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Por: Ricardo Scopel - [email protected]
Lubrificação do motor
São Miguel do Oeste - Quarta-feira, 15/06/2011
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Agronomia da FAI estuda presença
de bactéria letal
Análises realizadas pela Agronomia da FAI ressaltam preocupação com
presença de Escherichia coli em águas da região*
Por: Ascom/FAI
Itapiranga
as últimas semanas tem-se
acompanhado com grande preocupação os mais de 3.000 casos de
contaminação e inclusive a morte de
35 pessoas na Alemanha devido à bactéria Escherichia coli, que por mutações e trocas gênicas, se tornou extremamente patogênica e letal. Conforme o professor de Microbiologia, doutorando Leandro Hahn, a Escherichia
coli é um habitante normal do sistema
digestivo de animais de sangue quente, como frangos, bovinos, suínos, animais silvestres, assim como o próprio
homem. Em animais e pessoas saudáveis, ela é mantida numa baixa população, sem causar enfermidade. Quando diminui a imunidade e, principalmente em crianças e animais jovens,
ela pode aumentar sua população e
desencadear diarréias geralmente
brandas.
Porém, algumas variações desta
bactéria, chamadas de cepas ou sorotipos, podem apresentar características diferenciadas que a tornam mais
patogênica e letal. No caso do surto
registrado na Alemanha, esta bactéria
produz lesões no intestino que fazem
com que saia sangue nas fezes, e produz toxinas, causando a quebra de glóbulos vermelhos, tendo como conseqüência anemia e insuficiência renal.
A Escherichia coli reconhecida neste
surto, denominada O104:H4, foi confirmada como tendo origem em uma
fazenda que produzia alimentos de
N
Um dos sistemas mais importantes de todo motor é o
de lubrificação. Por isso, o nível de óleo deve estar sempre
entre as marcas “Mín.” e “Máx” da vareta de medição,
garantia de que a bomba tem condições de captar no cárter o óleo necessário e de que o lubrificante não alcance
as partes superiores dos cilindros e câmaras de combustão do motor, respectivamente, ambos os casos de efeito
totalmente indesejável. Um, por danos ou quebra do
motor; outro, por carbonização excessiva, que ocasiona
batida de pino e perda de rendimento.
O proprietário precisa ficar atento às recomendações
do fabricante quanto às especificações do óleo e às ocasiões de troca. É muito importante considerar o tipo de
utilização do veículo, que influi diretamente nessas ocasiões. Se o carro for utilizado em distância curtas, menos
de 10 quilômetros; permanecer em marcha-lenta grande
parte do tempo; circular em ambiente extremamente
empoeirado; trafegar constantemente no anda-e-pára
das cidades; e for usado para rebocar cargas pesadas, o
momento da troca deve ser abreviado em 50%, tanto em
quilometragem quanto em tempo.
É de capital importância também o filtro de óleo, que
se destina a reter impurezas as mais diversas, que de
outra maneira permaneceriam em circulação no motor,
ocasionando redução de sua vida útil ou mesmo danos.
As instruções do fabricante também devem ser seguidas
em relação ao filtro, geralmente substituição na primeira
troca de óleo e depois a cada duas. O consumidor dispõe
dos filtros de óleo da marca WIX, cuja qualidade é comprovada pela satisfação de milhares de proprietários.
Em caso de duvidas nos procure na Mecânica Scopel,
que estaremos prestando mais esclarecimentos.
Até a próxima
origem vegetal (brotos de feijão).
Microbiologistas europeus suspeitam
que os brotos tenham sido contaminados com água contendo esta bactéria, proveniente de fezes humanas ou
animais.
O grande questionamento que
emerge destes casos é como uma bactéria, aparentemente inofensiva,
pode tornar-se tão patogênica e letal?
Estamos nós em nossa região livres
deste tipo de bactéria?
Para o professor Leandro Hahn do
curso de Agronomia da FAI Faculdades, "infelizmente não estamos incólumes a isto e devemos nos preocupar
com estes acontecimentos. Isto é devido ao fato de nossas águas superficiais estarem praticamente todas contaminadas com Escherichia coli, ou seja,
há contaminação fecal das águas". Em
aula prática realizada pelos acadêmicos de Agronomia do terceiro semestre foram analisadas três amostras de
água obtidas na região oeste catarinense. Um grupo analisou água do Rio
Uruguai, coletada na cidade de Itapiranga, um segundo grupo analisou
água do Riacho Iracema de RiquezaSC, e um terceiro grupo analisou água
coletada de uma fonte localizada no
meio rural de Mondaí-SC. Todas as
amostras apresentaram presença de
coliformes fecais, sendo o Número
Mais Provável (NMP) por 100ml de
água de 240 para o Rio Uruguai, 33
para o Riacho Iracema e 4 para a fonte
de água. Dos coliformes fecais, cerca
de 95% é Escherichia coli. Esta bactéria foi confirmada com cultivo em placa de Petry. "Água de consumo humano e animal, de acordo com a ANVISA,
não podem conter coliformes fecais".
De acordo com professor Leandro,
"a ingestão de águas contendo Escherichia coli, num primeiro momento,
pode não representar nenhum risco,
pois afinal, é uma bactéria que já habita nosso sistema digestivo. Porém,
com os casos de contaminação e mortes registrados na Europa recentemente, não há nada que impeça que o
mesmo possa acontecer em nossa
região. Não que haja disseminação da
bactéria identificada na Europa, mas
pelo fato da Escherichia coli apresentar uma grande capacidade de sofrer
mutações e trocar genes, podendo
adquirir rapidamente novas características, como maior capacidade de
causar doenças, produzir toxinas e se
tornar resistentes aos antibióticos. A
mesma probabilidade do surto na
Europa pode ser aplicada a nossa
região, que concentra grande número
de animais e praticamente todas as
fezes humanas e animais, seja cidade
ou interior, entram direta ou indiretamente em contato com águas de consumo".
A recomendação é o consumo
humano e animal apenas de água tratada. A forma mais fácil de tratar a
água e eliminar esta bactéria e outros
microrganismos patogênicos é com
cloro ou hipoclorito. No segundo
caso, recomenda-se o uso de duas
gotas de hipoclorito para cada litro de
água e deixar repousar por 30 minutos para evaporar o cloro. Esta mesma
água pode ser usada para lavagem de
frutas e verduras, recomenda professor Leandro.
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