Crédito • Slides preparados por: • Prof. Eduardo Nobre Lages EES/CTEC/UFAL • PET/Engenharia Civil/UFAL • PEC/Engenharia Civil/UFAL • [email protected] EDO’s – 1a Ordem Formas de apresentação da equação diferencial: y( x) f ( x, y( x)) Forma Normal Forma Diferencial M(x, y)dx N( x, y)dy 0 Métodos de Solução: Situação elementar na forma normal y( x ) f ( x )dx C x x2 C Exemplo: y( x ) cos(x ) y( x ) sen(x ) 5 10 y( x ) f ( x ) A solução representa uma família de curvas EDO’s – 1a Ordem Métodos de Solução (continuação): Situação elementar na forma diferencial M(x)dx N( y)dy 0 M(x)dx N( y)dy C Conhecida como equação diferencial com variáveis separáveis dy 0 dx 4 xdx 9 ydy 0 4xdx 9 ydy 0 Exemplo: 4 x 9 y( x ) y( x ) 0 ou 4 x 9 y 2x 2 9 2 y C 2 A solução representa uma família de elipses centradas na origem EDO’s – 1a Ordem Métodos de Solução (continuação): Situação particular na forma normal que pode ser reduzida a uma equação diferencial com variáveis separáveis y y( x ) f x y( x ) Mudança de variável: u ( x ) x y(x) u(x)x y(x) u(x)x u(x) Fazendo a substituição na equação original tem-se que u(x)x u(x) f(u) ou 1 ln(x) du C u f (u ) 1 1 dx du 0 x u f (u ) Com variáveis separáveis Ao se determinar a solução implícita da ED, fazse a substituição de u(x) por y(x)/x, definindo-se a solução em termos das variáveis originais. EDO’s – 1a Ordem 1y x 2xyy y 2 x 2 0 ou y 2 x y 1 1 2u f (u ) u ln(x ) 2 du C 2 u u 1 Exemplo: ln(x) ln u 2 1 C ou x u 2 1 K Retornando às variáveis originais e arrumando a expressão tem-se que x 2 y2 Kx A solução representa uma família de circunferências EDO’s – 1a Ordem Métodos de Solução (continuação): Equação diferencial exata Definição: A equação diferencial é dita exata quando as funções M(x,y) e N(x,y) da forma diferencial gozam da propriedade M( x, y) N( x, y) y x Quando um equação diferencial é exata, então existe uma função u(x,y) tal que o seu diferencial total representa o membro esquerdo da equação diferencial, ou seja, u ( x, y) u ( x, y) dx dy M( x, y)dx N( x, y)dy x y u ( x, y) u ( x, y) M ( x , y) e N ( x , y) x y du É sabido que para as funções “suaves” a derivada cruzada de segunda ordem independe da seqüência de derivação, ou seja, u(x, y) u(x, y) N(x, y) M(x, y) ou x y y x x y Condição já garantida EDO’s – 1a Ordem Equação diferencial exata (continuação) Solução: Partimos de uma das igualdades entre as derivadas parciais da função u(x,y) e as funções M(x,y) e N(x,y). Considerando a primeira delas, u ( x, y) M( x, y) u ( x, y) M( x, y)dx f ( y) x Substituindo agora esse resultado na segunda igualdade tem-se M( x, y)dx f ( y) N( x, y) y df ( y) N ( x , y) M( x, y)dx dy y f ( y) N(x, y)dy M( x, y)dx y Cuidado! dy Como du(x,y) também é igual a zero, tem-se que a função u(x,y) é uma constante, de onde se conclui que a solução implícita da equação diferencial exata é dada por M ( x , y ) dx N ( x , y ) dy y M(x, y)dx dy C EDO’s – 1a Ordem Equação diferencial exata (continuação) Exemplo: 2x sen(3y)dx 3x 2 cos(3y) 2y dy 0 Verificando se a equação diferencial é exata M( x, y) 2x sen(3y) N( x, y) 3x 2 cos(3y) 2 y M N Como 6x cos(3y) a ED é exata. y x Desenvolvendo as parcelas temos 2 Mdx x sen(3y) e y Mdx 3x 2 2 2 Ndy x sen( 3 y ) y cos(3y) y Mdxdy x 2 sen(3y) 2 2 chegando-se à solução implícita: x sen(3y) y C EDO’s – 1a Ordem Fator de integração de uma ED não exata: Motivação - É possível transformar uma ED exata em uma não exata multiplicando-a por uma certa função. Exemplo: x2 x , porém ydx dy 0 é não exata. xydx dy 0 é exata 2 2 Idéia – Encontrar uma certa função (fator de integração) que transforme uma ED não exata em um exata. Considerarque M(x, y)dx N(x, y)dy 0 seja não exata. Problema F( x, y) ? | FMdx FNdy 0 seja exata (FM) (FN) y x Este problema é mais complicado que o original. Troquei uma EDO por uma EDP. EDO’s – 1a Ordem Fator de integração de uma ED não exata (continuação): Se F F( x ) , então M dF N (FM) (FN) F NF y x y dx x 1 dF 1 M N F dx N y x F=F(x) só existirá se o membro à direita for independente da variável y. Possibilidades: • O membro à direita independe de y – Determinamos o fator de integração, reescrevemos a ED (agora exata) e solucionamos com o método já apresentado. • Caso contrário – Tentamos encontrar um fator de integração que só dependa da variável y, ou seja, F=F(y). 1 dF 1 N M F dy F=F(y) só existirá se o membro à direita for independente da variável x. M x y EDO’s – 1a Ordem Fator de integração de uma ED não exata (continuação): Exemplo: 4x 3y dx 2xydy 0 2 M( x, y) 4x 3y 2 e N( x, y) 2xy M N 6y 2y ED não exata y x Existe algum fator de integração do tipo F=F(x)? 1 M N 1 6y 2y 2 F F(x) é possível N y x 2xy x 1 dF 2 1 2 dF dx ln( F) 2 ln( x ) F( x ) x 2 F dx x F x Trabalhando as etapas posteriores chegamos a seguinte solução implícita da equação diferencial x 4 x 3 y2 C EDO’s – 1a Ordem Equação diferencial ordinária linear: Formato y(x) p0 (x) y(x) q(x) Homogênea y(x) p0 (x) y(x) 0 Solução: Variáveis separáveis 1 p ( x ) dx dy 0 Na forma diferencial 0 y Empregando o procedimento já apresentado 1 p 0 (x )dx y dy C p 0 ( x )dx ln(y) C ln(y) C p 0 ( x )dx y( x ) e C p 0 ( x ) dx y( x ) e C e p 0 ( x ) dx y( x ) Ke p 0 ( x ) dx Solução geral EDO’s – 1a Ordem Equação diferencial ordinária linear (continuação): Não Homogênea y(x) p0 (x) y(x) q(x) Solução: Na forma diferencial p0 (x) y q(x)dx dy 0 Não exata Procurando um fator de integração no formato F=F(x) 1 dF 1 M N p0 (x) é possível F dx N y x 1 dF p 0 ( x )dx ln( F) p 0 ( x )dx F( x ) e p 0 ( x ) dx F Desenvolvendo o procedimento já apresentado e p 0 ( x ) dx p 0 ( x ) y q( x ) dx e M(x, y)dx e p 0 ( x ) dx M(x, y)dx e p 0 ( x ) dx dy 0 p 0 ( x )ydx e p 0 ( x ) dx q( x )dx e N(x, y)dy e p 0 ( x ) dx y p 0 ( x ) dx p ( x )dx p 0 ( x )dx M ( x , y ) dx dy y e 0 y p 0 ( x ) dx p ( x )ydx e p0 ( x ) dx q( x )dx e p 0 ( x ) dx y y e p 0 ( x ) dx p ( x )dx C e 0 0 y p 0 ( x ) dx p 0 ( x ) dx p0 ( x ) dx q( x )dx C y( x ) e e Solução geral EDO’s – 1a Ordem EDO Linear Não Homogênea (continuação) Exemplo: Modelo linear de Kelvin (t ) , (t ) E Por equilíbrio (t ) M (t ) A (t ) (t ) E(t ) (t ) ou ( t ) E ( t ) ( t ) EDO Linear Não Homogênea Solucionando a equação diferencial resultante ( t ) e ( t ) e E dt E dt ( t ) e dt C E t E t ( t ) e dt C Solução geral dependente da função de “carregamento” EDO’s – 1a Ordem Exemplo: Modelo linear de Kelvin (continuação) No ensaio de fluência ( t ) ( t ) e E t ( t ) e E E t t E t e dt C ( t ) e e dt C E t E t E t e C ( t ) Ce E E Solução geral Impondo a condição inicial do problema E t 1 e (0) 0 C 0 C ( t ) E E E 1 E 0,25 ( t ) () E 1,00 0 .5 E 4,00 0 0 5 t 10 15 J(t ) ( t ) Módulo de Fluência do Material EDO’s – 1a Ordem EDO Linear Não Homogênea (continuação) Exemplo: Modelo do sólido linear padrão E0 (t ) , (t ) E Por equilíbrio (t ) 0 (t ) 1 (t ) Das relações constitutivas 0 (t ) E00 (t ) e 1 (t ) E1 (t ) 1 (t ) Da equação de compatibilidade (t ) 0 (t ) 1 (t) ( t ) E ( t ) ( t ) E ( t ) 1 E0 E0 No ensaio de fluência ( t ) ( t ) É necessário prescrever a tensão ou a deformação em função do tempo E E + Condição inicial (0) ( t ) 1 E0 E0 E t ( t ) 1 e E 0 E EDO’s – 1a Ordem Exemplo: Modelo do sólido linear padrão (continuação) No ensaio de relaxação (t ) E ( t ) ( t ) E 1 E0 E0 ou ( t ) E0 E EE ( t ) 0 + Condição inicial (0) E0 E 0 (t ) E E 0e E0 E E0 E t