Boletim Econômico – Edição nº 90 – novembro de 2014
Organização: Maurício José Nunes Oliveira – Assessor econômico
Especial Lucro dos Bancos
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Tabela dos Lucros em 2014
Ano Banco
Período
Lucro
Itaú Unibanco
3º trimestre
R$ 5,404 bilhões
Bradesco
3º trimestre
R$ 3,875 bilhões
Banco do Brasil
3º trimestre
R$ 2,885 bilhões
Caixa
3º trimestre
R$ 1,9 bilhões
Santander
3º trimestre
R$ 1,464 bilhões
Banrisul
3º trimestre
R$ 215,3 milhões
Itaú Unibanco
2º trimestre
R$ 4,899 bilhões
Bradesco
2º trimestre
R$ 3,778 bilhões
Banco do Brasil
2º trimestre
R$ 2,829 bilhões
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Caixa
2º trimestre
R$ 1,9 bilhões
BTG Pactual
2º trimestre
R$ 962 milhões
0
Banco Safra
2º trimestre
R$ 717 milhões
Santander
2º trimestre
R$ 527,5 milhões
Banrisul
2º trimestre
R$ 150,1 milhões
Paraná Banco
2º trimestre
R$ 41,3 milhões
Itaú Unibanco
1º trimestre
R$ 4,419 bilhões
Bradesco
1º trimestre
R$ 3,443 bilhões
Banco do Brasil
1º trimestre
R$ 2,678 bilhões
Caixa
1º trimestre
R$ 1,5 bilhões
BTG Pactual
1º trimestre
R$ 832 milhões
Santander
1º trimestre
R$ 518,4 milhões
Banrisul
1º trimestre
R$ 77,8 milhões
Paraná Banco
1º trimestre
R$ 34,6 milhões
Banestes
1º trimestre
R$ 30,6 milhões
BicBanco
1º trimestre
R$ 3,8 milhões
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Lucro da Caixa cresce 5,6% e alcança R$ 5,3
bilhões até setembro
O aumento das receitas com as operações de crédito e os investimentos
em títulos e valores mobiliários fez a Caixa Econômica Federal lucrar R$
5,3 bilhões de janeiro a setembro, 5,6% a mais que no mesmo período
do ano passado. Os números foram divulgados na tarde desta quintafeira (13) pelo banco, que publicou o balanço do terceiro trimestre.
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Somente de junho a setembro, o lucro líquido alcançou R$ 1,9 bilhão,
alta de 1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% em relação ao mesmo
trimestre do ano passado. Nos últimos 12
meses, o retorno sobre o patrimônio líquido
médio atingiu 17,8%.
De acordo com o banco, o crescimento do
lucro líquido nos nove meses do ano decorreu
principalmente do aumento de 44,4% nas
receitas financeiras de crédito e da alta de
47,8% no resultado da carteira de títulos e
valores mobiliários, na comparação com o
mesmo período de 2013. As receitas com as
tarifas bancárias subiram 12%, mas a Caixa
esclarece que a alta se deve à ampliação do
número de clientes e dos canais de
relacionamento, não ao aumento de tarifas.
No período, as receitas totais alcançaram R$ 98,2 bilhões. Pela primeira
vez, os ativos próprios da instituição financeira superaram a marca de R$
1 trilhão, montante 5,8% acima do registrado no segundo trimestre e
18,6% maior que o do terceiro trimestre de 2013.
De janeiro a setembro, a Caixa injetou R$ 501,1 bilhões na economia
brasileira. O valor engloba tanto as concessões de crédito como o
pagamento de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura
própria, remuneração de pessoal e destinação social das loterias.
Somente as contratações de crédito acumuladas até setembro somaram
R$ 364,2 bilhões, alta de 6,6% em relação a igual período do ano
passado. Com 6 mil contratos assinados todos os dias, as operações
habitacionais corresponderam a 25,9% do total (R$ 94,2 bilhões).
Somente no Programa Minha Casa, Minha Vida, foram contratados R$
25,8 bilhões no período, no total de 321,6 mil unidades habitacionais.
As contratações para operações de infraestrutura e saneamento
alcançaram R$ 20,7 bilhões, crescimento de 17,2% na mesma
comparação. Do total, R$ 3 bilhões destinaram-se ao saneamento
básico, R$ 8,3 bilhões a financiamentos de energia e logística, R$ 4,1
bilhões à operações de mobilidade urbana e R$ 5,3 bilhões à
infraestrutura urbana.
As operações de crédito comercial somaram R$ 189,9 bilhões até
setembro, aumento de 8,1% em relação ao registrado no mesmo período
de 2013. Desse total, as contratações para pessoas físicas atingiram R$
106 bilhões, e as novas operações para pessoas jurídicas totalizaram R$
83,9 bilhões. As operações de crédito rural, que começaram em 2012,
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somaram R$ 3,4 bilhões de janeiro a setembro de 2014, cerca de R$ 2,6
bilhões a mais que o registrado no mesmo período de 2013.
A carteira de crédito ampliada alcançou saldo de R$ 576,4 bilhões,
crescimento de 24,4% em 12 meses e de 4,4% no trimestre. De acordo
com o balanço, a Caixa foi responsável por 37,7% do crescimento do
mercado de crédito nos últimos 12 meses, com participação de 19,6% ao
fim de setembro. (Fonte: Agência Brasil)
Banrisul apresenta lucro líquido de R$ 575,9
milhões até setembro
O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 215,3 milhões no terceiro
trimestre de 2014, o que representa uma alta de 17,7% sobre o resultado
alcançado no mesmo período do ano passado. Entretanto, o índice
também demonstra uma queda de 3,3% na comparação com o segundo
trimestre deste ano. Já nos nove primeiros meses de 2014, o lucro foi de
R$ 575,9 milhões.
Ao final de setembro deste ano, os ativos
totais do Banrisul alcançaram saldo de R$
59,1 bilhões, com expansão de 10,5% em
relação a setembro de 2013. Os recursos
captados e administrados totalizaram
saldo de R$ 46,4 bilhões, um volume
14,0% acima do montante registrado no
mesmo período do ano passado. Já o
patrimônio líquido da instituição atingiu R$
5,4 bilhões, 8,2% superior a setembro de 2013.
A margem financeira somou R$ 979,3 milhões, uma expansão de 6,1%
em relação ao desempenho registrada no terceiro trimestre de 2013 e um
incremento de 3,9% na comparação com o segundo trimestre de 2014.
Segundo o Banrisul, o resultado é fruto do maior ritmo de crescimento do
crédito e da recomposição de spreads, que é a diferença entre os juros
que o banco cobra ao emprestar e a taxa que ele mesmo paga ao captar
dinheiro.
Carteira de crédito tem alta de 15,1%
A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$ 29,9 bilhões em setembro
de 2014, o que representa alta de 15,1% do alcançado no mesmo mês
de 2013. O desempenho positivo foi motivado pelo crescimento do
crédito consignado, com expansão de 16,4%, e do crédito especializado.
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Em 12 meses, o crédito rural cresceu 39,1%, agregando R$ 770 milhões
à carteira, o crédito imobiliário apresentou aumento de 20%, o que
representa um acréscimo de R$ 519,9 milhões, e os financiamentos de
longo prazo apresentaram expansão de 28,5%, mais R$ 470,3 milhões.
As receitas de serviços e tarifas bancárias contribuíram na formação do
resultado, atingindo o total de R$ 308,4 milhões no terceiro trimestre de
2014, 18,0% acima do registrado no mesmo período do ano anterior e
7,7% acima do segundo trimestre de 2014.
O desempenho da Banrisul Cartões, que opera a rede Vero e os cartões
de benefícios e empresariais, também contribuiu para o saldo. Os
negócios proporcionaram uma receita de R$ 91,0 milhões no terceiro
trimestre de 2014, com um crescimento de 28,9% em relação ao mesmo
período de 2013 e de 10,4% comparativamente ao segundo trimestre de
2014.
Outro destaque foram as receitas de seguros, previdência privada e
capitalização, que alcançaram R$ 31,9 milhões no terceiro trimestre de
2014, incremento de 29,7% em relação ao mesmo período de 2013 e de
20,4% comparativamente ao segundo trimestre de 2014. (Fonte: G1)
Lucro do
trimestre
Santander
Brasil
sobe
7,9%
no
Mesmo com queda de margem, o lucro líquido contábil do Santander
Brasil aumentou 7,9% no terceiro trimestre de 2014, na comparação com
o mesmo período do ano passado, somando R$ 536,829 milhões.
(Anderson Figo)
Em base recorrente, que exclui ganhos e perdas extraordinários, o lucro
do maior banco estrangeiro no Brasil foi de R$ 1,464 bilhão entre julho e
setembro, 4,1% maior em relação ao
valor visto um ano antes.
A margem financeira bruta do banco
atingiu R$ 6,980 bilhões, 7,2% menor
que o valor visto um ano antes, mas
4,4% superior ao segundo trimestre
de 2014.
Segundo a instituição, a queda na
margem deve-se a menores receitas
das operações de crédito, refletindo "a
redução do spread médio da carteira,
que
está
associada,
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principalmente, à mudança de mix, na qual a participação dos produtos
de menores spreads/riscos vem mostrando crescimento no portfólio de
crédito."
O Santander elevou seus financiamentos em 7,5% em 12 meses. Com
isso, a carteira de crédito ampliada do Santander, incluindo outras
operações com risco de crédito, avais e fianças, chegou a R$ 293,138
bilhões. Sobre o trimestre anterior, houve alta de 4,8%.
O crédito à pessoa física totalizou R$ 76,683 bilhões no final de
setembro, 4,2% acima da cifra vista em igual período de 2013 e 1,3%
maior na comparação com o segundo trimestre deste ano. O avanço em
12 meses foi estimulado pelos segmentos de crédito imobiliário (R$
19,457 bilhões) e cartões (R$ 16,854 bilhões).
Calotes
A taxa de inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,7% no terceiro
trimestre deste ano, 0,8 ponto percentual abaixo do nível visto um ano
antes e 0,4 ponto percentual menor que a taxa vista no segundo
trimestre.
Com isso, a filial do banco espanhol no Brasil reduziu o nível de
provisões para calotes em 13,1%, na comparação com o terceiro
trimestre do ano passado, para R$ 3,070 bilhões entre julho e setembro.
Sobre o trimestre anterior, houve alta de 0,9%.
Na semana passada, o Bradesco divulgou taxa de inadimplência de 3,6%
no terceiro trimestre, mesmo nível visto um ano antes e 0,1 ponto
percentual acima do patamar registrado no final de junho deste ano.
Já o Itaú Unibanco, que também apresentou resultado nesta terça-feira
(4), conseguiu reduzir a inadimplência de 3,4% em junho para 3,2% no
fim de setembro, o menor nível desde a fusão com o Unibanco, em
novembro de 2008. Em 12 meses, a redução foi de 0,7 ponto percentual.
(Fonte: Folha.com)
Banco do Brasil lucra R$ 2,885 bilhões no 3º
trimestre
O resultado foi 10,5% maior do que o registrado um ano antes
O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 05,lucro líquido ajustado
de R$ 2,885 bilhões no 3º trimestre, montante 10,5% maior do que o
registrado em um ano, de R$ 2,610 bilhões. Na comparação com o
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segundo trimestre, de R$ 3,002 bilhões, caiu 3,9%. O lucro líquido
ajustado veio em linha com a expectativa do mercado, que era de R$
2,807 bilhões.
A carteira de crédito ampliada do BB chegou a R$ 732,719 bilhões ao
final de setembro, aumento de 1,9% ante junho, de R$ 718,754 bilhões.
Em 12 meses, quando o saldo era de R$ 652,237 bilhões, o avanço foi
de 12,3%. Na pessoa física, que subiu 1,2% em relação ao segundo
trimestre e 6,9% na comparação com 12 meses, para R$ 175,111
bilhões, o destaque foi o imobiliário.
Já a pessoa jurídica totalizou R$ 342,023 bilhões ao final de setembro,
incremento de 2,0% e 12,8%, respectivamente. Ao final do terceiro
trimestre, o BB diminuiu a sua participação em crédito no Sistema
Financeiro Nacional (SFN), com 21,1% de participação de mercado, ante
21,3% vista no trimestre anterior.
Os ativos totais do BB alcançaram R$ 1,431 trilhão no terceiro trimestre,
expansão de 13,7% em um ano e de 2,2% na comparação com os três
meses anteriores. Tal desempenho foi favorecido, conforme o banco,
principalmente pela expansão da carteira de crédito.
Patrimônio
O BB fechou setembro com patrimônio líquido de R$ 81,246 bilhões,
aumento de 23,2% ante um ano. Em relação ao segundo trimestre, a
expansão foi de 13,2%. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado
(RSPL) no conceito ajustado ficou em 16,1% no terceiro trimestre ante
17,1% no segundo e 15,7% em um ano. No critério contábil, a
rentabilidade foi a 15,5% contra 16,1% e 16,3%, nesta ordem.(Fonte:
Gazeta do Povo)
Itaú Unibanco tem lucro de R$ 5,4 bilhões no 3º
trimestre
Resultado ficou 10% acima do registrado nos três meses anteriores.
Inadimplência atingiu menor nível desde a fusão dos bancos, em 2008.
O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (4) ter registrado lucro líquido
de R$ 5,404 bilhões no terceiro trimestre de 2014, 10,3% acima dos R$
4,899 bilhões atingidos nos três meses anteriores.
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No mesmo período do ano
passado, o lucro havia atingido R$
3,995 bilhões.
No ano, de janeiro a setembro, os
ganhos do banco somam R$
14,722 bilhões.
No final de setembro, a carteira de
crédito da instituição financeira mostrou saldo de R$ 536,28 bilhões valor 3,4% acima do registrado no segundo trimestre de 2014. Frente ao
mesmo período do ano passado, houve crescimento de 11,5%.
No segmento de pessoas físicas, a carteira de crédito consignado
cresceu 21,9% no terceiro trimestre e 77,1% no período de 12 meses, e
a do crédito imobiliário subiu 4,9% e 22,4%, respectivamente.
O índice de inadimplência ficou em 3,2%, sofrendo redução de 0,2 ponto
percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,7 ponto percentual
frente a setembro de 2013. Segundo o Itaú, esse é o menor nível
histórico desde a fusão entre Itaú e Unibanco em novembro de 2008.
O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa (proteção
contra eventuais calotes) aumentou em R$ 711 milhões (2,9%), atingindo
R$ 25,258 bilhões.
Na semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços das
instituições financeiras e anunciou ter registrado lucro líquido contábil de
R$ 3,875 bilhões no terceiro trimestre de 2014. O valor ficou 2,6% acima
do registrado no trimestre anterior (R$ 3,778 bilhões) e 26,5% superior
ao resultado do terceiro trimestre do ano passado. (Fonte: G1)
Bradesco tem lucro de R$ 3,875 bilhões no 3º
trimestre de 2014
Valor ficou 2,6% acima do registrado no trimestre anterior. Colapso do
banco português Espírito Santo provocou perdas ao Bradesco.
Nesta quinta-feira (30), o Bradesco abriu a temporada de balanços das
instituições financeiras e anunciou ter registrado lucro líquido contábil de
R$ 3,875 bilhões no terceiro trimestre de 2014.
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O valor ficou 2,6% acima do registrado no trimestre anterior (R$ 3,778
bilhões) e 26,5% superior ao
resultado do terceiro trimestre do
ano passado.
No ano, o lucro líquido ajustado
do banco soma R$ 11,227
bilhões, uma alta de 24,7% em
relação ao mesmo período de
2013. O lucro foi parcialmente
afetado pelo efeito contábil
negativo de R$ 598 milhões após o colapso do português Banco Espírito
Santo, no qual o Bradesco tinha 3,9% do capital.
Crédito
A estoque de financiamentos do banco no final de setembro era de R$
444,195 bilhões, avanço de 7,7% em 12 meses. O banco revisou a
previsão de crescimento da carteira de crédito em 2014, de 10% a 14%
para a de 7% a 11%.
O índice de inadimplência acima de 90 dias da instituição foi de 3,6% no
trimestre, ante 3,5% no fim de junho e 3,6% em setembro de 2013.
As despesas do grupo com provisões para perdas com inadimplência
somaram R$ 3,348 bilhões entre julho e setembro, avanço de 16,2% ante
igual etapa do ano passado.
Receitas As receitas com tarifas e serviços atingiram 5,639 bilhões de
reais, após terem crescido 13,3 por cento ano a ano. Os ativos totais, em
setembro de 2014, registraram saldo de R$ 987,364 bilhões, crescimento
de 8,8% em relação ao saldo de setembro de 2013. (Fonte: G1)
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