Revista de Comunicação Interna
Ano III n número 19
O universo de Lobato
© TVG/LOBATO
na nova marca de J.Macêdo
ENTREVISTA Educadora Maria Amélia Pereira fala da
importância do brincar para o desenvolvimento infantil
NESTA EDIÇÃO
08
Campanhas
corporativas
Eventos corporativos realizados
em todo o Brasil permitem que os
funcionários tenham maior acesso
a informações sobre tudo o que
acontece na empresa
10
Nutrição e carinho.
Dona Benta Sítio do
Picapau Amarelo, a 5ª marca
estratégica da J.Macêdo, une a
qualidade dos produtos Dona
Benta ao universo lúdico e
educativo de Monteiro Lobato.
20
Entrevista.
A educadora Maria
Amélia Pereira, a Peo, fala sobre a
importância do brincar para uma
infância saudável.
Setembro/Outubro 2008
Conselho de Administração: Presidente
José Dias de Macêdo Conselheiros Roberto
Macêdo, Amarílio Macêdo, Georgina
Macêdo Diretoria Executiva: Presidente
Amarílio Macêdo Diretores Marcos Póvoa,
Alysson Paolinelli e Sérgio Póvoa Comitê de
Comunicação Flávio Paiva, Jumar Pedreira
e Sérgio Póvoa Coordenação Geral Zilmara
Azevedo Jornalista Responsável Fabiana
Moura, MTB CE01124JP Projeto Gráfico
e Editoração OMNI Editora Associados
Impressão Halley Gráfica Tiragem desta
edição 3.000 exemplares
28
Contação de
brincadeiras.
J.Macêdo incentiva resgate das
brincadeiras tradicionais através
de concurso interno.
Sugestões e comentários:
Zilmara (85) 4006-6168 Fabiana (85) 4006-8152
E-mail: [email protected]
Endereço: Rua Benedito Macêdo 79, Vicente Pinzón,
Fortaleza-CE, CEP 60180-900
www.jmacedo.com.br
www.donabenta.com.br
www.petybon.com.br
A Revista Diálogo J.Macêdo é uma publicação bimestral
dirigida aos colaboradores de J.Macêdo, com o objetivo de
intensificar o diálogo, praticar a transparência, fortalecer o
trabalho de equipe, divulgar os valores da empresa, informar
fatos relevantes acontecidos no período, disponibilizar dados
dos produtos e das Unidades, aprimorar permanentemente
a comunicação interna, aproximar o universo de trabalho de
todos os que fazem a J.Macêdo com suas famílias.
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sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
DIGALÁ!
EDITORIAL
Espaço aberto para Cartas, Sugestões e Críticas
GRANDE LÍDER
Recebi com muita satisfação a
Revista Diálogo nº 18, do Grupo
J.Macêdo. Na capa, a foto do
fundador, Senador José Macêdo.
Sorridente, sorriso largo de
imensa alegria, de entusiasmo e do
dever cumprido. Não poderia ser
diferente, pois o grande líder soube
conduzir com muita competência
e determinação o destino de suas
empresas e de forma especial de
sua bela família, da qual temos
o privilégio de fazer parte do rol
de amizades. Vá em frente chefe!
Precisamos de sua agradável
presença ainda por muito tempo.
Com um forte e afetuoso abraço.
Do amigo de sempre,
João Batista Fujita
Coordenador da Fujita Engenharia
Fortaleza, CE
Entrevista COM
José Dias de Macêdo
Gostaria de parabenizá-los pela
excelente entrevista realizada com
o nosso fundador, José Dias de
Mâcedo, na edição nº 18 de 2008.
Não me canso de ler a história do
avião, é simplesmente fantástica,
um dos maiores exemplos de simplicidade que já vi. Gostaria de ter
visto a cara do tal executivo que se
vangloriava por ser “isso” e “aquilo
outro” depois de descobrir o que
significava o “J” de J. Macêdo e que
esteve contando vantagem ao lado
de um dos homens mais importantes do nosso Estado(risos).
Diego Brasil Falcão
Tintas Hidracor S/A Grupo J. Macêdo
Aux. de Contabilidade
NORMAS E VALORES
Sou recém chegado à J.Macêdo, e
fiquei muito bem impressionado
com a matéria “A bússola da nossa
empresa”, principalmente no que
se refere à fonte dos valores. Ficou
muito claro para mim e creio que
Bem-vindo à nossa revista
para todos da organização, que o
Código de Ética e de Conduta da
J.Macêdo não é simplesmente um
manual extraído de um livro ou
de um site na internet, e sim um
instrumento construído com base
na educação, conquistas, crenças
e valores da empresa, através do
legado do seu fundador, o senador
José Dias de Macêdo. Parabéns
pela matéria.
Marcelo Saroli
Gerente da Qualidade, SaúdeSegurança e Meio Ambiente
Corporativo
Lapa, SP
Diálogo significa conversa,
troca, colaboração de duas
partes em busca do melhor. E é isto
o que queremos com nossa troca de
idéias — o melhor.
Por isso, este espaço é destinado
a mostrar o que você tem a nos
dizer — opine, critique, sugira,
elogie... Diga lá!
Mande seu e-mail para:
[email protected]
ou entregue sua carta ao Coordenador de
RH de sua Unidade.Ele se encarregará
de fazê-la chegar até a Redação.
Nossa 5ª Marca Nacional
N
o caminho para consolidar-se como empresa 100% Consumo,
J.Macêdo vem construindo suas marcas estratégicas. A dedicada
Dona Benta, a econômica Brandini, a prática Sol e a gourmet
Petybon, com seus posicionamentos e identidades renovados, foram apresentadas para todo Brasil na edição de número 17 da Revista Diálogo, em
março/abril 2008.
Agora, na nossa 19ª, edição trazemos a 5ª marca estratégica da
J.Macêdo; Dona Benta Sítio do Picapau Amarelo, uma mistura de
afetividade, diversão, brasilidade e nutrição, a partir do maravilhoso e
fantástico mundo de Monteiro Lobato.
A J.Macêdo foi buscar na essência de Lobato, nos livros do Sítio do
Picapau Amarelo, na Emília, no Visconde de Sabugosa, na Narizinho, no
Pedrinho, no Saci, na Cuca, na Tia Nastácia, na Dona Benta e em todo
universo do Sítio a inspiração necessária para desenvolver sua 5ª marca
nacional e um portfolio de produtos desenhados especialmente para o
público infantil. Dona Benta Sítio do Picapau Amarelo existe para fortalecer as relações de carinho entre adultos e crianças através de produtos
gostosos e nutritivos da culinária brasileira. Temos bolo, macarrão, gelatina, pudim, bolinho de chuva e maria mole especialmente desenvolvidos
para mães, tias, avos, madrinhas e todo público que se dedica de alguma
maneira às crianças.
O Sítio do Picapau Amarelo é perene, é eterno, queremos tocar nos
corações dos nossos consumidores através das melhores recordações das
suas vidas, recordações de infância feliz, das brincadeiras, das historinhas
da Dona Carochinha, do cheiro de bolo assando no forno e do bolinho de
chuva na frigideira, da deliciosa combinação de aromas, sabores e “molecagens” que todos guardamos no baú das nossas melhores lembranças.
A marca Dona Benta, da J.Macêdo, e o Sítio do Picapau Amarelo,
de Monteiro Lobato, formam um casamento perfeito, muito além de um
negócio. Esta união representa um antigo sonho da empresa, que tem
orgulho de ser brasileira e de disseminar a cultura e a culinária nacional.
É uma união de valores e crenças comuns, uma marca que irá encantar a
adultos e crianças.
Dona Benta Sítio do Picapau Amarelo, nossa 5ª marca nacional, a
marca Dedicada às Crianças.n
Amarílio Macêdo – Alysson Paolinelli – Marcos Póvoa – Sérgio Póvoa
COMEX – Comitê Executivo da J. Macêdo S/A
| Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
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AÇÃO
estratégica
Nossas marcas
como inspiração
A Diálogo foi perguntar às profissionais responsáveis pela criação
dos ambientes da Cozinha Dona
Benta e da Cozinha Petybon como
as marcas inspiraram o trabalho de
decoração e design de interiores
desenvolvido. As respostas mostram
como os atributos e conceitos relacionados à Dona Benta e Petybon
são percebidos pelas arquitetas,
que traduziram esta percepção
em belos ambientes, contribuindo
para a consolidação da imagem
das nossas marcas junto aos seus
públicos-alvos.
Dona Benta e Petybon participam do Casa Boa Mesa 2008
Os ambientes das cozinhas
Dona Benta (à esquerda) e
Petybon (acima) refletem o
conceito das marcas
Combinação perfeita
entre decoração
e boa comida
A
ulas de culinária, refeições caprichadas e deliciosas degustações,
em ambientes cuidadosamente preparados a partir do conceito
“o prazer de receber bem”. Esta foi a tônica do Casa Boa Mesa
2008, realizado em setembro, na cidade de São Paulo. Mais de 33 mil
pessoas visitaram o evento de gastronomia e decoração, que contou com
52 espaços assinados por 72 renomados arquitetos, decoradores e paisagistas. Entre os ambientes, destaque para a moderna Cozinha Petybon
e a para a aconchegante Cozinha Dona Benta, esta última, eleita Melhor
Ambiente para Receber de toda a mostra.
Na avaliação do gerente de marketing da J.Macêdo, Jumar Pedreira, o
Casa Boa Mesa constitui uma oportunidade ímpar de associar as marcas
Dona Benta e Petybon a situações de bem-estar e alegria. “Acreditamos
que a arte e o prazer de preparar uma receita estão diretamente relacio-
| Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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A cozinha
Dona Benta foi
eleita o melhor
ambiente
para receber
durante o
Casa Boa
Mesa, evento
que reúne
gastronomia
e decoração,
organizado
pelo Grupo
Casa Cor. O
evento teve
o patrocínio
das marcas
Dona Benta
e Petybon,
em cozinhas
experimentais
criadas
especialmente
para as duas
marcas.
nados ao prazer de receber bem os
amigos e familiares. Este novo formato
de exposição, que alia decoração à
gastronomia, incentiva uma maior interação dos visitantes com os ambientes
e os estimula a participar de aulas de
culinária diferenciadas”, explica.
Criada pelas arquitetas Betina Barcellos, Karina Salgado e Andrea Bugarib
da In House Design de Interiores, a Cozinha Dona Benta foi concebida para ser
um espaço acolhedor, que remetesse à
família e a receitas tradicionais. Lá, os
visitantes puderam participar de aulas
de culinária e degustações.
Já a Cozinha Petybon, criação da arquiteta Jóia Bérgamo, da Jóia Bérgamo
Design de Interiores, foi concebida em
estilo moderno e interativo, ideal para
o público gourmet. No local, almoços
especiais e cursos ministrados por
renomados chefs da Associação dos
Restaurantes da Boa Lembrança, como
César Santos, Duca Lapenda, Silvia Percussi e Dulce Helena, fizeram o deleite
daqueles que apreciam receitas com um
toque a mais de sofisticação.
A marca Sol também marcou
presença no Casa Boa Mesa 2008.
No descontraído Jardim do Pic Nic,
foram servidas cestas de piquenique
com lanches onde o destaque eram os
minibolos preparados com as misturas
para bolo Sol. n
Jóia Bérgamo, da Jóia Bérgamo
Design de Interiores
Conheço e uso Petybon há muitos anos.
Olhando as cores e a variedade de produtos
Petybon, resolvi criar um espaço gourmet para
fazer, criar e desenvolver a habilidade de cozinhar. Hoje, há um ‘boom’ de cozinhas gourmet. A tendência é a intimidade de receber, de
saborear, de curtir amigos, comidas e vinhos.
Na entrada do espaço, fiz um canto lounge,
onde as pessoas esperariam o jantar ficando
pronto, e aí desenvolvi o espaço de comer
realmente e o de execução dos pratos. As pessoas amaram, curtiram, viram
que aquele espaço poderia estar na sua casa, na sua vida, na sua história.
Aquilo não era um cenário, era real, tinha vida, tinha gente.
Karina Salgado, Andrea Bugarib e Betina Barcellos, da In House
Design de Interiores
Quando descobrimos que o patrocinador do nosso ambiente era a Dona
Benta, na mesma hora pensamos em criar um espaço acolhedor e familiar.
Um ambiente onde as pessoas quisessem ficar, sem ter pressa para sair. Então
pensamos em resgatar a convivência familiar, usando peças tradicionais, móveis das décadas de 40 e 50, azulejos antigos, tijolos e tecidos estampados.
E conseguimos atingir nosso ideal, pois recebemos o prêmio de Melhor
Ambiente para Receber. De fato, as pessoas ficavam sentadas bem à vontade,
sem pressa de ir embora. Todos que entravam elogiavam muito.
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Diálogo
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CAMPANHAS
CORPORATIVAS
Lançamento do Código de Ética e de Conduta e Encontro com as Marcas
Eventos em todo o Brasil
Seja em Itapetininga, em São Paulo; em Simões Filho, na Bahia; ou
em Canoas, no Rio Grande do Sul, os funcionários de J.Macêdo têm
participado ativamente dos eventos corporativos. Realizados em
todo o Brasil, eles nos ajudam a conhecer melhor a empresa, suas
marcas, produtos, valores e estratégias.
está tomando e sobre as estratégias
adotadas, o que é fundamental para
que desempenhemos nosso trabalho
de forma mais consciente e integrada.
Foi assim com dois eventos recentes: o Encontro com as Marcas e
o lançamento do Código de Ética e
de Conduta de J.Macêdo. O Encontro
com as Marcas movimentou nossos
funcionários em todo o País no dia 1º
de agosto, com vídeo e palestra sobre
nossas quatro marcas nacionais (Dona
Benta, Petybon, Sol e Brandini), além
de degustação e distribuição de kits de
produtos. Já o lançamento do Código
de Ética e de Conduta foi realizado em
2 de outubro, com a exibição de vídeo
explicativo contendo a palavra do Pre-
Conhecer e Participar
Encontro com as Marcas
Confira, abaixo, os depoimentos de funcionários sobre
o Encontro com as Marcas e o lançamento do Código
de Ética e de Conduta de J.Macêdo.
Teve apresentação das marcas e foi legal para o pessoal
ficar mais esclarecido. Gostei muito de experimentar o
Mousse de Chocolate Sol. O pessoal do chão de fábrica
fica muito preso à produção e às vezes não tem conhecimento da importância das marcas e das coisas que estão
acontecendo na empresa, então é bom que
tenha este tipo de evento sempre, para a
gente poder aprender mais e até propagar
mais o conhecimento sobre os produtos
que a gente faz.
Salvador (BA)
José Pereira de Brito
Operador de Produção – Salvador (BA)
Código de Ética e de Conduta
Eu achei o evento muito interessante.
Acho que o Código é importante para
que a gente tenha tudo formalizado.
Lidamos muito com fornecedores, então
é importante ter tudo esclarecido sobre
as condutas mais adequadas que devemos ter no trabalho. É até reconfortante,
porque está tudo escrito ali, então a gente
passa a ter uma segurança maior sobre como proceder. A
apresentação foi bem didática, o vídeo ajudou bastante
e ficou tudo bem claro.
Ricardo Reis
Planejamento e Controle da Produção - Salvador (BA)
A assinatura do
Código de Ética
e momentos dos
eventos corporativos
Í
talo França é operador de produção na fábrica de Jaguaré, em
São Paulo. Ricardo Reis atua na
área de planejamento e controle da
produção, em Salvador. Já Lucélia
Nádia, é analista contábil e trabalha
em Fortaleza. Sabe o que houve em
comum na agenda de todos estes
profissionais em 1º de agosto e 2 de
outubro? Nestas datas, eles todos
participaram de eventos corporativos
da J.Macêdo e tiveram oportunidade
de conhecer mais sobre a empresa,
suas marcas, estratégias, produtos
e valores.
| Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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Atualmente, os fatos mais importantes da nossa empresa têm sido
divulgados em todo o Brasil, levando
em consideração cada URN, cada CD,
cada unidade fabril. A J.Macêdo 100%
Consumo está buscando construir
uma comunicação interna cada vez
mais alinhada e corporativa, para
que você possa estar melhor informado sobre tudo o que acontece
na empresa, independentemente da
região onde trabalhe ou da área em
que atue. Com mais informação, cada
um de nós pode ter uma visão mais
ampla sobre os rumos que a empresa
sidente, Amarílio Macêdo, além da distribuição do próprio Código a todos os
funcionários. Na ocasião, funcionários,
terceiros, estagiários e aprendizes assinaram o Termo de Comprometimento
e o Termo de Compromisso – Sigilo e
Confidencialidade, formalizando assim
seu compromisso com o elevado padrão ético da J.Macêdo. n
O Código de Ética é fundamental para
qualquer organização que preze pelas
melhores práticas de mercado. Sendo a
companhia que é, a J.Macêdo tem como
base a transparência, o profissionalismo e
a ética profissional. Agora, isso tudo está
explícito e escrito, através do Código de
Ética e de Conduta, para quem quiser ler e conhecer.
Bruno de Almeida
Supervisor de Vendas – Rio de Janeiro (RJ)
“O lançamento do Código de Ética foi muito bom,
bem didático. Vi essa iniciativa como uma bússola,
um norte, porque na área contábil é imperioso que
se sigam regras e, às vezes, se você é criterioso, é tido
como chato entre os colegas. Agora, com as
orientações do Código, acho que tudo vai
andar muito melhor. A empresa fica mais
transparente e ninguém tem desculpa,
é preto no branco, todo mundo sabe o
que pode ou não pode ser feito.
Lucélia Nádia
Analista Contábil – Fortaleza (CE)
O Encontro com as Marcas foi legal porque mostrou
as marcas e os produtos novos. É importante ter este tipo
de evento porque cada dia a gente fica conhecendo mais o que estamos produzindo.
A gente só sabia o que produzia aqui no
Jaguaré, e aqui é mais sobremesa e mistura para bolo, agora a gente está sabendo
dos produtos que tem nas outras fábricas
da empresa, vários tipos de macarrão, de
biscoito. Achei legal que a gente também
comeu o que a firma produz.
Ítalo França da Silva
Operador de Produção – Jaguaré (SP)
Eu não tinha presenciado ainda nenhum
evento tão bom aqui na unidade. Foi
ótimo, porque conhecemos melhor as
marcas, e foi possível perceber que as
nossas marcas passaram a ser nacionais,
que têm uma estratégia e divulgação. O
evento deu um esclarecimento maior. É
essencial ter isso, porque assim a gente tem
conhecimento do que está acontecendo em todas as fábricas e fica por dentro das inovações que estão ocorrendo
na empresa. Pudemos degustar de tudo, e foi legal porque
nem sempre a gente tem oportunidade de experimentar
todos os produtos.
Lívia Leilane Omena Veríssimo
Operadora de Produção – Maceió (AL)
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sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
NACIONAL
Dona Benta Sítio do Picapau Amarelo
Brasilidade,
afeto e nutrição
Depois de um longo namoro com a família de
Monteiro Lobato e a Globo Marcas, J.Macêdo
é licenciada oficial do Sítio do Picapau
Amarelo e seus personagens para produtos
alimentícios. O resultado é uma nova marca,
que fala diretamente com o segmento de
mulheres dedicadas às crianças.
U
ma soma de afetividade,
diversão, brasilidade e nutrição. Assim é Dona Benta
Sítio do Picapau Amarelo, a 5ª
marca nacional da J.Macêdo. Com
uma linha de 16 produtos, entre
misturas para bolo, bolinhos de
chuva, gelatinas, pudins e massas
em forma de bichinhos e letrinhas,
a marca recém-lançada é voltada
para as mulheres dedicadas às
crianças, preocupadas em oferecerlhes uma alimentação que seja, ao
mesmo tempo, nutritiva, gostosa e
divertida.
O lançamento de uma marca associada ao Sítio do Picapau Amarelo
é um sonho antigo, resultado de um
longo namoro entre a J.Macêdo, a
família do escritor Monteiro Lobato
e a Globo Marcas, responsável pelos licenciamentos que envolvem o
Sítio. No lançamento para a equipe
de vendas, realizado em São Paulo, o presidente Amarilio Macêdo
contou que a aproximação com a
família Lobato foi iniciada em 2004,
para J.Macêdo, como a brasilidade,
a culinária como parte da cultura nacional e a educação para uma infância
saudável e criativa, são fortemente
presentes nas histórias e personagens
criados por Lobato. “Essa parceria é a
realização de um sonho da empresa,
que tem orgulho de ser brasileira e de
disseminar a cultura nacional”, afirma
o Diretor Comercial, Marcos Póvoa.
O universo lúdico do Sítio, com
personagens como Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde de Sabugosa
e Dona Benta, faz parte da cultura
brasileira desde a década de 1920,
quando começaram a ser lançados
os livros infanto-juvenis de Lobato. As
histórias também marcaram gerações
por meio das séries de televisão. A
pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada em 2007 pelo Instituto
Pró-Livro, revela que Lobato é o autor
mais admirado no País e o Sítio é o
livro mais importante para a vida dos
brasileiros, atrás somente da Bíblia.
“O Sítio do Picapau Amarelo é perene,
é eterno. Com essa marca, queremos
tocar o coração das pessoas, o coração dos pais, das mães, das tias que
viveram isso. E são essas pessoas que
Conheça os produtos Dona Benta
Sítio do Picapau Amarelo
CATEGORIA
Misturas
Massas
Sobremesas
Gelatinas
PRODUTOS
Bolo Sabor Laranja
Bolo Sabor Chocolate
Bolinho de Chuva Tradicional
Bolinho de Chuva Sabor Laranja
Bolinho de Chuva Sabor Banana
Macarrão de Sêmola com Ovos Bichinhos
Tricolor
Macarrão de Sêmola com Ovos Letrinhas
Pudim de Leite com Calda de Caramelo
Pudim Sabor Chocolate
Pudim Sabor Morango
Maria Mole
Gelatina Sabor Morango
Gelatina Sabor Framboesa
Gelatina Sabor Uva
Gelatina Sabor Abacaxi
Gelatina Sabor Limão
© TVG/LOBATO
A 5ª MARCA
por meio da neta
do escritor, dona
Joyce Campos.
“Daí para frente,
começamos a trabalhar para concretizar este sonho,
de chegar ao dia de
hoje”, disse.
A marca Dona Benta
e o Sítio formam um casamento perfeito. Muito mais do
que um negócio, trata-se de uma
união de valores e crenças comuns.
Isso porque questões fundamentais
Amarílio Macêdo contou
todo o processo de
aproximação com a família
Lobato e a Globo Marcas
10 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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www.donabenta.com.br
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
11
são as decisoras de compra”, explica Jumar Pedreira, Gerente de
Marketing da J.Macêdo.
A soma deste conteúdo afetivo, a produtos nutritivos, gostosos e divertidos, com a reconhecida qualidade Dona Benta,
já está garantindo o sucesso dos
lançamentos. A receptividade
tem sido surpreendente, e as
grandes redes estão permitindo o
cadastramento dos produtos com
muito menos restrições do que
costumam fazer com quaisquer
lançamentos. A razão disso, de
acordo com Marcos Póvoa, é que
o Sítio toca em todas as gerações,
então J.Macêdo criou uma linha
que fala com o imaginário do público brasileiro. “Qualquer outro
personagem infantil licenciado
tem um caráter mais impessoal,
com o Sítio não é assim, ele toca
na lembrança e na infância das
pessoas”, diz.
É importante garantir que a que a
alimentação da criança não caia na
rotina, tornando-se, além de gostosa e
nutritiva, também prazerosa e divertida.
Nutrição de verdade
Um dos pilares da marca Dona Benta
Sítio do Picapau Amarelo é a nutrição
infantil. Por isso, J.Macêdo desenvolveu o
exclusivo NutriMais®. Presente em todos
os 16 produtos da marca, o composto é
fonte de micronutrientes e fornece importantes benefícios para o organismo,
fortalecendo o sistema imunológico,
contribuindo na liberação de energia e
atuando na saúde da pele e da visão.
Segundo Nádia Martarelo, coordenadora de desenvolvimento de produtos da
J.Macêdo, a criação do NutriMais® tem
como objetivo somar o aspecto nutricional a produtos gostosos, vinculados
à diversão e à cultura. “É importante garantir que a que a alimentação da criança
não caia na rotina, tornando-se, além de
gostosa e nutritiva, também prazerosa e
divertida”, explica.
Para selecionar os nutrientes que deveriam estar presentes no NutriMais®, foi
desenvolvido um amplo estudo, em parceria com a RGNutri Consultoria Nutricio-
© TVG/LOBATO
Cozinhe com as crianças. Além de ser
um momento divertido em família, isso
estimula a familiarização com diferentes
tipos de alimentos e seu preparo.
Lugar de criança é à mesa, junto com os
adultos, na hora das refeições. Aproveite o momento, apresente os alimentos
e faça da refeição um momento de
prazer.
Nunca permita que saiam de casa sem
café da manhã, ou pulem refeições.
Invista na apresentação visual, nas cores, formatos atrativos e na forma de
preparo dos alimentos.
Faça pratos coloridos, com as principais
nal. No estudo, além do comportamento
alimentar das crianças, foram levantados
os nutrientes com maior incidência de
deficiência no público infantil, como é o
caso da vitamina A, cuja carência provoca
desnutrição e problemas com a visão.
Desta forma, foi possível criar compostos
contendo exatamente os elementos que
fazem mais falta na alimentação dos
pequenos. “Esta é uma ótima iniciativa e
deve continuar. E o maior desafio é levar
estes conceitos para as mães consumidoras, para que elas cumpram também o
seu papel como educadoras nutricionais”,
afirma a nutricionista Heloisa Guarita
Padilha, diretora da RGNutri.
Com isso em mente, J.Macêdo está
desenvolvendo, em parceria com a
consultoria, uma cartilha sobre educação nutricional, além de publicar textos
educativos sobre micronutrientes e dicas
práticas de alimentação no site e no receituário da marca Dona Benta Sítio do
Picapau Amarelo.
fontes de alimentos: carboidratos (arroz, massas); proteínas (frango, carne,
peixe); vitaminas e minerais (verduras e
saladas; sucos e frutas).
Estimule o equilíbrio, a diversidade
alimentar e o prazer. Com uma alimentação diversificada, rica em carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais,
a criança deve ter a oportunidade de
escolher uma guloseima num momento
de prazer.
Incentive a criança a ser ativa e evite
que ela passe muitas horas assistindo
TV, jogando videogame ou brincando
no computador.
Fonte: RGNutri
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
Cena do
musical Sítio do
Picapau Amarelo,
patrocinado
pela Dona Benta
Sítio, e as ações
de divulgação
da marca e
degustação dos
produtos no
saguão do teatro
Procópio Ferreira
Nádia Martarelo, Coordenadora de Desenvolvimento de Produtos
Dicas para uma boa alimentação infantil
12 | Diálogo
O jeito J.Macêdo de fazer comunicação
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Para divulgar sua linha infantil, a
J.Macêdo desenvolveu uma estratégia
totalmente alinhada com os princípios
e valores da empresa. Um dos pontos
principais desta estratégia é a opção por
direcionar a publicidade às mulheres e
mães, e não às crianças. “Temos um código de ética de comunicação que está
100% em linha com a nova legislação
de publicidade infantil, que ainda não
foi aprovada, por isso nosso alvo são
as mães”, explica o Diretor Comercial,
Marcos Póvoa. A campanha, criada pela
agência LewLara/TWA, inclui anúncios
de mídia impressa veiculados em revistas de grande circulação.
O estímulo à cultura
é outro ponto importante da estratégia de comunicação
da marca. Com este foco, a marca
é patrocinadora do musical Sítio do
Picapau Amarelo, que está em cartaz
no teatro Procópio Ferreira, em São
Paulo, e seguirá posteriormente para o
Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras. O patrocínio foi feito por meio da
Lei Rouanet, utilizando recursos que
a empresa destina normalmente ao
pagamento de impostos. “É a melhor
utilização possível da lei, porque sem
gastar uma verba excessiva, estamos
patrocinando um espetáculo total-
Posicionamento da marca: A Dona Benta
Sítio do Picapau Amarelo produz alimentos
que levam amor, carinho e nutrição para as
crianças, com alegria e cultura do universo
de Monteiro Lobato. Dona Benta Sítio do
Picapau Amarelo existe para fortalecer as
relações de carinho entre adultos e crianças,
oferecendo nutrição, diversão e cultura.
mente alinhado com a estratégia de
marketing da empresa e, ao mesmo
tempo, apoiando a cultura brasileira”,
explica Póvoa.
Todo o conteúdo da comunicação
da linha Sítio busca reforçar os laços
familiares e promover a educação nutricional. Isso fica muito claro no site
www.donabenta.com.br/sitio. Com
visual moderno e lúdico, que remete à
magia do Sítio, o site apresenta dicas
de nutrição e deliciosas receitas, além
de uma divertida sessão de brincadeiras
tradicionais traduzidas em linguagem
Principal característica da consumidora:
Dedicada às crianças
Como pensa a consumidora: “As minhas
crianças são a razão da minha vida. Faço
tudo com muita dedicação e carinho para
agradá-las e vê-las crescerem felizes, fortes
e saudáveis.”
www.donabenta.com.br
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
13
Marcos Póvoa
Diretor Comercial
Foi uma grande sacada da J.Macêdo, a
criação da linha infantil com a marca Dona
Benta Sítio do Picapau
Amarelo. Além da força
da marca, o direcionamento infantil é muito marcante para
os filhos e os pais da nossa geração.
Além disso, o segmento de produtos infantis vem crescendo bastante no mercado em geral. Os produtos que mais
gostei foram as massas, onde teremos
um diferencial junto a concorrência,
oferecendo o macarrão em forma de
bichinhos e letrinhas. Nós, que fazemos
a URN Recife, estamos muito confiantes
no sucesso da linha Dona Benta Sítio
do Picapau Amarelo.
Ricardo Máximo
Recife (PE)
web. As embalagens dos
produtos também levam
momentos lúdicos às crianças. As caixas das misturas
para bolo quando desmontadas, trazem desenhos dos
personagens para colorir.
Já no verso das gelatinas,
maria mole e pudins, há
passatempos educativos e
divertidos.
A comunicação com o
trade e com as consumidoras nos pontos de venda
não foi esquecida. A equipe de vendas recebeu o
broadside, um folder com
todas as informações sobre
os produtos, muito importante para a apresentação
dos mesmos aos profissionais de supermercados e
atacadistas e distribuidores. Para fazer belas exposições nos pontos de venda,
foram confeccionados diversos materiais, como tira
de gôndola, cantoneira,
cartazete, precificador e
display de chão. n
14 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
A marca Dona Benta Sítio foi lançada em todas as unidades fabris, centros de
distribuição e URNs. Os funcionários conheceram mais sobre a marca, degustaram deliciosas receitas e receberam kits com os lançamentos.
Aqui em Cabedelo o
evento foi muito legal,
pois ficamos informados sobre como tudo
aconteceu, desde o
licenciamento da marca
Sítio do Picapau Amarelo
até o lançamento propriamente dito.
Recebi o meu kit de produtos e presenteei a minha sobrinha de 5 anos,
você precisava ver a alegria dela. Minha
opinião pessoal é que será um grande
sucesso de vendas.
Ricardo Batista do Nascimento
Cabedelo (PB)
Faltava em nossa
empresa uma linha
com um maior apelo
infantil. A chegada
da marca Dona Benta
Sítio do Picapau Amarelo veio preencher essa
lacuna, atrelando a nossa histórica e a
consagrada marca Dona Benta ao Sítio.
Essa foi uma escolha extremamente
feliz. O lançamento na unidade Simões
www.petybon.com.br
Filho teve uma grande receptividade
de todos, que demonstraram prazer
em ver a evolução da empresa e se
sentiram envolvidos nesse processo de
crescimento. Essa é a postura de uma
empresa que verdadeiramente valoriza
seus profissionais, além de ser uma excelente forma de marketing interno.
Rogerio Azoubel
Simões Filho (BA)
Foi muito boa a
idéia de nossa empresa lançar produtos
infantis associados
ao Sítio do Picapau
Amarelo. Essa marca,
além de ser muito forte,
é nacionalmente conhecida e cativa
conjuntamente às crianças e seus pais,
que acompanharam as histórias e os
personagens do Sítio ao longo das
suas vidas. Assim, a marca proporciona
momentos de distração e aproximação
das gerações e famílias. O lançamento
na unidade foi muito animado e possibilitou o conhecimento dos produtos.
Dentre os lançamentos, o meu preferido é o Pudim de Leite.
Drauzio Barros Leal Neto
Fortaleza (CE)
Achei o lançamento
fantástico. Acredito
muito nestes produtos e na interação
da imagem da marca
Dona Benta com os
personagens da trama de Monteiro Lobato,
através do Sítio do Picapau Amarelo.
Acredito fortemente neste lançamento
e acho que vamos arrebentar nas vendas! Na degustação, gostei de tudo,
mas achei excelente o “bicho de pé”,
receita de docinho preparada com a
gelatina de morango.
Marcelo Fonseca
Jaguaré (SP)
O Saci Pererê e seu dia
Acervo Cia da Memória
Como eles vêem a nova marca
Vladimir Sacchetta (*)
O folclore brasileiro é riquíssimo
em mitos criados pela imaginação
popular. O Saci Pererê é um deles,
conhecido em todos os recantos do
país, e puxa uma fila de entidades
regionais como o Negrinho do Pastoreio, as Bruxas de Santa Catarina,
o Boto da Amazônia, ao lado da
Mula sem cabeça, Boitatá, Curupira
e da Iara, entre tantos outros.
Para conscientizar a população,
incentivar pesquisas e reflexões sobre a cultura popular, e oferecer alternativas para as brincadeiras das
bruxas estadunidenses, que não
têm absolutamente nada a ver com
as tradições e o lendário nacional,
foi criada a SOSACI – Sociedade de
Observadores de Sacis (www.sosaci.org). Nasceu informalmente em
2003, durante uma conversa entre
amigos preocupados com a crescente invasão das bruxas do Halloween e com o seqüestro do imaginário brasileiro.
Como uma organização não-xenófoba, a SOSACI acredita nas trocas culturais entre os povos. Absorvemos os pokemons e outros personagens importados, contanto que
lá fora nossos heróis, o cinema e a
literatura brasileira também sejam
acolhidos. Gostaríamos de povoar o
Hyde Park londrino e o Central Park
de Nova Iorque com sacis, mulas
sem cabeça e outros mitos... E exportar para a televisão dos EUA o
Sítio do Picapau Amarelo, o Menino
Maluquinho e outras histórias infantis bem mais criativas que a maioria
dos produtos que acabamos consumindo sem julgamento crítico.
O objetivo da SOSACI é valorizar
os mitos e as lendas brasileiras, difundindo a tradição oral e a cultura
popular. Seus integrantes acreditam
no saci e demais entes do nosso
folclore como agentes simbólicos
de uma transformação educacional
que busca fortalecer nossa identidade. Tem como meta observar e estudar o mais simpático dos nossos
Coleção família Lobato
Temos
um
código
de ética de
comunicação
que está 100%
em linha com a
nova legislação
de publicidade
infantil, que
ainda não foi
aprovada, por
isso nosso alvo
são as mães.
Acima, capa do
livro O Sacy-Perêrê,
Resultado de um
inquérito. Ao lado,
desenho a nanquim
de Monteiro Lobato
mitos – o Saci Pererê – e seus amigos,
e divulgá-los por meio de textos, músicas e teatro entre outras artimanhas,
além de incentivar a leitura e elaboração de obras comprometidas com
nossos valores e raízes.
A criação do Dia do Saci foi uma
importante iniciativa da SOSACI.
Como um contraponto às comemorações do Halloween, levamos a alguns
parlamentares a proposta de transformar o 31 de outubro no dia de celebração do Saci Pererê e seus amigos.
E encontramos legisladores nas esfe-
ras municipais, estaduais
e até no Congresso Nacional que abraçaram nossa
causa.
Hoje, a data está transformada em lei, regulamentada em diversas cidades do país e um projeto
de lei federal tramita em
Brasília. Ao mesmo tempo, foi aberto um processo no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN) para o registro do Saci como
patrimônio imaterial. Esse registro
possibilita a salvaguarda e a revitalização de uma herança de origens indígenas e africanas enraizadas entre
nós. E contribui para a sensibilização
da sociedade no sentido de valorizar
as tradições populares que espelham
a riqueza e a pluralidade da cultura
brasileira. n
(*) Vladimir Sacchetta, jornalista,
pesquisador e produtor cultural,
é biógrafo de Monteiro Lobato
e diretor de conteúdos do sítio
eletrônico do escritor (www.lobato.
com.br). Coordena, atualmente, para
a J. Macêdo a criação e implantação
do Centro de Memória Dinâmica
Monteiro Lobato.
www.donabenta.com.br
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
15
VISITE
NOSSA
COZINHA
MOUSSE DE BRIGADEIRO
BENTA SÍTIO DO PICAPAU AMARELO
½ xícara (chá) de açúcar
Chocolate granulado para decorar
Nutrição, gastronomia e conhecimento
Gostoso,
nutritivo
e divertido
Quem disse que comida
nutritiva tem que ser sem
graça? Veja nossas sugestões
de receitas preparadas com
os produtos Dona Benta Sítio
do Picapau Amarelo, que são
enriquecidos com NutriMais®,
que contribui no crescimento
saudável dos pequenos.
Aproveite e chame as crianças
para cozinhar com você!
Modo de preparo
Ingredientes
1 lata de leite condensado
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de margarina
1 lata de creme de leite sem soro
1 xícara (chá) de água
1 embalagem de MARIA-MOLE DONA
Em uma panela, misture o leite
condensado, o chocolate em pó e
a margarina. Leve ao fogo brando,
mexendo até conseguir ver o fundo da
panela. Apague o fogo e misture o creme
de leite. Espere esfriar. Em outra panela,
ferva a água e dissolva a maria-mole
DONA BENTA SÍTIO DO PICAPAU
AMARELO. Passe para a batedeira,
adicione o açúcar e
deixe bater até ficar
bem fofo. Diminua
a velocidade, adicione
o brigadeiro aos poucos e bata até ficar
homogêneo. Passe para um recipiente e
leve para gelar por 2 horas. No momento
de servir, decore com granulado.
Tempo de preparo: 30 minutos
Rendimento: 10 porções
Dica: prepare a mousse e divida em
tacinhas individuais.
BOLINHO ESPECIAL DO SACI
¼ xícara (chá) de fubá
Açúcar e canela em pó a gosto para
envolver
Óleo para fritar
Modo de preparo
Ingredientes
1 embalagem de MISTURA PARA
BOLINHO DE CHUVA DONA BENTA
SÍTIO DO PICAPAU AMARELO
SABOR LARANJA
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
Em um recipiente, junte o bolinho de
chuva DONA BENTA, o leite, os ovos,
o fubá e a erva doce, misturando bem.
Em outro recipiente, coloque açúcar e
canela em pó a gosto e reserve. Em uma
panela, aqueça o óleo e pingue a massa
aos poucos, com auxílio de duas colheres
de sobremesa. Frite até estar bem
dourado. Retire,
escorra sobre
toalha de papel
e envolva na
mistura reservada
de açúcar. Sirva em
seguida.
Tempo de preparo: 30 minutos
Rendimento: 60 unidades
Dica: se desejar, acrescente 1 colher
(café) de erva-doce
BOLO DA TIA NASTÁCIA
Para a cobertura
¾ xícara (chá) de açúcar
¾ xícara (chá) de achocolatado em pó
1 colher (sopa) de leite
1 colher (chá) de margarina
PUDIM DE PÃO DA VOVÓ
© TVG/LOBATO
Ingredientes
4 pães amanhecidos cortados em fatias finas
½ xícara (chá) de goiabada cortada em
cubos pequenos
1 embalagem de MISTURA PARA
PUDIM DE LEITE DONA BENTA SÍTIO
DO PICAPAU AMARELO
3 ovos
500ml de leite
16 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
Modo de preparo
Forre um refratário pequeno com as
fatias de pão, cobrindo todo o fundo.
Salpique a goiabada por cima e reserve.
No liquidificador, bata o pudim DONA
BENTA com os ovos e o leite, conforme
instruções da embalagem. Regue os
pães com o pudim e leve ao forno médio
(180ºC), pré-aquecido, por 35 minutos
www.petybon.com.br
Ingredientes
ou até dourar levemente. Espere esfriar,
corte em quadrados e sirva.
Tempo de preparo: 45 minutos
Rendimento: 18 porções
Dica: se desejar, substitua a
goiabada por gotas de chocolate.
Para a massa
3 ovos
1 xícara (chá) de leite
2 cenouras grandes descascadas e
picadas
3 colheres (sopa) de margarina
1 embalagem de MISTURA PARA
BOLO DONA BENTA SÍTIO DO
PICAPAU AMARELO SABOR
LARANJA
Modo de preparo
Massa: No liquidificador, bata os ovos,
o leite, a cenoura e a margarina por
1 minuto, em velocidade média. Aos
poucos, acrescente a mistura DONA
BENTA e bata até ficar homogêneo.
Passe a massa para uma assadeira média
retangular untada e enfarinhada, e asse
em forno médio (180ºC), pré-aquecido,
por cerca de 40 minutos ou até que
espetando um palito no centro, este saia
www.donabenta.com.br
limpo.
Cobertura:
Em uma panela,
junte o açúcar, o
achocolatado, o
leite e a margarina.
Leve ao fogo e mexa até levantar fervura.
Retire, jogue sobre o bolo morno e deixe
esfriar. Corte em quadradinhos e sirva.
Tempo de preparo: 1 hora
Rendimento: 12 porções
Dica: se desejar, asse o bolo em
porções individuais, dividindo a massa
crua em forminhas de papel.
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
17
FILHOS&fILHAS
Dicas de segurança, saúde e comportamento para os pais
Para pais e filhos
serem crianças juntos
© TVG/LOBATO
Pedro Correia Piau
)
Vitória da Conquista (BA s mais divertidos
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A coz
tos, funcionária da
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na casa de Elizam Co
nquista. Lá, ela e o
J.Macêdo em Vitória da Co em-se preparando
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e
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Do
lo
bo
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fazer as misturas pa
dinha para untar a
precisando só de uma aju
ar com a minha mãe
assadeira. “Fico feliz de est
gostosas”, conta o
s
aprendendo a fazer coisa
ora passear de bicicleta.
menino, que também ad
preender Elizam: às
Carinhoso, ele gosta de sur
prepara o café da manhã
vezes acorda mais cedo e
toda derretida com o
para a mãe que, lógico, fica lidade carinhosa e
rsona
filhão. Ela conta que a pe
lhe rendendo sucesso
á
est
já
ro
Ped
cativante de
bombons para as colegas,
entre as garotas. “Ele leva
as da escola”, diz, rindo.
já é disputado pelas menin
18 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
Mesmo depois de um longo dia de
trabalho, quem resiste à carinha
pidona de um filho querendo brincar?
Nessa hora, a ordem é virar criança
e render-se aos pequenos, tornando
mais gostoso e saudável o convívio em
família. Aproveitando o clima da marca
Dona Benta Sítio do Picapau Amarelo, a
Diálogo foi perguntar aos funcionários
em que ocasiões eles voltam à infância
junto com os filhos. Meninos e meninas
também deram sua contribuição,
contando quais as atividades que mais
gostam de fazer na companhia dos pais.
Caroline e Camile
Donia Porto
Canoas (RS)
O clube é o lugar onde Carlos José
de Araújo Porto sente-se criança
com as filhas Caroline, de 13 anos,
e Camile, de apenas 2 aninhos.
“A gente vai curtir a piscina e a
brincadeira pega legal”, diz Carlos,
que trabalha na J.Macêdo, em
Canoas. Caroline conta que curte
estes momentos no clube. “É legal,
a gente se diverte bastante lá”,
diz. A menina também gosta de
cozinhar, sempre com o incentivo
e ajuda da mãe, Cláudia. Dessa
brincadeira, Carlos conta que
participa mesmo é na hora de
comer. “Adoro quando ela faz o
branquinho e o negrinho”, diz,
referindo-se aos brigadeiros e
beijinhos que a filha prepara.
Assistir aos jogos do Grêmio,
time do coração - inclusive para
a pequena Camile - também é
um dos programas preferidos da
família.
Fabio Lopes Filho
Victor Hugo
m
as diz que jogar co
Goiânia (GO)
ora jogar futebol, m êdo em Goiânia, é
ad
go
Hu
r
to
Vic
,
os
Aos 10 an
edor da J.Mac
ando ele
mes de Brito, vend
o pai, Edmilson Go
vontade de jogar qu uido
ais
m
ia,
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ale
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m
eg
dá
e
melhor ainda. “M
gulha de já ter cons
o menino, que se or
atleta
está comigo”, conta goleiro. Edmilson diz que dá uma de
Já para
de
o.
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çã
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na
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fazer gol co
futebol, ador
do
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o pai conta
para brincar com o
diversão é quando
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os
an
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de
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ria
tó
a pequena Ana Vic
nagens.
as vozes dos perso
historinhas, fazendo
David Mickael
Gabriel Artur LLira e
ira
Recife (PE)
Para Fábio Lopes, funcionário da J.Macêdo em Recife, todo
dia é dia de virar criança com o Fabinho, seu filho de 4
anos. “Chego cansado do trabalho, mas ele logo olha e
diz ‘papai, vamos brincar’, aí não resisto e me jogo no chão
com ele”, conta. Entre as brincadeiras comuns no cotidiano
da família, estão os jogos de bola e passeios nos parques
do Recife, onde o menino não dispensa o escorrega, o
pula-pula e o balanço. Fabinho conta que o que ele mais
gosta mesmo é brincar com bonecos que simulam uma
fazendinha: “Tem boi, vaca, cabrito, cercado”, diz. A mãe,
Cybelle, conta que a grande realização de Fabinho é visitar
a fazenda do avô e andar à cavalo com o pai.
Recife (PE)
O presente m
ai
uma bola par s caro do mundo não é
melhor que
a David e Gab
respectivam
ente. O futeb riel, que têm 10 e 5 ano
s
ol é a diversão
meninos, qu
e fr
p
de casa em q eqüentemente transform referida dos
u
da Silva, funci adra. Para a sorte deles, o am a garagem
o
p
do amor pela nário da J.Macêdo em R ai, Genildo Lira
ecife, compar
bola. “Adoro
tilha
tempo”, diz, e
jogar com ele
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s,
acompanhar fatizando que o difícil é te esqueço do
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no litoral pern pique dos garotos. A pra fôlego para
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ambucano, é
vira criança co
aré,
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m os filhos. “L m dos lugares onde Gen
de fazer cast
ildo
á,
a
g
ente jog
elo
de jogar víde de areia”, conta David, q a bola e brinca
o-game com
ue também
gosta
o pai.
www.donabenta.com.br
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
19
A educadora Maria Amélia
Pereira, a Peo, é fundadora
e orientadora da Casa
Redonda Centro de
Estudos, em Carapicuíba
(SP), onde, por meio da
brincadeira e da relação
da criança com a natureza,
desenvolve o trabalho
de descobrir o lugar de
expressão da cultura da
infância.
Flávio Paiva
Secretário-Executivo de Comunicação
Brincar é Urgente
J
.Macêdo está lançando a marca Dona Benta Sítio
do Picapau Amarelo e, dentro do compromisso
social e ético que norteia a sua história
empresarial, optou por não fazer publicidade
dirigida às crianças, mas, sim, às mães. Com a
mensagem “para pais e filhos serem crianças juntos”,
o marketing da campanha é focado em carinho,
dedicação, tradição, nutrição, família, diversão,
alegria e na força da cultura brasileira em seu diálogo
global, tão bem expressa na clássica obra infantil e
juvenil do escritor Monteiro Lobato.
A decisão pela valorização do brincar leva em
consideração a redução do espaço e do tempo
de brincadeira na infância, situação que se traduz
em um dos mais graves e urgentes problemas
contemporâneos. Problemas estes, que precisam
ser superados diante da crise de significados, que
reduz a expectativa da qualidade de vida das pessoas
20 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
e ameaça levar à exaustão os recursos naturais do
planeta.
Com a finalidade de contribuir para a reflexão
das famílias sobre essa questão, que é de toda a
sociedade, a Diálogo publica esta entrevista com a
educadora Maria Amélia Pereira, a Peo, baiana que
há 25 anos desenvolve um reconhecido trabalho
de defesa do espaço da natureza, como habitat da
criança; e do brincar, como a linguagem universal da
cultura da infância.
Peo e a equipe de educadoras da Casa
Redonda Centro de Estudos trabalham com
crianças de diferentes classes sociais e de diversas
idades, que passam as manhãs conhecendo e se
reconhecendo através das brincadeiras. Esta prática
acontece na cidade de Carapicuíba, onde moram
aproximadamente 500 mil pessoas, na região
metropolitana de São Paulo.
www.petybon.com.br
FOTOs: DANIEL GARCIA
ENTREVISTA Maria Amélia Pereira
Diálogo. A senhora vem desenvolvendo uma afirmação de que os adultos
devem ter consciência da importância
do espaço da brincadeira na vida das
crianças. Como os pais e as mães podem saber o momento ideal de brincar
junto com os filhos?
Peo. Se o pai e a mãe compreenderem
que brincar é a língua através da qual
as crianças se comunicam e criam seus
primeiros vínculos, certamente eles serão capazes de desenvolver uma atitude
mais sensível sobre seus filhos, passando a olhá-los e a escutá-los como seres
que estão querendo expressar o seu
modo de conhecer e se reconhecer no
mundo brincando. Com a brincadeira,
a criança presta um grande serviço
aos pais, tornando-os capazes de, ao
compartilharem desses momentos
espontâneos solicitados pelos filhos,
redescobrirem em si próprios a infância
que ficou ali esquecida, podendo mobilizar um estado de alegria e inteireza tão
necessário hoje no mundo adulto.
Diálogo. Em uma sociedade na qual
pais e mães normalmente trabalham,
há uma tendência de burocratização
do cotidiano infantil por meio da
montagem de agendas de atividades
que preenchem todos os horários da
criança. Como conciliar essa situação
de terceirização da infância com a
abertura de mais espaço e tempo para
a brincadeira espontânea?
Peo. Essa infância, a meu ver, está
hoje exposta a uma ruptura entre o
seu espaço natural, onde o tempo e
espaço do seu mundo têm conotações
profundamente diferentes do tempo e
espaço do mundo adulto. Esta burocratização e terceirização, como você
coloca, são palavras do universo do
mundo adulto que retratam um sistema
sócio-econômico que vem corrompendo uma cultura que possui seu modo
próprio de ser e de estar no mundo,
que é a cultura da criança. Ao longo do
processo de urbanização das grandes
cidades, a infância veio perdendo seu
espaço, onde acontecia o encontro de
crianças com outras crianças de diferentes idades para brincar. Nesses espaços,
acontecia a vida vivida. A supressão
da vivência comunitária das crianças
nos parques, nos quintais, na rua, nos
espaços de natureza presentes dentro
do recreio das escolas, juntamente com
a saída da mulher para o trabalho fora
de casa, vêm criando uma alteração
substancial na vida das crianças, cujos
resultados estamos todos assistindo,
nos diferentes diagnósticos que vão
sendo apontados. Isso compromete a
saúde física, emocional e mental das
crianças. Por outro lado, pais e mães
sentem-se sobrecarregados, reduzindo
assustadoramente os momentos em
que a família pode relacionar-se de uma
forma tranqüila. Os vínculos afetivos
que se estabelecem, em geral, nesse
estado da brincadeira são substituídos
por formas afetivas compensatórias,
que buscam equilibrar as relações, mas
estão na maioria das vezes revestidos
do sentimento de culpa pela ausência.
Na verdade, o que a criança solicita do
substratos de uma infância reprimida,
uma infância que vem sendo privada de
estar no mundo dentro de um tempo e
de um espaço que seja seu. A criança,
quando brinca, transcende o que chamamos de realidade para, assim, recriar
o cotidiano. É nessa outra esfera que ela
prepara a fonte da criatividade do adulto. Mas uma sociedade adoecida adoece o homem e pressiona a infância. Há
um grande número de crianças, hoje,
apresentando sintomas de doenças que
eram registradas apenas em adultos.
Muitas crianças estão sendo medicadas
com tranqüilizantes. Muitas delas estão
sendo diagnosticadas como hiperativas
ou com distúrbio de atenção e isso não
Ao
longo do
processo
de urbanização
das grandes
cidades, a infância
veio perdendo
seu espaço,
onde acontecia
o encontro de
crianças com
outras crianças de
diferentes idades
para brincar.
adulto é apenas um olhar e uma escuta
sensível, onde ela possa ser afirmada
em sua essência, que não é outra, senão
a sua natureza de brincante, que quer
relacionar-se consigo própria, com o
outro e com o mundo através do aqui
e agora de suas brincadeiras.
Diálogo. Ao brincar, a criança processa pela imaginação a criação do seu elo
interno com o mundo externo. O que
acontece quando isso não é possível?
Peo. Acontece o comprometimento do
ser humano adulto que ela vai se tornar.
Acho que o aumento da violência, assim
como o aumento do uso de drogas, são
www.donabenta.com.br
faz parte do universo da criança, porque
criança é movimento e, ao brincar, ela
desenvolve um processo de concentração que está ligado à necessidade de
seu próprio desenvolvimento. Brincar é
um ato de vontade e de liberdade.
Diálogo. Os brinquedos-produto e
os jogos eletrônicos trazem em si uma
descrição prévia da brincadeira, o que
aumenta a comodidade do brincar e reduz o espaço potencial da criatividade.
Diante dessa realidade contemporânea, que tem ainda a atração das telas
dos celulares, dos computadores e da
televisão, o que é possível fazer para
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
21
motivar as crianças a se interessarem
pelo brincar criativo?
Peo. A tecnologia está aí, as crianças
são bombardeadas pelas mídias e pela
sociedade de consumo. Não vejo como
reverter esse tipo de influência sem o
desenvolvimento, no adulto, de uma
consciência que entenda a cultura da
infância como uma etapa particular
do processo de iniciação do humano.
Não há dúvida de que os meios de comunicação de massa são instrumentos
importantes do nosso tempo, criados
pela inteligência humana, mas é preciso
que eles sejam usados de uma forma
inteligente a serviço do homem, e
não como armas manipuladoras, que
tornam o homem seu objeto e não
sujeito. Há uma ilusão de que a criança
apreenda o conhecimento através de
equipamentos dotados de informações
lineares e discursivas. Por exemplo, se
queremos realmente que a criança venha a ser um adulto consciente sobre
a questão ambiental do nosso tempo,
ela tem que ter experimentado corporalmente o contato com a terra, com a
água, com o fogo, com a natureza. A
criança não prescinde da experiência.
Ela processa o conhecimento através da
exploração concreta dos elementos que
chegam até ela. A apreensão efetiva da
educação ambiental precisa ir além do
discurso. Assim como os demais tipos
de conhecimento. Penso que está na
hora de reprogramarmos também o
anacronismo educacional, que segrega as crianças por idade. Isso destrói
a riqueza do processo de troca de
experiências vivas e de aprendizagens
reais, porque elas são significativas enquanto contato humano. A brincadeira
envolvendo diferentes idades realiza
aprendizagens que compõem um acervo significativo de conhecimentos, que
ultrapassam muitas vezes em qualidade
o currículo desenvolvido por nossas escolas de educação infantil. A linguagem
da infância é a experiência e isto exige
um tempo próprio.
Diálogo. De que maneira a desconsideração desse tempo repercute na
educação?
Peo. Estamos assistindo ao equívoco
de pais e educadores no entendimento
de que informação é conhecimento.
Esta falsa impressão tem levado muitas
famílias e escolas a pensarem que botando um computador na mão de uma
criança, garantem seu desenvolvimento
22 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
intelectual. Isso não é bem assim, porque o excesso dessas vivências diante
da tela, além de aprisionar o corpo
da criança, que essencialmente prima
pelo movimento para ter saúde física,
priva-a do contato com parceiros em
brincadeiras que dinamizam vivências
com conteúdos a serem incorporados
de forma pertinente à sua fase de
desenvolvimento. Além do que, há
programas que lidam com questões
que ultrapassam a capacidade da
criança de elaborá-las com equilíbrio,
produzindo, assim, intoxicações tanto
emocionais como mentais, que alteram
comportamentos em seu processo de
aprendizagem. Uma tela de televisão
atrai bastante qualquer criança. Ela
emite a luz e o movimento, que são dois
Somente
aquilo
que é
experimentado
passa realmente
a ser incorporado
como
conhecimento.
aspectos que geram fascínio. Agora, o
que está por trás daquela luz é uma
outra questão. Na minha experiência
de quase 25 anos com crianças entre
2 a 7 anos que têm contato com esses
equipamentos, mas têm também a
oportunidade de freqüentar um espaço de educação onde a natureza está
muito presente, é um fato a preferência
pela natureza e pelos companheiros
para brincar, em detrimento do uso de
televisão ou computador. Então, devolver à criança a natureza, que é sua casa,
é fundamental. Inclusive porque ela
precisa utilizar um corpo no qual estão
presentes todos os verbos a serem experimentados: braços e pernas precisam
se articular enquanto sobem e descem
das árvores, fortalecendo a musculatura
em tempo de crescimento dos ossos.
Além disso, nas vivências significativas
de vínculos afetivos, que vão sendo
construídos através das brincadeiras,
a oralidade prima pela sua presença
importante para o posterior processo
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de aprendizagem da leitura e da escrita em seu devido tempo. A criança
que não tem espaço nem tempo para
brincar está sendo privada da criação
de vínculos significativos em relação
à vida, porque somente aquilo que é
experimentado passa realmente a ser
incorporado como conhecimento.
Diálogo. E o que nós adultos temos
a aprender com isso?
Peo. A criança traz para nós adultos
o sentido da essencialidade do ato,
sem qualquer complicador intelectual.
Uma criança vê e escuta literalmente
aquilo que está vendo e ouvindo. Por
isso, o cuidado sensível e atento que
o adulto deve ter em relação ao que
expõe para a criança ver e ouvir. Se
queremos construir uma humanidade
consciente e sensível, temos que começar a observar a nós mesmos, adultos,
porque as crianças seguem o exemplo
com o qual estão em contato. Esta é a
nossa responsabilidade como adultos
em relação às crianças. Sejamos, antes
de tudo, nós mesmos. É isso que elas
esperam de nós. A nossa verdade, seja
ela qual for. Porque a dualidade do discurso e da vida emite uma mensagem
que desequilibra a criança. Certa vez,
uma criança, observando um adulto andando sobre uma esteira de ginástica,
perguntou: “por que você está andando
sem andar?” A criança é assim, ela vê
a cena e conclui em palavras o movimento que ela percebe. Estas mesmas
crianças que são capazes de observar
nos trazem perguntas que muito de
nós deixamos de nos perguntar, por
exemplo: Existe o infinito? Onde o
mundo acaba? O que vem primeiro
o medo ou o receio? Quem fez Deus
nascer? Deus tem mãe? Outro dia, uma
criança chegou para mim com uma vela
na mão e me disse que queria fazer um
“castissol”. Ora, é muito mais adequado
e bonito um “castissol” para botar uma
vela do que a palavra castiçal.
para um conhecimento científico. Por
isso, dizia Albert Einstein, “brincar é a
mais elevada forma de pesquisa”. Pois
bem, é esta a leitura que nós adultos
estamos convidados a fazer neste século XXI, sobre a cultura da infância.
A criança aponta para um repensar
de nossa humanidade. É um embrião
humano que nela se expressa. Daí sua
importância vital.
Diálogo. Os esforços de afirmação
da urbanidade brasileira afastaram as
crianças da convivência com os mitos da cultura popular, dentre eles o
Saci-Pererê. Com o esgotamento das
Se
queremos
construir
uma humanidade
consciente e
sensível, temos que
começar a observar
a nós mesmos,
adultos, porque as
crianças seguem
o exemplo com
o qual estão em
contato.
mega-cidades, estaríamos dispostos
a construir uma consciência de que
o equilíbrio social e ambiental passa
por uma relação mais estreita com as
referências originadas na cultura rural
e na natureza?
Peo. Tenho convivido com populações
de periferia, muitas delas recentemente
advindas do meio rural, que trazem
ainda intactos os elementos da cultura
popular de sua região. Percebo, na
relação com essas pessoas, que dentro
delas está parte significativa de uma cultura ainda viva, que permanece como
alimento inestimável para sua sobrevivência nas grandes cidades. Acredito
que a salvação, inclusive de nossas
cidades, está nessa cultura encoberta
no presente, mas guardada por essas
populações que ficaram à margem do
processo de desenvolvimento urbano.
Essas pessoas detêm, hoje, a riqueza
da diversidade cultural brasileira, que
precisa ser urgentemente conhecida e
reconhecida para que nosso País dê o
salto necessário a uma educação capaz
de legitimar o nosso povo e nossa cultura, criando a identidade distintiva do
Brasil. Sinto que essa ponte da educação brasileira com a cultura popular tem
a mesma qualidade transformadora da
ponte que precisa ser feita da nossa
educação com o conceito da cultura da
criança. Ambas trazem o que temos de
essencial na experiência humana. Além
disso, o Brasil tem uma característica
fundamental que nos difere um pouco
de outros países, que é o fato de contar
com duas palavras, para significar o
universo da infância: brincar e jogar. A
palavra brincar me parece traduzir mais
apropriadamente a essência do “fazer”
da criança do que o jogar, única palavra presente no vocabulário de outras
línguas. Não é em vão que a língua
portuguesa faz esta distinção.
Diálogo. A palavra jogo pressupõe a
existência de alguma regra...
Peo. O que não acontece com a palavra
brincar. Por isso, quando distinguimos
o jogo da brincadeira como língua,
estamos apresentando uma qualidade
da essencialidade do brincar no sentido
pleno da espontaneidade e da liberdade. É importante termos esse sentido
na própria língua, porque é por meio
da língua que pensamos, que vivemos
e nos distinguimos. Não é à toa que a
cultura popular chama de brincantes
Diálogo. E muito mais luminoso
também.
Peo. Exato. “Castissol” é mais próximo
do significado de um objeto que contenha a presença do fogo. Acho fantástica a capacidade que a criança tem de
expressar corretamente aquilo que ela
vê, que transcende muitas vezes o que
nós adultos estamos vendo. A criança
pensa por analogia, ela reconhece pelas
semelhanças, que é o primeiro passo
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sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
23
Brincar
é um
processo
de conhecimento
que se realiza
dentro de um
estado de alegria,
pela característica
da presença da
liberdade que é
própria dele.
aqueles mestres que desenvolvem seus
folguedos, isto é, suas brincadeiras.
Se conseguirmos juntar o brincar da
infância com a figura do brincante da
cultura popular, teremos dois pilares
de grande valor para a reorganização
educacional e social que estamos nos
devendo, porque eles fazem parte de
uma mesma raiz: a necessidade de
expressão humana em sua verdade,
singularidade e diversidade.
Diálogo. Se o brincar socializa, ajuda
na formação da sensibilidade, na preparação para a vida, na inserção da criança
na memória coletiva, no experienciar a
relação espaço e tempo, enfim, no desenvolvimento emocional, social, físico
e mental, a que Estatuto pode se dizer
que pertence a brincadeira?
Peo. Eu diria que a brincadeira pertence à dimensão do sagrado. O sagrado
enquanto segredo, enquanto mistério
da vida presente em cada ser humano
que se inicia neste planeta. O brincar
sagra a vida porque dá sentido ao que
está sendo vivido. É a expressão livre,
espontânea e imprevisível do humano.
É o exercício de sua liberdade e, por
isso, a seriedade do ato de brincar. O
brincar é muitas vezes entendido como
um tempo perdido, como um não-fa-
24 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
zer-nada. Aí está um grande engano,
pois brincar não é entretenimento.
Brincar é um processo de conhecimento
que se realiza dentro de um estado de
alegria, pela característica da presença
da liberdade que é própria dele. Não há
um gesto do brincar que seja aleatório.
Há sempre um significado profundo refletido no brincar, para quem aprende a
olhar e escutar a criança. O ser humano
nasce dotado desse recurso extraordinário de inaugurar a vida brincando,
Quem tem
a chance
de brincar
certamente tornase um adulto
mais criativo,
porque tem em
sua memória
a presença da
alegria.
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e essa inauguração é o que possibilita
que ele se situe como um ser único e
verdadeiramente humano. Schiller, um
escritor alemão, diz que o “homem só
é inteiro quando brinca, e é somente
quando brinca que ele existe na completa acepção da palavra homem”.
Diálogo. Temos no lúdico um elemento de ligação de todas as faixas etárias.
Na infância, a ludicidade se manifesta
naturalmente até que, a partir de uma
certa idade, é posta de lado, por pressão
dos padrões sociais estabelecidos. Estaria, assim, a brincadeira e o jogo na base
de toda a experiência humana?
Peo. Digo sempre que o brincar é a
iniciação humana ao processo criador. Quem tem a chance de brincar
certamente torna-se um adulto mais
criativo, porque tem em sua memória
a presença da alegria. Gosto dos poetas
porque eles me ajudam na compreensão do que seja o brincar. No poema O
Guardador de Rebanho, de Fernando
Pessoa, há um trecho em que ele diz:
“Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas / No degrau da porta de casa /
Graves como convém a um deus e um
poeta / E como se cada pedra fosse todo
o Universo / E fosse por isso um grande
perigo para ele / Deixá-la cair no chão”.
Está aí uma síntese extraordinária entre
Deus, o Poeta e a criança brincando.
Diálogo. A brincadeira também faz
parte da vida das aves, dos peixes e
dos animais. É bonito ver um gato, um
cabrito, um pássaro, um peixe, enfim,
os bichos brincando por instinto para
aperfeiçoar suas habilidades. O que é
que distingue a brincadeira de criança
da brincadeira dos bichos?
Peo.Um macaquinho quando brinca
com a macaca certamente está criando
seus vínculos e aprendendo a se relacionar com os meios de sobrevivência
de sua espécie. Assim como nos demais
animais, instintivamente as aprendizagens para sobrevivência e seus vínculos
são estabelecidos. Entretanto, o brincar
humano traz uma nova complexidade
que por certo extrapola a dimensão
apenas instintiva animal. A criança
humana é dotada de uma liberdade
criadora que permite reinventar, a cada
momento, as suas brincadeiras, o que
se traduz na infinidade de movimentos de seus brinquedos, aspectos que
têm a ver com a memória biológica
e psicológica da espécie, assim como
de sua hereditariedade. Mas a criança
tem também a possibilidade intrínseca
de poder dar, em qualquer momento,
um salto novo na reorganização desses
fatores genéticos, inaugurando novos
“conseguimentos” na evolução do desenvolvimento humano. As brincadeiras
das crianças se ligam a conhecimentos
que extrapolam a condição dos animais,
porque se inserem em conhecimentos
que marcam uma história, no tempo
e no espaço, de conquistas humanas,
resultando algumas brincadeiras de
vestígios de rituais e cultos vividos por
outras gerações, que as crianças se
apropriam como seus brinquedos. É o
caso, por exemplo, da pipa, do pião e
da perna de pau.
Diálogo. Essa rememória dos passos
da perna invisível cultural é muito comum com relação a instrumentos que
eram usados como arma e que viraram
brinquedos, como o bumerangue, o
ioiô e a espada.
Peo. ,Ao privar a criança das brincadeiras, a sociedade desloca também esse
ser da sua ancestralidade. Essa memória
está no corpo e uma vez vivenciada ela
pode ser integrada de uma nova maneira. Todo menino pega num pedaço
de pau e logo o traduz numa espada,
em algo que o mobiliza para enfrentar
o outro, seja numa briga real seja numa
brincadeira. Atacar e defender são dois
movimentos muito presentes nas brincadeiras infantis, principalmente dos
meninos, e que reportam a vivências
remanescentes, talvez, de um estágio
de sobrevivência humana. Refazer este
caminho pode ser uma das características das brincadeiras, além de expressar
também o exercício de sua necessidade
de contatar o outro, descobrir sua
força, confrontar os monstros que
ocupam o seu imaginário, expor-se a
uma infinidade de situações através
das brincadeiras. Nelas, os conflitos
vividos passam a ser aprendizagens
significativas que se incorporam como
experiência no desenrolar do desenvolvimento infantil.
Diálogo. Assim como a brincadeira,
a fantasia e o sonhar fazem parte do
mundo da leitura, na infância. Muitas
mães e pais têm procurado oferecer
A literatura
deve
entrar no
mundo da criança
como entra uma
brincadeira.
aos filhos, em casa, livros que orientam
o entendimento, como acontece na
escola. Esse é um bom caminho para a
educação plena ou livro bom para criança é o que deixa que ela fique livre para
entender o que quiser, o que estiver ao
alcance da sua curiosidade?
Peo. Acredito que o melhor livro para
criança é aquele que não é pensado
para ela, mas o que expressa a relação
do ser humano com o mundo na sua
forma mais verdadeira. Observo hoje
esta onda do politicamente correto
na literatura infantil, como o mundo
adulto trazendo mais um complicador
para nossas crianças. Isto vem se fazendo, na maioria dos casos, sob uma
forma literária reducionista, que além
de empobrecer a infância com um conteúdo discursivo moralizador, abafa a
possibilidade da criança de se apropriar
do mundo que lhe está à volta, de uma
forma direta e vivencial, permitindo a
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ela olhar o que lhe está do lado de fora,
através de sua imagem interna, aquela
que lhe dá as condições necessárias
de elaborar a seu modo e dentro de
suas possibilidades o que para ela tem
significado para o seu crescimento. As
crianças da Casa Redonda costumam
pedir aos professores que lhes contem
“historias de boca”, isto é, aquelas
histórias que carregam um imaginário
rico, porque pautado na experiência
humana em sua essência.
Diálogo. Observando bem, os grandes
clássicos da literatura infantil não foram
escritos para criança. Robinson Crusoé,
Pinóquio e tantas outras histórias maravilhosas foram criadas por pessoas
que tinham a necessidade de contar
aventuras. Mesmo nas obras de autores
como Jonathan Swift, que fez Viagens
de Gulliver, e Monteiro Lobato, autor do
Sítio do Picapau Amarelo, que inventaram uma literatura para, na condição de
adultos, dizerem coisas às crianças pelo
mundo da fantasia, o que prevalece é a
honestidade do propósito. Seria esse o
tipo de sinceridade que a criança espera
encontrar nos livros?
Peo. Creio que sim. Temos que fazer
chegar à criança o melhor da criação
humana, aquela que acrescenta à nossa
alma o grande mistério da vida e nos
torna sensivelmente mais humanos,
solidários e fraternos. Incluo nessa literatura da oralidade os mitos e as lendas
dos povos. As crianças gostam de ouvir
uma historia bem contada oralmente,
onde não se estampam graficamente
para elas as formas estereotipadas
que caricaturam determinados personagens, com os quais elas deixam de
poder imaginá-los e transformá-los de
acordo com sua vivência interna. Sem
esta interação, sem que o espaço para
esta conversa entre o imaginário da
criança e o imaginário do autor se dê de
uma forma espontânea, a literatura fica
devendo à criança e ao próprio autor.
A literatura deve entrar no mundo da
criança como entra uma brincadeira.
Como diz a educadora Lydia Hortélio:
“não se deve brincar para aprender.
Deve-se brincar para ser feliz”.
Diálogo. A criança que não tem a
chance da brincadeira criativa e da
leitura tende a ser mais inquieta, mais
afeita à violência, ou não há uma relação direta com isso?
Peo. Na nossa experiência da Casa ResETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
25
donda, a criança tem a natureza como
o seu chão e o brincar é considerado o
movimento natural das crianças entre
2 e 7 anos, acompanhado pelo olhar e
a escuta sensível dos adultos. Podemos
afirmar que momentos de confrontos
existem, mas eles ocorrem num índice
muito inferior à agressividade hoje
presente nas nossas escolas, onde as
crianças dispõem de espaços pequenos,
idades seriadas e atividades definidas
por um currículo planejado para 30 ou
mais crianças ao mesmo tempo. Esta
condição de aprisionamento das crianças em espaços que não lhes permitem
brincar movimentando seus corpos
em crescimento, seja nas escolas, seja
nas suas casas, é um dos fatores determinantes do aumento da agitação
e da agressividade infantil. Dadas as
condições dessa redução de espaço,
é mais cômodo para as famílias, para
as escolas e para a própria sociedade
colocar as crianças frente à televisão e
ou computadores, como um meio de
anestesiá-las corporalmente. Assim,
elas ficam quietas, não perturbam o
ambiente. São capazes de passar horas
a fio defronte da tela por ausência de
alternativas. O resultado muitas vezes é
que ao sair desta situação fisicamente
inerte, frente à tela, mas mobilizada
pela adrenalina das imagens televisivas
e dos jogos eletrônicos, a criança pode
vir a desenvolver uma descoordenação
de seus gestos e um congelamento de
suas emoções, como reflexo da falta de
experiência do uso do próprio corpo.
Diálogo. Em algum momento a criança deve passar a receber uma educação
formal. Como os pais podem saber o
momento ideal para isso acontecer?
Peo. Considerando que o brincar é
o processo natural de apropriação do
mundo que está à sua volta, eu diria
que as crianças deveriam ter, praticamente, 100% do tempo delas brincando, principalmente na primeira infância.
A criança brinca porque se desenvolve e
se desenvolve porque brinca. Esta é sua
lei. O ser humano é um aprendiz nato.
Basta olhar uma criança brincando que
você observa os desafios que ela mesma
A criança
brinca
porque
se desenvolve e
se desenvolve
porque brinca.
Esta é sua lei.
vai construindo para dar um novo passo
em resposta às suas necessidades e seu
desenvolvimento. Nenhum educador
é capaz de construir um programa de
atividades melhor do que aquele que
a criança cria para si mesma enquanto
brinca.
Diálogo. Que a racionalização sobre
a infância é uma construção social não
há muito que discutir. Mas é possível
dizer que existe mesmo uma cultura da
infância, algo que caracterize aspectos
da vida coletiva da criança?
Peo. Existe, sim. Compreendo a cultura da infância como uma maneira
particular do “ser criança” se apropriar
do mundo, que é diferente da cultura
do adulto. Nesse sentido, o brincar é
a língua comum dessa cultura, a sua
manifestação concreta e universal. Os
objetos que ocorrem nessa cultura podem ter representações diversificadas,
mas se tornam iguais na relação com a
criança. Fiz uma pesquisa sobre a pipa,
que é um brinquedo que sempre me
tocou muito e que me fez indagar sobre
a relação céu e terra. De tanto encontrar
formatos variados nas diversas regiões
brasileiras, um dia eu perguntei a um
menino porque as pipas, as arraias, os
papagaios, as pandorgas diferiam tanto
de uma região para outra. Ele, muito
calmo, respondeu que em cada lugar
o vento é diferente. Quer dizer, a pipa
é diferente porque existe uma relação
desse brinquedo com um elemento da
natureza e o menino sabe disso; ele
sabe pela experiência que a geografia
do lugar traz, por uma particularidade
no desenvolvimento da brincadeira.
Acredito que há um elo vivo que aproxima meninos distantes, de diferentes
lugares do mundo, meninos que são
mobilizados para uma mesma brincadeira, que são capazes de reinventar
gestos novos, que afirmam a presença
desta cultura viva que é a infância.
Diálogo. Em termos de construção
social, existe uma nova infância que
se desenvolve em um mundo onde
os absolutos entraram em estágio de
desaparição. A educação, antes uma
atribuição da família, da escola e da
igreja, hoje é feita também pelas redes
sociais e pelos meios de transmissão
de informações e de comunicação.
Independentemente da consciência
que esses agentes possam ter ou não
das suas responsabilidades, a dimensão
26 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO
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educativa ganhou uma espécie de pedagogia do múltiplo. Em que essa variedade de “educadores” pode influenciar
na função social do brinquedo e como a
cultura da infância está reagindo diante
dessa realidade?
Peo. Bem, sou uma pessoa otimista,
mas realista. O que estamos assistindo
nesse momento na maioria das cidades
brasileiras é um abalo no cerne da alma
da criança, face às transformações aceleradas que estão ocorrendo no meio
da família, da escola, da sociedade
como um todo, fruto de um movimento de ajustamento de equilíbrio
de uma civilização que, ao separar o
homem de sua natureza, o conduz a
uma visão fragmentada de si próprio
e do mundo, priorizando o verbo ter
em detrimento do verbo ser. Esta visão
descompensada, em sua clara adesão
a uma visão racionalista e materialista
do mundo, excluiu de suas considerações a natureza como um organismo
vivo, a mulher como sujeito sensível
e não simples objeto, e a criança é
vista como algo a ser estimulado e
plasmado pelo adulto através de uma
educação cognitivista que rapidamente
deve inseri-la no sistema de produção
e mercado. Nesse cenário, a cultura da
infância é posta na invisibilidade até
como reflexão e, conseqüentemente,
o brincar como valor de uma cultura é
excluído da maioria das famílias e das
escolas e a criança passa a fazer parte
de um bombardeio de receitas educacionais, onde o bom senso de alguns
pais e educadores foi desaparecendo,
enquanto a fantasia, a espontaneidade
e a sensibilidade passam ao largo das
atenções.
Diálogo. E o que fazem as crianças
diante desta situação, já que não têm
meios para elaborar o que está se
passando?
Peo. O que elas fazem? Elas se rebelam
com seus gritos, sua agitação, sua inadequação aos métodos. Muitas delas
adoecem, somatizando a ausência de
um olhar e uma escuta mais atenta à
sua infância. Elas apenas querem ser,
mas são subordinadas a uma condição
de ter coisas, na medida em que vêm
sendo transformadas perversamente
em objetos de consumo sob um aparato sofisticado de nossos meios de comunicação. Tranqüilizantes estão sendo
prescritos juntamente com os rótulos
que elas estão recebendo quando que-
criança esta sinalizando de viva voz um
recado para nós adultos. Ou quando,
uma outra criança, frente à mãe nervosa, estressada pela vida, pede a ela: “Se
você não brincar comigo, me mande de
volta de onde eu vim!”.
Se o
brincar for
colocado
para aprender
alguma coisa,
imediatamente
ele deixa de ser
brincar; ele perde
sua característica
de possuir uma
finalidade em si
mesmo.
rem se rebelar a essa situação. Quando
elas se vêem acuadas, recolhem-se,
entristecem-se e são encaminhadas
para processos terapêuticos, de onde
retornam para os mesmos ambientes
que as adoeceram, carregando o estigma de crianças-problemas. Não é fácil
quando um menino de quatro anos
chega para você e diz: “Eu queria tanto
ser um gato”. ”Meu filho, você queria
ser um gato?” “Eu queria”. “Por quê?”
“Porque eu queria ter um dono”. Esta
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Diálogo. A senhora falou que é otimista, mas realista. Esta é a parte realista.
Qual a otimista?
Peo. As mensagens das crianças são
várias para os ouvidos que sabem ouvir
e para os olhos que sabem ver. Venho
observando aqui e ali sinais de uma
sociedade que tem tomado consciência
de que algo está desviado de seu caminho de saúde e que, se houve uma faixa
do desenvolvimento humano das mais
prejudicadas por este momento crítico,
foi a infância. Tem muita gente que já
está escutando esse grito das crianças
e dos jovens no Brasil e se movendo
para fazer alguma coisa. Tenho visto
pais pedindo às escolas que, por favor,
deixem seus filhos brincarem em paz
em espaços que não prescindam da
natureza. Pais que já possuem uma
visão aguçada sobre a inadequação dos
chamados brinquedos pedagógicos e
das chamadas brinquedotecas. Estes
pais e alguns educadores já percebem
que o brincar não se adequa a horários
marcados e a programas que delimitem
brinquedos e brincadeiras a objetivos
didáticos. O espontâneo não se confina a grades curriculares da educação
infantil. Se o brincar for colocado para
aprender alguma coisa, imediatamente
ele deixa de ser brincar; ele perde sua
característica de possuir uma finalidade em si mesmo. Graças a Deus esta
consciência vem aflorando no olhar dos
adultos, que começam a perceber que
brincar é, antes de tudo, afirmar a vida.
Se esse tipo de compreensão dos pais
e educadores continuar se ampliando,
e acredito que vai continuar pois é irreversível este caminho, poderemos estar
no limiar de uma mutação importante
para a civilização, uma vez que, se a
cultura da infância desaparecer, se nesta
iniciação ao humano não prevalecer a
liberdade do brincar, estaremos pondo
em perigo a sobrevivência de nossa
espécie. Então, o empenho de todos
nós para fortalecermos a cultura da
criança é, na verdade, apostar em nossa
humanidade constituída de seres que
vêm ao mundo essencialmente para
expressar a alegria de viver e não apenas
sobreviver. n
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
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27
Ação
CULTURAL
CONCURSO CONTAÇÃO DE BRINCADEIRA
NOME:
Concurso interno Contação de Brincadeiras
Qual brincadeira
marcou sua infância?
© TVG/LOBATO
Incentivando o resgate das brincadeiras
tradicionais, que fazem parte de nossa
cultura e promovem uma infância saudável
como a de Pedrinho e Narizinho no Sítio
do Picapau Amarelo, a J.Macêdo lança o
concurso Contação de Brincadeiras.
A
marca Dona Benta Sítio do
Picapau Amarelo estimula
pais e filhos a serem crianças
juntos, incentivando uma infância saudável, criativa e lúdica como a de Pedrinho e Narizinho, no Sítio criado por
Monteiro Lobato. E para ser criança, é
preciso brincar. Com isso em mente, a
J.Macêdo convida você a voltar à infância e contar qual era sua recreação
preferida, através do concurso interno
Contação de Brincadeiras.
O concurso tem o intuito de resgatar os jogos, brinquedos e folguedos
tradicionais, que fazem parte da cultura brasileira, com as especificidades de
cada região do País. Pipa, papagaio,
arraia ou pandora? A diversão é garantida, mas em cada local, a mesma
brincadeira pode ter nomes, regras
e formatos diferentes. E tudo isso é
passado de geração para geração, por
meio de uma rica tradição oral.
O prêmio é um presente para
você e seus filhos: em cada unidade
fabril, URN e CD será sorteada entre
os participantes do concurso uma
coleção com nove livros repletos de
histórias do Sítio do Picapau Amarelo.
A coleção contém os livros infantojuvenis já reeditados pela Editora
28 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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Joana da Silva Pereira
MATRÍCULA ou CPF: 225856
( ) URN
( X ) Unidade Fabril
QUAL: Simões Filho
Exemplo
de cupom
preenchido
Globo, que, desde 2007, ano em que
se comemorou o 125º aniversário
de nascimento de Monteiro Lobato,
vem dedicando-se à reedição da obra
completa do autor.
Leia o regulamento e participe!
Aproveite para ensinar aos seus filhos
as brincadeiras que marcaram a sua
infância.
A importância de brincar
Brincar de amarelinha, enchendo
de riscos de giz a calçada de casa.
Pular corda, repetindo cantigas que
dão ritmo à diversão. E aquele futebol de botão sagrado, com o time do
coração representado pelas pecinhas
coloridas? Brincar não é só diversão:
os especialistas concordam que é o
momento que as crianças – e porque não os adultos? – utilizam para
aprender, para se preparar para a
vida adulta, para lidar com os colegas,
com os conflitos, com a mediação.
Criança que não brinca, tem o desenvolvimento comprometido e tamanha
é a importância do ato de brincar,
que ele é considerado um direito,
previsto no Estatuto da Criança e do
Adolescente.
(
) CD
Cabo de Guerra
DESCRIÇÃO DA BRINCADEIRA: Duas equipes de crianças alinham-se, com os jogadores uns atrás dos
outros, segurando cada lado metade de uma corda dividida igualmente entre ambos. Dado o sinal, começam
a puxar a corda. Ganha a turma que se apossar dela toda, ou que houver conquistado a maior parte da
corda depois de um período de um ou dois minutos.
NOME DA BRINCADEIRA:
Brincávamos nas férias, na casa do meu avô, e ele costumava
amarrar um saco de Pirulitos Zorro no meio da corda, então a equipe que ganhava a brincadeira ficava
com o prêmio e se fartava de pirulito. Era uma delícia.
POR QUE MARCOU SUA INFÂNCIA:
Regulamento do Concurso
O Concurso Contação de Brincadeiras tem o objetivo de
incentivar a cultura e o gosto pela leitura entre nossos funcionários, terceiros, aprendizes, estagiários e suas famílias, além
de promover o resgate de brincadeiras tradicionais, que fazem
parte de nossa cultura e promovem uma infância saudável como
a de Pedrinho e Narizinho no Sítio do Picapau Amarelo.
O Concurso espera reunir uma grande quantidade de
informações sobre brincadeiras e jogos infantis de todos os
tempos, que podem ser encontrados com os mais diferentes
nomes e formatos dependendo do local do Brasil onde forem
descritos.
Premiação
Em cada Unidade (fábricas, escritórios, URNs e CDs) será
sorteada 01 coleção com 09 livros de Monteiro Lobato, repletos
de histórias do Sítio do Picapau Amarelo. A coleção contém os
livros infanto-juvenis já reeditados pela Editora Globo.
Como Participar
A participação se dará através do preenchimento de cupom
promocional onde devem constar as seguintes informações:
Nome do funcionário, matrícula ou CPF, local onde trabalha
(fábrica, escritório, URN ou CD), cidade, estado;
Nome da brincadeira;
Breve descrição desta brincadeira;
Por que marcou sua infância.
Além do cupom encartado na Revista Diálogo, todas as
fábricas, escritórios, URNs e CDs receberão os cupons promo-
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Diálogo
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29
quadros de Comunicação Interna e
e-mail interno, após o sorteio.
Qualquer pessoa, concorrente ou
não, poderá assistir à apuração no dia
e local do sorteio.
Da Apuração
Local de Entrega dos
Prêmios
Os ganhadores serão anunciados a viva voz no momento de cada
sorteio e comunicados sobre sua premiação no prazo de até 20 dias úteis,
contados a partir da data do sorteio,
por meio de telegrama e/ou e-mail.
A divulgação do nome dos ganhadores da promoção será feita através
da Revista Diálogo, de cartaz nos
Um mix do que acontece na J. Macêdo em todo o Brasil
O cupom sorteado que não esteja
preenchido conforme instruções do
regulamento será automaticamente desclassificado, sendo o prêmio
transferido para o próximo sorteado,
dentro das condições válidas.
Serão sumariamente excluídos
os participantes que cometerem
qualquer tipo de fraude, ou que pratiquem conduta que possa alterar o
resultado da promoção, devidamente
comprovada, sem exclusão das penalidades cabíveis.
Os prêmios serão entregues no RH
de cada Unidade e/ou na área administrativa das URNs e CDs, devendo
cada ganhador apresentar no ato
do recebimento o seu CPF, e assinar
um Termo de Quitação e Entrega de
Prêmio.
O ganhador que tiver local de
trabalho diferente do de sorteio
deverá entrar em contato com o RH
para combinar a melhor forma de
recebimento.
Todas as despesas e taxas referentes à entrega dos prêmios correrão
por conta da J.Macêdo.
Não sendo encontrado qualquer
um dos ganhadores, o prazo para
reclamar o prêmio concedido por lei
é de 180 dias, contados a partir da
data da apuração. Caso o contemplado não entre em contato com
a J.Macêdo nesse período, perderá
direito ao prêmio, sendo o mesmo
doado a uma instituição carente
da região, a ser determinada pela
J.Macêdo.
Não será permitido ao ganhador
trocar seu prêmio por qualquer outro
produto, nem mesmo por dinheiro.
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
MisturaFina
Desclassificação
Procedimentos de
Entrega dos Prêmios
30 | Diálogo
© TVG/LOBATO
cionais, que deverão ser devidamente
preenchidos e depositados em urnas
do Concurso disponíveis nos RHs de
nossas Unidades e na área administrativa das URNs e CDs.
Cada colaborador poderá participar com quantos cupons desejar,
desde que cada um deles descreva
uma brincadeira diferente. Cada participante só poderá ser contemplado
uma única vez.
Os Coordenadores de RH das Unidades fabris, os Assistentes de Vendas
das URNs e os Coordenadores de Logística dos CDs serão os responsáveis
pelo sorteio.
Os sorteios deverão ocorrer em
data e horário posteriormente divulgados pela área de Comunicação
Interna.
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Divulgação da Promoção
A divulgação desta promoção
poderá ser feita por qualquer um dos
meios de comunicação interna da
J.Macêdo: Revista Diálogo, quadro de
Comunicação Interna, portal, e-mail,
wallpaper, banners etc
Disposições Gerais
A distribuição dos prêmios é gratuita, não cabendo nenhum ônus aos
contemplados.
Os ganhadores autorizam, desde
já, como conseqüência da conquista
dos prêmios, a utilização de seus nomes, imagens e conteúdo do cupom
durante 06 meses após o sorteio, em
qualquer um dos meios escolhidos
pela J.Macêdo, sem nenhum ônus
para a J.Macêdo.
As dúvidas não previstas neste
Regulamento serão julgadas por uma
Comissão composta por 3 membros,
representantes da J.Macêdo - UEC.
Ao inscreverem-se nesta promoção, os participantes estão concordando automaticamente com todos
os termos deste Regulamento.
Dona Benta em novo site
Um belo livro de receitas interativo abre-se, dando as boas
vindas aos internautas no novo site da Dona Benta na internet (www.donabenta.com.br). Com mais conteúdo e
visual renovado, o site oferece uma grande variedade de
receitas, dicas e um dicionário de termos culinários. Além
disso, através da integração a banco de dados, o site fornece
informações sobre a empresa, bem como sobre todas as
categorias de produtos.
Sorriso garantido
Os funcionários de J.Macêdo e seus dependentes em todo o Brasil contam com
mais um benefício: o plano de assistência
odontológica da Odontoprev. Aproximadamente 70% dos funcionários aderiram
ao plano, que oferece uma rede credenciada com cerca de 14 mil cirurgiões-dentistas de diversas especialidades em todo o
País. Para mais informações, acesse o site
www.odontoprev.com.br ou ligue
para 0800 702 9000.
Petybon com os
melhores chefs
A m a r c a Pe t y b o n
Grano Duro foi patrocinadora da 5ª
edição do Festival
São Paulo Bom de
Mesa, realizado entre 26 e 31 de agosto, não só na capital
paulista, mas também nas cidades de
Campos do Jordão e
Valinhos, no interior.
No festival, 12 dos
mais renomados chefs brasileiros criaram um
cardápio especial, em homenagem aos 100 anos
da imigração japonesa.
J.Macêdo na ABAD
Os recentes lançamentos de J.Macêdo tiveram
sua divulgação reforçada na 28ª edição da ABAD
(Convenção Anual do Atacadista Distribuidor),
realizada em Curitiba, entre os dias 11 e 14
de agosto. O estande da J.Macêdo foi muito
visitado ao longo do evento que, segundo a
organização, contou com a presença de cerca
de 33 mil pessoas.
Leitura mais gostosa
A marca Dona Benta tornou o hábito
da leitura ainda mais gostoso para
quem visitou o estande da Editora
Globo na 20ª Bienal do Livro, em São
Paulo. Durante os 10 dias de evento,
a Dona Benta ofereceu deliciosos
quitutes caseiros aos visitantes, além
de distribuir kits de produtos àqueles
que compravam no estande.
Sucesso em todo o Brasil
O recipiente para farinha lançado em agosto através de parceria entre a marca Dona Benta e a Tupperware é um grande
sucesso. As vendas do produto, que permite às donas de casa
acondicionar a farinha para suas receitas de forma prática e
decorativa, estão superando todas as expectativas. Segundo
informações da Tupperware Brands, em oito semanas de comercialização foram vendidos 40.874 potes em todo o País.
E os pedidos não param de chegar.
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sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
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31
OLHAQUELEGAL
Leitura, música, passeios, diversão. Dicas de todo o Brasil
FOTO: Wikimedia Commons
DVD
Indicação de Josimar Pereira de Sousa
Supervisor de Manutenção – Cabedelo, PB
“Indico o filme Mestre dos Mares, que
traz muitas lições de liderança. Conta
a história do capitão inglês Jack Aubrey
(Russel Crowe), na batalha entre a fragata
inglesa HMS Suprise e o navio de guerra
francês Acheron, durante as Guerras
Napoleônicas. Ao longo da batalha, o
capitão mostra ser um líder genial e impetuoso, ao ter que tomar muitas decisões
em momentos difíceis e de perigo, conduzindo bem a sua equipe. Tanto é um
filme interessante, com uma boa história,
quanto traz mensagens importantes para
o nosso desenvolvimento profissional.”
Serviço
Título: Mestre dos Mares – O lado
mais distante do mundo (Master And
Commander The Far Side of the World)
Preço médio: R$ 21,90
Ano: 2004
LIVRO
Indicação de Simone O. Vieira, Secretária da Diretoria – São Paulo, SP
Sandra Furtado, Vendedora Sênior – Natal, RN
“Ao descobrir O Segredo, você entende que o pensamento positivo é fundamental em
cada aspecto da sua vida: dinheiro, saúde, relacionamentos, felicidade”, diz Simone
Vieira. Sandra Furtado, também indica o livro, que avalia ser “uma leitura de fácil
entendimento e muito eficaz no nosso dia-a-dia”.
Serviço
Título: O Segredo (The Secret)
Autora: Rhonda Byrne
Editora: Ediouro
Preço médio: R$ 25,90
Número de páginas: 198
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| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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gestão
Todos juntos na Batalha dos Cem Dias
Áreas integradas e
soluções conjuntas
PASSEIO SERRAS DO CEARÁ
Indicação de Rogéria Maria Machado da Cunha
Relações com Investidores – Fortaleza, CE
Uma dica para quem quer relaxar, gosta do contato com a natureza
e de caminhadas é participar de trilhas e acampamentos nas serras
do Ceará. Faço parte de um grupo que já tem mais de 10 anos de
experiência. Nas serras de Maranguape e Aratanha existem mirantes
maravilhosos, fontes e nascentes de vários rios e matas úmidas que são
resquícios de Mata Atlântica. Em Pacatuba, existem guias que levam
ao tradicional Açude Bom Açu, nascente do rio Cocó, e em Maranguape é fácil conseguir um guia pra levar você à Pedra Rajada (foto),
ponto mais alto da serra, com 920m de altitude. Mas se você gosta
de curtir mesmo e andar por trilhas bem diferentes, existem grupos
especializados em trekking que fazem mais de 50 trilhas diferentes.
Basta reservar um domingo, juntar disposição e alguns itens básicos e
você pode curtir esse presente da natureza. Os grupos também realizam acampamentos de final de semana e até travessias que duram 3
dias. Além de desligar do trabalho, das preocupações, você vai poder
exercitar-se, sentir o ar puro e melhor: fazer boas amizades.
Serviço: Para ter mais informações sobre grupos para passeios nas
serras do Ceará, visite o site: www.bichosdomato.com.br.
AÇÕES de
A busca de uma
maior sintonia entre
as áreas, bem como
a criação de soluções
conjuntas que nos
levem ao alcance das
metas definidas para
2008, é o objetivo
da Batalha dos Cem
Dias, iniciada em
setembro.
D
entro de uma empresa, todos
são fornecedores e clientes
uns dos outros, na medida
em que as atividades desenvolvidas
por uma área subsidiam, apóiam e
influenciam o trabalho das outras
áreas. Neste sentido, quanto mais
integração e sintonia entre os vários
setores, maior a eficiência de todos
e melhores os resultados alcançados.
Justamente para ampliar a sintonia, a
integração e o alinhamento em toda
a J.Macêdo, na busca dos melhores
resultados, é que está em andamento
a Batalha dos Cem Dias.
A iniciativa surgiu em setembro,
cerca de 100 dias antes da virada do
ano. Assim, o nome Batalha dos Cem
Dias simboliza a disposição de todos
que fazem parte da empresa no sentido de somar esforços e dar o seu melhor para que, até 31 de dezembro de
2008, J.Macêdo alcance as metas definidas no Prosperar: R$ 117 milhões
de Ebtida e R$ 179 milhões de despesas operacionais.
No dia 19 de setembro, em São
Paulo, profissionais das equipes de
planejamento, industrial, trade marketing, administração de vendas, logística e vendas participaram de um
workshop coordenado pela Diretoria
de Recursos Humanos, com o suporte das áreas Financeira, de Controladoria e de Tecnologia da Informação
(TI). O evento teve a presença de todo
o Comex. Os diretores enfatizaram a
importância do alinhamento, cooperação e integração entre as áreas.
Ao longo do evento, foram mapeados os impactos que cada área gera
para o trabalho das outras e definidos
os principais papéis de cada uma delas. A partir daí, foi estruturado um
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plano de ação conjunto, para reduzir os impactos inter-áreas e ampliar
a eficiência dos processos, gerando
resultados cada vez melhores para a
organização.
A avaliação do evento foi muito
positiva. “Conseguimos alcançar uma
maior integração e as áreas puderam
compartilhar opiniões e buscar soluções em conjunto, o que gerou um
forte sentimento de cooperação para
o alcance de resultados”, afirma Andreia Leite, gerente de Recursos Humanos.
Neste momento, o plano de ação
já está sendo implementado e a próxima reunião de avaliação será realizada em novembro. Faça a sua parte,
participando e contribuindo intensamente. Até o final do ano, vamos dar
o nosso melhor e alcançar as metas
do Prosperar. n
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
33
Projeto
GERMINAR
Estratégia de manutenção do conhecimento
Antes da estréia,
o ensaio geral
O projeto Germinar, de implantação do novo sistema de gestão
integrada da J.Macêdo, está executando a estratégia de manutenção
do conhecimento. Trata-se de uma espécie de “ensaio geral”, onde
todos os usuários deverão praticar os processos diariamente,
consolidando seus conhecimentos antes da virada do sistema .
O
s treinamentos para
usuários do sistema de
gestão integrada SAP já
foram concluídos. Agora, é preciso manter e consolidar os
conhecimentos adquiridos. Para isso,
a Equipe do Projeto Germinar desenvolveu a estratégia de manutenção
do conhecimento. Pode-se dizer que
se trata de uma espécie de “ensaio
geral”, para que todos os atores estejam muito bem preparados no dia
da “estréia”, ou seja, na virada do
sistema, em janeiro de 2009.
A estratégia será aplicada em
novembro e dezembro. Em todas as
URNs, fábricas, escritórios e centros
de distribuição, diariamente, uma
porcentagem dos processos que são
realizados nos sistemas atuais, passa
a ser simulada também no SAP. As
simulações serão feitas num ambiente semelhante ao ambiente manutenção do conhecimento, que os
usuários já utilizam hoje. A diferença
é que se trata de um ambiente mais
completo, com todos os dados saneados, permitindo que os usuários
executem os processos do jeito que
eles vão acontecer na prática.
Um funcionário que dá entrada
em ordens de compra no sistema
atual, por exemplo, passará a “ensaiar” uma porcentagem dessas
ordens de compra por meio do SAP,
diariamente. Com isso, ele terá oportunidade de familiarizar-se cada vez
mais com o novo sistema, praticando e consolidando os conhecimentos adquiridos nos treinamentos.
Vamos
amadurecer
melhor os
processos para que
quando o sistema
virar, em janeiro, eles já
estejam tão entranhados
no nosso cotidiano que
esta virada aconteça
da forma mais suave
possível e com o mínimo
de impactos.
Humberto da Veiga
Gerente do Germinar
Como se trata de simulações, eventuais
erros não terão impacto no andamento
do dia a dia da Companhia. Outra vantagem da iniciativa é que ela permitirá
a checagem do saneamento de dados,
pois, ao simular os processos no SAP,
todos os usuários poderão informar caso
haja dados incorretos, para que sejam
prontamente corrigidos.
“Com esta estratégia, vamos amadurecer melhor os processos para que
quando viremos o sistema, em janeiro,
eles já estejam tão entranhados no nosso cotidiano que esta virada aconteça da
forma mais suave possível e com o mínimo de impactos”, explica o Gerente do
Germinar, Humberto da Veiga. A equipe
do Germinar fará o monitoramento das
simulações, no intuito de acompanhar
o desempenho dos usuários e verificar
quaisquer necessidades de adequações
de processos no sistema.
Os funcionários que foram convocados, mas não compareceram aos treinamentos, terão nova chance. A equipe do
projeto está organizando novas turmas,
em novembro. Os treinamentos serão
concentrados na unidade da Lapa, em
São Paulo, e na unidade de Fortaleza,
no Ceará.
Mais informações sobre a estratégia
de manutenção do conhecimento e
sobre os novos treinamentos serão fornecidas por meio dos Boletins Germinar,
enviados por e-mail aos usuários, bem
como através dos Agentes de Mudança
de todas as unidades. n
ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO GERMINAR:
1
2
3
4
5
PLANEJAMENTO
ANÁLISE E DESENHO
CONSTRUÇÃO
TESTE E IMPLANTAÇÃO
SUPORTE
Estamos
nesta
etapa
34 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
35
TUDOAZUL
As nossas datas especiais, aniversários, casamentos e conquistas
Momentos especiais na
vida da nossa gente
Máquina
do tempo
Veja quem faz aniversário de tempo de empresa em
março e abril - e o que acontecia no Brasil e no mundo
quando eles foram contratados
20 anos
1
Presentes da cegonha
A cegonha anda fazendo muitas visitas aos funcionários de
J.Macêdo. No dia 11 de setembro, Tatiana e Célio Dimas de
Macedo, que atua na produção
em São José dos Campos, receberam com muita alegria o
pequeno Gabriel (1). Em julho,
no dia 05, nasceu o Leonardo
(2), para encanto da funcionária
Mara Maia, de Fortaleza, e de
seu esposo, Sérgio Evangelista.
Também em Fortaleza, o funcionário Markes Barbosa e sua esposa
Daciane Pereira estão felicíssimos
com a chegada do Josué (3). Já em
Salvador, em 28 de outubro, nasceu
o Pedro Henrique (4), filho da funcionária Marília Brito Nascimento
e de Ademir. Saúde e sucesso para
estas belas famílias!
2
3
4
Participe do Tudo Azul
Sabe aqueles momentos tão especiais que a gente tem
vontade de contar para todo mundo? O Tudo Azul é o espaço
para fazer isso. Aqui você pode compartilhar com toda a
J.Macêdo ocasiões marcantes e conquistas como casamentos,
o nascimento de um filho, formaturas ou mesmo sua
participação em eventos esportivos e apresentações artísticas.
Mande fotos e informações sobre o seu momento especial
para o email [email protected] e participe! n
36 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
Troca de alianças
Onze de outubro é uma data
muito especial para Davi e Aldênia
Alves, da área de Crédito e Cobrança – UEC. O casal disse o “sim”,
numa emocionante cerimônia
evangélica realizada, em Fortaleza,
no próprio local da festa, o Ilmar
Buffet. Desejamos ao jovem casal
muitas felicidades!
www.petybon.com.br
Noite inesquecível
O dia 27 de setembro foi de festa para Fernanda e Márcio Paulo da Silva, do almoxarifado
da J.Macêdo em São José dos Campos. Nesta
data, eles celebraram sua cerimônia de casamento, na Capela Nossa Senhora de Fátima.
A Diálogo e todos os colegas da J.Macêdo
desejam muitas felicidades ao casal.
A Constituição Federal Brasileira foi
promulgada em 05 de outubro de
1988, sendo um passo importante
para a retomada da democracia no
País, depois da ditadura militar. Naquele mês, passaram a compor a equipe da J.Macêdo, José Ricardo Moura
Barbosa, em Maceió, José Álvaro de
Jesus, em Salvador, e Hélcio Luiz Ribeiro, em São José dos Campos.
15 anos
Em setembro de 1993, o Comité
Olímpico Internacional decidiu que
os Jogos Olímpicos de 2000 seriam
realizados em Sydney (Austrália). Na
mesma época, Elizete Silva dos Santos
foi contratada para compor o time da
J.Macêdo em Salvador. As Olimpíadas
seguintes foram realizadas em 2004,
em Atenas (Grécia) e 2008, em Pequim (China). Em outubro de 1993,
o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, foi premiado pelo Unicef com
o Troféu Criança e Paz, por seu trabalho à frente
de iniciativas como
a Ação da Cidadania
Contra a Miséria e
pela Vida. Também
em outubro de 93,
chegaram à nossa
empresa
Genival
Rodrigues dos Santos, João Oliveira
Macedo, Marcos
Aurélio Cintra e
Leandro Aparecido Vilera, em São
Paulo;
Genival
Felix dos Santos,
José Geraldo Marcos, Carlos Alberto
Placzkievicz, Carlos Alberto Castilho e
José Aparecido Azevedo, na unidade
de Jaguaré; Kátia Miyuki Haibara Pinheiro, em Barueri e Edimara Santana
Gomes, em Salvador.
10 anos
A Google Inc., empresa criadora do
maior site de busca do mundo, foi
fundada em 27 de setembro de
1998, como resultado de um projeto de doutorado dos então estudantes Larry Page e Sergey Brin.
Naquela época, passaram a fazer
parte da equipe de J.Macêdo:
Douglas Vieira Oscar, em Barueri,
e Marconi Rosendo Cavalcanti,
em São Paulo.
A casa da Ópera de
Sydney, também conhecida
como Teatro de Sydney
www.donabenta.com.br
Promulgação da
Constituição Cidadã, como
chamou Ulysses Guimarães.
5 anos
Em setembro de 2003 o Senado
aprovou o Estatuto do Idoso, que foi
sancionado pelo presidente Lula em
outubro do mesmo ano. O estatuto
assegura e amplia os direitos dos cidadãos com mais de 60 anos. Nestes
dois meses, entraram na J.Macêdo:
Valdeci Souza de Andrade e Raquel
Aparecida Alves de Souza, em Jaguaré; Belo Ivo Monteiro da Silva e
Válber Oliveira da Silva, em Cabedelo; além de Daniele Silvestre da Silva,
Antonio Lairton Barbosa de Sousa,
Railda Passos Ponte, Márcio Granjeiro Silveira e Danilo Resende Santos,
em Fortaleza.n
sETEMBRO/oUTUBRO 2008 |
Diálogo
|
37
Para pais e filhos
serem crianças juntos.
Chegou a linha Dona Benta
Sítio do Picapau Amarelo.
NutriMais foi desenvolvido com carinho
pela Dona Benta, para contribuir no
crescimento saudável das suas crianças.
É uma fonte de micronutrientes, que fornece
benefícios importantes para o organismo:
fortalece o sistema imunológico (vitaminas
A, C e D), contribui na liberação de energia
(complexo B) e atua na saúde da pele
e da visão (vitamina A).
38 | Diálogo
| sETEMBRO/oUTUBRO 2008
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©TVG/LOBATO
www.donabenta.com.br/sitio
Mesmo
sem açúcar,
continuamos
um doce.
Chegou a linha Sol Zero.
Bolos e sobremesas com zero açúcar,
mas cheios de sabor.
www.familiasol.com.br – 0800 726 6060
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O universo de Lobato