RELATÓRIO GERENCIAL
2º TRIMESTRE DE 2014
Brasília-DF, setembro de 2014
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
APRESENTAÇÃO
Este Relatório Gerencial é referente ao 2º trimestre de 2014 e consolida, também, as
informações do exercício. Foi elaborado pela Diretoria Executiva com dados produzidos pelas áreas
administrativas organizacionais da Fundação São Francisco de Seguridade Social subordinadas diretamente
a cada diretoria. O objetivo é dar pleno conhecimento aos Conselhos Deliberativo e Fiscal sobre as atividades
desenvolvidas em cada período bem como dos resultados acumulados alcançados no exercício,
comparando-os com períodos de tempos próprios.
A importância dos relatórios gerenciais trimestrais está em possibilitar aos Conselhos um
acompanhamento periódico das atividades e resultados produzidos pela gestão da entidade e dos Planos de
Benefícios. Visa fornecer subsídios para conhecimento e avaliação da gestão, dos riscos assumidos e dos
resultados alcançados vis-à-vis o que foi planejado e comparativamente a trimestres iguais de exercícios
anteriores.
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FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
1. COMPORTAMENTO ECONÔMICO, VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS E RESULTADO
DA INDÚSTRIA DE FUNDOS DE PENSÃO.
1.1
ASPECTOS GERAIS DE MERCADO:
1.1.1
CENÁRIO ECONÔMICO
O cenário macroeconômico observado no 2º trimestre de 2014 ainda não foi favorável para o
mercado financeiro e de capitais, mantendo-se bastante volátil e desconfortável para os gestores de recursos
de terceiros. O desempenho do Programa de Investimentos do Plano I da Fundação São Francisco de
Seguridade Social - SÃO FRANCISCO registrou no período um crescimento de 2,63%, acumulando no
primeiro semestre de 2014 um crescimento nominal de 3,87%. O Programa de Investimentos do Plano I
encerrou o segundo trimestre de 2014 com uma rentabilidade de 3,46%, acumulando no primeiro semestre de
2014 uma rentabilidade de 5,06%, contra uma meta de 7,09%, isto é, o resultado final acumulado ainda
manteve 2,03% abaixo do mínimo necessário.
O destaque no encerramento do primeiro semestre de 2014 ficou por conta dos Títulos Públicos
Federais (NTN-B), que levaram o IMA-B, que reflete o desempenho médio desses títulos, a acumular uma
variação nominal de 9,52%, acumulando um ganho real (descontado IPCA de 3,75%) de 5,56% no ano.
Portanto, individualizando mais uma vez os segmentos de alocações de recursos previstos na legislação
vigente - Resolução Nº 3.792, de 24.09.2009 - CMN, especificamente Renda Fixa, o resultado alcançado foi
favorável ao Plano, mostrando-se que a persistente queda registrada nos demais portfólios de mercado, com
destaque para o fraco desempenho da carteira de Renda Variável, especificamente nos meses de janeiro,
fevereiro e maio, quando o IBOVESPA registrou uma queda acentuada no mesmo período de 7,51%, 1,14%
e 0,75%, respectivamente, acumulando no semestre considerado uma variação positiva de apenas 3,23%, é
fruto, ainda, de um processo conjuntural desfavorável à economia brasileira e, no longo prazo, não
compromete os objetivos da Fundação. Neste contexto, merecem serem destacados os mercados
internacionais:
i.
Mercados Internacionais:
• Nos Estados Unidos: o Produto Interno Bruto - PIB dos Estados Unidos na primeira
estimativa relativa ao 1º trimestre foi mostrado um crescimento anualizado de 0,1%, conforme
consta do Relatório anterior. Porém, a economia dos EUA teve uma contração pior do que a
estimada anteriormente no primeiro trimestre, marcando o resultado negativo mais
acentuado. O PIB do 1º trimestre teve uma contração anualizada de 2,9% após uma nova
revisão do Departamento de Comércio. Esta foi a maior queda desde o primeiro trimestre de
2009, quando a atividade recuou 5,9%. Os primeiros dados do 2º Trimestre de 2014 indicam
que a economia americana melhorou e segue apresentando sinais de uma retomada
consistente com desempenhos expressivos dos setores industriais e de serviços. A venda de
automóveis no país alcançou os maiores níveis dos últimos oito anos e o mercado de
trabalho também foi bastante beneficiado (a criação de 288 mil novas vagas de trabalho
reduziu a taxa de desemprego de 6,3% em maio para 6,1% em junho). Este ambiente de
otimismo levou o S&P500, índice acionário que reúne as principais companhias abertas
americanas, a anotar nova máxima histórica.
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• Na China: A economia chinesa no 2º trimestre de 2014 deu continuidade ao processo de
recuperação, diminuindo sistematicamente os temores de uma desaceleração no país,
puxada principalmente pelo aumento da demanda doméstica e também por uma pequena
melhora da demanda externa. Neste contexto, o mercado procedeu mais uma revisão na
projeção para o PIB anual, passando de 7,3% para 7,4%, a mesma taxa anualizada de
crescimento registrada no 1º trimestre do ano.
• Na Zona do Euro: Contrastando com a evolução da economia americana e Asiática, a
economia da Zona do Euro sinaliza uma ligeira desaceleração de sua atividade no 2º
trimestre de 2014 (com exceção da Espanha e Itália, onde as atividades continuam num
processo gradativo de recuperação). O processo de desaceleração observado deve-se,
principalmente, a um abrandamento do Setor Industrial, acompanhado por uma lenta
melhoria das condições de trabalho e persistentes níveis baixos de inflação, onde o Banco
Central Europeu-BCE mantem uma política expansionista, com juros bastante baixos e boas
perspectivas para 2014.
ii.
Mercado Interno:
• Inflação: Tem-se tornado frequente o índice de inflação oficial do Governo (IPCA) atingir
patamar acima dos limites estabelecidos pelo sistema de metas para a inflação. Foi verdade
em 2011, com o indicador acima de 6,5% por boa parte do ano (fechando o ano exatamente
em 6,5%). Voltou a acontecer em 2013, com o IPCA acima do teto entre Março e Junho,
encerrando o ano perto de 6%. O IPCA em Junho de 2014 de 0,40% - anualizado elevou o
índice a atingir 6,52%. Mais ainda, espera-se que o IPCA siga em elevação, permanecendo
acima de 6,5% até pelo menos novembro desse ano. Essa situação reforça a análise de que
o compromisso com o cumprimento da meta diminuiu consideravelmente nos últimos anos,
devido à manutenção de uma postura fiscal expansionista e de uma política monetária frouxa.
O resultado tem sido não apenas inflação consistentemente elevada, mas também um
crescimento mais fraco, contrariando o senso comum de que é possível trocar um pouco mais
de inflação por um pouco mais de crescimento. O país não cresce por limitações de oferta e
enquanto o Governo não parar de fomentar a procura interna, continuaremos a observar o
mesmo quadro que vivenciamos atualmente: crescimento abaixo de 1% e inflação rondando
os limites superiores da meta, infelizmente (Fonte: Espírito Santo Research-Junho).
Portanto, encerrado o 2º trimestre de 2014, já estamos sistematicamente acima do teto da
meta.
• Crescimento: Quanto ao comportamento da economia brasileira no encerramento do 2º
trimestre de 2014, observa-se que continua presa ao baixo crescimento e inflação elevada.
No lado da atividade, as evidências disponíveis continuam apontando para um cenário de
crescimento fraco, com riscos crescentes de uma desaceleração maior que o esperado: os
índices de confiança seguem em queda; a demanda por crédito mostra sinais de
arrefecimento; e os estoques continuam elevados, tanto na indústria quanto no varejo. A esse
cenário de desaceleração somam-se ainda os efeitos negativos da Copa do Mundo sobre a
economia, através de férias coletivas, paradas de produção e feriados parciais em dias de
jogos. Nesse contexto, a contração da atividade que se espera para junho e julho pode
contribuir para piorar ainda mais a percepção dos agentes sobre a economia, levando-os a
adiar planos de consumo e investimento. Junte-se a isso a proximidade das eleições, e
dificilmente veremos uma recuperação mais forte da atividade nos próximos meses - Fonte:
Carta Mensal - GAP/Junho 2014.
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iii.
Perspectivas:
• Mercado internacional: continua otimista em relação ao crescimento da demanda por
alimentos e commodities, com destaque para a China, Índia, os demais países da Ásia e a
África, com forte recuperação do Setor Exportador;
• Brasil: observa-se possível fuga do capital estrangeiro para os Estados Unidos e alta do
dólar, estas assertivas prendem-se a dois fatores: (i) a gradativa recuperação da economia
americana e (ii) o anúncio do Fed (Federal Reserve), Banco Central norte-americano no
encerramento do programa de estímulos a economia em outubro de 2014; O mercado
acionário interno, apesar do baixo índice de confiança da população na gestão do Governo
Federal, aliada as Eleições que ocorrerão em outubro de 2014, os preços penalizados com a
alta dos juros no mercado interno e externo, a cotação das empresas continua baixa, quando
se vislumbram retornos no longo prazo.
1.2
COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS:
Gráfico 1 – Comportamento Da Taxa De Juros Internos – SELIC
Gráfico 2 – Comportamento Da Inflação – % Acumulado
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Gráfico 3 – Comportamento Do Câmbio %
Gráfico 4 – Comportamento Do Valor Do Dólar Em Reais
A última reunião do Copom no 2º trimestre ocorreu nos dias 27 e 28 de maio de 2014. No
decorrer das discussões, o Colegiado ponderou de forma cautelosa a elevada variação dos índices de preços
ao consumidor nos últimos doze meses, observando que, o mesmo contribuiu de forma substancial para que
a inflação ainda se mostrasse resistente. Concorreram para isso dois importantes processos de ajustes de
preços em curso na economia: - (i) realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais
e (ii) realinhamento dos preços administrados em relação aos livres. O Comitê reconheceu no decorrer
das discussões que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação e reafirma sua
visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.
Para combater essas e outras pressões inflacionárias nos últimos doze meses, as condições
monetárias foram apertadas, mas o Comitê avaliou que os efeitos da elevação da taxa Selic sobre a inflação,
em parte, ainda estão por se materializar. Além disso, é plausível afirmar que, na presença de níveis de
confiança relativamente modestos, os efeitos das ações de política monetária sobre a inflação tendem a ser
potencializados.
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Neste contexto, o Comitê avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas
para a inflação, decidiu, por unanimidade, manter a Taxa Básica de Juros da Economia – Selic em 11,00%
a.a., sem viés, encerrando o 1º semestre de 2014 com uma alta de 3 (três) pontos percentuais sobre o 1º
semestre de 2013, quando a Taxa SELIC encontrava-se em 8,00% a.a.(Fonte: Site do Bacen) - vide gráfico
acima. Por outro lado, observa-se que, apesar desse julgamento futuro benigno, os cortes de juros nos
próximos trimestres estão a princípio descartados e indica que Selic deve ficar estável em 11,0% por um
longo período.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (índice oficial de inflação do Governo
Federal) registrou no 2º trimestre de 2014 uma variação de 1,54%, ficando 0,64 ponto percentual abaixo da
taxa registrada no primeiro trimestre de 2014 (2,18%). Assim, o primeiro semestre do ano fechou em 3,75%,
acima dos 3,15% do primeiro semestre de 2013.
Nos últimos doze meses o índice está em 6,52%, portanto, superior ao teto da meta de 6,50%
a.a. estipulada pelo Governo. Por outro lado, observou-se no primeiro semestre de 2014 a manutenção de
uma postura fiscal expansionista e uma política monetária mais frouxa, resultando daí, maior inflação com
baixo crescimento do PIB.
Quadro 1 – Indicadores Econômico-Financeiros/2014
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1.3
COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS DE PENSÃO – RESULTADOS COMPARADOS
DE 2004 A 2013:
Em matéria publicada no JORNAL VALOR datada de 16.07.2014, com o título “Fundos de
Pensão Superam Ganhos do PGBL’s e VGBL’s”, identifica o desempenho no período de 2004 a 2013 das
Fundações de Previdência Complementar, Abertas, Fechadas e dos planos citados geridos por companhias
seguradoras. As fechadas são entidades como São Francisco, e possivelmente, dado que os dados foram
fornecidos pela ABRAPP, é provável que façamos parte da média. Os estudos foram produzidos em parceria
entre a Abrapp, NetQuant e Tower Watson.
A São Francisco visando permitir que os Stakeholder entre eles principalmente, participantes,
Conselheiros e Colaboradores, elaborou o material aqui apresentado, comparando no mesmo período, os
resultados do plano gerido pela Fundação, o plano BD I. Assim, se poderá apreciar a “Rentabilidade Média
dos Fundos de Pensão” comparando ao comportamento da Rentabilidade Média da São Francisco. Chamase atenção à nítida recuperação financeira do programa de investimentos do BD I. Merece destaque o
período que se inicia em 2008, no ápice da crise financeira, exercício em que o plano obtém melhor
desempenho seguido da recuperação nos dois exercícios seguintes 20009/2010. Merece, também, ser
destacada a rentabilidade atingida pelo plano, acima da média do setor para 2013.
O comportamento acumulado do período permite a conclusão de que nos últimos seis anos,
2008/2013, especificamente, a São Francisco obteve melhor desempenho. Esse comportamento foi fruto da
baixa concentração de recursos investidos no segmento de Renda Variável, onde as estratégias foram
manter alocada concentração próxima de 20% do total dos recursos. O mercado de ações medido pelo
Ibovespa acumulou uma variação negativa de 12,05%, contra uma queda de 11,42% registrada no portfólio
da São Francisco. Como na média, os Planos PGBL e VGBL com perfil de investimento, e EFPC’s possuíam
concentração superior no segmento, ou ainda, nos casos de Planos com alta concentração de renda fixa,
porem, com ativos marcados a mercado, durante todo o exercício de 2013, devem ser os fatores
preponderantes a contribuir negativamente. No caso dos ativos de Renda fixa a abrupta elevação das taxas
de juros internas, mormente nos papéis do governo iniciadas no 1º trimestre do exercício, foram os grandes
vilões.
Gráfico 1 – Rentabilidade Anual Dos Fundos De Pensão – Período: 2004 a 2013:
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Gráfico 2 – Rentabilidade Anual Dos Fundos De Pensão – Período: 2008 a 2013:
9
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2. PLANO DE BENEFÍCIOS I – BENEFÍCIO DEFINIDO – BD
2.1
PREVIDENCIAL
Gráfico 1 – Social – Empregados X Participantes
2010
Participantes
2012
579
588
1.831
2013
516
528
2º Trim
1º Trim
Participantes
658
Empregados
Participantes
2011
1.830
Empregados
652
1.662
697
Empregados
Participantes
Empregados
788
Participantes
678
1.607
1.790
Empregados
768
1.596
1.819
1.677
1.594
1.579
2014
A redução do número de participantes se deve, principalmente, a desligamentos do Plano, por
requerimento de participantes. Nos últimos 12 meses, 59 participantes ativos se desligaram do plano, 3
requereram suplementação de aposentadoria, e ocorreu também 1 desligamento por morte de participante.
Gráfico 2 – Segregação Por Sexo – Participantes Ativos
900
800
700
600
500
578
506
400
MAS
484
432
300
FEM
377
200
100
190
172
168
147
139
2010
2011
2012
2013
2014
0
10
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Gráfico 3 – Assistidos e Pensionistas
2010
2011
660
212
222
207
197
2012
217
642
2013
2º Trim
1º Trim
Pensionistas
Pensionistas
Assistidos
Pensionistas
203
187
184
Assistidos
666
Pensionistas
191
638
Assistidos
655
Pensionistas
183
Assistidos
590
654
Assistidos
662
669
603
2014
Nos últimos 12 meses 19 suplementações de aposentadoria e 1 pensão por morte foram
canceladas por motivo de falecimento. Nesse período 16 benefícios de pensão por morte foram concedidas.
Gráfico 4 – Percentual Por Grupo De Filiados Em Relação Ao Total
Pensionistas
15,83%
Codevasf
37,35%
Assistidos
46,53%
São Francisco
0,29%
11
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2.1.1
RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS
Gráfico 1 – Contribuições Patronais Totais – Em Mil Reais
9000
8000
7000
6000
Acumulado
no Período
2.868
Acumulado
no Período
2.726
Acumulado
no Período
3.111
Acumulado
no Período
4.049
Acumulado
no Período
4.579
5000
2º Trim
4000
1.976
3000
2000
1000
2.230
1º Trim
1.508
1.415
1.328
1.453
1.603
2.073
2.349
1.399
2010
2011
2012
2013
2014
0
O crescimento das contribuições patronais deve-se, principalmente, à implementação da
contribuição adicional para equacionamento do déficit, sendo influenciado também pelo crescimento da folha
de participantes.
Gráfico 2 – Contribuições Patronais Extraordinárias Contratadas – Em Mil Reais
6000
5000
4000
Acumulado
no Período
2.874
Acumulado
no Período
3.071
Acumulado
no Período
3.230
Acumulado
no Período
3.159
2º Trim
3000
2000
1.452
1.549
1.625
1.509
1.422
1.522
1.606
1.650
2010
2011
2012
2013
1000
1º Trim
0
2014
Em dezembro de 2013, foi paga a última parcela referente à Reserva a Amortizar para cobertura
de serviço passado dos participantes fundadores, conforme contrato firmado entre a Codevasf e a SÃO
FRANCISCO.
12
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Gráfico 3 – Contribuições Totais De Participantes Ativos – Em Mil Reais
8000
7000
6000
Acumulado
no Período
3.834
Acumulado
no Período
3.649
Acumulado
no Período
4.063
Acumulado
no Período
5.715
Acumulado
no Período
5.591
2.788
2.712
5000
4000
3000
1.990
1.889
1.816
1.945
1.832
2.074
2010
2011
2012
2000
1000
2º Trim
1º Trim
2.927
2.879
2013
2014
0
O crescimento das contribuições dos participantes deve-se, principalmente, à implementação da
contribuição adicional para equacionamento do déficit, sendo influenciado também pelo crescimento salarial.
Gráfico 4 – Contribuições Participantes Assistidos – Em Mil Reais
2500
2000
1500
Acumulado
no Período
599
Acumulado
no Período
798
Acumulado
no Período
861
1000
500
0
Acumulado
no Período
1.124
Acumulado
no Período
1.288
644
562
306
292
2010
405
431
394
430
563
644
2011
2012
2013
2014
2º Trim
1º Trim
O crescimento das contribuições dos assistidos deve-se a implementação da contribuição
adicional para equacionamento do déficit.
Gráfico 5 – Outras Contribuições – Em Mil Reais
350
250
Acumulado
no Período
156
150
83
Acumulado
no Período
197
99
Acumulado
no Período
152
Acumulado
no Período
119
Acumulado
no Período
95
2º Trim
74
61
1º Trim
50
74
98
78
59
45
50
-50
2010
2011
2012
2013
2014
Os valores de “outras contribuições” referem-se a parcelas de joia atuarial (61 participantes) e
autopatrocinados.
13
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Gráfico 6 – Evolução Das Receitas Previdenciárias – Em Mil Reais
25.000
20.000
Acumulado
no Período
10.332
Acumulado
no Período
10.442
Acumulado
no Período
14.167
Acumulado
no Período
11.418
Acumulado
no Período
11.553
2º Trim
15.000
1º Trim
6.895
10.000
5.631
5.145
5.196
5.627
5.186
5.245
5.791
7.272
5.922
2010
2011
2012
2013
2014
5.000
0
Em dezembro/2013, foi quitada pela CODEVASF a reserva a amortizar, decorrente do serviço
passado dos participantes fundadores. Assim, a partir de 2014, não há mais pagamentos por conta dessa
reserva. Daí, haver uma diferença no acumulado quando comparado com o do ano anterior. A diferença de
receita entre os dois trimestres de 2014 deve-se ao pagamento, ocorrido no primeiro trimestre, de promoção
por mérito ou escolaridade retroativo a outubro de 2013.
8.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.889
1.415
1.816
1.990
1.976
2.074
2.073
Patronal
6.000
Acumulado
no Período
2.868
Participantes
7.000
Acumulado
no Período
4.049
Acumulado
Acumulado Acumulado
no Período
no Período no Período
3.834
3.111
4.063
Acumulado
Acumulado no Período
3.649
no Período
2.726
Acumulado
no Período
5.715
Acumulado
no Período
Acumulado 5.591
no Período
4.579
2.788
1.399
1.832
1.603
Patronal
Participantes
Patronal
1.453
1.945
2º Trim
2.230
1º Trim
2.927
1.000
2.712
1.508
1.328
2.349
2.879
2011
2012
14
2013
Participantes
Patronal
Participantes
2010
Participantes
0
Patronal
Milhares
Gráfico 7 – Comparativo Da Contribuição Patronal X Participantes – Em Mil Reais
2014
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Gráfico 8 – Composição Das Receitas Previdenciárias
Participantes Ativos
48,16%
Participantes
Assistidos
11,43%
Outras Contribuições
0,80%
Patronal Assistidos
3,59%
Patronal Ativos
36,02%
2.1.2
DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS
Gráfico 1 – Despesas Previdenciárias Por Tipo De Benefício
Idade
4,75%
Especial
1,10%
Invalidez
4,02%
Tempo de
Contribuição
77,77%
Pensão
9,02%
Pecúlio
0,47%
Auxílio-Doença
0,58%
Resgate de
Contribuição
2,29%
15
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Gráfico 2 – Evolução Das Despesas Previdenciárias – Em Mil Reais
30.000
25.000
20.000
Acumulado
no Período
10.284
Acumulado
no Período
12.605
Acumulado
no Período
13.345
Acumulado
no Período
15.127
Acumulado
no Período
14.124
2º Trim
15.000
7.079
7.631
6.358
6.679
5.056
6.247
6.666
7.045
7.496
2010
2011
2012
2013
2014
10.000
1º Trim
5.229
5.000
0
Os benefícios de suplementação de aposentadoria são atualizados, anualmente, no mês de
janeiro, pela variação do INPC.
Gráfico 3 – Receitas X Despesas Previdenciárias – Em Mil Reais
19.000
Acumulado
14.167
Acumulado
Acumulado
14.124
13.345
17.000
Acumulado
12.605
15.000 Acumulado
Acumulado
10.332
Acumulado
10.442
13.000
11.418
Acumulado
6.679
6.358
9.000
7.000
Acumulado
11.553
10.284
11.000
6.895
5.229
7.631
7.079
2º Trim
5.631
5.627
5.145
Acumulado
15.127
5.196
1º Trim
5.000
3.000
5.186
5.056
5.245
Receitas
Despesas
Receitas
6.247
5.791
Despesas
Receitas
6.666
7.272
7.045
Despesas
Receitas
Despesas
5.922
7.496
1.000
-1.000
2010
2011
2012
16
2013
Receitas
Despesas
2014
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2
AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
2.2.1
Evolução do Ativo Total
O Ativo Total do Plano de Benefícios I atingiu o montante de R$ 493,97 milhões, registrando um
crescimento de 9,64% em relação ao ativo total verificado no 2º trimestre de 2013.
Gráfico 1 – Evolução Do Ativo Total
2.2.2
Acompanhamento Global dos Ativos
2.2.2.1 Enquadramento
Gráfico 1 - Por Segmento Em Comparação Com a Alocação Objetiva Da Política De Investimento
17
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.2.2 Rentabilidade
(a)
Conceitos:
I. Rentabilidade Nominal: refere-se ao desempenho apurado no período, sem descontar a inflação.
II. Rentabilidade Real: refere-se ao desempenho em um período descontado da inflação corrida no
mesmo período da apuração.
Quadro 1 – Rentabilidade Nominal Acumulada
RENTABILIDADE 2º TRIMESTRE
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
RENDA FIXA
RENDA VARIÁVEL
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
IMÓVEIS
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES
RENTABILIDADE DO PLANO
META ATUARIAL
DIVERGÊNCIA
NO MÊS NO TRIMESTRE
NO ANO
EM 12 MESES
0,77%
3,29%
0,31%
0,10%
2,24%
1,18%
1,05%
0,13%
7,81%
1,32%
(0,41%)
(0,55%)
13,35%
5,06%
7,09%
(2,03%)
14,80%
8,90%
0,29%
3,24%
20,78%
11,17%
14,29%
(3,12%)
3,98%
5,58%
(1,14%)
0,54%
6,67%
3,46%
3,59%
(0,13%)
Gráfico 1 – Rentabilidade Acumulada Por Segmento
18
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.3
Quadro Geral dos Investimentos
2.2.3.1 Renda Fixa
Nesse segmento estão alocados 64,90% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:
Quadro 1 – Alocação De Recursos
ARTIGO /
INCISO
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
(R ES O LUÇÃ O
3 .7 9 2 )
Art. 18
I
III
RENDA FIXA
Dívida Pública Mobiliária Federal
NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B
Emissão ou Coobrigação de Instituições Autorizadas pelo BACEN
VALORES ATUAIS
INVESTIDOS CARTEIRA
PRÓPRIA
VALORES RELATIVOS EM % SOBRE
LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA
ALOCAÇÃO
SEGMENTO
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
TOTAL
309.406.606,03
100,00%
64,90%
166.712.091,47
53,88%
34,97%
-
166.712.091,47
53,88%
34,97%
-
107.771.575,10
34,83%
22,61%
-
3.602.994,56
1,16%
0,76%
-
-
-
0,00
3.602.994,56
0,00%
1,16%
0,00%
0,76%
-
-
-
82.201.703,60
26,57%
17,24%
-
-
20.752.772,95
15.803.522,86
2.610.399,95
7.206.236,96
0,00
7.153.007,75
6.507.649,53
22.168.113,60
6,71%
5,11%
0,84%
2,33%
0,00%
2,31%
2,10%
7,16%
4,35%
3,31%
0,55%
1,51%
0,00%
1,50%
1,37%
4,65%
-
-
-
-
0,00
0,00%
0,00%
-
0%
-
MINIMO
40%
MÁXIMO
100%
ALVO
60%
40,00% 100,00% 60,00%
-
80,00%
RENTABILIDADE
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
DURATION
RATING
ANO
jun/14
9,2
NO TRIMESTRE
NO ANO
EM 12 MESES
S/CDI
S/META
0,77%
3,98%
7,81%
14,80%
2,83%
0,72%
0,68%
4,53%
8,07%
15,29%
3,09%
0,98%
0,68%
4,53%
8,07%
13,34%
3,09%
0,98%
0,96%
3,41%
7,44%
14,43%
2,46%
0,35%
-1,10%
100,00%
15,0
100,00%
15,0
-
1,4
-
-
0,7
-
0,98%
3,02%
5,99%
11,72%
1,01%
-
-
0,0
0,7
A+ (S&P)
-
0,00%
0,98%
0,00%
3,02%
0,00%
5,99%
0,87%
11,70%
1,01%
-1,10%
-
-
-
1,1
-
0,99%
3,57%
7,66%
14,81%
2,68%
0,57%
-
-
-
1,0
0,6
0,4
1,8
0,0
1,8
2,4
0,8
AA- (LFRating)
A- (Fitch)
A+ (S&P)
BBB (LFRating)
A (Fitch)
A2 (Moody's)
A- (Austin)
0,98%
1,01%
0,89%
1,01%
0,00%
1,03%
0,91%
1,00%
3,61%
3,61%
3,33%
3,35%
1,54%
3,71%
3,36%
3,70%
7,80%
7,78%
7,27%
7,34%
5,53%
7,62%
7,29%
7,95%
14,78%
15,11%
13,70%
14,81%
12,23%
15,16%
13,66%
14,95%
2,82%
2,80%
2,29%
2,36%
0,55%
2,64%
2,31%
2,97%
0,71%
0,69%
0,18%
0,25%
-1,56%
0,53%
0,20%
0,86%
25%
25%
-
0,0
0,00%
0,00%
0,00%
-
80,00%
-
80,00%
Soberano
Baixo Risco de Credito
CDB/RDB
BANCO FIBRA (1)
BANCO HSBC
DPGE
BANCO BIC S/A
BANCO BMG S/A
BANCO FIBRA S/A
BANCO FICSA S/A
BANCO PINE S/A
BANCO SCHAIN S/A
DACASA FINANCEIRA
OMNI S/A
CCB
GRUPO BRASIL (2)
LF
BANCO SAFRA
BDMG (3)
Medio/Alto Risco de Credito
CCB
0,00%
0,00%
-
-
-
-
25,00%
0,0
6,77%
4,39%
-
-
-
-
0,00%
2,7
15.690.935,95
5.242.594,83
5,07%
1,69%
3,29%
1,10%
-
-
-
-
0,00%
2,4
3,3
1.033.346,16
USINAS ITAMARATI
V
0,00
20.933.530,78
0,33%
0,22%
-
25,00%
25,00%
25,00%
0,5
-
-
-
-
-
25,00%
0,5
A- (LFRating)
-
-
-
0,00%
6,7
-
-
-
-
0,00%
6,7
-
-
-
25,00%
25,00%
0,0
6,4
6,9
0,33%
0,22%
4,67%
3,03%
14.445.868,25
4,67%
3,03%
0,00
5.894.521,33
8.551.346,92
0,00%
1,91%
2,76%
0,00%
1,24%
1,79%
12.999.813,70
4,20%
2,73%
12.999.813,70
4,20%
2,73%
3.012.503,31
9.987.310,39
0,97%
3,23%
0,63%
2,09%
7.477.257,51
2,42%
1,57%
-
7.477.257,51
2,42%
1,57%
-
-
-
-
0,00
7.477.257,51
0,00%
2,42%
0,00%
1,57%
-
-
-
-
OUTROS
FUNDOS DE INVESTIMENTOS
0,00
0,00%
0,00%
0,00
0,00%
0,00%
-
-
-
-
REFERENCIADO
IMA GERAL (6)
FI - DI EXECUTIVO (HSBC) (7)
0,00
0,00
0,00
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
-
-
-
-
0,00%
AAA (S&P)
AAA (S&P)
-
1.033.346,16
14.445.868,25
Emissão de Companhias Abertas
A+ (LFRating)
0,00%
-
-
-
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,92%
3,35%
7,35%
14,07%
2,37%
-
0,26%
0,92%
0,91%
3,31%
3,41%
7,35%
7,30%
14,10%
8,47%
2,37%
2,32%
0,26%
0,21%
-
-0,51%
-5,67%
-1,97%
6,52%
-6,95%
-9,06%
-0,51%
-5,67%
-1,97%
6,52%
-6,95%
-9,06%
0,96%
3,58%
7,63%
13,85%
2,65%
0,54%
-
0,96%
3,58%
7,63%
13,85%
2,65%
0,54%
A (LFRating)
Aa1 (Moody's)
Aa2 (Moody's)
0,00%
0,88%
1,01%
0,00%
3,34%
3,75%
0,00%
7,12%
7,98%
3,95%
13,01%
14,70%
2,14%
3,00%
0,03%
0,89%
0,03%
2,33%
6,40%
14,65%
1,42%
-0,69%
Baixo Risco de Credito
DEBENTURES
UNI CIDADE (4)
CEMIG - GT
CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETE (5)
VII
Certificados de Recebíveis de Emissão de Companhias Securitizadoras
0,00%
0,37%
0,80%
-
0,00%
20,00%
20,00%
-
0,00%
20,00%
20,00%
-
5,3
-
-
Baixo Risco de Credito
CRI
BRC SECURITIZADORA
INFRASEC SECURITIZADORA
VIII
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios
2,51%
24,76%
-
25,00%
-
25,00%
-
25,00%
5,3
-
0,03%
2,33%
6,40%
14,65%
1,42%
-0,69%
25,00%
25,00%
5,1
5,4
AAA (Fitch)
AA (LFRating)
0,17%
-0,01%
2,89%
2,17%
7,30%
6,20%
15,91%
14,33%
2,32%
1,22%
0,21%
-0,89%
0,00%
3,7
1,11%
3,94%
8,48%
15,92%
3,50%
1,39%
3,7
-
1,11%
3,94%
8,48%
15,92%
3,50%
1,39%
0,0
3,7
AA+ (Fitch)
AA (LFRating)
0,00%
1,11%
0,00%
3,94%
0,00%
8,48%
3,18%
16,43%
3,50%
1,39%
0,00%
0,00%
1,52%
6,18%
-0,11%
-0,75%
0,00%
0,00%
1,52%
6,18%
-0,11%
-0,75%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
1,52%
0,00%
1,52%
6,18%
0,00%
6,18%
-0,11%
-0,11%
-0,75%
Baixo Risco de Credito
EM COTA
AUTOPAN (BANCO PAN)
ÁTICO FIDC (ÁTICO)
-
10,00%
19
10,00%
10,00%
25,00%
25,00%
25,00%
25,00%
0,0
0,0
0,0
0,0
-
-
-0,75%
-
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal – Segmento De Renda Fixa Comparada No Trimestre
Comentários:
A rentabilidade alçada de 9,93% observada no 2º Trimestre de 2013, contra 4,53% registrada no mesmo período de 2014, prendeu-se as trocas realizadas na
posição dos Títulos Públicos, visando o alongamento dos ativos, bem como o aumento da “duration” da Carteira de Renda Fixa.
20
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.3.2 Renda Variável
Nesse segmento estão alocados 18,62% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:
Quadro 1 – Alocação De Recursos
ARTIGO /
INCISO
(R E S O LUÇÃ O
3 .7 9 2)
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
Art. 19 RENDA VARIÁVEL
I
Ações de Emissão de Companhias Abertas
FUNDOS
SAGA SF FIA
FIA DIVIDENDOS - BRADESCO S.A.
MAFRE SF
VALORES ATUAIS
INVESTIDOS CARTEIRA
PRÓPRIA
VALORES RELATIVOS EM % SOBRE
LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
RENTABILIDADE
TOTAL
88.780.690,87
100,00%
18,62%
88.780.690,87
100,00%
18,62%
-
0,00%
35,00% 35,00%
0,00%
9,0
88.780.690,87
100,00%
18,62%
-
0,00%
35,00%
35,00%
25,00%
9,0
61.891.524,45
0,00
26.889.166,42
69,71%
0,00%
30,29%
12,98%
0,00%
5,64%
-
0,00%
0,00%
10,00%
10,00%
10,00%
10,00%
0,00%
25,00%
25,00%
9,0
9,0
9,0
-
MINIMO
0%
MÁXIMO
70%
ALVO
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
DURATION
ALOCAÇÃO
SEGMENTO
40%
ANO
jun/14
9,0
Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada
21
RATING
-
NO TRIMESTRE
NO ANO
EM 12 MESES
S/CDI
S/META
3,29%
5,58%
1,32%
8,90%
-3,66%
-5,77%
3,29%
5,58%
1,32%
8,90%
-3,66%
-5,77%
3,29%
5,58%
1,32%
8,90%
-3,66%
-5,77%
3,70%
0,00%
2,37%
6,99%
1,08%
0,59%
1,71%
-1,14%
0,59%
10,46%
4,33%
0,59%
-3,27%
-3,54%
-1,93%
-5,38%
-4,52%
-3,00%
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Conforme mencionado no relatório anterior, foram iniciadas as novas gestões dos Fundos de
Renda Variável: MAPFRE - Distribuidora de Títulos e valores Mobiliários e SAGA - Consultoria e Gestão
de Investimentos Financeiros Ltda, nas datas de 24/04/2014 e 03/04/2014, respectivamente.
A MAPFRE foi constituída Gestora do Fundo denominado, MAPFRE SF - Fundo de
Investimentos de Ações - FIA e a SAGA constituída Gestora do Fundo SAGA SF - Fundo de Investimento
em Ações - FIA.
Portanto, neste trimestre, dado que os Fundos apresentam uma base pequena de retornos
mensais, não serão demonstrados os indicadores estatísticos, apenas o desempenho dos Fundos
comparados ao IBrX-50:
Quadro 2 – Avaliação Da Gestão Dos Fundos
i.
SAGA SF - Início da gestão: 03.04.2014:
•
Objetivo: Fundo de Investimento em Ações, constituído sob a forma de condomínio aberto e
com prazo indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação
em títulos e valores mobiliários;
•
Política de Investimento: Através de uma estratégia ativa de seleção de ações de emissão
de companhias com registro na CVM, superar o retorno do IBrX-50;
•
Público Alvo: Fundação São Francisco de Seguridade Social (Fundo Exclusivo).
22
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
ii.
MAPFRE SF - Início da gestão: 24.04.2014.
•
Objetivo: Fundo de Investimento em Ações, constituído sob a forma de condomínio aberto e
com prazo indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação
em títulos e valores mobiliários;
•
Política de Investimento: Através de uma estratégia ativa de seleção de ações de emissão
de companhias com registro na CVM, superar o retorno do IBrX-50;
•
Público Alvo: Fundação São Francisco de Seguridade Social (Fundo Exclusivo).
No gráfico acima, destaca-se o mês de maio/2014, quando podemos observar os Fundos em
períodos iguais ao índice de referência, ambos obtém desempenho superior ao IBrX-50, destacando o Fundo
SAGA SF que apresentou desempenho positivo de 0,87%. Em relação ao mês de junho de 2014, o SAGA SF
ficou acima do IBrX-50 e no acumulado deste trimestre o Segmento de Renda Variável registrou um
desempenho acima do Benchmark, IBrX-50.
As novas gestões adotaram uma postura mais ativa em relação aos movimentos do mercado
acionário com uma visão de longo prazo, permitindo assim, posições mais defensivas em relação à
volatilidade do mercado acionário.
23
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.3.3 Investimentos Estruturados
Nesse segmento estão alocados 13,80% do total dos Ativos de Investimentos, conforme demonstrado no quadro a seguir:
Quadro 1 – Alocação De Recursos
ARTIGO /
INCISO
( R ES O LUÇÃ O
3 .792 )
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
Art. 20 INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
I
Fundos de Investimento em Participações
ENERGIA PCH JURUENA - INFRA ASSET MANAGEMENT
GERAÇÃO DE ENERGIA - ÁTICO ASSET MANAGEMENT (8)
III
Fundos de Investimento Imobiliário
ÁGUA BRANCA - COINVALORES DTVM
MEMORIAL OFFICE - COINVALORES DTVM
IV
Fundos de Investimento Multimercado
SAGA SNAKE FIM (9)
VALORES ATUAIS
INVESTIDOS CARTEIRA
PRÓPRIA
VALORES RELATIVOS EM % SOBRE
LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA
ALOCAÇÃO
SEGMENTO
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
TOTAL
65.797.237,59
100,00%
13,80%
55.767.199,31
84,76%
11,70%
-
45.137.279,63
10.629.919,68
68,60%
16,16%
9,47%
2,23%
-
4.509.903,39
6,85%
0,95%
-
0,00
4.509.903,39
0,00%
6,85%
0,00%
0,95%
-
5.520.134,89
8,39%
1,16%
5.520.134,89
8,39%
1,16%
-
MINIMO
0%
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
MÁXIMO
20%
ALVO
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
20%
-
10,00% 10,00%
Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada
24
9,0
3,2
-
9,0
25,00%
25,00%
ANO
jun/14
7,9
25,00%
25,00%
10,00% 10,00%
-
RATING
7,9
20,00% 20,00%
-
RENTABILIDADE
DURATION
0,0
9,0
-
NO TRIMESTRE
NO ANO
EM 12 MESES
S/CDI
S/META
0,31%
-1,14%
-0,41%
0,29%
-5,39%
-7,50%
-0,04%
-0,12%
3,44%
3,22%
-1,54%
-3,65%
-0,03%
-0,07%
-0,09%
-0,22%
4,39%
-0,35%
4,18%
-0,63%
-0,59%
-5,33%
-2,70%
-7,44%
5,02%
1,22%
-6,10%
-2,94%
-11,08%
-13,20%
0,00%
5,02%
-9,92%
6,33%
-10,26%
-22,24%
-8,69%
-15,78%
-15,24%
-27,22%
-17,35%
-29,34%
0,86%
2,60%
4,42%
4,42%
-0,56%
-2,68%
0,86%
2,60%
4,42%
4,42%
-0,56%
-2,68%
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
FIP Energia PCH (Projeto Juruena)
O Energia PCH Fundo de Investimento em Participações - FIP, tem como objetivo o
investimento em projetos voltados para o setor de energia elétrica. Possui investimento em quatro empresas,
sendo: Juruena em fase operacional desde setembro de 2011, constituída por 5 (cinco) PCH’s (Cidezal;
Sapezal; Parecis; Rondon e Telegráfica) com geração de 91,4 MW; Dersa Térmica, Dersa Garças, em fase
de desenvolvimento e Tretrahedron, em fase de desinvestimento.
Em Assembleia Geral de Quotistas realizada em 19 de dezembro de 2013, após a avaliação
econômico-financeira realizada pela empresa Tendência Consultoria Integrada, preservando o
conservadorismo dos Cotistas, deliberou a marcação das ações de Juruena pelo valor de R$ 803.860 mil,
referente ao valor médio estimado sob o cenário de não renovação da outorga. Vale ressaltar que, sob o
cenário sem a renovação da outorga o retorno para o acionista é de IGP-M + 4% a.a., enquanto sob o cenário
contemplando a renovação da outorga, o retorno para o acionista é de IGP-M + 9,82% a.a.
O Fundo tem participação majoritária de 89,90% das cotas do Projeto Juruena, a diferença de
10,10% encontra-se sob a responsabilidade e propriedade da LINCA. O projeto físico (PCH’s) encontra-se
localizado em Mato Grosso, tendo como cotistas sete investidores institucionais, todos da categoria Fundos
de Pensão: CELOS, FAPES, FUNCEF, NUCLEOS, PETROS, POSTALIS e SÃO FRANCISCO. O quadro
abaixo demonstra a participação de cada cotista no Fundo na data de 30.06.2014 após o encerramento das
obras e o início do processo de operacionalização ocorrido em setembro de 2011.
25
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
O Fundo registrou no 2º trimestre de 2014, rentabilidade nominal negativa de (0,03%), contra
uma meta atuarial de 3,59% no mesmo período. Com este resultado, o Fundo acumulou no primeiro semestre
de 2014 uma alta nominal de 4,39% registrando uma variação real negativa de 2,70% frente ao benchmark,
não se confirmando o alvo de expectativa de rentabilidade prevista no regulamento, isto é, IGP-M + 14% a.a.
FIP Geração de Energia (Ático)
O FIP – Geração de Energia (Ático) tem como objetivo proporcionar aos Cotistas a valorização
de suas Cotas, observada a política de investimento definida no seu Regulamento, por meio de investimentos
na aquisição direta de ações ou títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de
emissão das Companhias Alvo de forma que o FUNDO venha a participar do processo decisório das
Companhias Investidas, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.
O Fundo não apresenta geração de fluxo de caixa operacional. Suas cotas são atualizadas em
função das reavaliações das ações da Bolt Energia S.A, principal ativo do fundo. Com objetivo de fazer frente
às despesas administrativas, o fundo possui a aplicações em ativos de liquidez imediata, títulos públicos ou
fundos de curto prazo, sendo este percentual de 1% a 4% do Patrimônio Líquido.
• Companhias Alvos: as sociedades anônimas, abertas ou fechadas, emissoras de títulos e
valores mobiliários, que atuem, direta ou indiretamente, no setor de geração de energia e
que possam ser objeto de Propostas de Investimento pelo FUNDO.
• Estratégias Para os Projetos: Atuação em vários Estados brasileiros nas áreas de: UTE
Gás; Eólica, Hidro; Comercialização e Biomassa, incorporando a cada projeto alta gestão
corporativa.
• Rentabilidade Alvo: IPCA + 10,50% ao ano, no prazo de 7 (sete) anos, sendo: 4 (quatro)
anos de investimento e 3 (três) anos para o desinvestimento, finalizando o Fundo em 2018.
O Fundo dispende mensalmente gastos de gestão, gerando assim, desempenho negativo em
suas cotas, durante quase todo o ano. Os resultados positivos são produzidos apenas nas reavaliações.
O Fundo registrou no 2º trimestre de 2014, rentabilidade nominal negativa de (0,22%), contra
uma meta atuarial de 3,59% no mesmo período. Com este resultado, o Fundo acumulou no primeiro semestre
de 2014 uma rentabilidade nominal negativa de (0,35%) registrando uma variação real negativa de 7,44%
frente ao benchmark, não se confirmando o alvo de expectativa de rentabilidade prevista no regulamento,
face encontrar-se no período de investimento.
26
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.3.4 Imóveis
Nesse segmento estão alocados 1,09% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:
Quadro 1 – Alocação De Recursos
ARTIGO /
INCISO
(R E SO LUÇÃ O
3.79 2)
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
Art. 22 IMÓVEIS
II
Imóveis para Aluguel e Renda
FERNANDEZ PLAZA
VALORES A RECEBER (VENDA DO HOT SPRINGS)
VALORES ATUAIS
INVESTIDOS CARTEIRA
PRÓPRIA
VALORES RELATIVOS EM % SOBRE
ALOCAÇÃO
SEGMENTO
TOTAL
5.189.728,32
100,00%
1,09%
5.189.728,32
100,00%
1,09%
4.985.783,91
203.944,41
96,07%
3,93%
1,05%
0,04%
LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
-
MINIMO
MÁXIMO
ALVO
0%
8%
0%
-
0%
8%
0%
-
-
-
-
RENTABILIDADE
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
RATING
8,6
25,00%
-
ANO
jun/14
8,6
Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada
27
DURATION
9,0
0,2
-
NO TRIMESTRE
NO ANO
EM 12 MESES
S/CDI
S/META
3,24%
-5,53%
-7,64%
0,10%
0,54%
-0,55%
0,10%
0,54%
-0,55%
3,24%
-5,53%
-7,64%
0,17%
1,11%
0,35%
7,29%
-1,42%
11,56%
1,57%
20,52%
-6,40%
6,58%
-8,51%
4,47%
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.3.5 Operações com Participantes
Nesse segmento estão alocados 1,58% do total dos Ativos de Investimentos, conforme a seguir:
Quadro 1 – Alocação De Recursos
ARTIGO /
INCISO
( R ES O LUÇÃ O
3 .792 )
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
Art. 23 OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES
I
Empréstimos
VALORES ATUAIS
INVESTIDOS CARTEIRA
PRÓPRIA
VALORES RELATIVOS EM % SOBRE
ALOCAÇÃO
SEGMENTO
TOTAL
7.554.658,09
100,00%
1,58%
7.554.658,09
100,00%
1,58%
LIMITES % DEFINIDOS NA POLITICA
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
-
MINIMO
MÁXIMO
ALVO
0%
15%
5%
0%
15%
5%
CONCENTRAÇÃO
EMISSÃO
0,00%
Gráfico 1 – Rentabilidade Nominal Comparada
28
RENTABILIDADE
DURATION
RATING
ANO
jun/14
NO TRIMESTRE
NO ANO
EM 12 MESES
S/CDI
S/META
9,0
2,24%
6,67%
13,35%
20,78%
8,37%
6,25%
9,0
2,24%
6,67%
13,35%
20,78%
8,37%
6,25%
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.4
Comportamento da Inflação no ano
Variação acumulada do IPCA no ano, comparada com a Meta Atuarial do Plano e a Meta
Inflacionária do governo no mesmo período:
Gráfico 1
2.2.5
Controle de Avaliação de Riscos
2.2.5.1 Análise do Controle e Avaliação de Risco - Portfólio São Francisco
A análise dos Controles e Avaliações de Riscos tem por objetivo verificar a aderência da gestão
às normas em vigor e Política de Investimento, aprovada pelo Conselho Deliberativo, bem como mensurar a
exposição do plano aos diversos níveis de riscos, sinalizando a manutenção das estratégias vigentes ou
sugerindo a reavaliação de posições detidas.
2.2.5.2 Dispositivos Legais:
Resolução Nº 3792, de 24 de setembro de 2009 - CMN.
Artigo 13 - A EFPC deve acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos investimentos
diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas máximas toleradas
para os investimentos.
Parágrafo Único - Até a implantação de modelo próprio de monitoramento do risco mencionado
no caput, a EFPC deve calcular a divergência não planejada entre o resultado dos investimentos
e o valor projetado para estes investimentos.
29
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Instrução PREVIC Nº 02, de 18 de maio de 2010.
Artigo 15 - A EFPC deve elaborar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a apuração da DNP,
para cada vez que for observada uma das situações relacionadas a seguir, justificativa técnica e
relatório de providências adotadas quanto à manutenção ou não dos ativos que compõe os
recursos do Plano.
I- DNP de segmento negativa, apurada mensalmente, por doze meses consecutivos; ou
II- DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos trinta e seis meses.
2.2.5.3 Atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AEQT;
Parágrafo Único - A justificativa técnica e o relatório mencionados no caput deste artigo devem
ser devidamente assinados pelo AETQ devendo permanecer na entidade a disposição do
Conselho Fiscal e da PREVIC que poderá solicitar seu envio a qualquer tempo. (grifos nossos).
Abaixo, a verificação de Divergência Por Segmento, conforme a legislação vigente:
2.2.5.4 Avaliação de Risco - Divergência Não Planejada – DNP
A avaliação de risco, medida pela Divergência Não Planejada - DNP é definida pela diferença
entre a rentabilidade verificada nos ativos e segmentos e a taxa mínima atuarial definida para o plano.
30
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Quadro 1 – Cálculo Da DNP Acumulada Para o Período De 12 Meses
• Verifica-se que no encerramento do 2º trimestre de 2014, na Regra I prevista na legislação
vigente: DNP de segmento negativa, por doze meses consecutivos, não ocorreu.
Quadro 2 – Cálculo da DNP Acumulada Para o Período De 36 Meses
• Do quadro acima se verifica que, no encerramento do 2º trimestre de 2014, na Regra II
prevista na legislação vigente: DNP de segmento negativa, acumulada nos últimos trinta e seis meses, o
investimento apresentou variação negativa, relativamente ao Segmento de Renda Variável. Portanto, há a
obrigatoriedade de elaboração de justificativa técnica, devidamente atestada pelo Administrador Estatutário
Tecnicamente Qualificado - AETQ. Cumpre informar, antes das devidas explicações que o processo de
cálculos da DNP é realizado pelo Banco Custodiante (Itaú-Unibanco S/A) segundo cláusula do contrato de
prestação de serviços, porém, a entidade antes de sua apresentação elabora minuciosa averiguação quanto
a sua consistência.
2.2.5.5 Justificativa Técnica
a- Segmento de Renda Variável:
Apesar do resultado registrado nos últimos trinta e seis meses ainda apresentar baixa
performance e desfavorável para o Segmento de Renda Variável, isto é, a diferença entre a rentabilidade
verificada no segmento e a taxa mínima atuarial definida para o Plano (DNP), a alocação no Segmento é
considerada adequada para os objetivos estratégicos de longo prazo do Plano.
Conforme prevista na Política de Investimento (2014//2018), as medidas cabíveis de gestão de
médio e longo prazo já se encontram definidas, com destaque para o referencial de mercado: substituição do
Ibovespa para o Índice Brasil - IBrX-50 como meta de rentabilidade a superar o desempenho no médio e
longo prazo. O desempenho movido pelos aspectos conjunturais de curto prazo não invalida as posições
existentes, uma vez que os resultados somente serão avaliados a partir do 2º trimestre de 2014, ponto de
partida das novas Gestões terceirizadas.
31
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.6
Avaliação de Operações Cursadas no Mercado de Balcão
2.2.6.1 Dispositivo de Atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AEQT
Resolução CGPC Nº 21, de 25 de setembro de 2006.
Dispõe sobre operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários do segmento de
renda fixa dos planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência
complementar, e dá outras providências.
Artigo 1º - As Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, nas operações de
compra ou venda de títulos e valores mobiliários do segmento de renda fixa dos planos de
benefícios de caráter previdenciário que administram, deverão observar o disposto nesta
Resolução.
Artigo 2º - Nas operações de que trata o art. 1º, realizadas em mercado de balcão por meio de
carteira própria, carteira administrada ou fundos de investimento exclusivos, as EFPC devem
observar, ou determinar que sejam observados, critérios de apuração do valor de mercado ou
intervalo referencial de preços máximos e mínimos dos ativos financeiros, estabelecidos com
base em metodologia publicada por instituições de reconhecido mérito no mercado financeiro ou
com base em sistemas eletrônicos de negociação e de registro, ou nos casos de comprovada
inexistência desses parâmetros, com base, no mínimo, em três fontes secundárias.
Parágrafo Único - A metodologia adotada deve assegurar, no mínimo, que os preços apurados,
são consistentes com preços vigentes no momento da operação.
Artigo 3º - A EFPC deve guardar registro do valor e volume efetivamente negociado, bem como
das ofertas recebidas e efetuadas, inclusive as recusadas, do valor de mercado ou intervalo
referencial de preços dos títulos ou valores mobiliários negociados, conforme disposto no artigo
2º.
2.2.6.2 Dispositivo de Atribuições do Conselho Fiscal
Parágrafo Segundo - Artigo 4º - O Conselho Fiscal, por ocasião da elaboração do relatório
semestral de controles internos, deverá manifestar-se sobre os relatórios de que trata o caput.
(grifos nossos)
2.2.6.3 Operações Cursadas
As operações de Renda Fixa realizadas no decorrer no 1º trimestre de 2014 em analise, visa
atender a estratégia de alongamento dos ativos em carteira, conforme aprovado na 7ª Reunião do Comitê
Estratégico de Investimentos - CEI, realizada em 29.04.2013 e deliberada na Ducentésima Nonagésima
Oitava (298º) Reunião Ordinária da Diretoria Executiva de 30.04.2013, tendo sido dado conhecimento ao
Conselho Deliberativo.
No exercício de 2013 foi realizado estudo de Asset Liability Management - ALM, identificando a
necessidade de alongamento dos recursos existentes na carteira do Plano I - BD, o que reforça a estratégia
mencionada acima. Desta forma, a Fundação encontra-se, desde o exercício passado, atuando no mercado
com objetivo de alongar as posições dos ativos do Plano.
32
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Quadro 1 – Operações Cursadas – Plano I – BD
PLANO I - BD
Compras
Data
16/04/2014
17/04/2014
05/05/2014
Título
NTN-B 2045
NTN-B 2045
NTN-B 2035
Tx. Mínima Tx. Média Tx. Máxima Tx. Operação
6,3533
6,6400
6,9593
6,5000
6,3615
6,6293
6,9676
6,5000
6,1024
6,3900
6,7074
6,2000
TOTAL
Volume - R$ 12.160.265,20
13.889.992,25
8.365.508,19
34.415.765,64
Os recursos das operações acima são oriundos de vencimento de ativos de curto prazo,
alocados em títulos de risco soberano de longo prazo, contribuindo diretamente para o alongamento da
Duration da carteira do Plano e fechando o “Gap” identificado no estudo de ALM.
As operações acima refletem em uma Duration de 13,21 anos e taxa média de
6,42% a.a.
Ressalta-se que a taxa negociada na compra das NTN/B’s ficou dentro do intervalo indicativo do
relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”, este utilizado como
parâmetro para verificação da taxa, para atender a Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, a qual estabelece
procedimentos em relação à venda e compra de títulos de valores mobiliários. Assim, as operações ficaram
dentro do que o mercado vinha negociando naquele momento, dado que o relatório da ANBIMA reflete a
média das operações cursadas pelo o mercado no dia da operação, portanto, a taxa da operação não
apresentou grandes oscilações em relação à média apresentada pelo mercado.
2.2.6.4 Avaliação das Operações
As operações realizadas no 2º trimestre de 2014 atendem:
• As necessidades de taxa acima de 4,50% ao ano, estimadas para as projeções do passivo a
partir de 2018;
• Os normativos da PREVIC, no que tange a definição de que a gestão deve focar na
aderência dos Ativos e Passivos do Plano, neste caso, aumento da Duration dos Planos em
taxas superiores as necessidades dos Planos, contribuindo assim com a redução do risco de
descasamento de taxa entre ativos e passivos;
• Fechamento do “GAP” identificado no estudo de ALM;
• As necessidades de observação do túnel de negociação com aderência a uma referência de
mercado que possua reconhecimento e mérito no mercado financeiro, que neste caso é o
relatório da ANBIMA (Resolução CGPC Nº 21, de 25.09.2006);
• Aumento da duration do Plano I - BD, conforme demonstrado no gráfico abaixo:
33
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Além das operações não terem saído do intervalo divulgado pela ANBIMA. Cumpre, ainda,
afirmar que os dados analíticos documentais encontram-se devidamente arquivados na Gerência de
Finanças. Os quadros apresentados são a síntese da documentação, espelhando com fidedignidade os fatos
ocorridos.
2.2.7
Provisões Constituídas
2.2.7.1 Dispositivos Legais:
(a) Instrução Nº 34, de 24 de setembro de 2009-SPC:
Estabelece normas específicas para os procedimentos contábeis das entidades fechadas de
previdência complementar, define a forma, o meio e a periodicidade de envio das demonstrações
contábeis, e dá outras providências.
1. Anexo “A” - Normas Complementares
II- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Nº 9 - A EFPC deve constituir provisão referente a direitos
creditórios de liquidação duvidosa de que seja titular junto a terceiros, determinada em função do
atraso no recebimento do valor principal, de parcela ou encargos da operação.
III- PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS N° 11 Na constituição da provisão referente aos direitos
creditórios de liquidação duvidosa devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos
créditos vencidos e vincendos: (a) 25% para p/atrasos entre 61 e 120 dias; (b) 50% p/atrasos entre 121
e 240 dias e (c) 75% p/atrasos superiores a 360 dias.
2.2.7.2 Atribuições do Conselho Fiscal:
2. RESOLUÇÃO CGPC Nº 13, DE 1º DE OUTUBRO DE 2004.
Estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem
observados pelas Entidades Fechadas de previdência Complementar - EFPC.
ARTIGO 2º Compete a Diretoria-Executiva, ao Conselho Deliberativo, ao Conselho Fiscal e demais
órgãos de governança eventualmente existes o desenvolvimento de uma cultura interna que enfatize e
demonstre a importância dos controles internos a todos os níveis hierárquicos.
34
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
ARTIGO 19º Sem prejuízo de atribuições definidas em normas específicas, o Conselho Fiscal emitirá
relatórios de controles internos, pelo menos semestralmente, que contemplem no mínimo:
I- As conclusões dos exames efetuados, inclusive sobre aderência da gestão dos recursos
garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e à Política de Investimentos, a
aderência das premissas e hipóteses atuariais e a execução orçamentária;
II- As recomendações a respeito de eventuais deficiências, com estabelecimento de cronograma
de saneamento das mesmas, quando for o caso;
III- Análise de manifestação dos responsáveis pelas correspondentes áreas, a respeito das
deficiências encontradas em verificações anteriores, bem como análise das medidas
efetivamente adotadas para saná-las.
Parágrafo Único - As conclusões, recomendações, análises e manifestações referidas nos
incisos I, II e III do caput deste artigo:
I- Devem ser levadas em tempo hábil ao conhecimento do Conselho Deliberativo da EFPC, a
quem caberá decidir sobre as providências que eventualmente devam ser adotadas;
II- Devem permanecer na EFPC, à disposição da Secretaria de Previdência Complementar, pelo
prazo mínimo de cinco anos.
Quadro 1 – Demonstrativo Das Provisões
ITENS
DATA DA
CONSTITUIÇÃO
ATIVO
01
01/09/2009
DEBÊNTURES
02
01/06/2011
CÉD. DE CRÉDITO
IMOBILIÁRIO - CCI’s
03
30/06/2011
04
31/12/2009
TOTAL
INSTITUIÇÕES
CDB’s / PÓSFIXADOS
EMPRÉSTIMOS
P/PARTICIPANTES
-
ULBRA RECEBÍVEIS
S/A
M. BRASIL –
EMPREENDIMENTOS
M.E NEGÓCIOS
VALOR Atualizado
-R$5.029.494,91
13.213.983,73
BANCO MORADA S/A
2.800.362,83
FUNDAÇÃO SÃO
FRANCISCO
2.162.173,77
-
23.206.015,24
• Debêntures da Ulbra Recebíveis S.A: Processo em andamento na justiça, sob a
responsabilidade jurídica da Mattos & Filho - Advogados - Praça de São Paulo - SP,
devidamente monitorado pela Fundação e pelo Agente Fiduciário - Planner-Corretora;
• Cédulas de Crédito Imobiliário – CCI’s da M. Brasil Empreendimentos, Marketing e
Negócios Ltda.: Processo Extrajudicial conduzido pelo escritório Mattos & Filho - Advogados.
Processo monitorado pela Fundação e o Agente Fiduciário - DCA Serviços Financeiros. Ainda
pendente de andamento na primeira instância, agravo foi remetido ao STJ, para obrigar a
definição de andamento na esfera monocrática;
35
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
• CDB’s do Banco Morada S/A: “AÇÃO DE COBRANÇA PELO RITO ORDINÁRIO”,
impetrada na justiça da Comarca de São Paulo, contra o FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO FGC, devidamente elaborada e acompanhada pelo Escritório de Advocacia ZAMARI E
MARCONDES - Advogados Associados. Em maio de 2013 o Tribunal de Justiça de São Paulo
manteve a Sentença de Procedência da Ação, negando-se provimento ao recurso de apelação
do FGC.
• Carteira de Empréstimos a Participantes: Ações correndo em várias varas e patrocinadas
pelo escritório FN. Já há algumas em que foram formalizados acordos e há recebimentos das
respectivas prestações mensalmente.
2.2.8
Rentabilidade:
Programa de Investimentos do Plano de Benefícios I, com alvo nos parâmetros definidos na
Política de Investimento 2014 acumulou o valor total de R$ 464.497.183,38 contra R$ 458.982.601,13 em
dezembro de 2013, registrando um crescimento nominal no período de 3,72%.
O crescimento do valor do Programa de Investimentos do Plano I - BD permitiu a Fundação alçar
uma rentabilidade nominal no 2º trimestre de 3,46%, contra 1,55% registrada no 1º trimestre, acumulando no
ano uma rentabilidade de 5,06%. Descontada a Meta Atuarial do período (INPC+5,50% a.a.), que atingiu
7,09%, resultou uma variação negativa de 2,03% motivada pela alta no mesmo período de apenas 3,23%
registrada pela cotação das ações na Bolsa de Valores de São Paulo, medida pelo índice BOVESPA, com
consequente baixo rendimento no portfólio de renda variável. No mesmo período, a carteira registrou uma alta
de apenas 1,32% ou seja, 5,77% negativos em comparação com a meta atuarial.
A rentabilidade nominal positiva alcançada no encerramento do 2º trimestre de 2014 deveu-se,
em grande parte, à continuidade das providências adotadas para o alongamento do prazo de vencimento dos
títulos públicos federais (NTN-B), quando foram alienados papeis de curto prazo e adquiridos outros para
vencimento em 2040/2045/2050. Essas trocas permitiram a realização de ganhos estabelecidos pelo
confronto do seu valor contábil enquanto ativo da carteira e o preço da venda, sendo este último bastante
superior ao primeiro. Ademais, no momento da troca, os papeis de vencimentos mais longos, os que
desejávamos comprar, experimentaram a abertura de taxa (termo utilizado no mercado para evidenciar a
elevação das taxas de juros).
36
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.2.9
Acompanhamento Orçamentário:
Quadro 1 - Receitas Dos Investimentos – Plano BD
NO MÊS
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
ATÉ O MÊS
REALIZADO
PROJETADO
2.403.553,75
2.798.699,75
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
1.127.315,99
EMISSÃO OU COOBRIGAÇÃO DE INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS PELO BACEN
1.050.804,48
RENDA FIXA
CDB/RDB
DPGE
CCB
LF
EMISSÃO DE COMPANHIAS ABERTAS
DEBENTURES
CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS DE EMISSÃO DE COMPANHIAS SECURITIZADORAS
CRI
FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS
FIDC - EM COTA
OUTROS
FUNDOS DE INVESTIMENTOS - REFERENCIADO
RENDA VARIÁVEL
AÇÕES DE EMISSÃO DE COMPANHIAS ABERTAS
FUNDOS DE AÇÕES
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES
FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO
FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO
IMÓVEIS
IMÓVEIS PARA ALUGUEL E RENDA
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES
EMPRÉSTIMOS
COBERTURA DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS
CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO DE FUNDOS
FLUXO DOS INVESTIMENTOS
%
REALIZADO
85,88%
22.217.774,50
1.370.789,31
82,24%
10.836.723,70
926.879,09
113,37%
8.766.198,36
DO ANO
PROJETADO
%
18.103.674,47
REALIZADO
PROJETADO
%
122,73%
22.217.774,50
37.693.640,28
8.372.635,08
129,43%
10.836.723,70
18.255.781,23
59,36%
6.726.303,71
130,33%
8.766.198,36
11.748.290,59
74,62%
46,16%
35.024,88
35.153,32
99,63%
203.706,35
202.188,80
100,75%
203.706,35
441.295,00
880.271,70
891.725,77
98,72%
7.312.353,37
6.524.114,91
112,08%
7.312.353,37
11.306.995,59
-5.749,77
0,00
-19.224,25
0,00
-19.224,25
0,00
É DESPESA
NA
É DESPESA
NA
58,94%
64,67%
É DESPESA
141.257,67
0,00
1.269.362,89
0,00
1.269.362,89
0,00
138.553,50
147.645,71
93,84%
1.052.457,49
944.152,08
111,47%
1.052.457,49
1.910.754,55
NA
138.553,50
147.645,71
93,84%
1.052.457,49
944.152,08
111,47%
1.052.457,49
1.910.754,55
55,08%
4.385,83
144.932,70
3,03%
801.638,43
911.659,10
87,93%
801.638,43
1.750.087,14
45,81%
4.385,83
144.932,70
3,03%
801.638,43
911.659,10
87,93%
801.638,43
1.750.087,14
45,81%
82.493,95
97.530,82
84,58%
607.299,56
554.370,13
109,55%
607.299,56
1.222.837,94
49,66%
82.493,95
97.530,82
84,58%
607.299,56
554.370,13
109,55%
607.299,56
1.222.837,94
49,66%
0,00
110.922,12
0,00%
153.456,96
594.554,37
25,81%
153.456,96
2.805.888,83
5,47%
0,00
110.922,12
0,00%
153.456,96
594.554,37
25,81%
153.456,96
2.805.888,83
2.827.585,22
643.487,22
439,42%
341.420,45
3.706.011,51
9,21%
341.420,45
8.025.407,35
4,25%
2.827.585,22
643.487,22
439,42%
341.420,45
3.706.011,51
9,21%
341.420,45
8.025.407,35
4,25%
2.827.585,22
643.487,22
439,42%
341.420,45
3.706.011,51
9,21%
341.420,45
8.025.407,35
1.077.644,89
68.260,92
1578,71%
569.632,65
391.410,50
145,53%
569.632,65
842.640,85
-21.379,60
1.049.300,81
55.231,73
13.029,19
É DESPESA
8053,46%
1.861.754,93
-1.491.402,99
316.825,93
74.584,57
587,63%
É DESPESA
1.861.754,93
-1.491.402,99
689.826,14
152.814,71
55,08%
5,47%
4,25%
67,60%
269,89%
É DESPESA
49.723,68
0,00
NA
199.280,71
0,00
NA
199.280,71
0,00
NA
8.042,04
0,00
NA
-60.224,09
0,00
É DESPESA
-60.224,09
0,00
É DESPESA
É DESPESA
É DESPESA
8.042,04
0,00
-60.224,09
0,00
-60.224,09
0,00
126.336,38
140.938,57
89,64%
1.037.553,36
920.437,34
112,72%
1.037.553,36
1.715.716,49
126.336,38
140.938,57
89,64%
1.037.553,36
920.437,34
112,72%
1.037.553,36
1.715.716,49
-188.684,21
13.349,18
-239.929,28
0,00
-1.235.558,78
74.507,48
-1.439.575,68
0,00
-1.235.558,78
74.507,48
-2.879.151,36
0,00
6.267.827,25
NA
É DESPESA
NA
3.411.457,18 183,73%
37
É DESPESA
NA
22.945.105,57 21.681.958,14 105,83%
22.945.105,57 45.398.253,61
60,47%
60,47%
É DESPESA
NA
50,54%
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Comentários:
O quadro acima “Acompanhamento Orçamentário” remete-se ao registro das receitas de
investimentos projetadas para o exercício de 2014 do Plano de Benefício I, constituído pelo confronto das
variações do “Valor Realizado” versus o “Valor Orçado” dos segmentos de: Renda Fixa; Renda Variável;
Investimentos Estruturados; Imóveis e Operações C/ Participantes.
O Fluxo de Investimentos constituído no encerramento do 2º trimestre de 2014, inerentes aos
ativos de investimentos, observa-se que o valor realizado de R$ 22.945.105,57 contra o valor orçado de R$
21.681.958,14 finalizam o período acumulando com um índice de 105,83%, com consequente equilíbrio das
contas. Quando se observa as mesmas rubricas acumuladas no ano, o índice Orçado x Realizado das
receitas de investimentos, os mesmos encontram-se em linha com as expectativas do “alvo” para o exercício
de 2014, isto é, finalizado o 2º trimestre de 2014 os valores acumularam um índice de 50,54%, com elevada
tendência de manter-se equilibrada no encerramento do ano.
O resultado observado remete-se ao equilíbrio das premissas adotadas pela Diretoria e
aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com indicativo de boas condições de liquidez dos Ativos de
Investimentos, favorecendo a redução do Déficit Técnico e o atendimento dos compromissos futuros da
Fundação.
2.3
CONTÁBIL
Quadro 1 – Balanço Patrimonial
ATIV O
DISPONÍVEL
REALIZÁVEL
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
Títulos Públicos
Créditos Privados e Depósitos
Fundos de Investimento
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
Depos.Jud. Recursais
Exercício
Junho/2014
207.169,06
Exercício
Junho/2013
PAS SIV O
493.766.564,90
3.658.832,98
12.898.585,57
477.209.146,35
87.893,92 EXIGÍVEL OPERACIONAL
Gestão Previdencial
450.472.277,45 Gestão Administrativa
3.395.618,83 Investimentos
12.122.194,67
434.954.463,95 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
166.712.091,47
135.217.257,05
162.055.185,97
5.189.728,32
7.554.658,09
480.225,45
87.129.129,44
142.300.392,59
191.868.598,03
6.412.263,21
6.899.058,98
345.021,70
Gestão Previdencial
Investimentos
PATRIMÔNIO SOCIAL
Patrimônio de Cobertura do Plano
Provisões Matemáticas
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
(-) Provisões Matemáticas a Constituir
Equilíbrio Técnico
Resultados Realizados
(+) Superávit Técnico Acumulado
(-) Déficit Técnico Acumulado
Fundos
Fundos Administrativos
Fundos dos Investimentos
TOTAL DO ATIVO
493.973.733,96
TOTAL DO PASSIVO
450.560.171,37
38
Exercício
Junho/2014
Exercício
Junho/2013
12.930.362,90
12.710.221,35
220.141,55
1.736.559,91
1.502.819,78
233.740,13
733.417,88
598.214,13
733.417,88
598.214,13
480.309.953,18
465.403.191,02
464.783.116,69
348.996.529,92
274.347.210,98
(158.560.624,21)
620.074,33
620.074,33
620.074,33
-
448.225.397,33
433.988.141,24
475.109.961,61
319.966.348,26
254.297.563,31
(99.153.949,96)
(41.121.820,37)
(41.121.820,37)
(41.121.820,37)
14.906.762,16
14.237.256,09
12.898.585,57
2.008.176,59
12.122.194,67
2.115.061,42
493.973.733,96
450.560.171,37
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Quadro 2 – Demonstração Da Mutação Do Ativo Líquido
Período
Junho/2014
DESCRIÇÃO
A) Ativo Líquido - início do exercício
Variação
(%)
Período
Junho/2013
448.946.924,77
435.829.532,32
3,01
35.298.062,48
12.352.956,91
22.945.105,57
14.525.280,22
14.979.544,41
(454.264,19)
143,01
-17,53
-5151,0
(+)
(+)
1. Adições
Contribuições
Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial
(-)
(-)
2. Destinações
Benefícios
Custeio Administrativo
(18.841.796,23)
(18.133.912,01)
(707.884,22)
(16.366.671,30)
(15.290.482,84)
(1.076.188,46)
15,12
18,60
-34,22
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2)
Provisões Matemáticas
Superávit / Déficit Técnico do Exercício
16.456.266,25
(31.989.611,35)
48.445.877,60
(1.841.391,08)
39.341.183,07
(41.182.574,15)
-993,7
-181,31
-217,64
465.403.191,02
433.988.141,24
7,24
14.906.762,16
12.898.585,57
2.008.176,59
14.237.256,09
12.122.194,67
2.115.061,42
4,70
6,40
-5,05
(+/-)
(+/-)
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3)
C) Fundos não previdenciais
(+/-) Fundos Administrativos
(+/-) Fundos dos Investimentos
Quadro 3 – Demonstração Do Ativo Líquido
DESCRIÇÃO
Período
Junho/2014
1. Ativos
Disponível
Recebível
Investimento
Títulos Públicos
Créditos Privados e Depósitos
Fundos de Investimento
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
Depos.Jud. Recursais
Período
Junho/2013
Variação
(%)
493.973.733,96
207.169,06
16.557.418,55
477.209.146,35
166.712.091,47
135.217.257,05
162.055.185,97
5.189.728,32
7.554.658,09
480.225,45
450.560.171,37
87.893,92
15.517.813,50
434.954.463,95
87.129.129,44
142.300.392,59
191.868.598,03
6.412.263,21
6.899.058,98
345.021,70
9,64
135,70
6,70
9,71
91,34
-4,98
-15,54
-19,07
9,50
39,19
2. Obrigações
Operacional
Contingencial
13.663.780,78
12.930.362,90
733.417,88
2.334.774,04
1.736.559,91
598.214,13
485,23
644,60
22,60
3. Fundos não Previdenciais
Fundos Administrativos
Fundos dos Investimentos
14.906.762,16
12.898.585,57
2.008.176,59
14.237.256,09
12.122.194,67
2.115.061,42
4,70
6,40
-5,05
465.403.191,02
464.783.116,69
620.074,33
433.988.141,24
475.109.961,61
(41.121.820,37)
7,24
-2,17
-101,51
5. Ativo Líquido (1-2-3)
Provisões Matemáticas
Superávit/Déficit Técnico
Quadro 4 – Demonstração Das Provisões Técnicas
Período
Junho/2014
Período
Junho/2013
Provisões Técnicas (1+2+3+4+5)
481.075.148,39
438.437.976,70
1. Provisões Matemáticas
464.783.116,69
475.109.961,61
(2,17)
1.1. Benefícios Concedidos
348.996.529,92
319.966.348,26
9,07
Benefício Definido
348.996.529,92
319.966.348,26
9,07
274.347.210,98
274.347.210,98
(158.560.624,21)
254.297.563,31
254.297.563,31
(99.153.949,96)
7,88
7,88
59,91
(158.560.624,21)
(66.595.462,16)
(33.224.233,50)
(58.740.928,55)
(3.620.058,94)
(3.620.058,94)
(95.533.891,02)
(40.093.538,27)
(33.901.333,84)
(21.539.018,91)
-100,00
-100,00
65,97
66,10
-2,00
172,72
(41.121.820,37)
(41.121.820,37)
(41.121.820,37)
-101,51
-101,51
-101,51
DESCRIÇÃO
1.2. Benefício a Conceder
Benefício Definido
1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir
(-) Serviço passado
(-) Patrocinador(es)
(-) Déficit equacionado
(-) Patrocinador(es)
(-) Participantes
(-) Assistidos
2. Equilíbrio Técnico
620.074,33
620.074,33
-
2.1. Resultados Realizados
(-) Déficit Técnico Acumulado
3. Fundos
3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial
4.Exigível Operacional
9,72
2.008.176,59
2.115.061,42
2.008.176,59
2.115.061,42
-5,05
-5,05
644,60
12.930.362,90
1.736.559,91
4.1. Gestão Previdencial
4.2. Investimentos - Gestão Previdencial
12.710.221,35
220.141,55
1.502.819,78
233.740,13
5. Exigível Contingencial
5.2. Investimentos - Gestão Previdencial
733.417,88
733.417,88
598.214,13
598.214,13
39
Variação
(%)
746
(6)
23
23
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.3.1
Notas Explicativas:
2.3.1.1 Realizável
1.3.1.1.1 Gestão Previdencial
Foram constituídas provisões de contribuições a receber no valor de:
a)
b)
c)
d)
Patrocinador – R$ 490 mil;
Participantes – R$ 1.137 mil;
Auto Patrocinado – R$ 2 mil;
Sobre 13º Salário – R$ 798 mil.
1.3.1.1.2 Gestão Administrativa
O valor apropriado corresponde integralmente à participação do Plano no Fundo Administrativo. Houve
um acréscimo de 2,00% na conta, saltando de R$ 12.652 mil para R$ 12.905 mil.
1.3.1.1.3 Investimentos
Os registros estão detalhados em R$ Mil no quadro abaixo conforme o balancete, para melhor
entendimento:
jun/14
Investimentos
Títulos Públicos
Créditos Privados e Depósitos
Instituições Financeiras
Companhias Abertas
Companhias Fechadas
Sociedade de Propósito Específico
Fundos de Investimento
Referenciado/Quotas Fundos de Investimentos
Direitos Creditórios/Fundos de Investimentos
Ações
Multimercado
Participações/FIP
Imobiliário
Investimentos Imobiliários
Empréstimos
Depos.Jud. Recursais
jun/13
Variação
477.209
434.954
9,71%
166.712
135.217
106.738
27.446
1.033
0
162.055
0
7.477
88.781
5.520
55.767
4.510
5.190
7.555
480
87.129
142.300
120.150
18.399
1.861
1.890
191.869
21.265
9.923
87.745
0
54.021
18.915
6.412
6.899
345
91,34%
-4,98%
-11,16%
49,17%
-44,49%
0,00%
-15,54%
0,00%
-24,65%
1,18%
0,00%
3,23%
-76,16%
-19,06%
9,51%
39,13%
Do quadro acima se destacam as variações ocorridas fortemente nos Títulos Públicos em
detrimento aos Créditos Privados, Fundos de Investimento Referenciado (totalmente resgatado ainda em
2013), e Fundo Imobiliário (vendida a participação total detida no Fundo Agua Branca).
Não houve aquisições de ativos outros que não Títulos Públicos, e em termos de vencimento o
mais curto é para 2.030 e o mais longo 2.045. Todos possuem seus valores atualizados em função da
marcação a mercado, diferentemente dos adquiridos no exercício anterior, marcados para serem levados a
resgate, portanto, seus valores são atualizados pela curva de compra.
Destaca-se, também, o valor da conta Depósitos Judiciais Recursais compostos por depósitos
realizados visando garantir o juízo em ações que nos insurgimos contra a incidência de Impostos como IPTU
e IRRF. As provisões foram atualizadas, porém, as ações continuam aguardando as decisões judiciais.
40
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.3.1.2 Exigível Operacional
1.3.1.2.1 – Gestão Previdencial
Corresponde ao registro dos fatos inerentes à atividade previdencial (pagamentos da folha de
benefícios, inclusive encargos, e resgates de reserva), estando composta:
a) Retenções a Recolher (IR S/Benefícios) – R$ 143 mil;
b) Contribuição Para Custeio do PGA – R$ 99 mil;
c) Credores Diversos De Benefícios – R$ 11.195 mil.
Os IR’s sobre os valores de benefícios tiveram como base de cálculo àquele determinado pela atual
legislação, porem, o prazo para o recolhimento se dá no mês subsequente ao do recolhimento (quando serão
pagos a Receita Federal), ou seja, a fundação reteve dos participantes em junho e, no mês de Julho/2014, os
recolherá a Receita Federal.
As contribuições p/Custeio representadas pela taxa de carregamento, atualmente em 10% das
contribuições vertidas para o Plano (com definição do custeio pelo atuário e aprovação do Conselho
Deliberativo), foram registradas na competência e, serão liquidados no mês de Julho/2014.
Na conta “Credores Diversos” o valor de R$ 11.195 mil refere-se à provisionamento relativo às reservas
de poupança dos ex-participantes do Plano que, ainda não efetuaram o resgate, motivados
fundamentalmente por permanecerem com vinculo à patrocinadora. O valor foi atualizado segundo a forma
preconizada nos regulamentos do plano e, o documento que respalda o lançamento trata-se de relatório
emitido pela Gerência de Benefícios. Os saldos estão posicionados em Junho/2014.
1.3.1.2.2 - Gestão dos Investimentos
a) Investimentos Imobiliários – R$ 32 mil;
b) Custeio Administrativo Dos Investimentos – R$ 186 mil.
Merece destaque o registro relativo ao valor de R$ 186 mil, correspondente à provisão para a cobertura
do custeio dos investimentos (Taxa de administração). O montante foi apurado com base nos gastos
incorridos com a gestão administrativa dos investimentos, apropriado até o mês Junho/2014 e será liquidado
em Julho/2014.
2.3.1.3 Exigível Contingencial
O valor de R$ 733 mil representa o montante de demandas ajuizadas. Os depósitos efetuados,
devidamente registrados no ativo no valor de R$ 480 mil à conta de depósitos judiciais, em respeito às
definições legais, permitem afirmar que há somente a importância de R$ 253, se perdidas as ações pela
entidade, a serem pagas com recursos do plano.
Em virtude da forma como se dá a escrituração contábil, mesmo que as ações sejam desfavoráveis ao
plano, nenhum efeito advirá, a situação patrimonial está absolutamente cristalizada.
41
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
2.3.1.4 Contribuições e Benefícios
Do quadro “DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO” se destacam conforme quadros a
seguir:
Quadro 1 – Contribuições Em R$ mil
MESES
DEFINIÇÃO
jan/14
fev/14
800,29
459,75
340,53
1.052,99
672,15
380,84
233,46
147,78
85,69
2.087
Patrocinadores
Normal
Adicional
Participantes Ativos
Normal
Adicional
Participantes Assistidos
Normal
Adicional
TOTAL
% Variação Mensal
TOTAL
2.086,74
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
TOTAL 2014
797,75 1.086,51
804,07
809,17
802,87
5.100,66
523,39
622,77
463,63
465,40
461,22
2.996,16
274,37
463,74
340,44
343,77
341,65
2.104,50
1.007,02 1.109,01 1.000,92 1.011,81
974,15
6.155,90
642,80
714,23
638,71
645,67
621,83
3.935,40
364,22
394,77
362,21
366,15
352,31
2.220,50
233,97
232,84
232,54
310,78
233,01
1.476,61
147,97
147,19
147,00
225,44
147,30
962,67
86,01
85,65
85,54
85,34
85,71
513,94
2.039
2.428
2.038
2.132
2.010
12.733
-2,30%
19,11%
-16,09%
4,63%
-5,71%
2.038,75 2.428,36 2.037,53 2.131,77 2.010,02 12.733,17
Quadro 2 – Formação De Reservas Em R$ mil
MESES
DEFINIÇÃO
jan/14
fev/14
138,43
Benefício Definido estruturado em regime de capitalização
138,43
60,16
Valor atual dos benefícios futuros programados - assistidos
Valor atual dos benefícios futuros não programados - assistidos
78,27
4.033,07
BENEFÍCIOS A CONCEDER
Benefício Definido estruturado em regime de capitalização - programado
3.875,88
4.428,37
Valor atual dos benefícios futuros programados
- 227,17
(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores
(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes
- 325,31
Benefício Definido estruturado em regime de capitalização - não programado 157,18
Valor atual dos benefícios futuros não programados
231,41
(-) Valor atual das contribuições futuras dos patrocinadores
30,52
43,71
(-) Valor atual das contribuições futuras dos participantes
4.171
TOTAL
BENEFÍCIOS CONCEDIDOS
% Variação Mensal
TOTAL
933,48
933,48
799,29
134,20
4.199,35
4.035,68
4.610,95
- 236,54
- 338,73
163,67
240,95
31,78
45,51
5.133
23,05%
4.171,50 5.132,83
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
TOTAL 2014
1.260,03
1.260,03
1.146,57
113,46
2.327,44
2.236,73
2.555,57
- 131,10
- 187,74
90,71
133,55
17,61
25,22
3.587
-30,11%
3.587,47
2.976,17
2.976,17
2.750,80
225,38
4.435,28
4.262,42
4.870,00
- 249,83
- 357,76
172,86
254,49
33,56
48,07
7.411
106,59%
7.411,45
4.807,99
4.807,99
3.811,35
996,64
4.552,41
4.374,98
4.998,62
- 256,43
- 367,21
177,43
261,21
34,45
49,33
9.360
26,30%
9.360,40
1.990,54
1.990,54
1.942,52
48,01
- 1.843,67
- 1.542,53
- 5.236,00
1.553,34
2.140,14
- 301,14
- 879,56
242,41
336,01
147
-98,43%
146,87
12.106,64
12.106,64
10.510,69
1.595,96
17.703,88
17.243,17
16.227,50
452,27
563,40
460,71
242,06
94,48
124,18
29.811
Quadro 3 – Comparativo De Contribuições e Reservas
42
29.810,52
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
As variações apresentadas dizem respeito às comparações do mês contra o seu precedente.
Nesse contexto, é possível identificar a ausência de comportamento simétrico, ou mesmo certa uniformidade.
Nas contribuições, o procedimento empregado para se apurar os valores relativos ao mês é possivelmente o
responsável direto, uma vez que a entidade desconhece previamente, com segurança, o valor da folha dos
empregados participantes do plano; essa questão é derivada da centralização do seu fazimento (SIAP).
Em relação à reserva, a questão são os ajustes que estão sendo praticados em função,
precipuamente, de questões afloradas pelo estudo desenvolvido para promover a criação de um plano
saldado.
2.3.1.5 Resultado do Exercício
As provisões matemáticas no mês foram constituídas em função da reavaliação atuarial extraordinária
realizada para 30 de junho de 2014. Foi promovido novo equacionando do déficit resultando na apuração de
superávit de R$ 620 mil no exercício em curso.
APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO R$ mil
PLANO BD
DEFINIÇÃO
jun/14
jun/13
%
-
47.825,80
60,75
-78820,7%
1- CONTRIBUIÇÕES
(+) Patrocinadores
(+) Participantes Ativos
(+) Participantes Assistidos
(-) Custeio
-
11.645,07
4.893,10
6.079,91
1.379,94
707,88 -
13.903,36
7.508,52
6.252,57
1.218,45
1.076,19
-16,24%
-34,83%
-2,76%
13,25%
-34,22%
2- DESTINAÇÕES
(-) Benefícios
-
18.133,91 18.133,91 -
15.290,48
15.290,48
18,60%
18,60%
22.945,11 21.457,02
1.671,81 60,22
1.112,06
1.235,56 -
454,26
18.697,84
19.281,68
245,24
1.001,55
1.117,21
-5151,05%
14,76%
-108,67%
-124,56%
11,03%
10,59%
31.989,61
12.106,64
44.096,25
39.341,18
19.314,50
20.026,68
-181,31%
-37,32%
-320,19%
A) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
3- INVESTIMENTOS
(+) Renda Fixa
(+) Renda Variável
(+) Imóveis
(+) Empréstimos (*)
(-) Custeio
5- FORMAÇÕES DE RESERVAS
(+) Benefícios Concedidos
(+) Benefícios a Conceder
RESULTADO SUPERAVITÁRIO ( 1+2+3+4-5 )
DO EXERCÍCIO
RESULTADO DEFICITÁRIO ( 1+2+3+4-5 )
DO EXERCÍCIO
B) RESULTADO ACUMULADO DO EXERCÍCIO
-
48.445,88
-
-
41.182,57
620,07 -
41.121,82
-
Observação:
O resultado contido no quadro acima na letra A – Resultado Anterior – refere-se ao resultado de
dezembro de 2012 para a coluna denominada jun/13; na coluna jun/14 o valor se refere ao resultado apurado
em dezembro de 2013, portanto, o acumulado no atual exercício, antes de haver a reavaliação ocorrida em
junho, registrava um déficit de R$ 6.703,98 mil (diferença entre R$ 47.825,80 mil saldo inicial de jun/14, para
R$ 41.121,82 do final de 2013).
Há uma diferença, em grandes números, aproximadamente R$ 6,5 milhões entre as
contribuições vertidas e os benefícios pagos, que evidentemente são suportados pelos investimentos, assim,
o que o investimento disponibiliza para cobrir o aumento da reserva é de próximos R$ 16,4 milhões.
43
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3. PLANO DE BENEFÍCIOS II – CODEPREV
3.1
PREVIDENCIAL
Gráfico 1 – Social – Empregados X Participantes
1.790
2º Trim
1º Trim
1.831
582
Participantes
Empregados
586
Gráfico 2 – Contribuições Participantes X Patronais – Em Mil Reais
917.366
903.016
2º Trim
990.547
1.001.577
Patronal
Participantes
1º Trim
2014
Doze participantes do Codeprev contribuem com percentuais acima do limite de contribuição da
patrocinadora, que é de 8%. No entanto, a contribuição média dos participantes, no encerramento do 2º
trimestre, é de 5%.
44
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Gráfico 3 – Empregados X Participantes (PBI e CODEPREV)
2.000
1.500
1.000
CD
1.790
582
500
516
BD
61,34%
0
Empregados
3.2
Participantes
INVESTIMENTO
O CODEPREV é um plano na modalidade de contribuição definida – CD, iniciado em 1º de novembro de 2013. As contribuições vertidas em 2013 e 2014
encontram-se aplicadas, conforme quadro a seguir.
Quadro 1 – Alocação De Recursos
- (*) Referência: INPC + 5,50% a.a.
45
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
O desempenho do Programa de Investimentos do Plano II/CD Codeprev, registrou no 2º
trimestre de 2014 um crescimento de 69,52% totalizando R$ 5.027.758,45 contra R$ 2.965.810,40 registrados
em março de 2014. Com este resultado, o Plano CD acumulou no primeiro semestre de 2014 um crescimento
nominal de 360,35%. O Programa de Investimentos do Plano CD encerrou o segundo trimestre de 2014 com
uma rentabilidade de 3,31%, acumulando no primeiro semestre de 2014 uma rentabilidade de 6,83%, contra
uma taxa referencial (INPC+5,50%) que atingiu 6,60%%, isto é, o resultado final acumulado registrou um
ganho real sobre o taxa referencial de 0,22% no período considerado.
Quadro 2 – Operações Cursadas Plano II – CD – Codeprev
PLANO - II CD / CODEPREV
Compras
Data
Título
Tx. Mínima
06/05/2014 NTN-B 2035
6,1149
Tx. Média
Tx. Máxima Tx. Operação
6,2751
6,7205
6,2000
TOTAL
Volume - R$ 1.344.243,04
1.344.243,04
O Plano CD no decorrer do 2º trimestre de 2014, realizou apenas uma operação de compra com
recursos oriundos das contribuições destinadas ao Plano II - CD/ Codeprev.
A operação acima reflete uma melhora na relação risco retorno do Plano, dado que os recursos
alocados foram adquiridos com taxas superiores ao seu Benchmark em ativos de risco soberano (NTN/B),
contribuindo para o alongamento da carteira do Plano. Considerando que o seu passivo remete ao um
horizonte de longo prazo, a duration alçada na operação acima foi de 13,66 anos, com uma taxa de 6,20%
a.a.
Em relação à Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, as taxas das operações respeitaram o
intervalo indicativo do relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”,
evidenciado no quadro acima.
46
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3.2.1
Avaliação
As operações realizadas no 2º trimestre de 2014 atendem:
• As necessidades de taxa acima de 4,50% ao ano, estimadas para as projeções do passivo a
partir de 2018;
• Os normativos da PREVIC, no que tange a definição de que a gestão deve focar na
aderência dos Ativos e Passivos do Plano, neste caso, aumento da Duration dos Planos em
taxas superiores as necessidades dos Planos, contribuindo assim com a redução do risco de
descasamento de taxa entre ativos e passivos;
• As necessidades de observação do túnel de negociação com aderência a uma referência de
mercado que possua reconhecimento e mérito no mercado financeiro, que neste caso é o
relatório da ANBIMA (Resolução CGPC Nº 21, de 25.09.2006);
Aumento da duration do Plano II – CD/Codeprev, conforme demonstrado no gráfico abaixo:
47
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3.2.2
Acompanhamento Orçamentário
Quadro 1 – Receitas Dos Investimentos – Plano CD – Codeprev
NO MÊS
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
REALIZADO
RENDA FIXA
DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL
NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B
OUTROS
FUNDOS DE INVESTIMENTOS - REFERENCIADO
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO
COBERTURA DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS
FLUXO DOS INVESTIMENTOS
ATÉ O MÊS
PROJETADO
%
REALIZADO
DO ANO
PROJETADO
%
REALIZADO
PROJETADO
%
38.755,92
39.136,57
99,03%
197.280,66
167.611,76
117,70%
197.280,66
572.380,45
34,47%
38.755,92
38.865,01
99,72%
185.936,89
166.055,68
111,97%
185.936,89
565.226,21
32,90%
38.755,92
38.865,01
99,72%
185.936,89
166.055,68
111,97%
185.936,89
565.226,21
32,90%
0,00
271,56
0,00%
11.343,77
1.556,08
729,00%
11.343,77
7.154,24
158,56%
729,00%
158,56%
0,00
271,56
0,00%
11.343,77
1.556,08
11.343,77
7.154,24
5.364,45
0,00
NA
12.518,98
0,00
NA
12.518,98
0,00
NA
5.364,45
0,00
NA
12.518,98
0,00
NA
12.518,98
0,00
NA
0,00
44.120,37
-6.152,03
0,00%
32.984,54 133,76%
0,00
209.799,64
-36.912,18
0,00%
130.699,58 160,52%
0,00
-73.824,36
209.799,64
498.556,09
0,00%
42,08%
Comentários:
O quadro acima “Acompanhamento Orçamentário” remete-se ao registro das receitas de investimentos projetadas para o exercício de 2014 do Plano de
Benefício II – CD - Codeprev, constituído pelo confronto das variações do “Valor Realizado” versus o “Valor Orçado” dos segmentos de: Renda Fixa e Investimentos
Estruturados.
O Fluxo de Investimentos constituído no encerramento do 2º trimestre de 2014, inerentes aos ativos de investimentos, observa-se que o valor realizado de
R$ 209.799,64 contra o valor orçado de R$ 130.699,58 finalizam o período acumulando com um índice de 160,52%, com consequente equilíbrio das contas. Quando se
observa as mesmas rubricas acumuladas no ano, o índice Orçado x Realizado das receitas de investimentos, os mesmos encontram-se em linha com as expectativas do
“alvo” para o exercício de 2014, isto é, finalizado o 2º trimestre de 2014 os valores acumularam um índice de 42,08%, com elevada tendência de manter-se equilibrada no
encerramento do ano.
O resultado observado remete-se ao equilíbrio das premissas adotadas pela Diretoria e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com indicativo de boas
condições de liquidez dos Ativos de Investimentos do Plano.
48
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3.3
CONTÁBIL
Quadro 1 – Balanço Patrimonial
Exercício
Junho/2014
ATIVO
DISPONÍVEL
15.361,38
REALIZÁVEL
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
5.608.329,67
580.571,22
5.027.758,45
Títulos Públicos
Créditos Privados e Depósitos
Fundos de Investimento
Investimentos Imobiliários
Em préstimos
Depos.Jud. Recursais
4.359.152,47
668.605,98
-
Exercício
Junho/2014
P AS SIV O
EXIGÍVEL OPERACIONAL
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
17.417,14
17.417,14
-
EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
-
Gestão Previdencial
Investimentos
-
PATRIMÔNIO SOCIAL
Patrim ônio de Cobertura do Plano
Provisões Matemáticas
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
(-) Provisões Matemáticas a Constituir
Equilíbrio Técnico
Res ultados Realizados
(+) Superávit Técnico Acumulado
(-) Déficit Técnico Acumulado
Fundos
645.107,39
Fundos Previdênciais
TOTAL DO ATIVO
645.107,39
TOTAL DO PASSIVO
5.623.691,05
5.623.691,05
Quadro 2 – Demonstração Da Mutação Do Ativo Líquido
Período
Junho/2014
DESCRIÇÃO
A) Ativo Líquido - início do exercício
(+)
(+)
(-)
(+/-)
(+/-)
5.606.273,91
4.961.166,52
4.961.166,52
4.961.166,52
-
1.670.837,21
1. Adições
Contribuições
Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial
2. Destinações
Custeio Administrativo
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativ o Líquido (1+2)
Provisões Matemáticas
Fundos Previndenciais
4.018.924,28
3.809.124,64
209.799,64
(83.487,58)
(83.487,58)
3.935.436,70
3.504.705,32
430.731,38
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3)
5.606.273,91
Quadro 3 – Demonstração Do Ativo Líquido
Período
Junho/2014
DESCRIÇÃO
1. Ativos
Disponível
Recebível
Investimento
Títulos Públicos
Fundos de Investimento
5.623.691,05
15.361,38
580.571,22
5.027.758,45
4.359.152,47
668.605,98
2. Obrigações
Operacional
17.417,14
17.417,14
5.606.273,91
5. Ativo Líquido (1-2-3)
Provisões Matemáticas
Fundos Previdenciais
4.961.166,52
645.107,39
49
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Quadro 4 – Demonstração Das Provisões Técnicas
Período
Junho/2014
DESCRIÇÃO
Prov isões Técnicas (1+2+3+4)
5.623.691,05
1. Prov isões Matemáticas
4.961.166,52
4.961.166,52
1.2. Benefício a Conceder
Contribuição Definida
Saldo de Contas - parcela patrocinador(es)
Saldo de Contas - parcela participantes
4.961.166,52
2.466.359,28
2.494.807,24
645.107,39
3. Fundos
645.107,39
3.1. Fundos Previdenciais
4. Exigív el Operacional
17.417,14
4.1. Gestão Previdencial
17.417,14
A dinâmica contábil do plano difere do plano BD I somente no tocante a apuração das
contribuições. Como se trata de um plano em cotas, só há registro das contribuições efetivamente recebidas,
dessa forma, não estão apropriadas as contribuições sobre o 13º salário, a serem vertidas em dezembro de
2014. As provisões existentes são aquelas que tendo sido descontadas do participante no mês de junho
serão repassadas ao plano nos primeiros dias do mês de julho.
Cabe descortinar que a formação da cota do plano é apurada mensalmente e, sua utilização se
dá como segue: - valores recebidos são convertidos em cotas pela cota de fechamento; valores pagos em
resgates são convertidos pela cota de abertura.
O Conselho já definiu na forma de apuração da cota que: - cota de abertura se refere aquela
apurada no mês anterior ao fato; - cota de fechamento se dará na apuração da cota do mês em curso.
3.3.1
Notas Explicativas
3.3.1.1 Realizável
2.3.1.1.1 Gestão Previdencial
Constituída por provisões de contribuições a receber:
a) Patrocinador – R$ 288 mil;
b) Participantes – R$ 292 mil.
As provisões foram constituídas para serem liquidadas no mês de julho do corrente ano.
2.3.1.1.2 Investimentos
Os registros estão detalhados no quadro abaixo em R$ mil conforme o balancete, para melhor
entendimento:
jun/14
Investimentos
Títulos Públicos
Fundos de Investimento
Multimercado
5.022
4.359
663
663
50
%
86,80%
13,20%
13,20%
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Os investimentos em Títulos Públicos continuam fundamentalmente como único ativo. A posição
em Fundo de Investimento é fundamentalmente conjuntural, tendo em vista o fluxo de recursos. Visivelmente
a área de investimento não vem considerando ampliar a alocação nessa modalidade. Tão logo haja recursos
viáveis para a aquisição de Títulos Públicos, o investimento neles cresce e no fundo diminui.
A precificação dos Títulos Públicos estão seguindo a curva de compra, indicando a intenção da
entidade de levar a resgate, entretanto, como o plano está em fase de interstício, a Resolução concede 2
anos para exigir enquadramento, pode ser alterada a situação se julgado oportuno, sem procedimentos
outros que não a simples troca da forma de marcação.
Quadro 1 – Evolução Da Cota Patrimonial Em 2014
EVOLUÇÃO DA COTA 2014
MÊS
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
VALOR
VARIAÇÃO %
MENSAL
1,01
1,02
1,03
1,04
1,06
1,07
1,08
VARIAÇÃO %
ACUMULADA
1,12
1,15
0,85
1,20
1,27
1,03
0,88
0,00%
1,15%
2,01%
3,24%
4,54%
5,61%
6,55%
Quadro 2 – Valor da Cota
Quadro 3 – Apuração Do Resultado Do Exercício
COMPOSIÇÃO RESULTADO EXERCÍCIO R$ mil
DEFINIÇÃO
1- CONTRIBUIÇÕES
(+) Patrocinadores
(+) Participantes Ativos
(-) Custeio
2- INVESTIMENTOS
(+) Titulos Públicos
(+) Fundos de Investimentos
3- FORMAÇÕES DE RESERVAS
(+) Benefícios a Conceder
(+) Fundo Coletivo de Risco
3.725,64
1.890,64
1.918,48
83,49
% EM RELAÇÃO
AS RESERVAS
94,67%
48,04%
48,75%
-2,12%
209,80
185,94
23,86
5,33%
4,72%
0,61%
3.935,44
3.504,71
430,73
100,00%
89,06%
10,94%
VALOR
-
Chama a atenção, o fato, para um plano recém-criado, do acumulo de reserva corresponder a
5,33% proveniente diretamente dos resultados dos investimentos. Outro aspecto é a formação do Fundo
Coletivo de Risco, tendo em vista que sua apreciação é vital para os participantes, porquanto cobre as
contribuições a serem vertidas nos casos em que haja invalidez do indivíduo. Em função da capitalização
gerada e do nível de adesão vis a vis à idade media dos participantes, o plano de custeio foi alterado e, a
contribuição para o fundo foi reduzida de 14,56% para 10% no atual exercício, em relação à contribuição total
dos participantes e patrocinadoras.
51
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
4. PROGRAMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA
4.1
ADMINISTRAÇÃO
O Plano de Gestão Administrativa da São Francisco tem por finalidade a gestão de planos de
benefícios previdenciais, com a prestação de serviços na gestão administrativa previdencial e administrativa
de investimento.
Gráfico 1 – Recursos Recebidos
Gráfico 2 – Demonstrativo Histórico Das Receitas
A diferença de receita previdencial percebida nos gráficos de 2009 e de 2010 deve-se à redução
no carregamento sobre as contribuições, que passou de 15% para 10%, vigorando até o presente.
Os recursos oriundos da gestão dos investimentos referem-se a reembolsos ao PGA das
despesas de gestão dos investimentos, conforme os gastos registrados na conta contábil 4.2.2. A sua
formação advêm da sistemática de rateio de despesas administrativas entre gestão previdencial e gestão de
investimentos acrescido das despesas diretas da gestão dos investimentos.
52
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
A terceira fonte de custeio é proveniente dos recursos investidos pelo próprio PGA, e que estão
contabilizados no seu realizável, portanto, ativos que formam o Fundo Administrativo. Até o momento, os
recursos nele existente foram constituídos integralmente pelo plano BD, tendo em vista que o plano CD
encontra-se em suas faze inicial de acumulação de reservas e não há sobras para a formação de fundos
específicos para esse plano.
Gráfico 3 – Despesas Realizadas
Despesas Administrativas
Em R$
2.698.400.39
65,36%
0,12%
18,60%
7,92%
Total
Pessoal e Treinamentos
Serv.
Encargos
Terceiros
2,79%
Despesas
Depr. e
Gerais
Amortizações
4,57%
0,65%
Tributos
Viagens e
Estadias
Gráfico 4 – Demonstrativo Histórico Da Despesa
Quadro 1 – Acompanhamento Do Custeio
DESCRIÇÃO
Receita
Despesa
ADM
PREVIDENCIAL
%
ADM
INVESTIMENTOS
%
791.371,80
25,87
1.235.558,78
40,39
1.468.159,84
39,35
1.230.240,54
32,98
Receita
Relação
Resultado
aplicação
1.032.378,98
-676.788,04
25,08
5.318,24
53
0,20
1.032.378,98
TOTAL
%
2.026.930,58
100
2.698.400,38
100
1.032.378,98
360.909,18
11,80
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
A soma da receita arrecadada mais os rendimentos obtidos das aplicações financeiras do Fundo
Administrativo cobriram todos os gastos e geraram uma sobra equivalente a 11,80%, os quais foram
transferidos para esse Fundo.
Com o fim do pagamento do serviço passado, ocorrido em dezembro/2013, a base de cálculo do
carregamento de 10% sobre as contribuições normais ao Plano I ficou reduzida. Daí, esse percentual não ser
mais suficiente para cobrir integralmente os dispêndios com a gestão administrativa previdencial, sendo que
esse déficit do custeio está sendo coberto com recursos advindos da rentabilidade do Fundo Administrativo.
Na gestão previdencial são computados as despesas de serviços de arrecadação e pagamentos de
benefícios, bem como parcela das despesas da área de administração necessária ao suporte das atividades
previdenciais.
Gráfico 5 – Participação do Rendimento dos Investimentos
Nos dois primeiros meses do trimestre, conforme se verifica no gráfico, foi necessária a
utilização de recursos do rendimento das aplicações do Fundo Administrativo para fazer face aos gastos.
Esses valores estão representados pelas colunas situadas abaixo de zero.
No mês de fevereiro, observa-se um valor expressivo de utilização dos rendimentos do PGA. Tal
situação decorreu da não apropriação do repasse da área de investimentos, que foi regularizado no mês de
março. Assim, o valor repassado ao PGA em março foi composto pelo repasse normal do mês, acrescido do
valor do repasse do mês de fevereiro. O registro do mês de fevereiro não ocorreu devido a implementações e
ajustes nas funções dos sistemas e novas parametrizações efetuados para contemplar a nova e mais
criteriosa metodologia de apuração de gastos definidas no orçamento do exercício em curso. O registro em
março não descumpre a norma quanto à observação da apropriação por competência, haja vista que foi
sanada entes do encerramento do primeiro trimestre, quando os balancetes são enviados a PREVIC.
Quadro 2 – Custeio – Base De Cálculo e Limites Legais
DADOS DO PLANO
ARRECADAÇÃO
+
VALORES
BENEFÍCIOS
INVESTIMENTOS
LIMITES
%
CUSTEIO
34.295.993,56
3.086.639,42
9
492.952.986,90
4.929.529,87
1
CUSTEIO ADMINISTRATIVO
2.026.930,58
54
Taxa de
Carregamento
Taxa de
Administração
5,91
0,41
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
Relativamente ao quadro acima, os limites a serem observados de 9% (taxa de carregamento),
incidente sobre a soma das receitas e das despesas previdenciais, ou de 1% (taxa de administração),
incidente sobre a soma dos recursos garantidores dos Planos de Benefícios I e II, dizem respeito ao valor
anual, porém, o seu acompanhamento trimestral visa antecipar eventuais desvios e possibilitar o ajuste dentro
do exercício. Ressalte-se que, nos termos o art. 7º da Resolução CGPC/Nº 29/2009, os recursos oriundos do
Fundo Administrativo não são computados para verificação do limite do custeio administrativo. Dessa forma, o
valor do custeio a ser utilizado para fins de limite é de R$ 2.026.930,58.
Quadro 3 – Acompanhamento Orçamentário
DISCRIMINAÇÃO DAS
DESPESAS
2º Trimestre DE 2014
PESSOAL E ENCARGOS
ORÇADO
(R$)
REALIZADO
%
(R$)
%
(R$)
%
65,36
42.974,16
2,44
1.806.576,05
63,90
16.163,82
0,57
3.152,00
0,12
13.011,82
412,81
4.650,74
0,16
17.659,90
0,65
(13.009,16)
-73,66
SERVIÇOS DE TERCEIROS
548.308,33
19,40
501.808,54
18,60
46.499,79
9,27
DESPESAS GERAIS
376.428,18
13,32
213.658,07
7,92
162.770,11
76,18
0,00
0,00
123.327,99
4,57
(123.327,99)
-100
74.882,10
2,65
75.192,00
2,79
(309,90)
-0,41
2.827.009,22
100
2.698.400,39
100
TREINAMENTOS/CONGRESSOS
VIAGENS E ESTADIAS
Tributos
DEPRECIAÇÕES E
AMORTIZAÇÕES
T O T AL
1.763.601,89
DIRERENÇA
128.608,83
4,77
O orçamento de 2014 foi projetado com base nos gastos incorridos até o mês de setembro de
2013, último mês fechado contabilmente antes da elaboração do orçamento.
O quadro acima demonstra que a previsão orçamentária no primeiro semestre revelou-se
próxima à realmente efetivada, com desvio, para menor, de 4,77%.
Os desvios ficaram por conta das rubricas Treinamentos/Congressos e Viagens e estadias.
Alterações realizadas no plano de contas separaram os valores, identificando melhor os objetivos de cada
despesa. Portanto, observa-se que a sobra verificada na conta Treinamentos/congressos, comporta
perfeitamente a insuficiência de recursos orçados, notada na conta Viagens/estadias.
Ressalta-se também a situação ocorrida na conta Tributos, que aparece sem previsão
orçamentária. A conta passou a existir a partir de março de 2014, por exigência da PREVIC, visando
evidenciar os gastos incorridos por essa obrigação fiscal acessória (PIS/COFINS), sobre a qual, a SÃO
FRANCISCO se insurgiu contra a sua incidência, em processo que move na justiça, tendo como patrono o
escritório Junqueira de carvalho, Murgel & Brito Advogados e Consultores. A previsão para esse gasto foi,
quando orçada, registrada na conta “Despesas Gerais”. Desse modo, o que no acompanhamento aparece
como falta em “tributos”, sobra na conta “Despesas Gerais”.
Pela execução orçamentária, o 2º trimestre encerrou-se com saldo realizado de 4,77%, abaixo
do projetado, ou o equivalente a R$ 128.608,83.
55
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
4.2
INVESTIMENTO
Quadro 1 – Alocação
( * ) REFERÊNCIA: INPC+5,5% a.a.
OBSERVAÇÕES: (1) APLICAÇÃO EM 30/01/2014.
O desempenho do Programa de Investimentos do Plano de Gestão Administrativa - PGA registrou no 2º trimestre de 2014 um crescimento de 6,45%
totalizando R$ 11.219.838,73 contra R$ 10.540.262,64 registrados em março de 2014. Com este resultado, o Plano CD acumulou no primeiro semestre de 2014 um
crescimento nominal de 4,28%. O Programa de Investimentos do PGA encerrou o segundo trimestre de 2014 com uma rentabilidade de 5,89%, acumulando no primeiro
semestre de 2014 uma rentabilidade de 10,01%, contra uma taxa referencial (INPC+5,50%) que atingiu 6,60%%, isto é, o resultado final acumulado registrou um ganho real
sobre o taxa referencial de 3,41% no período considerado.
Quadro 2 – Operações Cursadas – PGA
56
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
No decorrer do 2º trimestre de 2014, o Plano de Gestão Administrativa - PGA realizou-se duas
operações distintas: Venda e Compra das posições existentes em Carteira dos Títulos Públicos Federais
(NTN/B) na data de 09.04.2014, imputando ao PGA a mesma estratégia adotada na gestão dos Planos
BD/CD, com objetivo de aproveitar a abertura das taxas de juros de longo prazo e incrementar a curva de
rentabilidade do respectivo Plano.
A operação acima reflete uma melhora na relação risco retorno do Plano, dado que os recursos
alocados foram adquiridos com taxas superiores ao seu Benchmark em ativos de risco soberano (NTN/B),
contribuindo para o alongamento da carteira do Plano. Considerando que o seu passivo remete ao um
horizonte de longo prazo, a duration alçada nas operações acima foi: Venda: 1,05 anos, com uma taxa de
4,54% a.a. e Compra: 14,48 anos, com uma taxa de 6,53% a.a.
Em relação à Resolução CGPC nº 21 de 25/09/2007, as taxas das operações respeitaram o
intervalo indicativo do relatório disponibilizado pela ANBIMA - “Mercado Secundário de Títulos Públicos”,
evidenciado no quadro acima.
4.2.1
Avaliação
As operações realizadas no 2º trimestre de 2014 atendem:
• As necessidades de taxa acima de 4,50% ao ano, estimadas para as projeções do passivo a
partir de 2018;
• Os normativos da PREVIC, no que tange a definição de que a gestão deve focar na
aderência dos Ativos e Passivos do Plano, neste caso, aumento da Duration dos Planos em
taxas superiores as necessidades dos Planos, contribuindo assim com a redução do risco de
descasamento de taxa entre ativos e passivos;
• As necessidades de observação do túnel de negociação com aderência a uma referência de
mercado que possua reconhecimento e mérito no mercado financeiro, que neste caso é o
relatório da ANBIMA (Resolução CGPC Nº 21, de 25.09.2006);
• Aumento da duration do Plano de Gestão Administrativa- PGA, conforme demonstrado no
gráfico abaixo:
57
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
4.2.2
Acompanhamento Orçamentário
Quadro 1 – Receitas Dos Investimentos – PGA
NO MÊS
SEGMENTOS DOS INVESTIMENTOS
REALIZADO
RENDA FIXA
DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL
NOTAS DO TESOURO NACIONAL - NTN-B
OUTROS
FUNDOS DE INVESTIMENTOS - REFERENCIADO
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS
FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO
FLUXO DOS INVESTIMENTOS
ATÉ O MÊS
PROJETADO
%
REALIZADO
DO ANO
PROJETADO
%
REALIZADO
PROJETADO
%
93.218,67
136.538,19
68,27%
988.586,89
851.638,15
116,08%
988.586,89
1.774.107,02
55,72%
93.218,67
103.202,49
90,33%
974.192,40
660.619,60
147,47%
974.192,40
1.342.566,31
72,56%
93.218,67
103.202,49
90,33%
974.192,40
660.619,60
147,47%
974.192,40
1.342.566,31
72,56%
0,00
33.335,70
0,00%
14.394,49
191.018,55
7,54%
14.394,49
431.540,71
3,34%
0,00
33.335,70
0,00%
14.394,49
191.018,55
7,54%
14.394,49
431.540,71
3,34%
9.418,20
0,00
NA
43.792,09
0,00
NA
43.792,09
0,00
NA
9.418,20
0,00
NA
43.792,09
0,00
NA
43.792,09
0,00
NA
102.636,87
136.538,19
1.032.378,98
1.774.107,02
75,17%
1.032.378,98
851.638,15 121,22%
58,19%
Comentários:
O quadro acima “Acompanhamento Orçamentário” remete-se ao registro das receitas de investimentos projetadas para o exercício de 2014 do Plano de
Gestão Administrativa - PGA, constituído pelo confronto das variações do “Valor Realizado” versus o “Valor Orçado” dos segmentos de: Renda Fixa e Investimentos
Estruturados.
O Fluxo de Investimentos constituído no encerramento do 2º trimestre de 2014, inerentes aos ativos de investimentos, observa-se que o valor realizado de R$
1.032.378,98 contra o valor orçado de R$ 851.638,15 finalizam o período acumulando com um índice de 121,22%, com consequente equilíbrio das contas. Quando se
observa as mesmas rubricas acumuladas no ano, o índice Orçado x Realizado das receitas de investimentos, os mesmos encontram-se em linha com as expectativas do
“alvo” para o exercício de 2014, isto é, finalizado o 2º trimestre de 2014 os valores acumularam um índice de 58,19%, com elevada tendência de manter-se equilibrada no
encerramento do ano.
O resultado observado remete-se ao equilíbrio das premissas adotadas pela Diretoria e aprovadas pelo Conselho Deliberativo, com indicativo de boas
condições de liquidez dos Ativos de Investimentos do Plano.
58
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
4.3
CONTÁBIL
Quadro 1 – Balanço Patrimonial
ATIVO
Exercício
Junho/2014
DISPONÍVEL
REALIZÁVEL
Ges tão Previdencial
Ges tão Administrativa
Investimentos
Títulos Públicos
Fundos de Investimento
Empréstimos
40.352,68
17.944,43
13.782.962,60
2.563.123,86
11.219.838,74
12.580.863,14
2.315.303,64
10.265.559,50
10.161.826,94
1.058.011,80
-
9.005.962,53
1.257.510,08
2.086,89
PERMANENTE
Imobilizado
Diferido
TOTAL DO ATIVO
Exercício
Junho/2013
3.013.825,64
3.008.569,94
5.255,70
16.837.140,92
Exercício
Junho/2014
P ASSIVO
EXIGÍVEL OPERACIONAL
Gestão Previdencial
Gestão Administrativa
Investimentos
480.751,00
480.751,00
-
Exercício
Junho/2013
462.920,74
460.833,85
2.086,89
EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
3.457.804,35
3.160.170,60
Gestão Administrativa
3.457.804,35
3.160.170,60
12.898.585,57
-
12.122.194,67
-
12.898.585,57
12.898.585,57
12.122.194,67
12.122.194,67
16.837.140,92
15.745.286,01
PATRIMÔNIO SOCIAL
Provisões Matemáticas
Benefícios Concedidos
Benefícios a Conceder
(-) Provisões Matemáticas a Constituir
Equilíbrio Técnico
Resultados Realizados
(-) Déficit Técnico Acumulado
3.146.478,44
3.140.235,48 FUNDOS
6.242,96
15.745.286,01
Fundos Adminis trativos
TOTAL DO PASSIVO
Quadro 2 – Demonstração Do Plano De Gestão Administrativa
DESCRIÇÃO
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior
1. Custeio da Gestão Administrativa
1.1. Receitas
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
Custeio Administrativo dos Investimentos
Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos
Resultado Positivo dos Investimentos
2. Despesas Administrativas
Período
Junho/2014
Período
Junho/2013
Variação
(%)
12.574.727,63
11.666.264,02
7,79
3.059.309,56
2.881.993,09
6,15
3.059.309,56
791.371,80
1.214.891,52
20.667,26
1.032.378,98
2.881.993,09
1.076.188,46
1.099.579,18
17.629,51
688.595,94
6,15
-26,47
10,49
17,23
49,93
2.735.451,62
2.426.062,44
12,75
2.1. Administração Previdencial
Pessoal e encargos
Treinamentos/congressos e seminários
Viagens e estadias
Serviços de terceiros
Despesas gerais
Depreciações e amortizações
Contingências
Tributos
Despesas Específicas - TAFIC
1.505.211,08
1.016.454,34
1.920,00
12.176,03
230.224,77
112.348,60
37.629,31
37.051,24
51.399,29
6.007,50
1.397.924,15
886.613,53
3.168,30
9.237,02
212.826,36
114.165,72
28.405,81
143.507,41
-
7,67
14,64
-39,40
31,82
8,17
-1,59
32,47
-74,18
100,00
100,00
2.2. Administração dos Investimentos
Pessoal e encargos
Treinamentos/congressos e seminários
Viagens e estadias
Serviços de terceiros
Despesas gerais
Depreciações e amortizações
Tributos
Despesas Específicas - TAFIC
1.230.240,54
747.147,55
1.232,00
5.483,87
274.983,77
101.309,47
37.562,68
56.513,70
6.007,50
1.028.138,29
721.625,21
3.488,70
5.571,70
197.191,46
81.988,80
18.272,42
-
19,66
3,54
-64,69
-1,58
39,45
23,57
105,57
100,00
100,00
323.857,94
455.930,65
-28,97
323.857,94
455.930,65
-28,97
12.898.585,57
12.122.194,67
6,40
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2)
5. Constituição/Reversão do Fundo Adminstrativo (4)
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5)
O Plano é destinado a demonstrar como a empresa Fundação São Francisco é gerida e quais
partes compõem seu patrimônio empresarial.
Como empresa prestadora de serviço de formação especial, haja vista seu exclusivo objeto
social, todo o valor nele existente é detido pelos planos que a entidade gere. Em função dessa peculiaridade,
o fundo existente, para ser constituído, possui seu resultado apurado em função das diretrizes orçamentárias
fixadas pelo Conselho Deliberativo, objetivando demonstrar as receitas e gastos incorridos nos serviços
prestados aos planos BD I e CODEPREV, pela fundação.
59
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3.3.1.
Custeio
O quadro abaixo estampa claramente o fato de a administração da Entidade guardar respeito
estrito a legislação no tocante a relação máxima permitida para o custeio administrativo retirado dos planos de
benefícios.
Quadro 1 – Valores Do Custeio Administrativo e Seus Limites (R$ mil)
LIMITES LEGAIS R$ mil
VALORES
TAXA
TAXA
APROPRIADOS
CARREGAMENTO
ADMINISTRATIVA
R$ mil
9%
1%
DESCRIÇÃO
492.953
34.296
Recursos Garantidores
Recursos Previdenciais (Receita+Despesa)
-
4.930
3.087
-
LIMITES APURADOS %
Custeio Total
Custeio Arrecadado do Exercício
Custeio Previdencial
Custeio Investimento
Fluxo dos Investimentos
3.059
8,92
0,62
2.027
5,91
-
0,41
-
791
1.236
1.032
Quadro 2 – Avaliação Do Custeio X Gastos (R$ mil)
Custeio Total
Descrição
Valor
Taxa de Carregamento
Taxa de Adminitração
Receita
Fluxo dos Investimentos
Total
Previdencial
Investimentos
Despesa
Provisão PIS/CONFINS/CSLL
Total
791
1.236
1.032
3.059
1.468
1.230
124
2.822
Despesas /
Receitas em %
26%
40%
34%
100%
52%
44%
4%
100%
%DESPESA EM
RELAÇÃO A
RECEITA TOTAL
48%
40%
4%
92%
O total do custeio transferido dos planos até Junho/2014 para o PGA foi de R$ 3.059 mil
correspondendo a 8,92% do total dos Recursos Previdenciais, o limite legal é de no máximo 9%, desta forma,
como se observa, a entidade cumpriu a legislação e é perceptível sua dedicação para não onerar os planos
com recursos para o PGA.
Ainda sobre o custeio, deve-se observar seu comportamento frente ao realizável o que
relativamente representa 0,62%. Portanto, inferior ao limite imposto pela Resolução/CGPC/ nº 29, de 31 de
agosto de 2009, que determinou o máximo de 1% como taxa de administração.
Registre-se que o Conselho Deliberativo, quando da apreciação da peça orçamentária para o
exercício de 2014, definiu que o limite das despesas administrativas deveria ser cumprido em relação a taxa
administrativa, ou seja, 1% incidente sobre o realizável, os investimento.
Os fundamentos destas notas encontram-se detalhadas nos arts. 22 e 23 da Lei Complementar
nº 109, de 29 de maio de 2001, no art. 2º, inciso III, da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009, nos arts.
11, inciso VIII, e 25, inciso I, do Anexo I do Decreto n° 7.075, de 26 de janeiro de 2010, e no art. 3º da
Resolução CGPC nº 18, de 28 de março de 2006.
60
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3.3.1.1
Realizável
3.3.1.1.1 Gestão Administrativa
a)
b)
c)
d)
Contribuição p/ Custeio do PGA – 116 mil;
Adiantamento a Empregados/Empréstimo Férias/Férias – R$ 73 mil;
Custeio p/ Gastos com Administração dos Investimentos – R$ 186 mil;
Depósitos Judiciais e Recursais – R$ 2.125 mil.
Na letra “a” os registros correspondem ao repasse da taxa de carregamento incidente sobre as
contribuições realizadas no mês de Junho/2014, as quais serão liquidas no mês de dezembro/2014.
A letra “b” refere-se à provisão de empréstimo férias paga aos empregados da Fundação. Os
valores são pagos em até 10 prestações, descontadas mensalmente na folha dos empregados.
A letra “c” refere-se à apropriação do repasse oriunda do Plano de Benefícios a ser realizado no
mês de dezembro/2014, item 2.2 letra “c”. Provisionado em Junho/2014 no Plano de Benefícios como custeio
a pagar e, no PGA, como sua receita a receber.
A letra “d” corresponde aos depósitos de PIS, COFINS, IR e Ações Trabalhistas depositados em
juízo. Destaque para o PIS e COFINS com os valores de R$ 124 mil e R$ 1.943 mil, respectivamente.
3.3.1.1.2 Investimentos
Os investimentos do Programa de Gestão Administrativa - PGA estão distribuídos em R$ mil da
seguinte forma:
jun/14
Investimentos
Títulos Públicos
Fundos de Investimento
Referenciado/Quotas Fundos de Investimentos
Multimercado
3.3.1.2
jun/13
Variação
11.219
10.265
9,29%
10.161
1.058
0
1.058
9.006
1.259
1.259
0
12,82%
-15,97%
0,00%
0,00%
Exigível Operacional
3.3.1.2.1 – Gestão Administrativa
a) Contas a Pagar/ Fornecedores/ Serviços de Terceiros – R$ 428 mil;
b) Retenções a Recolher (valores retidos de fornecedores e prestadores de serviço a serem
repassados fundamentalmente ao governo) – R$ 31 mil;
c) Provisão de Férias/ INSS/FGTS – R$ 243 mil;
Os valores correspondem a provisões na competência relativamente ao mês de Junho/2014, as
quais serão liquidadas em dezembro/2014.
61
FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO DE SEGURIDADE SOCIAL – SÃO FRANCISCO
3.3.1.3
Exigível Contingencial
3.3.1.3.1 – Gestão Administrativa
a)
b)
c)
d)
Provisão de PIS – R$ 124 mil
Provisão de COFINS – R$ 1.943 mil
Provisão de IR – R$ 56 mil
Provisão de CSLL – R$ 1.332 mil
Os valores especificados nas letras “a”, “b”, “c” e “d”, correspondem a depósitos judiciais
registrados no item 1.1. - Gestão Administrativa letra “d”.
Com relação à Provisão de CSLL, o registro foi realizado em função da reclassificação deste,
antes existente no Plano de Benefícios em 2012.
Observação:
A nova sistemática de apuração de custos, desenvolvida na orçamentação para este exercício
aprovado pelo Conselho Deliberativo, colocada em prática pela contabilidade no trimestre findo em março
último, dada as dificuldades na implantação da nova folha de pessoal da entidade, ainda apresenta
incorreção em sua apuração relativo aos gastos incorridos com pessoal e encargos por centro de
responsabilidade.
Conclusão:
O Fundo Administrativo do Plano de Gestão passou de R$ 12.575 mil em janeiro de 2014, para
R$ 12.899 mil em junho do corrente ano, o que corresponde a uma variação positiva de 2,58%. Este fato
deve-se a uma boa gestão dos investimentos, combinado com a eficiência empregada na aplicação dos
recursos aprovados no orçamento.
62
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RELATÓRIO GERENCIAL 2º TRIMESTRE DE 2014