODOS vários igarapés, tais corno: Ig~ rapé do Sabino, Maracujá, lho e panacuí. Coqui Realizaram-se A preocupação em se zer um estudo bioecológico nhas mensais para coleta de fa terial envolvendo des te ecossistema relaciona-se pri~ cipalmente à importância que ele representa para a população cal, sendo dele retirados conseqüência do de despejo em setembro de 87 e término em escolhi plotados coletado-se um total de 33 amos tras para o estudo da fração mi das em ciclo no mapa da região(ver Fig. 1) e para agressoes que vem sofrendo ma anual completo, com início do três pontos fixos, xes, crustáceos e moluscos,tanto comercialização, apesar um agosto de 88, tendo-se 10 pei para a alimentação quanto camp~ crofitoplanctônica. Os arrastos foram rea efluentes de indústrias alimen tares e despejos de um curtume e da água, com rede de 48 um do matadouro industrial. abertura de malha, boca de 30cm lizados na camada Corno superficial quase toda a matéria prima utili de diâmetro e comprimento zada por estas atividades na ela 1 m. Para a preservaçao boração dos seus produtos e amostras, adotou-se a presentada por matéria biodegradável, neste já podem ser detectados re orgânica amb í.e nce gia descrita metodolo por MULLER- amostras eram determinados provavelmente deva estar relacio os seguintes parâmetros abióticos: es temperatura superficial, Secchi pécimens de peixes, obseK vada durante certas época do e profundidade local. Os dados de salinidade, 02 dissolvido a fosfato, silicato e baixamar. nitrito fo ram analisados e fornecidos Com relação ao plâncton foi feito o estudo do BOHIDRO. microfito a composição desta fração de Nas análises para terminação ,dos grupos e fi toplâncton e sua sazonalidade,d~ cies componentes do rante um ciclo anual. plâncton utilizou-se Cad. Pes q , , são Luís, p~ 10 laboratório de química do LA plâncton, objetivando determinar 46 das DULante a obtenção das de urnapoluição biológica,o que, ano, principalmente durante de MELCHERS & FERRANDO, 1956.1 efeitos nado à mortalidade de muitos de v. 6, n , 1, p. 45 - 59, de esp~ microfito microscó jan./jun. 1990 ILHA DE SÃO LUIS Cajiparl f---- Maracuj(1' ,.-+---------f"-f-------:;"''------H---r------ 2· I O' " .•. ...•. , \ BAlA Escala FIGURA 1 - Mapa 00 ARRAIAL 1:100.000 da região estudada, com as posições dos pontos de coleta. Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 1, p. 45 - 59, jan./jun. 1990 47 ". 100rrr------~--~~---=~~=-~========--------, _ DIATOII.(CIAI • CIANO''I'CIAS (A) !SO O~--""------------------------------~ J s o o N A J A F J ". 100r=======::=-----:;:::---""'==~------_, _ DIATOMÁC!AS (8) 50 oL--_ •••• J s A ". o N o J J A F ~--------~~~---~~==~=9 100r----__ J FIGURA A s 2 - Abundância fitoplâncton o N relativa OIATOIIIIÁCIAI • CIANO'(CU: __ CLORO'(C·':-'. o J Cad. Pesq., durante são F leI A M d03 três principais nos pontos do Rio Tibiri, 48 _ Luís, l(A) 1 .1 grupos 2(B) e 3(C), no o período do micro estuário de estudo. 5, n , 1, p • 45 - 59, jan./jun. 1990 pio binocular JENA, analisan do-se, de cada amostra, uma sub lores que variaram de pécies de diatómaceas, es serviram de apoio as obras de Van e Seis qrupos de microal gas (ver Anexo 2) compõem o net Na identificação das (1896), Péragallo a 1,06 metros. (Ver Anexo 1 ). amostra, de 0,5 ml para o estudo da abundância relativa. 0,15 Heurck Péragallo (1897-1908), Cupp(1943) e (1982). 2,3,4,5. plâncton deste ecossistema: dia tomáceas, cianofíceas, clorofi ceas, dinoflagelados, euglen2 fíceas e silicoflagelados. Silva Identificaram-se 55 neros, 108 espécies e 13 g~ varie dades de diatómaceas, 7 gêneros 3 - RESULTADOS A temperatura da superficial da água camada apresentou pequena variação (5QC), com a mi nima de 26ºC em fevereiro,no po~ to 1 e a máxima de 31QC em contrá maio/88, no ponto 2. Ao rio da temperatura, a de apresentou grande e 8 espécies de generos e 2 espécies de fíceas, 6 gêneros e 5 com o valor mínimo de 1,87%0 no ponto 3, em maio/88 e o valor ma 1 espécie de dis solvido apresentou valores que variaram de 2,87 a 5,40 ml/l. determi Realizaram-se nações dos seguintes (~g - at.l-l) da nutrientes superfície especles e silicoflagelados e 1 gênero de euglenoficeas. A abundância relativa dos três principais grupos crofitoplanctõnico mi represeg ta-se na Fig. 2. Observou-se que ximo em 28,10%0 no ponto l,em no vembro/87. Os teores de 02 cloro de dinoflagelados, 1 gênero salinida variação, cianoficeas, 5 tanto na estação chuvosa, quanto no estio, o grupo das diatomáceas foi o que mais se destacou em relação ao número de organismos presentes nas amostras. O menor percentual observado foi de 57,03% durante o estio(jul.-pog d'água: fosfato(PO~), silicato (SIO;·)e nitrito (NO;). O fosfa to 3) e o maior percentual .ocoE to, silicato e nitrito em abril, no ponto 1). taram valores que aprese~ variaram de 0,72 a 5,74, 52,22 a 153,14 e 0,04 a 6,83, respectivamente. O Secchi apresentou Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n , 1, reu na estação chuvosa ( Durante a estação vosa, as espécies de va 99,94% diatomá ceas que mais se destacaram p. 45 - 59, jan./jun. 1990 chu p~ 49 los altos percentuais de abundâ~ cia relativa atingidos mas amos tras foram joneJ.J"tartUll var jone.J.J-tanUll e abril, no ponto ma. em alg~ COJ.JunofueUll tio), apenas o citado (janeiro em no ponto organismo o percentual no ponto nos pontos ponto 2 e junho nos pontos espécies :ta.:tum quanto tal de microalgas 2 9 0,73 % do to presentes na amostra. De uma forma mais apresentaram-se co abundantes e/ou raros. Durante pécies o estio,as de microalgas a esta a espécie portante C. [ones iavuu. var neJ.J"tanUll ocupou mais im j9... S. eos tatum e, na estiagem o lugar de maior desta que. tomáceas tuais de abundância periores gem foram perce~ relativa os meses C.joneJ.J-tanUll máximos tio, ou seja, su amos de estia joneJ.J~ var que apresentou centuais dia a 30% em algumas tras durante nUll , espécies que apresentaram os (freqüência de ocorrência >50%) , pMpfLOIla aiaro. Beite.Jtoc.he.a Jt-t:ta, freqfientes B. bro, nos três pontos e dÃ...6 C.Ull J.Jp.. the.c.a es ov~, e com a espécie 50 c..ommu;ta.:ta, C. [onesl». Anw.tJtodeJ.JmUll apresentou-se C. lÃ.-ne.a.:tUll, C. nadiaru», C. C ljc..toteita J.> p. C0.6urtO C ljlÃ.-nd!t!!.. , V-tpton~ bombUll, GljfLoJ.>-Í..gma N. Nav-tc.uia .6p. , (J..uc..u var N. J.J-tgma, N-ttzJ.J Opephono: maru.na; RhúoJ.Jote.YÚa OJ.>Utta. J.Jwge.Jta., Sk.e.te.:toVLe.ma c..o!.>ta.:tum,S:tJte.ptothe.c.a ne.ma H. ; he.xagon~, ootus«, me.rtJ.J-t.6, ThataM-to baR- th~ VL-t:tzJ.J c.h-to-tde.!.>, ThaR-a..6J.J-toJ.J-tlLam-tnUllc..uta.,Thata..6J.J-toJ.J-tlLa abundante, Cada Pesq., j o neJ.J-tanUll, Me.tc..he.JtJ.J-te.tia tofL-i..a J.Jp., ap~ Chae..to C. Naz!.>c..h-Í..a auc.uia.Jt-to-LdeJ.J ch.;« .6p., nas as c10rofíceas,provavelmente aononmcs , Me.toJ.>-tlLa mO~nOllm-t.6, no po.!! grupos, fLe.g"ta,Chae..t9... H e.miJi-Úl c..U-6 handmancaruis tua1 de 35,10% to 3. au COJ.>unodÃ...6c..U-6ee~, c.toJ.Jte.Jt-tum, ~o-tdeJ.J, Nos demais B. var C. pe.JtnOlla.:tUll, perce.!! em agosto, B-tdduiph-ta EupodÃ...6c.U-6 an:t-<-quUll, dezem panadoxà, lÃ.-ne.a.:tUll fa. mí.no r C. oc..u.fJM-~fu, tic.um, de coleta var S. c.OJ.JtaXJI'1l que apresentou tUll ma.!1e.Ull, mob~e.rtJ.J-t.6, c.e.JtO.6.6p, nU-6 a1fabética:Am , BaUUa.Júa c.e.JtOJ.J .6ub~ peE no pico do novembro apr~ muito joneJ.J-tanU-6 var As únicas que geral ção chuvosa, foi es sentaram-se foram por ordem que durante pou e S. co.s 3, no ponto dizer dos o~ I, 2 e 3; maio, representou pode-se tan 3; tros grupos Em junho, tendo de 42,41%. to de diatomáceas abril 3). 3, (es apresentado As demais eos tatum (janeiro, julho Sk.e.le..tone. e 2) to este, observado são J.Jp., Thata..6.6-tothfL-tx Luís, v. 6, n. 1, hfLaue.VLhe.t~ e p.45 - 59, jan./jun. 1990 çoe" realizadas Destas, sentes pr~ amostras desta em todasas estação, e estiveram B.mille.UlJ, B. Jte.g,w, apenas C. [ones canu» estuarinos tropicais, região norte ção deste As esp~cies qdentes durante muito ~ estação sa, foram: Ba.~ Jtoehe.a mille.UlJ, ~~, fre chuvo panadoxa, Bill~ B~ddulphia ~p., regiões e nordeste os da do que a Bra oscila fator está mais ao ciclo de maré em que e realizada asso e a hora a amostra à esta gem, do que propriamente mob~en B. Jte.g,w, ChaetoeeJto~ ciada de am principalmente silo Verifica-se jonel>,wnUlJ. var bientes em outros ção do ano. Cu~~ A salinidade, ao con nOCÜ6CLIl> ee.~, C. eoneeisui», C. [ones caniu, var eommu;ta.;ta,C. jonel>,wn,rJ.J trário jonel>~anUlJ, C. Une.a;á!.,6, C. riação, com os menores salinos no mes de máxima pluvi osidade e os teores eleva var fu.6 - ~~ o eu. , C. peJt n onaiu» , C • JtadÁ..a;á!.,6 , CO.6UnOfueM ~p., Cyuo:teUa ~p, V~ :tyfum b~gh:tweU..-U., EU.pO~C.M ant.: qUU.6, Meic.h~~e.ita. he.xagon~, .s etigeJta., RhúoM.te.m Th~~~o~iJta nltae.unne.tfu ~p., e esta estação ano quatro taxons freqdência de ocorrência do a B. Jte.gia, C. jon~ !.lianUlJ var jonel>ia.nM e Coseino ciú. ew., ~ p • que apresentou menor variação, que está de acordo com csa, v. Pesq , , são Luís. 1, rela de que se lan do rio Tibiri. Observou-se para todos de microalgas que há uma maior variedade de táxons maior variedade maior número gumas populações durante a riação o no. p. 45 - 59, de esp~cies microalgais direta estacional Os altos jan./jun. a crer que a e o de e spêc í.mensde ai teja em relação observa 6, n. região, com a quantidade Tudo leva ambientais foi outros o estio. 4 - CONCLUSÕES a temperatura a causa a de da mesma os grupos 100%: _ B. mille.M, abióticos, quanto çam no estuário igual mais não apresentar-se rios e de efluentes apresentaram Dos fatores tão elevada ciona-se Th~~io:t~x TJtic.eJta.:t.{.u.mnavM. Durante da salinidade estuários , v~ teores Provavelmente, Skeietone. ma eo~:ta.:tu.m, S:tJte.p:to:the.c.a :tha.me.~~ uma grande dos, no pico do estio. Meio ú.na. mO~noJtm~, Nav~c.ula. ~p., Ndz~ eh,(a ob:tUI.J a, N. ~igma, O~ c.il.1.a.:toft,{.a sp, apresentou 1990. es com a va sal i do teor teores de si 51 Vale ressaltar que COlluno c:ü6c.c.v., ~p., esteve presente em t.2, lica no meio, na forma de SiO; disponível para as diatomáceas formarem suas frústulas, aos altos teores de YUL6. das as amostras da estação aliado vosa. nutrientes nitrogenados e fosfatados sejam, provavelmente, os fatores desta que que estes produtores ocupam na composição do Com relação a que justifiquem a posição de téria orgânica jonu-ta.YUL6 du haver apresentado também alguns ta uma relativa eficiªncia na sua autodepuração, apesar de ter-se constatadO em quase to cador de poluição biológica. picos espaçados du~ante a estação indicar das as amostras, a presença de 0-6~olt-iA. st»; que e um bioindi jonu"úuuL6 apesar de de que este ambiente ainda aprese~ Das espécies de diatomá var biodegradável O2 dissolvido parecem vos como quantitativos. rante o estio, foi C. ma neste ecossistema, os dados qualitati ceas, a que mais se destacou existªn cia de efluentes que lançam microfitoplân~ ton, tanto em termos chu Apesar do chu vosa. significat..!. vo número de gªneros e espécies e apreserrt ou p..!. de cianofíceas, clorofíceas dinoflagelados, estes apresent~ cos máximos em plena estação chu ram-se sempre raros nas amos vosa, o que nos leva a crer que tras I à exceção de A. 6a.ic.a.tu6 a floração desta espécie esteja que, em uma amostra aprese~ relacionada. não apenas às varia S. ccs tatum tou-se abundante. ções da salinidade,existindo ta~ bém associação com outros res abióticos, como por o grupo das fato exemplo a concentração de nutrientes ceas esteve representado por E~ gte.n.a -6p., e, os silicoflagelados por Vic.tljoc.ha. Mbu1.a., que ocorreu em dissolução na água estuarina. em uma amostra apenas. Apesar da riqueza de es pécies no estuário do rio apenas três espécies Tanto VÁ..Uljoc.ha. Tibi ri, constatou-se a presença quanto Eugte.n.a -óp., de qüência de ocorrência igual fre Cad. Pesq., são Luís, espor~ existên cia de poluição biológica neste a 100%, sendo estas: B. mille.c.v." B. Ite.g-ta. e C. jone.-ó-ta.nc.v., var jonu,Á..0: 52 Mbu1.a. foram dicas ou raras. Apesar da já permane~ tes, ou seja, espécies com euglenofi v. ecossistema, o mesmo pode ser considerado ainda como de boa 6, n.1, p. 45 - 59., jan./jun. 1990 qualidade para o cultivo de organismos marinhos, tais como camarões, que apresentam maior tolerância às variações de nidade, desde que nao seja sali au mentada a quantidade e/ou o vo lume de efluentes para nao oca sionar um aumento no stress am v. p. 45 - 59, biental. , Cad. Pesq., são Luís, 6, n , 1, jan./jun. 1990 53 ANEXO 1 Parâmetros coleta do Estuário PONTO DE DATA físico-químicos TQC COLETA na superfície dos pontos de do Rio Tibiri. S%o 02 D I~ SOLVIDO (rn1/1) P~ - P I SiO--S NO--N SECCHI 2 ~ (m) 119 - a t. I 10.09.88 30,0 30,0 30,0 2],07 25,76 23,55 3- 30,0 30,0 30,0 27,60 26,03 24,07 4,43 4,29 4,18 27.11.87 1 2 3 29,0 29,2 29,5 28,10 27,36 26,87 4,21 4,15 4,13 1,04 0,99 1,70 65,86 121,54 154,14 0, 11 0,29 0,09 0,60 0,10 0,43 14.12.87 1 2 3 30,0 30,0 30,0 26,30 26,06 23,95 5,05 4,93 5,40 1,40 1,32 2,07 53,22 87,70 125,90 0,35 0,04 0,15 19.01.88 1 2 3 28,5 28,0 28,0 24,34 23,48 22,83 19.02.88 1 2 3 26,0 27,0 27,0 18,36 17,00 16,33 3,08 2,87 2,98 1,25 1,47 1,92 77,15 84,88 93,21 0,70 0,63 0,60 0,24 0,37 0,46 26.04.88 1 2 3 28,0 28,0 28,0 4,94 3,47 2,80 4,08 3,49 3,00 0,74 1,59 2,25 80,50 104,77 122,38 1,74 6,83 6,19 0,56 0,48 0,31 10.05.88 1 2 3 29,0 31,0 28,0 2,80 2,40 1,87 3,08 3,33 2,96 0,81 0,90 1,41 96,12 99,14 117,80 0,52 0,57 1,36 0,42 0,47 0,'22 08.06.88 1 2 3 30,0 30,0 29,0 10,55 8,75 6,63 3,71 3,96 3,04 0,72 0,76 1,00 82,24 89,91 114,96 0,29 0,43 3,45 0,38 0,50 0,36 08.07.88 1 2 3 1 2 3 29,0 29,0 29,5 28,0 28,5 29,0 17,50 14,80 12,17 3,77 3,78 3,34 4,15 4,14 3,65 1,02 1,20 1,62 1,10 1,15 5,74 88,35 110,10 140,66 0,40 1,74 6,46 0,65 0,81 0,42 58,38 64,65 92,86 0,27 0,45 1,38 0,64 0,65 0,36 2 3 27.10.87 15.08.88 1 2 18,75 17,25 16,75 0,15 0,48 0,19 .. 0,49 0,53 0,64 0,70 1,06 0,69 0,32 0,80 0,46 .~ 54 Cad. Pesq. S~o LuIs, V. 6, n. 1, p. 45-59, jan./jun. 1990 ANEXO Lista dos organismos do rio Tibiri 2 do microfitoplâncton (São Luís - Maranhão), do estuário no período de seternbro/87 a agosto/88. DIATOMÁCEAS -'j. Achnant~ b~evip~ Agardh Actinoptyeh~ an~ (Wall ich) Grunow ActinoptyehUÁ ~pienden6 (Schadbolt) Ralfs ActinoptyehUÁ und~ (Ba i Iey ) Ra Ifs ActinoptychUÁ sp AmphipkD~ aiata (Ehrenberg)Kutzing Amphip~o~a gigantea (O'Meara) Cleve var ~uieat~ Ampho~a sp MaehnoifucUÁ eMemb~gii Ba i I ey MtwaneUa [aponc:« C leve Ba~ p~adoxa Gmel in BaetwMúwn dilieatuium Cleve Beii~ochea maLteUÁ (Brightwell) Van Heurck Bidduiphia a~ (Lyngbye) Brébisson & Godey Biddulphia iangiC/r..J.L/1M G r e v i 1 1e Bidduiphia mobitien6~ (~railey) Grunow Bidduiphia puichelia S.F. Gray Bidduiphia ~egia (Schultze) Ostenfe:d Bidduiphia ~hombUÁ (Ehrenberg) Wm. Smith Bidduiphia s p Coion~ bivitata (Pantocsek) eleve Compyio~~a cymb~6o~~ (Schmidt) Grunow C~~ ~mit~ (Ehrenberg) Ralfs C~atauiUÁ tu~gid~s (Ehrenberg) Ehrenberg Chaetoc~o~ a6ni~ Lauder Chaetoc~M eOn6~etM Gran Chaeioc~o~ dalÚcM C leve Chaetoe~o~ g~~ Schutt Chaetoe~o~ io~enzianM Grunow Chaetoc~o~ p~vianu~ Brightwel1 Chaetoc~M ~ub~ P rosck ina-Lavrenko va r aononmi» Chae.rocenos sp Coeone.cs sp Co~etMon hy~~x Hensen COJ.JunofucM a!.lt~omphaiM Ehrenberg Cos ei.nodcscu» b~a!.litieYiJ.J~ Mu 11er-Me 1chers CMunodMcUÁ ee~ Ehrenberg C OJ.J uno fu c~ c.oVlCUY1~.'> Wm. Sm i t h Cosci.nodcscu» c.~vatui~ Grunow Co sccnodcscu» excevt~c.~ Ehrenberg Co~uYlofuc.~ g~anii Gough Cos ccnodcscu» jOYl~iaJ1~ (Grunow) Hustedt var commlcteua Co~uYlofuc~ jOVl~-<-an~ (Grevi lle) Ostenfeld var jCJltó,(aJ1M Cosc.inadi.seu»lineat~ Ehrenberg CMUnofuc.~ ÜYleat~(Ehrenberg) Péragallo fa. m i no r Cad , Pesq. são Luís, V. 6, n. 1, p. 45-59, jan./jun. 1990 55 Co~cino~eU6 m~gin~ Ehrenberg Co~cino~eU6 oe~-~~ Ehrenberg Co~cinod<-,6C.U6 peJL6oJuU:u-6Ehrenberg Co~cino~eU6 na~ Ehrenberg CO:6cino~eU6 sp Cyctotelta meneghlniana Kutzing Cyctotella ~~ (Kutzing) Grunow Cyctote1.1.a. ~tyloJwm Br ightwel 1 Cyctotella sp Cy-tin~otheea cto~t~ (Ehrenberg) Reimann & Lewin Cymbe1.1.a.sp Viplonw bomblL6 Vity-tumbkightw~ (West) Grunow Epithemia sp Eupo~elL6 antiqulL6 (Cox) Hanna Fnag..<.llaJúa. sp Fkiekea .t0W~iana (Greville) Heiden Gyno~igma ba.ttieum.(Ehrenberg) Habenhorst Gyno~igma 6~cio.ta (Ehrenberg) Cleve Gyno~igma ~pene~ (Quekett) Cleve Gynoú_gma 5 p Gyno~igma/P.teuno~igma Hemiau.t1L6 indiclL6 Karsten HemiaullL6~ine~~ G rev i11e H~CL1.t5 hMdmanianlL6 (Grevi lle) Man Hemicü.6elL6 ovai.i» Lohman Laudekia bone~ Gran Leptoey-tinCÍ1uL6 daMelL6 C 1eve Lithod~mium undulatum Ehrenberg MMg~um tenebno (Leuduger-Fortmerel) H. Moreira M~tog-tia sp Me.teheMiilla hexagon~ C. Te ixe ira Me.to~inahlL6tedtii Krasske Me.to~inamoM.ti~onm~ (O.F. Muller) Agardh Me.to~ina~u.teata (Ehrenberg) Kutzing Me.to~ina~u.teata (Ehrenberg) Kutzing var ~uleata Navieula demeJLMa Grunow ex Cleve Navieula tlL6eula (Ehrenberg) Van Heurck Navieula v~du.ta (Brébisson ex. Grunow) Van Heurck var avenaeea Navieuw 5 p Nitz~ehia aeieu.tMioid~ Hustedt var aeieu.tanioid~ Nitz~ehia bneb~oMi Wm. Smith Nitz~ehia gnanulata Grunow Nitz~ehia hungakiea Grunow Nitz~ehia .tong~~ima (Brébisson) Grunow Nitz~ehia obtlL6a Wm. Smith Nitz~ehia panvula Lewis Nitz~ehia pundata Nitz~ehia punge~ C 1eve va r atlantiea Nitz~ehia neeta Hantzsch Nitz~ehia ~ekiata C 1eve Nitz~ehia ~i.tieu.ta (Cleve) Hasle var migna~ Nitz~ehia ~igma (Kutzing) Wm. Smith Nitz~ehia ~igmatew Nitz~ehia sp 56 Cad , Pesq. são Luís, v. 6, n , 1, p.45-59~ Conto jan./jun. 1990 Ope.pholta.maJÚM' (Gregory) Pet i t PúlYIu.taJUa. s p Ptan~oniitta ~ot (Wallich) Schult Ptagiog~a vanh~e~ Grunow Pla.giogJta.rrt!1la. sp Pt~o~igma nOkmanii Ralfs Pt~.6igma s~ Poi..ymYXu.6eoJtO~ L. W. Ba i I Rhizo~oi..e.nia. ata.ta. Brightwell Rhizo~ote.nia 'ea.t~-a.v~ Max Schultze Rhizo~ote.nia imb~ea.ta (Cleve) 5chroder var ~nub~ote.i Rhizo.6ote.nia.nobu.6ta. Norman ex. Pritchard RhizoMi..e.nia ~e.t,[ge.na. Brighwell Rhizo.6ote.nia..6e.tige.na. (Brighwell) M. Melchers var.da.ga. Rhizo.6ote.nia .6tote.n6othii H. Péragallo RhizoMte.nia. .6tyU6o~ Br ighwe l l SRei..etonema.eo.6ta.tum (Greville) Cleve Stne.p-to-the.ea. -thame.n.6~ Srubsole S~e.lla. 6e.bigeMJ.. Lewi s S~ei..ta .6.:tJUa.tu1a. Tu r p i n Ta.bei..taJúa6 e.1'l~ttuU'a Te.np.6ion.tJe. muú,ea. Ehrenberg Th~.6ionema. ni;tz.6ehioid~ (Grunow) Van Heurck Tha.t~.6io.6~ minU.6euta. Krasske Tha.t~.6io.6ifta. .6ub~ (Ostenfeld) Gran Tha.t~.6io.fJ.ina.s p Tha.t~.6io-thnix 6na.ue.n6ei..dii (Grunow) Grunow T~e~ eonton-tum Sthadbolt T~e~ 6a.vu.6Ehrenberg T~ee.na.tium 6a.vU.6 G runow va r. quadnara T~e~ nob~ia.n.um Tnopidon~ ~e.niata Cleve Outras Conto espécies CIANOFfcEAS Anabae.na.einein~ (Kutzing) Rabenhorst Ana.ba.e.na s p Lyngb!fa.sp Mienoe!f.6~ nobU.6ta. (Clark) Nygaard O.6eittato~ e.n!f-thnae.a O.6~o~ pnoU6iea (Grevil le) Gomont O.6eiUa;to~ sp Phonrnidium -tenue (Menegh) SinoeoteU.6 kunzii (Zeller) Gomont Sp~na. a.tbida. Kolwitz Spinulin.a tab!f~nthi6onm~ Gomont Sp~na. sp Outras espécies CLOROFTCEAS Anw;tnod~mU.6 6a.teatU.6 (Corda) Ralfs cto~ -te.nium s p Cosmaru.um 5 p Cad. Pesq. são Luis, v. 6, n. 1, p. 45-59, jan./jun. 1990 57 Conto Sc.e.ne.du,mLL6 sp SchAoed~ ~e.tig~ Outras (Schroder) Lemmermann espécies DINOFLAGELADOS C~ 6~c.a CeJta;t{.wn 6tL6w, (Ehrenberg) C~ (Ehrenberg) m~~~e.~e. pe.ntagonum Gonyau.1a.x. sp Noctilu..c.a sp PeJt,lCUJúum de.p!tu,hUm P!to!toc.e.ntJtum sp P!totopeJt,ldi~ sp C~ Clapadére & Laschmann Dujardin (Gourret) Jorgensen Jorgensen EUGLENOFTcEAS Eu..gle.na sp SILICOFLAGELADOS V~c.tyoc.ha 6~bula Ehrenberg OUTROS 58 Cad , Pesq., são Luís, v, 6, n. 1, p. 45-59, jan./jun.1990 REFERtNCIAS BIBLlOGRÂFICAS I MULLER-MELCHERS, F.C., FERRAN DO, H.J. Técnica para el es tudio de Ias diatomeas. Bole tim Instituto Oceanográfico, são Paulo, v.7, n.l12,p.l5l60, 1956. 2 VAN HEURCH, H. A treatise on the diatomaceae. London: wi1 liam Wesley e Son, 1896. 559 p. 3 P~RAGALLO, H., P~RAGALLO, Diatommés marines de M. France et des districtis voisins.Pa ris: J. Tempere,l897-l908 491 p. 4 CUPP,E.E. Marine Plankton the west coast of North rica. Bo1. Scripps. Oceanogr, v.5, of Ame Inst. ENDEREÇO DO AUTOR p. 1-137 , GUACYRA DE LAVOR FERNANDES 1943. 5 SILVA, M.G.G. Diatomáceas( ~ cAUlliophl{ce.ae.) da plataforma continental de Pernambuco.Re cife, Universidade Federal de Pernambuco, 1982. Laboratório de Hidrobiologia - LABO HIDRO. Universidade Federal do Maranhão Praça Gonçalves Dias, 21 65.020 - são Luís-Maranhão 345 p. (Dissertação de Mestradol . Cad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 1, p. 45 - 59, jan./jun. 1990 59